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Cresce busca por terapia alternativa no SUS, mas oferta ainda é pequena

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gardenia_logoNúmero de atendimentos cresceu 670%.

Em uma unidade de saúde de Riacho Fundo, no Distrito Federal, a sala de computadores abre espaço uma vez por semana a tapetes de borracha e música.

Lado a lado, quatro mulheres aproveitam um intervalo após a consulta médica dos filhos para aprender técnicas de shantala, prática de massagem originada na Índia e que visa aliviar dores em bebês ou acalmá-los.

“Depois que comecei a fazer a massagem, vi que ele fica mais tranquilo”, conta Lorena Andrade, 26, mãe do pequeno Alexander, de cinco meses, que pratica shantala há duas semanas.

Baseadas em conhecimentos tradicionais, práticas como essas têm sido feitas com maior frequência em unidades da rede pública de saúde.

Em oito anos, o número de atendimentos em terapias alternativas e complementares no SUS cresceu 670%, passando de 271 mil, em 2008, para 2,1 milhões em 2016, segundo o Ministério da Saúde.

São tratamentos com base em saberes populares e tradicionais e que visam ajudar na prevenção de doenças ou na melhoria das condições de saúde de alguns pacientes.

No SUS, eles são definidos como “práticas integrativas” ou “complementares” (à medicina convencional). Entram na lista práticas como homeopatia, acupuntura, fitoterapia (tratamento com base em plantas medicinais), termalismo (com águas minerais ou termais), entre outras.

O aumento nos atendimentos acompanha a extensão dos serviços. Antes ofertadas em 967 estabelecimentos, as terapias já estão presentes em ao menos 5.514, segundo dados de 2008 a 2016.

Tais serviços, no entanto, ainda abrangem apenas uma parte do país: hoje, apenas 30% dos 5.570 municípios do país ofertam esse modelo de terapia, a maioria capitais e cidades de médio porte.

Para o diretor do departamento de atenção básica do Ministério da Saúde, Allan Souza, essa diferença ocorre devido à maior oferta nestes locais de treinamento e formação de profissionais.

“São práticas que não exigem grandes investimentos [para implementação], mas que precisam de profissionais de saúde habilitados.”

Segundo ele, a pasta tem aumentado a oferta de cursos à distância para atender à demanda por expansão.

No início deste mês, uma portaria do Ministério da Saúde incluiu 14 novas terapias à política nacional de práticas integrativas. Com isso, o número de práticas complementares reconhecidas no SUS passou de cinco para 19.

São elas: arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, naturopatia, meditação, musicoterapia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa e ioga.

SHAN… QUÊ?

Apesar da expansão, grupos que trabalham com práticas integrativas também apontam desafios.

“Ainda há muito desconhecimento, até de profissionais”, relata Valéria Frota, gerente de práticas integrativas da secretaria de saúde do Distrito Federal, um dos primeiros a ofertar esse tipo de atendimento no país.

“Existe também muita resistência. Muitas vezes as pessoas nos procuram com dor e propomos um tipo de terapia, mas elas hesitam. Depois, querem repetir”, relata.Foi o que ocorreu com Marcileia Freitas, 38, ao saber da oferta de cursos de shantala pela unidade de saúde onde consultava na gravidez.

“Não sabia direito para o que servia.” Hoje, aplica a massagem todos os dias nas duas filhas, ambas com sete meses. “Elas ficam menos agitadas e dormem mais.”

Já Adriani Tiussi, 39, descobriu há duas semanas o reiki, técnica que usa a imposição das mãos para transmitir energia e tentar restabelecer o equilíbrio físico, espiritual e emocional. “Isso tem me ajudado a controlar a ansiedade. Tenho dormido melhor e sentido maior controle.”

Para Frota, o benefício das práticas está na possibilidade de complementar o tratamento ou prevenir doenças.

“Quando o paciente utiliza esse tipo de serviço, ele diminui a medicação e o índice de dor, entre outros fatores que levam a patologias”, diz.

Com informações da Folhapress. 

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Estragos das chuvas já atingiram 85% dos municípios gaúchos

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O número de mortes em decorrência das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul chegou a 105 no fim desta quarta-feira (8). Mais de 1,47 milhão de pessoas foram afetadas em 425 municípios do estado, o que corresponde a 85,5% das 497 cidades gaúchas.

Segundo dados da Defesa Civil estadual, 130 pessoas estão desaparecidas e 163 mil estão desalojadas, ou seja, pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Nos abrigos mantidos pelas prefeituras e pela sociedade civil, estão 67,4 mil pessoas.

Há previsão da chegada de um ciclone extratropical no extremo sul do estado, com com chuvas de mais de 100 milímetros.

A partir desta quinta-feira (9), a previsão é de tempo frio e seco na maior parte do estado. As temperaturas devem cair, chegando a 4 graus Celsius (ºC) nas regiões mais frias. Em Porto Alegre, a mínima deve ser de 12ºC, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

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Perdeu prazo para tirar ou regularizar o título de eleitor? Saiba o que fazer

Para evitar a perda de direitos como a emissão de passaporte, o ingresso em vagas de universidades ou em cargos públicos, ou até mesmo pedir empréstimo em bancos públicos, o eleitor deve pedir à Justiça Eleitoral uma certidão circunstanciada.

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Encerrado o prazo para tirar ou regularizar o título de eleitor na quarta-feira (8), quem não realizou os procedimentos para votar nas eleições 2024 não poderá ir às urnas e só poderá normalizar sua situação após o pleito, ou seja, a partir de novembro.

Para evitar a perda de direitos como a emissão de passaporte, o ingresso em vagas de universidades ou em cargos públicos, ou até mesmo pedir empréstimo em bancos públicos, o eleitor deve pedir à Justiça Eleitoral uma certidão circunstanciada.

O documento atesta a impossibilidade do interessado regularizar sua situação devido ao fechamento obrigatório do cadastro a 150 dias da eleição.

Quem não votou e não justificou apenas em 2022 pode votar em 2024 mesmo sem ter regularizado sua situação.
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SAIBA MAIS SOBRE A CERTIDÃO E COMO REGULARIZAR SUA SITUAÇÃO ELEITORAL

Eleitor que não tirou título, mas deveria

O eleitor que tem 18 anos ou mais e precisava obrigatoriamente emitir seu título de eleitor também pode ter dificuldades para exercer direitos como o ingresso em vagas de emprego ou de universidades, por exemplo.

A certidão circunstanciada pode ser solicitada presencialmente, em um cartório eleitoral de sua região, ou pela internet, via email ou WhatsApp do cartório eleitoral. A solicitação é gratuita.

Essa certidão, no entanto, não significa a regularização da situação eleitoral nem permite o voto, ou seja, as pendências ainda precisam ser resolvidas após o pleito.Eleitor que não votou e nem justificou apenas em 2022

O eleitor que não votou nem justificou apenas em 2022, ou seja, estava regular até o pleito passado, não está com o título cancelado e pode votar nas eleições deste ano.

Segundo a Justiça Eleitoral, só tem o título cancelado quem deixou de votar, justificar e pagar multa por três turnos consecutivos de eleição. Isso significa que um documento só seria cancelado se uma determinada pessoa deixasse de votar, por exemplo, no segundo turno de 2020, e nos dois turnos de 2022.

Quem não votou apenas em 2022 pode, inclusive, pagar a multa mesmo com o cadastro eleitoral fechado e quitar as pendências.Eleitor irregular

Para o eleitor irregular, ou seja, que está com o título cancelado por não votar em três turnos seguidos, será necessário requerer a certidão circunstanciada, presencialmente ou pela internet.

O que fazer após as eleições

Após as eleições deste ano, quando o sistema de cadastro eleitoral for reaberto, quem não tirou o título poderá fazer seu alistamento no cartório eleitoral ou em postos autorizados pela Justiça Eleitoral.

Já os irregulares poderão iniciar seu processo pela internet, no autoatendimento disponível nas páginas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ou do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do estado de residência.

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

           

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Salgueiro: Veja como foi o pronunciamento do Emmanuel Sampaio, durante a Sessão desta Quarta-feira, 08 Mai 24

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Veja como foi o pronunciamento do vereador Emmanuel Sampaio, na sessão desta Quarta-feira, 08 de Maio de 2024.

           

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