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D’Ávila fala em apoio ao PT e ataca Bolsonaro: ‘Parlamentar invisível’

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Em entrevista exclusiva ao Notícias ao Minuto Brasil, pré-candidata à presidência da República pelo PCdoB também comentou a crise política vivida pelo país, e quais são suas perspectivas para as próximas eleições.

deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) oficializou sua pré-candidatura à presidência da República no último dia 8 de novembro. O anúncio foi recebido com certa surpresa por boa parte dos eleitores, já que desde 1989 seu partido não lançava um candidato próprio ao Planalto.

“O PCdoB tem grandes nomes e eu me sinto honrada por ter sido a escolhida.” Chegou a declarar a pré-candidata, quando fez o comunicado aos seus eleitores.

Com uma extensa trajetória pública que não condiz com seus 36 anos, Manuela D’Ávila ingressou na política aos 18 anos, por meio do movimento estudantil, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC), em Porto Alegre. Lá, formou-se em Jornalismo.

Em 2001, aos 20 anos, Manuela filiou-se ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), onde ocupou a vice-presidência Sul da União Nacional dos Estudantes (UNE). Desde então foi vereadora, deputada federal por duas vezes, deputada estadual, e agora pré-candidata à presidência em 2018.

Em entrevista ao Notícias ao Minuto Brasil, ela falou sobre as propostas da sua campanha, sobre um possível enfrentamento com o deputado Jair Bolsonaro (PSC), e a respeito de uma possível alianças com o ex-presidente Lula (PT). 

Com a confirmação da sua candidatura para a presidência em 2018, como pretende finalizar seu mandato como deputada estadual?

Estamos trabalhando com o mesmo afinco de sempre, participo das sessões ordinárias, das comissões. Eu e minha equipe estamos a mil. As agendas de campanha são feitas fora desse período. 

Quais são as suas propostas de campanha para 2018?

O tema central é a política econômica, retomar o crescimento. Politicamente, a candidatura defende uma frente ampla, que é a ideia de reunir setores da sociedade, sindicatos, movimentos sociais, gente comum. Como a gente faz para o Brasil entrar nesse período da revolução 4.0, da tecnologia, da ‘quarta Revolução Industrial’? Precisamos entender qual é o papel do Estado na indução desse crescimento. Precisamos saber qual é o Estado que servirá melhor ao povo. De forma mais eficiente? Claro. Mas o debate sobre o Estado não é uma mera discussão sobre gestão. A gestão é fundamental, o Estado tem que funcionar, ser harmônico e ter menos burocracia. Mas a gente não pode fazer com que esse debate dê a ideia de que irá resolver o problema da retomada do crescimento do Brasil. A gente está discutindo emprego. Melhorar gestão não necessariamente gera emprego.

O PCdoB nunca teve um candidato próprio ao Planalto, desde a redemocratização. O que levou o partido a optar pela sua candidatura em 2018?

No decorrer da construção do congresso nacional do partido, avaliamos que a melhor forma de apresentar as saídas que a gente interpreta como as melhores para a crise do Brasil seria lançando essa pré-candidatura. Foi um processo de meses de conversas com a direção do partido.

O que o PCdoB, mesmo sendo um partido com 55 anos desde a sua fundação, pode trazer de novo para o cenário político brasileiro?

Temos um projeto para o Brasil sair da crise e para a construção de uma unidade da nação. Acreditamos que é importante que o país debata a retomada do seu crescimento. Defendemos também o debate profundo sobre medidas que Temer tomou e que prejudicam as cadeias produtivas mais dinâmicas do Brasil e a indústria nacional, como é o caso da TJLP (taxa de juros de longo prazo) e das operações no BNDES. Esse debate tem muito a ver com a nossa juventude. A gente tem uma leva de jovens brasileiros que acaba deixando o País pelo processo de desindustrialização. Queremos debater como nós vamos fazer para encontrar saídas enquanto nação.

O Brasil vive um momento de polarização ideológica, em que uma extrema direita vem ganhando cada vez mais voz nas redes sociais e nas pesquisas eleitorais, com o deputado Jair Bolsonaro bem posicionado. Como a senhora encara esse possível adversário para 2018?

Ele é usado como alternativa da extrema direita para que uma eventual candidatura de centro cresça, mas sem ser de centro. O Alckmin, por exemplo, não é um candidato de centro, mas, diante do Bolsonaro, ele pode parecer. Por isso precisamos debater ideias. Para que aqueles que defendem o fim do Estado não se passem por alternativas centristas, que não são. O Bolsonaro tem feito um esforço para aglutinar o ódio e o medo. Quando falei, no anúncio da minha pré-candidatura, que o bom senso da população é o principal adversário do Bolsonaro, é porque o medo e o ódio não são propostas para sair da crise que o Brasil vive. Fui colega dele por oito anos e sei que foi um parlamentar invisível. Ele não tem propostas sequer para as áreas nas quais estimula o ódio. Qual é a proposta dele para a segurança pública?

Essa é a primeira vez, desde 1989, que o PCdoB e o PT devem disputar, separados, o cargo de presidente. No caso de candidatura do Lula, o partido pensa em apoiá-lo, caso ocorra um segundo turno?

Nosso campo deve estar unido no segundo turno.

A deputada utiliza bastante as redes sociais para pautar assuntos relevantes aos seus eleitores. Como lida com os haters?

Temos uma política de relacionamento na nossa página. Além disso, temos advogados que nos dão suporte em como lidar com cada caso. Se o comentário for muito agressivo, analisamos a possibilidade de ingressarmos na Justiça contra a pessoa. Minha página é aberta para o debate, para o debate sadio.

Provavelmente a senhora será a candidata mais nova que concorrerá a presidência em 2018. Acha que isso pode facilitar seu diálogo com os eleitores mais jovens?

Sim, pode ajudar. Quero debater com a juventude em qual Brasil queremos viver, e ter ou criar nossos filhos.

Vários nomes bem conhecidos do público, mas com pouco envolvimento na política, vêm sendo apontados como possíveis candidatos para a presidência. Como vê esse fenômeno? Acha que os eleitores estão cansados dos nomes tradicionais da política brasileira?

O problema do Brasil é político. Não vai se resolver essa crise por fora da política. É contraditório dizer que alguém fora da política vá resolver a crise brasileira. Essa pessoa não vai se sentar com os presidentes de outros países? Não vai se sentar com setores econômicos do nosso país? Isso é fazer política. Não há ninguém mais ‘insider’ da política do que aquele que se diz ‘outsider’ dela.

 

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Veja um resumo da 15ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Cabrobó, realizada nesta terça-feira, 30 de Abril de 2024

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Foi realizada nesta terça-feira (30/04) a 15ª Sessão Ordinária do ano de 2024, da Câmara de Vereadores de Cabrobó. A sessão contou com a presença de todos os 13 vereadores.

A sessão contou com a presença do morador Wallison Silva, que fez uso da tribuna popular para pedir que os parlamentares pudessem solicitar junto ao executivo, o calçamento da Rua Frei Martins Dinantes.

Matérias do Expediente

Moção nº 52 de 2024 | Moção de Pesar, pelo falecimento do Sr. Inildo Alves Freire de Alencar, conhecido como Nildo Motorista.
Autor: Glênio Rodrigues

Moção nº 53 de 2024 | Moção de Pesar, pelo falecimento da Srª. Jovelina de Oliveira Vasconcelos.
Autores: Tinanan, Henriqueta Torres

Moção nº 54 de 2024 | Moção de Aplausos ao Prefeito do Município, ao Vereador Marcos de Neuma, ao Secretário de Agricultura do Município e ao Ex Vereador e Ex Presidente desta Casa Legislativa, Zezito Salu e toda sua família, pela recepção feita na Ilha do Aracapä, ocasião em que foi inaugurada a Balsa que beneficiará os agricultores do Município de Cabrobó.
Autores: Glênio Rodrigues, João Pedro Novaes, Paulo Gonçalves

Requerimento nº 96 de 2024 | Pedido à Secretária de Saúde do Município e à Coordenadora de Atenção Básica do Município, para que informe por quais razões o médico do PSF da Mãe Rosa não está realizando atendimento os quatro dias da semana, como deveria ser feito.
Autor: Karla Amando

Matérias da Ordem do Dia

Projeto de Lei Ordinária – Poder Legislativo nº 16 de 2024 | Institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos do Município de Cabrobó, o mês “Abril Laranja”, dedicado à campanha de prevenção a crueldade contra os animais.
Autor: Henriqueta Torres

Projeto de Lei Ordinária – Poder Legislativo nº 17 de 2024 | Regulamenta e disciplina a segurança nas instituições bancárias na cidade de Cabrobó/PE, e dá outras providências.
Autor: Glênio Rodrigues

Projeto de Lei Ordinária – Poder Legislativo nº 18 de 2024 | Denomina via pública no Loteamento Paraíso do Rio e dá outras providências.
Autor: Tinanan

(Do Blog do Didi Galvão)

 

           

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Salgueiro: prefeito Marcones lota a casa do sanfoneiro para divulgação da programação da festa de São João

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Com o espaço lotado de gente bonita e muito animada, o prefeito feito Marcones Sá anunciou a programação da festa de São João de 2024 da Cidade de Salgueiro.

Antes de vários artistas subirem ao palco, o prefeito Marcones Libório Sá e sua equipe anunciaram a programação da festa de São João na sede da Cidade em nos distritos na zona rural.

O lançamento oficial do São João ocorreu durante um evento especial que comemorou não apenas a chegada da festa junina, mas também a emancipação política da cidade, que completou 160 anos nesta terça-feira, 30 de Abril, além de celebrar o feriado do Dia do Trabalhador, comemorado no dia 1º de Maio.

A programação agradou bastante os que ali estavam presentes. A prefeitura, parece ter conseguido agradar a população sem comprometer o orçamento municipal, não trazendo artistas de nível nacional.

Serão cinco de festa na cidade de Salgueiro, confira abaixo a programação completa.

Quarta-feira (19/06)
– Antunes Alves
– Marcilio Kino
– Guilherme Ferri
– Iguinho e Lulinha

Quinta-feira (20/06)
– Bosco
– Danilo Veras
– Ciel Rodrigues
– Henry Freitas

Sexta-feira (21/06)
– Otaviano Máximo
– Xote Federal
– Sergio do Forró
– Wawa

Sábado (22/06)
– Toca do Vale
– Jameckson
– Paulo Sampaio
– Taciano Santos

Domingo (23/06)
– Herinho Monteiro
– Os Três do Cariri
– João Bandeira

Vereadores e secretários municipais prestigiaram o evento. Após a divulgação vários artista locais se apresentaram e Jamecson e Banda encerram a noite com música boa e de qualidade, não  deixaram as pessoas paradas.

           

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Justiça condena Vivara por exigir funcionárias magras e de cabelo liso

A sentença foi dada pelo Tribunal do Trabalho de São Paulo e ainda cabe recurso.

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A rede de joias Vivara foi condenada a pagar indenização de R$ 10.000 por impor padrões de gênero e de aparência durante os processos de contratação. A sentença foi dada pelo Tribunal do Trabalho de São Paulo e ainda cabe recurso.

O fundador da empresa exigia mulheres de cabelos longos e lisos, magras, sem tatuagem e sem piercing, segundo os autos. Uma analista de recrutamento e seleção, autora da ação trabalhista, afirmou que era obrigada a adotar critérios relacionados a padrões de beleza para escolher as contratadas.

A analista contou que as vagas deveriam ser preenchidas exclusivamente por mulheres. O motivo seria evitar que as funcionárias tivessem relacionamentos amorosos no trabalho e engravidassem.

A exclusividade feminina se aplicava somente a vagas de atendimento ao público. Para vagas administrativas, tanto homens quanto mulheres poderiam ser admitidos. Uma testemunha confirmou as orientações e disse que os critérios de contratação eram passados para a equipe apenas verbalmente.

A empresa objetificou o corpo feminino e exigiu padrões de beleza, segundo a juíza Yara Campos Souto. A magistrada considerou que “a atitude de só contratar mulheres pode parecer benéfica para o gênero em um primeiro olhar, mas no caso concreto revela comportamento machista e discriminatório”.

A empresa deve pagar R$ 10.000 à analista de recrutamento e seleção por danos morais. Para a juíza, ficou provado que a empresa impôs critérios discriminatórios e ilícitos à funcionária, o que caracteriza atentado a sua dignidade e integridade.

Ainda cabe recurso da decisão. A reportagem tenta contato com a Vivara para um posicionamento.

O espaço segue aberto para manifestação.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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