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Contra direito internacional, Irã executa 3 menores de idade

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Apenas quatro países do mundo executaram infratores menores nos últimos quatro anos: Irã, Paquistão, Arábia Saudita e Iêmen.

Os três infratores foram condenados por assassinato e executados em desacordo com tratados internacionais de proteção aos direitos humanos assinados pelo país.

Amirhossein Pourjafar foi executado no dia 4 de janeiro em uma prisão na região metropolitana da cidade de Karaj, acusado de estuprar e assassinar uma garota de 3 anos.

As outras duas execuções foram levadas a cabo no dia 30 de janeiro: a de Mahboubeh Mofidi, condenada por assassinar o marido (com o qual tinha sido obrigada a se casar quando tinha 13 anos) e a de Ali Kazemi, que teria matado um rival em uma briga de rua.

A Sociedade de Estudantes contra a Pobreza, uma organização não-governamental que trabalha para proteger os direitos dos menores iranianos, tentou impedir a execução de Kazemi. A Sociedade alegou que as autoridades prometeram suspender a execução e a Anistia Internacional informou que as autoridades da prisão disseram à família de Kazemi que ele estava vivo e que a execução não seria realizada. A informação se provou falsa dias depois.

“O Irã parece tentar eliminar qualquer impressão positiva obtida de reformas modestas”, disse Sarah Leah Whitson, diretora do HRW no Oriente Médio, em um comunicado.

Desde a eleição do presidente reformista, Hassan Rouhani em 2013, o Irã decretou algumas reformas sociais, incluindo uma emenda de código penal de 2013 que proíbe a execução de menores infratores por crimes menores, como tráfico de drogas.

Para crimes mais graves, a reforma deixa a pena de morte ao critério do juiz, embora proíbe a sentença de morte a um jovem que não compreenda a natureza e as consequências do crime. Isso não impediu que pelo menos 25 pessoas tenham sido executadas entre 2014 e 2017 como resultado de crimes cometidos como menores.

Tratados ignorados

Apenas quatro países do mundo executaram infratores menores nos últimos quatro anos: Irã, Paquistão, Arábia Saudita e Iêmen. Gaza também realizou execuções, embora não entre na conta por ser um território palestino autônomo.

Todos os quatro países são signatários da Convenção sobre os Direitos da Criança (CRC), um tratado de 1990 que proíbe a pena capital para menores. Todos os membros da ONU, salvo nos EUA, ratificaram o CRC.

O Irã, o Paquistão e o Iêmen também são partes no Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (ICCPR), um tratado de 1976 ratificado por 169 países que garante numerosos direitos humanos, incluindo o uso da pena de morte para jovens e mulheres grávidas. Os iranianos ocuparam o 2º lugar na lista dos que mais utilizaram a pena de morte no ano passado, somando 525 execuções. A China lidera o ranking, com 1551 pessoas executadas em 2017. Com informações do Sputnik News. 

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Apac emite alerta de chuva para o Grande Recife, Agreste e Zona da Mata

O aviso é válido até este sábado (6).

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou o alerta de chuva para o Grande Recife e Zona da Mata, nesta sexta-feira (5). 
Para as duas regiões, o aviso, válido até este sábado (6), é de “estado de atenção”, o segundo dos três níveis de alerta meteorológico da agência.
Para o Agreste, foi emitido um alerta de “estado de observação”, o primeiro dos três níveis de aviso.
Um distúrbio ondulatório de leste deve provocar pancadas de chuva. Na Mata Norte, Região Metropolitana do Recife e Mata Sul, a previsão indica precipitação de intensidade moderada a forte nesta sexta, se estendendo ao longo deste sábado (06).
Segundo Romilson Ferreira, meteorologista da Apac, as chuvas podem se estender até o Sertão pernambucano, mas se concentram com maior intensidade no litoral, principalmente na madrugada e na manhã deste sábado.
Foto: Antônio Gois/DP
Por: Mareu Araújo

           

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Cometa descoberto em 1815 poderá ser visto neste final de semana

De acordo com o Observatório de Valongo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o uso de binóculos será suficiente para conseguir enxergar o brilho. O melhor local para ver no Brasil será nas regiões Norte e Nordeste, na direção da constelação de Lince.

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Os entusiastas da astronomia poderão ter uma chance rara na noite deste sábado (6) de observar mais de perto o cometa 13P/Olbers. O corpo celeste alcançará seu brilho máximo neste final de semana. O cometa fica visível apenas a cada 69 anos -parecido com o famoso Halley.

De acordo com o Observatório de Valongo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o uso de binóculos será suficiente para conseguir enxergar o brilho. O melhor local para ver no Brasil será nas regiões Norte e Nordeste, na direção da constelação de Lince.

A visibilidade de um cometa depende de sua rota, segundo Rodrigo Ogando, astrofísico do Observatório Nacional. “Se ele chega pelo norte, será mais visível do Hemisfério Norte, por exemplo”, explica o especialista. Nesta semana, o 13P/Olbers estará a uma distância de cerca de 280 milhões de km da Terra.

Em comparação, o cometa Halley passou a 63 milhões de km de distância da Terra em sua última aparição, em 1986. “É um processo de semanas até um cometa se aproximar da Terra, às vezes até meses, então demora muito para ficar visível”, comenta Ogando.

A visibilidade de cometas também pode ser menor do de outros corpos celestes, de acordo com o astrofísico, porque a luz destes objetos é difusa -ao contrário das estrelas, que têm luz concentrada e, por isso, são mais visíveis.

A órbita do cometa é outro fator a ser considerado para determinar sua visibilidade. “Os cometas têm órbitas elípticas alongadas e alguns têm uma órbita mais fechada, então passam perto da Terra de tempos em tempos, enquanto outros têm ela mais aberta, aí passam e vão embora”, diz o astrofísico.

Para achar um cometa, é preciso olhar para o céu constantemente. “Os corpos do Sistema Solar estão sempre em movimento, diferentemente das estrelas, que são fixas”, afirma Ogando. “Então, se você observar a mesma região do céu ao longo de dias, semanas, meses, você identifica coisas se mexendo e faz o trabalho de investigação, compara com relatos do passado.”

Mesmo sem equipamentos digitais como os atuais, astrônomos do passado fizeram registros que foram importantes para identificar cometas hoje conhecidos. O primeiro que se tem do Halley, por exemplo, é de 239 a.C. O 13P/Olbers, que se aproxima da Terra neste mês, foi visto pela primeira vez em 1815 pelo astrônomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers (1758-1840).

“O método é sempre mais ou menos o mesmo, o que muda são os instrumentos”, afirma Ogando. Em 2021, o cosmólogo brasileiro Pedro Bernardinelli, descobriu o maior cometa já avistado da Terra, chamado de C/2014 UN271 (Bernardinelli-Bernstein). Para isso, ele olhou para os céus -e para dados sobre corpos celestes- do passado por meio dos registros feitos pelo telescópio Hubble entre 2014 e 2019 e o ponto de luz distante chamou sua atenção.

Para observar corpos celestes, no entanto, nem sempre é preciso um telescópio moderno ou um banco de dados complexo. Algumas iniciativas, como a de Caça Asteroides, do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), permitem a observação do céu pela tela do computador. “A astronomia tem esse encantamento e tem formas acessíveis de descobrir coisas, não precisa ter acesso ao Hubble”, diz Ogando.

Foto Dan Bartlett

Por Folhapress

           

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Vereador Cicero Wilton Oliveira participa de assinatura de ordem de serviço de cinco grandes obras em Moreilândia

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O Vereador de Moreilândia, Cícero Wilton Oliveira (PSB), participou nesta sexta-feira,05, da assinatura de ordens de serviços de cinco grandes obras no município pernambucano.

Estiveram presentes o prefeito Teto Teixeira (PDT), e os vereadores da cidade. Entre as obras que serão realizadas, estão a reforma e ampliação da UBS José Queiroz; reforma e ampliação da UBS Santo Expedito no Sítio Canta Galo; requalificação da Avenida Coronel Romão Sampaio; construção de duas arenas modelo society na Serra Mandacaru e Fortalezinha.

Segundo o vereador, essas obras irão contribuir para saúde, mobilidade e qualidade de vida da população.

           

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