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Surto de ebola na República do Congo continua alto, diz OMS

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Em um comunicado, a agência da (ONU) para a saúde reconhece que as ameaças se devem a potenciais cadeias de transmissão não identificadas

Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (31) que o surto de ebola na região nordeste da República Democrática do Congo (RDCongo) continua alto, apesar da aparente melhoria no controle da propagação do vírus. Em um comunicado, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a saúde reconhece que as ameaças se devem a potenciais cadeias de transmissão não identificadas.

Além das cadeias de transmissão não identificadas, também comportamentos negligentes – como enterros não conformes com as indicações das autoridades, relutância em identificar a origem do contato, na vacinação ou na admissão a centros de tratamento – colocam em causa a atuação das equipes de combate.

Quatro dos 13 novos casos na cidade de Beni não tinham ligações a potenciais contatos, o que impossibilita as autoridades de localizarem o ponto de transmissão. No último balanço, em 29 de agosto, a OMS registrava 86 casos de vírus, incluindo 47 mortes.

Este é o segundo surto na República do Congo, após o ocorrido na província do Equador (noroeste), onde a doença é endêmica, mas nunca tinha afetado duas áreas em conflito como são as atuais. Estas áreas vivem há anos um conflito com confrontos protagonizados por rebeldes, ruandeses e ugandeses, tropas governamentais e as forças da ONU no país (Monusco). Em Kivu do Norte, a província mais afetada, há mais de cem grupos armados ativos e houve mais de 120 incidentes violentos só este ano.

Por Lusa.

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Trump inicia deportação de imigrantes em situação irregular para Guantánamo

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Os primeiros voos dos Estados Unidos transportando migrantes detidos rumo à base militar da baía de Guantánamo, administrada pelos americanos em Cuba, estão em andamento, afirmou a Casa Branca nesta terça-feira (4) à tarde.

O presidente Donald Trump disse querer que o Pentágono e o Departamento de Segurança Interna expandam uma instalação de detenção de migrantes na base naval para abrigar mais de 30 mil migrantes.

“Hoje, o primeiro voo dos Estados Unidos para a baía de Guantánamo com migrantes ilegais está em andamento”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, à FOX Business.

Os relatos de autoridades que falaram sob reserva são de que o voo iria transportar quase uma dúzia de migrantes. Voos militares já deportaram pessoas dos EUA para Guatemala, Peru, Honduras e Índia.

O Pentágono disse que planeja expulsar do país mais de 5.000 migrantes detidos pelas autoridades americanas em cidades fronteiriças como El Paso (Texas) e San Diego (Califórnia).

Os voos militares são uma forma cara de transportar migrantes. Um voo militar de deportação para a Guatemala na semana passada provavelmente custou pelo menos US$ 4.675 (R$ 27 mil) por migrante.

Trump tem recorrido cada vez mais aos militares para ajudar a executar sua agenda de imigração. Isso inclui o envio de soldados para a fronteira, o uso de aeronaves militares para levar estrangeiros em situação irregular para fora dos EUA e a abertura de bases militares para ajudar a abrigá-los.

A chefe do Departamento de Segurança Interna americana se recusou a dizer no domingo se mulheres, crianças ou famílias migrantes seriam mantidas no centro de detenção da baía de Guantánamo. Kristi Noem disse que o plano não era manter pessoas na base em Cuba indefinidamente e que a administração seguiria a lei dos EUA.

A base já abriga uma instalação para migrantes -separada da prisão de alta segurança dos EUA para suspeitos de terrorismo estrangeiros- que tem sido usada ocasionalmente por décadas, incluindo para abrigar haitianos e cubanos resgatados no mar.

A administração não disse quanto custaria expandir Guantánamo, estabelecida em 2002 para deter militantes estrangeiros após os ataques de 11 de Setembro de 2001, e que ficou conhecida nos anos seguintes pelos casos de tortura cometidos por órgãos como a CIA, a agência de inteligência americana, contra pessoas acusadas de terrorismo.

Sua prisão de alta segurança dos EUA foi criticada em 2023 por um especialista das Nações Unidas, que disse que o tratamento dos detentos da baía de Guantánamo pelo governo dos EUA era cruel, desumano e degradante sob a lei internacional.

Refugiados que estiveram presos no centro de detenção de migrantes em Cuba denunciaram em 2024 maus-tratos e condições degradantes na instalação, incluindo exposição a esgoto a céu aberto, infestações de ratos e falta de água potável.

Entretanto, apesar da fama da prisão para acusados de terrorismo, pouco se sabe sobre o centro de detenção de migrantes que o governo dos EUA também opera no local.

Até mesmo seu tamanho é incerto: no ano passado, o Departamento de Segurança Interna disse haver quatro pessoas presas na instalação, mas não há informações atualizadas a respeito. Grupos de defesa dos direitos humanos nos EUA processam o governo americano para que documentos detalhando as características e o número de migrantes no centro de detenção sejam liberados.

Em meio à crise imigratória nos EUA, El Salvador, país com a maior taxa de encarceramento do mundo, ofereceu suas penitenciárias para criminosos de qualquer país do mundo expulsos pelos EUA -incluindo os próprios americanos.

O preço seria uma taxa “relativamente baixa para os EUA, mas significativa para nós, tornando todo o nosso sistema prisional sustentável”, afirmou na rede social X o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, após receber em seu país o chefe da diplomacia americana, Marco Rubio. O líder chamou a oferta de uma “oportunidade de externalizar” parte de seu sistema penitenciário.

Foto Reuters

Por Folhapress

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Pelo menos 5 pessoas baleadas em tiroteio em escola na Suécia

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Pelo menos cinco pessoas foram baleadas nesta terça-feira (4) durante um tiroteio em uma escola na cidade de Örebro, localizada a cerca de 200 km de Estocolmo, na Suécia. Segundo o jornal sueco Expressen, entre os feridos estão policiais que atenderam à ocorrência.


As autoridades suecas rapidamente isolaram a área e classificaram o incidente como um “crime violento”. Em comunicado à agência Reuters, a polícia informou que o caso está sendo investigado como “tentativa de homicídio, incêndio criminoso e crime agravado por porte de armas”.

População é orientada a ficar em locais fechados

Diante da gravidade da situação, a polícia emitiu um alerta para que os moradores da região evitem se aproximar da escola e permaneçam em locais fechados, longe de janelas, enquanto as investigações e buscas continuam.

O tiroteio ocorreu por volta das 12h23 no horário local (8h23 no horário de Brasília). Ainda não há informações sobre o estado de saúde das vítimas ou a motivação do ataque. O caso segue sob investigação.

Foto Reprodução Expressen

Por Notícias ao Minuto

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China retalia Trump e anuncia tarifas de 10% e 15% em importações de produtos dos EUA

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A China impôs nesta terça-feira (4) novas tarifas sobre importações dos Estados Unidos em uma resposta às taxações norte-americanas determinadas pelo presidente Donald Trump sobre produtos chineses na última sexta-feira (31), em meio a uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, informou a agência de notícias Reuters.

Tarifas adicionais de 10% em todas as importações chinesas para os EUA entraram em vigor nesta terça, depois que Trump afirmou que a China não estava fazendo o suficiente para interromper o fluxo de drogas ilícitas para os Estados Unidos.

Em contrapartida, o Ministério das Finanças da China informou que vai impor taxas de 15% para carvão e Gás Natural Liquefeito (GNL) dos EUA e 10% para petróleo bruto, equipamentos agrícolas e alguns automóveis. As novas tarifas sobre as exportações dos EUA começarão em 10 de fevereiro, segundo o ministério.

Segundo a agência, a China também informou que iniciaria uma investigação antitruste contra a Alphabet Inc, dona do Google, enquanto incluía tanto a PVH Corp, holding de marcas como Calvin Klein, quanto a empresa de biotecnologia americana Illumina em sua “lista de entidades não confiáveis”.

Na segunda-feira (3), Trump suspendeu sua ameaça de tarifas de 25% sobre o México e o Canadá no último minuto, concordando com uma pausa de 30 dias em troca de concessões sobre o controle de fronteiras e a aplicação de leis contra o crime com os dois países vizinhos.

Porém, não houve o mesmo alívio para a China. Um porta-voz da Casa Branca disse que Trump não conversaria com o presidente chinês Xi Jinping no começo desta semana.

Por G1

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