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Entenda a guerra civil que já deixou 511 mil mortos na Síria

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Casa Branca anunciou nesta quarta-feira (19) que os EUA derrotaram a facção terrorista Estado Islâmico naquele país e vão começar a retirar os cerca de 2.000 soldados americanos da área

Casa Branca anunciou nesta quarta-feira (19) que os EUA derrotaram a facção terrorista Estado Islâmico na Síria e vão começar a retirar os cerca de 2.000 soldados americanos que estão no país.

Em uma rede social, o presidente Donald Trump escreveu: “Nós derrotamos o Estado Islâmico na Síria, minha única razão para estar lá durante a Presidência Trump”.

Pouco depois, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, reiterou o discurso de que os EUA tinham derrotado a milícia extremista e confirmou a retirada das tropas, negando que isso signifique o fim do apoio americano no país.

“Nós começamos a trazer para casa soldados americanos conforme nós fazemos a transição para a próxima fase da campanha”, disse Sanders.

A medida enfrenta oposição no Pentágono, com autoridades afirmando que representaria uma traição aos aliados curdos que combateram ao lado dos Estados Unidos na Síria. Eles estariam sob ameaça de uma ofensiva militar da Turquia.

Ancara considera as forças curdas apoiadas pelos americanos um grupo terrorista, por causa de sua conexão com o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão). Os sírios curdos, que controlam cerca de 30% da Síria, querem criar uma região autônoma no nordeste do país.

As fontes do Pentágono também avaliam que uma saída abrupta dos EUA poderia levar a um fortalecimento do EI. O grupo já perdeu quase todo o território que ocupava na Síria e no Iraque. Um relatório de uma autoridade do Departamento da Defesa calcula que haveria cerca de 30 mil membros do grupo na Síria e no Iraque.

Os soldados americanos assessoravam uma milícia de tropas árabes e curdas.

O secretário de Defesa, Jim Mattis, e outras autoridades vinham tentando dissuadir Trump de uma retirada completa. Eles consideram que a mudança poderia levar a uma maior influência da Rússia e do Irã na Síria.

A saída da Síria, porém, era promessa de campanha de Trump. Em abril, o presidente relutou, mas concordou em dar ao Departamento de Defesa mais tempo para concluir a missão no país.

Um oficial do Departamento de Defesa ouvido pelo jornal The New York Times sugeriu que o anúncio faria parte de uma estratégia do presidente de desviar atenção de uma série de problemas que ganharam força nos últimos dias, como a investigação sobre a interferência russa nas eleições de 2016.

Em comunicado, a consultoria política Eurasia diz que a decisão não significa necessariamente uma saída completa dos EUA da Síria. Em primeiro lugar, lembra que a retirada completa de oficiais diplomáticos e militares leva tempo.

Depois, avalia que futuros ataques com armas químicas vão continuar sendo um gatilho para ação militar. Os soldados americanos também podem continuar assessorando os aliados, diz a Eurasia.

Para a Síria, porém, a saída pode deixar o ditador sírio, Bashar al-Assad, mais perto de retomar o controle do país. “Era o único obstáculo para o regime se expandir para o leste. [A saída] vai permitir a Assad usar a ameaça para forçar uma negociação de acordo com os curdos para capturar esses territórios.”

A decisão americana foi vista como um aceno à Turquia após a libertação de um pastor americano de uma prisão turca, em outubro.

A saída representa uma mudança de política. Em abril, o governo americano lançou uma ofensiva aérea contra a Síria, em represália a um suposto ataque químico que matou 40. A Casa Branca acusou Assad de ter ordenado o ato.

Entenda a guerra civil na Síria

  • 5,6 milhões de pessoas deixaram a Síria, calcula a ONU.
  • O Estado Islâmico se expandiu em meio à guerra civil, e declarou ter formado um “califado” que ia da cidade de Aleppo a Diyala, no Iraque; em outubro de 2017, após perder boa parte de seu território, é expulso de Raqqa, considerada a capital do “califado”.
  • 2.000 militares americanos, aproximadamente, estão em combate na Síria.
  • Conflito começou após protestos no país em 15 de março de 2011.
  • Tropas internacionais entraram no confronto. Os Estados Unidos ampliaram apoio militar aos rebeldes antigoverno em 2013, após ataques com armas químicas por forças do regime sírio. Em 2014, forças dos EUA passam a bombardear alvos do Estado Islâmico.
  • A Rússia entrou na guerra diretamente em 2015, bombardeando rebeldes e dando apoio às forças de Bashar al-Assad. Já o Irã mantém militares na Síria, além de fornecer armas e apoio logístico.
  • 511 mil pessoas morreram na guerra, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
  • 6,2 milhões de pessoas foram deslocadas internamente no país.

Fases da guerra

  • Dois ataques com gás sarin matam centenas em 2013; EUA acusam as forças de Assad.
  • Durante 2011, o governo de Assad responde com violência a protestos por reformas democráticas.
  • Confrontos entre rebeldes e tropas leais a Assad se espalham para Aleppo, segunda maior cidade da Síria, em 2012.
  • Em 2015, a foto do corpo do sírio Alan Kurdi, 3, morto no naufrágio do barco em que tentava chegar à Turquia, chama a atenção para o drama dos refugiados.

Fontes: ONU, Acnur, The New York Times, CNN e Observatório Sírio de Direitos Humanos

Por Folhapress.

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Trump doou US$ 6 mil para campanhas de Kamala a procuradora da Califórnia

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011 e mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

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O republicano Donald Trump doou R$ 6 mil para as campanhas de Kamala Harris para procuradora-geral da Califórnia entre 2011 e 2013.

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011. Dois anos depois, ele doou mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

Também há doações no nome de Ivanka Trump, a filha do ex-presidente. Ela doou US$ 2 mil para o comitê de Kamala em 2014.

A primeira doação foi feita a pedido do então procurador de Nova York, Eric Schneiderman, apurou a Fox News. Ele organizou uma arrecadação de fundos para Kamala em setembro de 2011 e Trump fez o pagamento de US$ 5 mil, o mais alto nível de patrocínio.

A doação já foi assunto nas eleições de 2020, quando Kamala concorreu como vice de Joe Biden. Horas após o anúncio de desistência de Joe Biden, o congressista democrata Jared Moskowitz ironizou Trump nas redes sociais: “Foi um investimento sábio”.

“Quando Trump assinou aquele cheque para reeleger Kamala Harris em 2011, aposto que ele não pensou que ela o descontaria em 2024”, escreveu o ex-presidente do Comitê Nacional Republicano, Michael Steele, nas redes sociais.

Kamala é o nome favorito para assumir a candidatura democrata nas eleições americanas. A definição oficial deve acontecer na convenção do Partido Democrata, entre 19 e 21 de agosto. Doadores também já declararam apoio à candidatura da vice-presidente.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Kamala Harris formaliza sua disputa por candidatura à presidência dos EUA

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A vice-presidente americana, Kamala Harris, formalizou, no início da noite deste domingo, 21, pelo horário de Brasília, a candidatura à presidência dos Estados Unidos. A campanha “Harris para Presidente” protocolou à Comissão Federal Eleitoral um registro em que confirma que Harris deixa de ser postulante a um novo mandato como vice-presidente e agora busca ocupar o topo da chapa democrata.

A medida é um dos passos necessários para permitir que os recursos arrecadados pelo presidente Joe Biden possam ser transferidos para Harris. A vice-presidente agora tentará obter a nomeação pelo Partido Democrata na Convenção Nacional, em Chicago, no mês que vem, após Biden ter desistido da reeleição.

CONDENAÇÃO

A deputada republicana Elise Stefanik introduzirá nesta segunda-feira, 22, no plenário da na Câmara dos Representantes dos EUA uma proposta de resolução para condenar a vice-presidente americana, Kamala Harris, pelo papel na política imigratória do país.

A medida – um processo simbólico existente na Câmara dos EUA – é um sinal de que a oposição pretende recorrer ao tema da imigração na disputa presidencial, após o atual chefe da Casa Branca, Joe Biden, desistir da reeleição neste domingo, 21.

Em publicação no X (antigo Twitter), Stefanik lembrou que Harris ficou responsável por liderar os esforços do governo Biden na contenção do fluxo de imigrantes ilegais na fronteira com o México. “A czar das fronteiras abertas de Biden, Kamala Harris, e todos os democratas eleitos são responsáveis por essa crise na fronteira”, criticou.

“FRACASSOS” DE BIDEN

Candidato à vice-presidência dos Estados Unidos na chapa republicana, o senador J.D. Vance acusou a vice-presidente americana, Kamala Harris, de também ser responsável pelos “fracassos” do presidente Joe Biden.

“Joe Biden tem sido o pior presidente da minha vida e Kamala Harris tem estado com ele em toda essa trajetória”, afirmou, em publicação no X (antigo Twitter) neste domingo, 21, horas após Biden anunciar que desistiu de buscar a reeleição.

Vance criticou a política imigratória do governo Biden e disse que os esforços de transição verde do democrata ajudaram a impulsionar os custos de habitação e alimentos nos EUA. O senador acusou Harris ainda de mentir sobre a acuidade mental do presidente. “O presidente Trump e eu estamos pontos para salvar a América, independentemente de quem estiver no topo da chapa democrata”, concluiu.

Fonte:Estadão conteúdo

           

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Biden declara apoio à candidata Kamala Harris

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que apoia a candidatura de Kamala Harris à Presidência dos Estados Unidos.

Isso acontece após ele divulgar uma carta nas redes sociais informando que desistiu da disputa eleitoral deste ano.

“Hoje, quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano. Democratas – é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso.”

Foto Reuters/Elizabeth Frantz

Por CNN

           

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