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Família Trump estava envolvida com negócio na Rússia, diz ex-advogado

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Cohen, que se declarou culpado de mentir ao Congresso e de ter feito pagamentos para silenciar duas mulheres que diziam ter tido um caso com Trump em 2006

Ivanka e Donald Jr., filhos de Donald Trump, e Jared Kushner, genro do republicano, estavam envolvidos nas negociações para construir uma Trump Tower em Moscou nos meses que antecederam as eleições de 2016, afirmou, em depoimento ao Congresso americano, Michael Cohen, ex-advogado do presidente.

Cohen, que se declarou culpado de mentir ao Congresso e de ter feito pagamentos para silenciar duas mulheres que diziam ter tido um caso com Trump em 2006, começará a cumprir pena de três anos em 6 de maio.

Durante o depoimento, que teve início às 10h, o ex-advogado foi questionado pela deputada Debbie Wasserman Schultz, democrata da Flórida, sobre o envolvimento dos filhos e do genro de Trump nas negociações sobre a Trump Tower antes das eleições.

“A companhia estava envolvida no negócio, o que significava que a família estava envolvida no negócio”, afirmou Cohen. O presidente americano nega que tivesse interesse em negócios com a Rússia durante a eleição.

Na sequência, Schultz perguntou se era possível que a família inteira estivesse “comprometida com um adversário estrangeiro” nos meses que antecederam as eleições. “Sim”, respondeu Cohen.

A congressista questionou se Cohen achava que Trump estava tão desesperado para vencer que poderia conspirar e coordenar ações com a Rússia ou com uma potência estrangeira. “É muita especulação”, respondeu, antes de complementar que Trump faria tudo o que fosse necessário para vencer.

“Eu não usaria a palavra ‘conspirando’. Havia algo de estranho sobre os elogios trocados com o presidente [Vladimir] Putin? Sim. Mas eu não sei se posso responder a essa questão em termos de conspiração. Eu não fiz parte da campanha. Eu não sei de outras conversas que Trump teve com outros indivíduos.”

O depoimento foi um verdadeiro show de “tira bom e tira malvado”, representados, respectivamente, pelos congressistas democratas e republicanos que se alternavam nas perguntas. Do lado republicano, os parlamentares buscaram atacar a credibilidade de Cohen, lembrando, sempre que possível, que ele começaria a cumprir pena em dois meses justamente por mentir ao Congresso.

Criticaram também evasão fiscal cometida pelo ex-advogado do presidente, além das outras fraudes já admitidas. Depois de mais de duas horas de sabatina, Cohen, irritado, acusou os republicanos de, até o momento, não terem feito perguntas sobre o presidente.

“Eu só acho interessante, senhor, que entre você [Jim Jordan, congressista republicano] e seus colegas nenhuma questão até agora, desde que estou aqui, foi sobre o presidente Trump”, afirmou.

“Foi por isso que pensei que vim aqui hoje. Não para confessar erros que cometi.” À comissão de supervisão e reforma da Câmara dos Deputados ele negou que seu testemunho busque obter benefícios com a Procuradoria Federal, como redução no tempo da sentença.

“Eu não sei como minha presença hoje está fornecendo informação substancial que o [tribunal do] Southern District possa usar para criar um caso”, disse. Em outro tópico pressionado por republicanos, Cohen não quis se comprometer a não assinar contratos para lucrar com vendas de livros ou com direitos para o cinema ou para a TV de sua história.

O depoimento do ex-advogado atraiu muitos interessados, mas não houve registros de protestos. Durante seu extenso testemunho, Cohen forneceu ao Congresso três documentos -de 2011, 2012 e 2013- que o presidente teria preparado para mostrar a potenciais credores que poderia obter um empréstimo.

Segundo ele, os documentos foram apresentados ao Deutsche Bank, e a intenção de Trump era comprar o time de futebol Buffalo Bills, o que acabou não ocorrendo. Os documentos não tiveram auditoria financeira, mas se tratavam de uma estimativa do próprio Trump sobre sua fortuna.

Na informação de 2013, no entanto, Trump elevou a projeção de sua riqueza de US$ 4,6 bilhões para US$ 8,6 bilhões, com a diferença sendo um acréscimo de valor à marca Trump, que foi contada como se fosse um ativo como prédio ou campo de golfe.

“Minha experiência é que Trump inflava seus ativos totais quando isso atendia a seus objetivos. “Cohen também confirmou a prática usada pelo tabloide National Enquirer de comprar os direitos de uma história e depois enterrá-la como favor a alguém -no caso, o presidente.

Segundo ele, Trump e David Pecker, dono da AMI, que detém o tabloide, usavam a estratégia antes de o ex-advogado começar a trabalhar para o republicano, em 2007.

Em dezembro do ano passado, a AMI fechou acordo com a procuradoria, pelo qual admitiu pagar US$ 150 mil em colaboração com a campanha presidencial de Trump, para impedir a ex-modelo da Playboy Karen McDougal de revelar o caso que teve com o presidente em 2006.

(Por Notícias ao minuto)

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Israel vai invadir Rafah se Hamas não aceitar acordo em até 1 semana, diz jornal

O fim do prazo sem uma resposta significaria o início da invasão de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

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Israel deu uma semana para o Hamas aceitar algum acordo sobre cessar-fogo em troca da libertação de reféns, segundo o jornal americano The Wall Street Journal, citando autoridades do Egito que mediam a negociação. O fim do prazo sem uma resposta significaria o início da invasão de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

De acordo com jornal, sempre citando autoridades egípcias, o grupo terrorista ainda não respondeu à proposta mais recente de Tel Aviv, que sugere uma primeira trégua temporária de 40 dias em troca de 33 reféns, com a possibilidade de extensão do cessar-fogo.

De acordo com os egípcios, a ala política da facção que participa das conversas teria dito que ainda não recebeu uma resposta de Yahya Sinwar, líder militar de Gaza que se supõe estar escondido nos túneis do território palestino.

Tanto o governo de Israel como o Hamas se recusaram a comentar o prazo dado por Israel, segundo o WSJ.

Autoridades egípcias dizem ainda que o grupo terrorista mostrou preocupação com termos vagos da proposta mais recente e busca uma trégua de longo prazo com garantias dos Estados Unidos de que o cessar-fogo será respeitado por Tel Aviv. O diretor da CIA (agência de inteligência americana), William Burns, chegou ao Cairo nesta sexta para reuniões, segundo a agência Reuters.

O Hamas tem postergado desde o fim da semana passada, quando recebeu a proposta de Israel, a data para responder ao trato –também uma tentativa de ganhar tempo em meio aos diálogos e à condenação internacional da antecipada ofensiva em Rafah.

Nesta semana, após se encontrar com o primeiro ministro israelense, Binyamina Netanyahu, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que Israel não tem um plano eficaz para garantir a segurança de civis em Rafah e não deveria invadir a cidade. Sem um plano que Washington julgue eficiente, Israel não teria apoio do aliado, afirmou Blinken.

O local no sul da Faixa, na fronteira com o Egito, é o último grande centro urbano sem tropas israelenses em solo e abriga cerca de 1,5 milhão de palestinos, segundo a ONU, grande parte deles deslocados de outras cidades do território conforme a ação militar de Tel Aviv devastou outras áreas densamente povoadas, como a Cidade de Gaza e Khan Yunis.

O ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, registrou 26 mortos e 51 feridos nas últimas 24 horas no território palestino.

A invasão iminente de Rafah, confirmada diversas vezes por Netanyahu e membros de seu governo, tem mobilizado agências das Nações Unidas para a criação de planos de emergência à possível ofensiva da cidade.

“Poderia ser um massacre de civis e um golpe inacreditável para a operação humanitária em toda a Faixa, pois ela é administrada principalmente a partir de Rafah”, afirmou Jens Laerke, porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU (OCHA), em uma entrevista coletiva em Genebra.

As operações de ajuda humanitária em Rafah incluem clínicas médicas, armazéns abastecidos com suprimentos, pontos de distribuição de alimentos e 50 centros para crianças gravemente desnutridas, disse Laerke.

Ele acrescentou que a OCHA faria tudo o que fosse possível para garantir que as operações de ajuda continuassem, mesmo em caso de uma incursão, e estava estudando como fazer isso.

Um funcionário da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou na mesma entrevista que um plano de contingência para Rafah havia sido preparado e incluía um novo hospital de campanha. Ele ressaltou que isso não seria suficiente para evitar um aumento substancial no número de mortos, caso a ofensiva aconteça.

“Quero enfatizar que este plano de contingência é um paliativo”, disse Rik Peeperkorn, representante da OMS para o território palestino. “Absolutamente não irá impedir a substancial mortalidade e morbidade adicionais esperadas para ocorrerem em uma operação militar.”

Outros preparativos incluem o pré-posicionamento de suprimentos médicos em hospitais mais ao norte no caso de os três hospitais de Rafah se tornarem disfuncionais, como aconteceu outras vezes nos sete meses de conflito devido a ataques e bombardeios israelenses.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Turquia suspende comércio com Israel até cessar-fogo permanente

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 A Turquia anunciou na sexta-feira que não retomará o comércio com Israel, no valor de 7 bilhões de dólares por ano, até que um cessar-fogo permanente e ajuda humanitária sejam garantidos em Gaza, o primeiro dos principais parceiros de Israel a interromper o comércio por causa do conflito.

A “atitude intransigente” de Israel e a piora da situação na região de Rafah, no sul de Gaza – onde Israel ameaçou lançar uma nova ofensiva – levaram a Turquia a suspender todas as exportações e importações, disse o ministro do Comércio, Omer Bolat.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, criticou a medida do presidente turco, Tayyip Erdogan, anunciada na noite de quinta-feira, dizendo que ela viola os acordos comerciais internacionais e é “como um ditador se comporta”.

O grupo militante Hamas, que governa Gaza, elogiou a decisão como corajosa e favorável aos direitos palestinos.

“Decidimos interromper as exportações e importações de e para Israel até que um cessar-fogo permanente seja alcançado (em Gaza) e a ajuda humanitária seja permitida sem interrupção”, disse o ministro Bolat.

A Turquia está negociando “com nossos irmãos palestinos sobre acordos alternativos para garantir que eles não sejam afetados por essa decisão”, acrescentou ele ao anunciar os números do comércio de abril.

No mês passado, a Turquia restringiu as exportações de aço, fertilizantes e combustível de aviação, entre 54 categorias de produtos, devido ao que disse ser a recusa de Israel em permitir que Ancara participasse das operações de lançamento aéreo de ajuda para Gaza.

Todo o comércio remanescente, que totalizou 5,4 bilhões de dólares em exportações turcas e 1,6 bilhão de dólares em importações israelenses no ano passado, está agora interrompido.

As principais exportações turcas para Israel são aço, veículos, plásticos, dispositivos elétricos e maquinário, enquanto as importações são dominadas por combustíveis, com 634 milhões de dólares no ano passado, segundo dados do comércio turco.

 

 

           

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Criança salva pais durante tornado nos EUA: “Por favor, não morram”

Branson conseguiu sair da carrinha dos pais para procurar ajuda, tendo corrido mais de um quilómetro no escuro, por entre cabos elétricos caídos e entulho.

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Uma criança de 9 anos conseguiu evitar o pior durante o tornado que assolou o estado norte-americano de Oklahoma e que vitimou pelo menos quatro pessoas, no fim de semana passado. De fato, os pais de Branson, que se encontram internados em uma UTI, têm o seu filho agradecendo por estarem vivos, depois de o carro da família ter batido contra árvores.

Wayne e Lindy Baker seguiam com o filho para Dickson, em busca de refúgio, quando foram atingidos pelo tornado.

O homem perdeu parte de um dedo e sofreu fraturas nas costas, no pescoço, no esterno, nas costelas e no braço, enquanto a mulher sofreu uma perfuração no pulmão e ficou com as costas, o pescoço, a mandíbula, as costelas e a mão direita quebradas.

Branson conseguiu sair do carro dos pais para procurar ajuda, tendo corrido mais de um quilômetro no escuro, por entre cabos elétricos caídos e entulho. Ainda assim, o menino encontrou um vizinho e pediu-lhe auxílio.

“Só encontrou o caminho de volta devido aos raios que iluminavam a estrada. Correu o mais depressa que conseguiu; fez um quilômetro e meio em 10 minutos. É impressionante para uma criança. […] A última coisa que disse aos pais foi, ‘Mãe, pai, por favor, não morram. Voltarei’”, recordou o tio do menor, Johnny Baker, citado pela CBS News.

Tanto Wayne como Lindy são construtores independentes, pelo que não têm rendimentos enquanto estão internados.

Observando a situação, a equipa de basebol de Branson organizou um jogo e uma angariação de fundos, onde até ao momento, a família e amigos do casal conseguiu arrecadar 10 mil dólares (cerca de 50 mil reais).

Foto Reuters/Bryan Terry/The Oklahoman

Por Notícias ao Minuto

           

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