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Saúde

9 dicas para lidar com a birra infantil

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Situações de conflito ou frustração podem gerar momentos de tensão entre pais e filhos

Quando se fala em birra, é bem provável que pais e mães já tenham experimentado seus efeitos, muitas vezes devastadores. Esse tema gera desconforto, pois normalmente acontece de surpresa e é difícil quem goste de falar sobre isso – ou sequer admitir que seu filho aja de tal maneira.

De acordo com Samanta Sievers, professora de Educação Infantil do Colégio Marista São Luís de Jaraguá do Sul (SC), a birra pode ser descrita como um descontrole emocional. Acontece especialmente em momentos de conflito, frustração, ansiedade e raiva, seja por ter recebido um “não”, por ter perdido um jogo, ou por não querer obedecer. “Devemos encarar a situação como um pedido de ajuda, como uma oportunidade de diálogo para ensinar a criança a compreender melhor o mundo e a forma como vivemos em sociedade”, orienta Samanta.

É preciso entender, contudo, que o cérebro do ser humano passa por mudanças até o fim da adolescência, ou seja, a estrutura cerebral de uma criança não é a mesma do adulto, de seu pai ou mãe. Partindo daí já poderíamos ter razões suficientes para compreender que a criança não deve ser tratada como um adulto em miniatura.

Assim, Samanta orienta que diante de uma birra o primeiro passo é refletir sobre o que desencadeou aquele comportamento. “Avaliar se a criança está com fome ou sono é o primeiro passo. Também é preciso analisar se ela está em perigo. Uma birra em um brinquedo alto do parquinho por exemplo, pede que ela seja retirada de lá imediatamente”.

Com base nesses fatores, a professora listou algumas dicas práticas que podem ser usadas em situações de birra para amenizar e resolver o confito. Confira:

– Abaixe-se na altura da criança, garantindo comunicação olho no olho, mostrando assim que se está acessível, que será possível ouvi-la com atenção.

– Tente conectar-se emocionalmente e fisicamente. De nada vai adiantar longos discursos no momento da birra. Aproxime-se, segure-lhe a mão com delicadeza; se perceber abertura para o mesmo, lhe dê um abraço. Use expressões faciais empáticas e um tom de voz carinhoso. Pode ser difícil manter a calma, mas o adulto é o modelo e deve ser a parte madura dessa relação. Outro desequilibrado e nervoso vai só piorar a situação: pense nisso!

– Não grite, não bata. Não vai funcionar, simples assim. Se você enquanto criança “apanhou e não morreu”, ótimo! Mas lembre-se que violência gera violência e em breve, quando a criança tentar lhe bater, não diga que não saiba onde o com quem ela aprendeu isso.

– O primeiro passo é garantir que a criança se acalme. Dê-lhe comandos simples como ‘respire fundo, conte até dez, segure a minha mão.’

– Com crianças menores de três anos, uma boa dica é mudar o cenário, o foco da conversa, visando que ela se acalme antes de qualquer tentativa de diálogo. ‘Vamos dar uma volta lá fora e olhar o céu? Que tal você me dar a mão e a gente caminhar juntos um pouco? Venha comigo, quero te mostrar uma coisa.’

– Para todas as idades: assim que ela se acalmar e relaxar, converse com a criança sobre os sentimentos que vieram à tona durante a birra, descrevendo a situação e nomeando as emoções: ‘Você me pareceu muito chateado quando eu falei que era hora de guardar os brinquedos. Você ficou nervoso e jogou-os em mim. Que tal se a gente conversar para tentarmos juntos resolver isso de outra maneira?’.

– Com crianças maiores, mantenha o diálogo com frequência sobre regras e limites, de forma positiva. Antes mesmo de começar a refeição, entrar no shopping ou supermercado, por exemplo, já realize algum combinado: ‘temos três tipos de salada, gostaria que você escolhesse uma para provar’; ‘hoje você poderá escolher um item para comprar’, ou ainda ‘hoje não será possível comprar um brinquedo novo, mas podemos olhar o que tem e pensar em opções para seu aniversário, que tal?’. Se mesmo após esse diálogo a birra acontecer, é interessante que haja uma consequência para que a criança entenda princípios de senso de justiça. Importante: não ceda ao combinado devido à birra, cumpra a sua palavra apesar dela, mostrando que havia sido feito um acordo anterior e que a sua palavra tem valor.

– Dica valiosa que vale para qualquer idade: se você sabe que a criança faz birra toda vez que você fala que é hora de tomar banho ou que chegou o momento de ir embora da casa da vovó, avise-lhe antes de isso acontecer. São medidas preventivas que têm como objetivo evitar a teimosia. Que tal ligar o despertador do celular para dali cinco minutos e assim que o fizer, falar: ‘quando o despertador tocar será a hora de ir embora, certo?’ Essas dicas normalmente funcionam.

– Outra dica: quando for possível, possibilite que a criança realize escolhas, visto que os ataques de birra ocorrem em muitos momentos impostos, como quando escolhemos suas roupas ou o que vão fazer. ‘Hoje você pode escolher entre esta ou esta roupa para sairmos em família, qual você prefere usar?’. A possibilidade de escolha soa muito mais respeitosa do que simplesmente dizer “vista isso”.

O equilíbrio emocional do adulto e o compromisso em educar, e não punir a criança birrenta, fazem toda a diferença. Aproveite este momento para conectar-se emocionalmente com sua criança, com atitudes acolhedoras e amáveis, garantindo leveza e diálogo.

Por Notícias ao Minuto

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Saúde

Dicas de Saúde: Infecções Vaginais Comuns

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1️⃣ Candidíase: Causada pelo fungo Candida, provoca coceira, corrimento branco e espesso, além de ardor ao urinar.

2️⃣ Vaginose Bacteriana: Caracterizada por um corrimento cinza e um odor forte. O desequilíbrio das bactérias vaginais é o principal responsável.

3️⃣ Tricomoníase: Uma infecção sexualmente transmissível causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que pode provocar corrimento amarelado ou esverdeado e coceira.

4️⃣ Clamídia: Outra IST que pode ser assintomática, mas também pode causar dor pélvica, corrimento e desconforto ao urinar.

5️⃣ Gonorreia: Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, pode provocar corrimento, dor ao urinar e sangramento entre as menstruações.

Se você suspeitar de alguma infecção, procure um ginecologista para diagnóstico e tratamento adequado.

Por Dra. Giannini Carvalho  – Ginecologista e Obstetra

 

           

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Saúde

Espirros, coriza, nariz entupido e fungando… É gripe ou rinite alérgica?

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Espirros, coriza, nariz fungando, entupido e dormir de boca aberta parecem sinais de gripe. Esses sintomas, contudo, também são características de uma crise de rinite alérgica.

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) explica que, diferentemente da gripe, a rinite alérgica não é transmitida e não causa febre. O nariz entupido diariamente é o que mais incomoda o paciente com rinite, pois essa condição faz com que ele não consiga respirar de forma adequada. Isso faz com que o paciente recorra a medicações não recomendadas para esses casos.

A mudança de temperatura e ácaros podem ser desencadeadores das crises de rinite alérgica. O diagnóstico correto é fundamental para se ter sucesso no tratamento. Não se automedicar e procurar por um especialista para que ele possa identificar o tipo de rinite são os primeiros passos para o sucesso do tratamento.

Uma criança com pais alérgicos terá aumentada de 50% a 70% a chance de desenvolver uma doença respiratória, inclusive rinite alérgica, mais comum após os 2 anos de idade. Essa condição atinge cerca de 26% das crianças brasileiras. Em adolescentes, esse percentual vai a 30%, de acordo com dados do Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância (ISAAC).

Confira abaixo 8 dicas para prevenir crises de rinite:

  1. Faça o controle ambiental, com retirada de objetos que podem acumular ácaros, como cortinas e tapetes.
  2. Mantenha os filtros dos aparelhos de ar-condicionado sempre limpos. Se possível, limpe-os mensalmente.
  3. Evite a exposição a temperaturas ambientes muito baixas e oscilações bruscas de temperatura. Lembrar que o ar-condicionado é seco e pode ser irritante.
  4. Evite o uso de vassouras e espanadores. Passar pano úmido diariamente na casa ou usar aspiradores de pó com filtros especiais duas vezes por semana. Afastar o paciente alérgico do ambiente enquanto se faz a limpeza.
  5. Lave as roupas de inverno que estão guardadas antes de começar a usá-las.
  6. Encape colchão e travesseiro com capa impermeável.
  7. Evite bichos de pelúcia, estantes de livros, revistas, caixas de papelão ou qualquer outro local onde possam ser formadas colônias de ácaros no quarto de dormir. Substitua-os por brinquedos de tecido para que possam ser lavados com frequência.
  8. Deixe o ambiente iluminado e bem arejado.

Como tratar a rinite?

O uso de medicações e imunoterapia, conhecidas como vacinas para alergias, são formas de tratamento que podem ser definidas pelo especialista de acordo com o tipo de rinite que for diagnosticada.

Rinite é contagiosa?

A rinite alérgica não é contagiosa e pode começar em qualquer período da vida, porém, é pouco frequente antes dos 12 meses de idade.

Sintomas da rinite

Os sintomas clássicos da rinite alérgica são: crises de espirros, coriza clarinha, coceira no nariz (podendo atingir também os olhos, ouvidos e a garganta) e entupimento nasal.

Fonte: JC

           

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Saúde

Anvisa aprova novo tratamento para câncer de bexiga

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O Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que mais de 11 mil novos casos de câncer de bexiga sejam diagnosticados por ano de 2023 a 2025, sendo os homens os mais impactados pela doença (7.870 novos casos/ano em homens; 3.500 novos casos/ano em mulheres).

 A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na segunda-feira (15) uma nova indicação de tratamento oncológico para pacientes com câncer de bexiga já avançado ou metastático (espalhado pelo corpo), não tratado anteriormente.

Um estudo clínico da empresa farmacêutica estadunidense MSD mostrou que a imunoterapia (pembrolizumabe) aliada a um anticorpo droga conjugada (enfortumabe vedotina) reduziu o risco de progressão da doença ou morte em 55% e o risco de morte em 53% em comparação com a quimioterapia.

Segundo o estudo, a sobrevida mediana foi aproximadamente duas vezes maior no grupo de pacientes que receberam o tratamento de P+EV (pembrolizumabe em combinação com enfortumabe vedotina) do que naqueles que receberam quimioterapia.

A farmacêutica se apoia nos resultados para sugerir o uso de P+EV como um possível novo padrão de cuidado.

O Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que mais de 11 mil novos casos de câncer de bexiga sejam diagnosticados por ano de 2023 a 2025, sendo os homens os mais impactados pela doença (7.870 novos casos/ano em homens; 3.500 novos casos/ano em mulheres).

A imunoterapia é um tratamento usado contra o câncer que potencializa as defesas do organismo. A estratégia treina o sistema imunológico para reconhecer e combater células cancerígenas e é considerada um avanço importante na medicina oncológica, apesar de não chegar ao SUS (Sistema Único de Saúde).

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

           

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