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Saúde

Falta de remédios nas farmácias de Pernambuco em discussão na audiência pública com o MPPE

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) promove audiência hoje (29) com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) para saber as causas do desabastecimento de 60% dos medicamentos fornecidos pela Farmácia de Pernambuco e tentar solucionar o problema. A audiência será às 14h30 na Promotoria de Saúde da Capital, na Avenida Visconde de Suassuna, em Santo Amaro, área central do Recife. A promotora de Defesa da Saúde da Capital, Maria Ivana Botelho, presidirá o encontro. Representarão o Estado o secretário-executivo de Administração e Finanças da Secretaria de Saúde, José Adelino, e o diretor de Assistência Farmacêutica da pasta, Mário Moreira.

Dos 231 remédios da lista da Farmácia do Estado, usados para tratamento desde doenças crônicas a transtornos mentais, 139 estão indisponíveis na rede pública de saúde, de acordo com último levantamento relativo ao mês de fevereiro e fornecido pelo próprio governo de Pernambuco ao MPPE. 

Segundo o órgão, alguns fornecedores não estão abastecendo a farmácia por atraso de pagamento. “Eles abrem a licitação e os fornecedores às vezes participam do processo. Quando chega o momento de fazer a entrega do medicamento, a Secretaria tem débito com o fornecedor e ele não entrega”, explica a promotora Maria Ivana Botelho.

A promotora disse esperar receber da secretaria um cronograma de pagamento das dívidas com os fornecedores para assim restabelecer a entrega regular dos remédios. “Vamos ver se a secretaria tem alguma perspectiva de compra dos recursos de forma rotineira para que não haja o risco de chegar a zerar o estoque”, afirmou. 

Em nota, a SES confirmou a participação na audiência nesta segunda-feira (29) e informou que vem trabalhando em um plano de reestruturação da Farmácia de Pernambuco para manter os estoques abastecidos. “É preciso destacar, ainda, que o tesouro estadual investe cerca de R$ 5 milhões por mês na aquisição dos medicamentos, enquanto recebe de financiamento do Governo Federal para a área pouco mais de R$ 1 milhão – contrapartida que está aquém aos preços dos medicamentos praticados atualmente no mercado”, diz trecho da nota.

Indicativos

  • 60 por cento da medicação fornecida pela Farmácia do Estado estão em falta
  • 231 remédios deveriam ser ofertados pela farmácia, mas 131 estão indisponíveis
  • 131 mil pessoas são acometidas por epilepsia no Estado. Elas estão há oito meses sem medicação.

(Por PE notícias)

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Saúde

Marinha envia nesta terça hospital de campanha ao Rio Grande do Sul

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A Marinha do Brasil (MB) enviará, nesta terça-feira (7), um hospital de campanha para o Rio Grande do Sul, a fim de atender a vítimas das chuvas que atingiram o estado. A unidade tem capacidade para até 40 leitos.

Os equipamentos serão levados em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que sairá no início da tarde da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Canoas, no Rio Grande do Sul.

O navio aeródromo Atlântico também será encaminhado ao território gaúcho, com maquinários e materiais que serão utilizados em apoio humanitário à população do estado.

Junto com os equipamentos, estão sendo enviados profissionais de saúde da Unidade Médica Expedicionária da Marinha e 300 fuzileiros navais, que vão reforçar o efetivo do 5º Distrito Naval, em apoio a ações de defesa civil.

A Marinha está atuando nas regiões afetadas pelas chuvas desde o início dos trabalhos de resgate e auxílio à população, com embarcações e aeronaves.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Saúde

Quando Desconfiar de Endometriose? Ginecologista responde

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Quando Desconfiar de Endometriose? 

Dor Pélvica Crônica: Se você sofre de dor pélvica intensa e persistente, especialmente durante o período menstrual, pode ser um sinal de endometriose.

Dor durante a Relação Sexual: Sentir dor durante ou após a relação sexual pode indicar a presença de endometriose, especialmente se for uma dor profunda.

Menstruação Irregular: Ciclos menstruais irregulares ou sangramento abundante podem ser sintomas de endometriose.

Dor ao Urinar ou Defecar: A endometriose também pode causar dor ao urinar ou defecar, especialmente durante o período menstrual.

Infertilidade: Mulheres com endometriose têm maior probabilidade de ter dificuldade em engravidar.

Se você apresentar algum desses sintomas, é importante procurar um ginecologista para avaliação e diagnóstico adequados. O tratamento precoce pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Saiba o que é erisipela, doença de pele que afeta Bolsonaro

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A erisipela, doença que aflige o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 69, internado desde sábado (4) para tratar o problema, é uma infecção de pele causada por bactérias (Estreptococo) que entram no corpo através de ferimentos na pele e pode atingir a gordura do tecido, propagando-se pelo corpo através dos vasos linfáticos.

A doença, tratada com antibióticos, tem aparência similar à celulite e não atinge camadas profundas. De acordo com Manual MSD (conhecidos como Manuais Merck nos EUA e Canadá), pode ser diferenciada pelo tom avermelhado e pela formação de crostas ou bolhas na região atingida. Pode incluir ainda sintomas como febre, calafrios e mal-estar frequente e gerar complicações como tromboflebite, abscessos e gangrena.

Idade avançada, problemas circulatórios, diabetes, obesidade e baixa imunidade podem influenciar na reincidência da doença, como no caso de Bolsonaro.

No Brasil é também conhecida também como esipra, mal-da-praia, mal-do-monte, maldita e febre-de-santo-antônio. A estimativa brasileira é de que um em cada quatro pacientes tenha reincidência do problema.

O dado é de um estudo sobre os principais fatores associados à recidiva de erisipela da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). O artigo, publicado em 2002, na revista Scielo Brasil, considerou uma amostra total de 25.952 pessoas atendidas na clínica médica da universidade, identificando 235 casos de erisipela no período. Do grupo, 51,1% eram homens e, destes, 40,1% eram idosos, com faixa etária predominantemente de 70 a 79 anos.

Os locais mais acometidos foram os membros inferiores, totalizando 97% da população da pesquisa, sendo comum a incidência em uma única perna. Os pesquisadores da UFRJ apontam que em 20,4%, a porta de entrada da doença foi algum trauma e que o consumo de álcool foi o hábito de vida registrado com mais frequência (em 8,9% dos avaliados).Em 31% dos pacientes o tratamento utilizou pelo menos 3 antibióticos e durou cerca de 17 dias.

Os ferimentos que permitem o acesso das bactérias causadoras da erisipela vão de cortes e escaras na pele, até picadas de insetos ou feridas cirúrgicas. Condições de pele pré-existentes, como eczema, infecções fúngicas (como pé de atleta) ou impetigo, que causam fissuras na pele, aumentam as chances de contrair a doença.

O uso de alguns medicamentos que enfraquecem o sistema imunológico, a exemplo dos usados para tratar câncer ou após o transplante de órgãos, é outro possível desencadeador do problema.

A literatura médica alerta que condições como herpes-zoster, angioedema, dermatite de contato e câncer de mama inflamatório não devem ser confundidas com erisipela para assegurar um tratamento eficaz.

Além do uso dos antibióticos corretamente, para eliminar a bactéria é recomendado que o paciente faça repouso absoluto no começo do tratamento. Pode ser necessário enfaixar o local para diminuir os edemas com maior rapidez e ter melhor cicatrização da porta de entrada da bactéria. A prevenção das crises repetidas de erisipela acontece por meio de cuidados higiênicos locais, como manter o espaço entre os dedos do pé sempre limpos e secos, tratar frieiras e controlar diabetes e obesidade.

           

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