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Saúde

Comer quando está estressado pode acelerar ganho de peso, diz estudo

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Estresse combinado com dieta altamente calórica aumenta a expressão de uma molécula na amígdala, área do cérebro ligada às respostas emocionais.

Comer quando está estressado pode acelerar o ganho de peso. Isso é o que demonstrou um estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto Garvan de Pesquisa Médica, na Austrália, publicado na revista científica Cell Metabolism.

A pesquisa, conduzida em camundongos, revelou que o estresse ativa um mecanismo no cérebro que induz a ingestão de alimentos, mesmo após a saciedade.

A equipe analisou o comportamento e o ganho de peso de diferentes grupos de camundongos: ratos estressados, que recebiam comida saudável, ratos estressados, que consumiam alimentos altamente calóricos, e ratos não estressados, que comiam o mesmo teor calórico.

Após duas semanas, os pesquisadores descobriram que os ratos estressados ​​que comiam ração saudável não tiveram ganho no peso corporal em comparação aos ratos sem estresse.

No entanto, os camundongos estressados, ​​que comiam alimentos de alto teor calórico, ganharam mais peso que os ratos não estressados, ​​que comiam o mesmo alimento de alto teor calórico.

Os pesquisadores observaram que essa diferença se dava porque os ratos estressados ​​comiam muito mais do que os não estressados.

Ao investigar o cérebro dos camundongos para tentar descobrir as razões dessa diferença, eles perceberam que o estresse combinado com uma dieta altamente calórica aumenta a expressão de uma molécula chamada neuropeptídeo Y (NPY) na amígdala, área do cérebro ligada às respostas emocionais, como ansiedade e estresse.

Segundo os pesquisadores, essa molécula poderia estar estimulando o ganho de peso adicional relacionado ao estresse.

Quando eles bloquearam a capacidade da amígdala de produzir essa molécula, descobriram que os camundongos estressados ​​e não estressados, com uma dieta altamente calórica, ganhavam a mesma quantidade de peso. Isso sugere que o NPY, de fato, impulsiona o ganho de peso associado ao estresse.(Deborah Giannini, do R7)

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Notícias do Sertão

Insuficiência cardíaca em jovens e adultos: causas, sintomas e tratamento

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 26 milhões de pessoas sofrem de insuficiência cardíaca em todo o globo. No Brasil, dados da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) apontam que 3 milhões de pessoas têm a condição.

Responsáveis por 30% dos óbitos registrados pelo Ministério da Saúde no país em 2022 – o que corresponde a 400 mil mortes -, as doenças do coração são uma das principais causas de morte no Brasil.

Até a última terça-feira (23), o número de pessoas que morreram por doenças cardiovasculares em 2024 foi de 22.684. A informação é do Cardiômetro, ferramenta que considera cálculos estatísticos e dados oficiais de óbitos desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Os números alarmantes não se restringem apenas a idosos. “Normalmente, os casos de insuficiência cardíaca são mais frequentes em adultos e idosos, pois aumenta a prevalência com a idade avançada. No que se refere aos jovens, a frequência dos casos é menor e geralmente está associada a quadros de miocardite, doença reumática e cardiopatia reumática”, ressalta Afonso Barreto, cardiologista do Hospital Jayme da Fonte.

O aumento de 59% nos casos de infarto em pessoas com menos de 40 anos de 2010 a 2019 apontado pelo Ministério da Saúde reforça o alerta para os jovens e adultos. Vale ressaltar que em muitos casos a insuficiência cardíaca está relacionada ao infarto.

O que é insuficiência cardíaca?

Afonso explica que a insuficiência cardíaca consiste na incapacidade do coração para atender demandas metabólicas e de oxigenação do organismo.

“Ela pode ser responsável por uma mortalidade que gira em torno de 50% após cinco anos do diagnóstico da doença. Anualmente existem cerca de 200 mil internações por insuficiência cardíaca no Brasil”, destaca.

O especialista também chama atenção para a incidência no público infantil: “É importante destacar que aproximadamente 46% dos casos de insuficiência cardíaca em criança devem-se à miocardite. A miocardite associada à cardiomiopatia hipertrófica é responsável por 42% dos casos de morte súbita em pessoas jovens, segundo a literatura internacional. ”

Causas da insuficiência cardíaca

Entre as causas mais comuns da insuficiência cardíaca elencadas por Afonso estão “a população cada vez mais longeva, os casos de infarto, o uso de alguns quimioterápicos cardiotóxicos, casos de miocardite de várias etiologias e cardiopatias.”

Hipertensão arterial, abuso de álcool e doença de chagas também estão entre as causas destacadas pelo cardiologista.

Sintomas da insuficiência cardíaca

A insuficiência cardíaca geralmente se apresenta através de sintomas como dispnéia (falta de ar) e inchaço, especialmente nos membros inferiores.

“Quando o indivíduo tem dificuldade de respirar imediatamente ao deitar, a chamada dispnéia de decúbito; e a dispnéia paroxística noturna, que é quando o paciente acorda no meio da madrugada sentindo-se afogado no seco”, detalha Afonso.

Prevenção da insuficiência cardíaca

Algumas medidas podem ser tomadas na prevenção da insuficiência cardíaca. “Bons hábitos alimentares, pouca ingestão de álcool, o não uso do tabaco, a prática de atividade física regular, assim como o controle de fatores de risco, como a hipertensão arterial, obesidade e controle de arritmias cardíacas”, elenca o cardiologista.

Tratamento da insuficiência cardíaca

“O tratamento da insuficiência cardíaca apresentou grande evolução, se compararmos o que era feito há 45 anos. Naquela época só existiam três classes de medicações: digital, diurético e espironolactona. Todas estas medicações agindo quase que exclusivamente apenas no controle de sintomas”, conta Afonso.

“Hoje, diferentemente do passado, nós temos um arsenal terapêutico vasto, com várias classes de medicamentos, todos proporcionando redução de mortalidade. Entre essas classes de medicações, cinco se destacam: os beta bloqueadores; os inibidores da enzima conversora de angiotensina; os bloqueadores do receptor de angiotensina; a espironolactona; o sacubitril-valsartana e as glifozinas”, exemplifica.

As opções de tratamento dependem do fator causal e grau de evolução da doença. “Desde as medicações por via oral, os comprimidos, passando pela terapia de ressincronização cardíaca, mitraclip, CDI [Cardioversor Desfibrilador Implantável] e até transplante cardíaco”, finaliza o especialista.

Hospital Jayme da Fonte

Ao completar 69 anos como referência no setor de saúde, o Hospital Jayme da Fonte é reconhecido pelo atendimento em diversas áreas, inclusive na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares, contando com reconhecidos especialistas, além de um moderno centro de diagnóstico por imagem.

Fonte: JC

           

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Saúde

Mapa da febre oropouche: 20 Estados brasileiros já têm casos

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Com a expansão geográfica do vírus oropouche no Brasil, o ano de 2024 já acumula 7.236 casos da infecção em 20 Estados do País. Em comparação com 2023, o aumento foi expressivo, já que, naquele ano, foram confirmados 832 casos da doença, em 5 Estados.

O vetor do vírus, antes restrito aos pequenos vilarejos da Amazônia, tem se alastrado e chegado às grandes cidades do País. A transmissão da febre oropouche é feita principalmente pelo inseto conhecido popularmente como maruim (Culicoides paraensis).

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Saúde

Dica de Saúde: O que pode causar coceira na vagina?

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Vamos falar sobre um tema importante: coceira na vagina! A coceira vaginal pode ser causada por vários fatores, e é essencial entender o que pode estar acontecendo para buscar o tratamento adequado. Aqui estão algumas causas comuns:

1️⃣ Infecções Fúngicas: Também conhecidas como candidíase, são causadas pelo crescimento excessivo do fungo Candida. Os sintomas incluem coceira intensa, corrimento branco e espesso, e desconforto.

2️⃣ Infecções Bacterianas: A vaginose bacteriana ocorre quando há um desequilíbrio das bactérias naturais da vagina. Isso pode causar coceira, além de um corrimento acinzentado e odor desagradável.

3️⃣ Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs): Algumas DSTs, como a tricomoníase, podem causar coceira vaginal, corrimento e dor ao urinar. É importante fazer exames regulares e usar proteção durante as relações sexuais.

4️⃣ Reações Alérgicas: Produtos de higiene, como sabonetes perfumados, detergentes, ou amaciantes de roupa, podem causar irritação e coceira. Opte por produtos sem fragrância e hipoalergênicos.

5️⃣ Menopausa: A queda dos níveis de estrogênio durante a menopausa pode levar a secura vaginal, causando coceira e desconforto.

Se você está sofrendo com coceira vaginal, é importante procurar ajuda médica para um diagnóstico correto e tratamento adequado.

Por Dra. Giannini Carvalho – Médica Ginecologista/PTGI/Colposcopista

Contato: 📲87-988555633

           

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