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Política

“As privatizações de Bolsonaro ainda estão hibernando. Achamos o(s) culpado(s)”

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“Promessa de campanha, as privatizações prometidas pelo governo de Jair Bolsonaro viraram conversa para boi dormir ou estão apenas hibernando?

Com 134 empresas estatais federais com controle acionário direto ou indireto da União, o fato é que o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer colocar pelo menos algumas à venda. Mas parece que isso não vai acontecer tão cedo. Esse é o tema do Podcast República desta semana.”

“Mediado pelo jornalista Giorgio Dal Molin, o programa teve a participação das jornalistas Jéssica Sant’Ana, correspondente da Gazeta do Povo em Brasília, e da editora de República Fernanda Trisotto. Acompanhe e veja um resumo da conversa e por que os ministros resistem tanto em ceder suas estatais à iniciativa privada.

Quinto mês e nenhuma privatização. Por quê?
Até o quinto mês de governo de Jair Bolsonaro, foram formalizadas algumas concessões por parte do Ministério da Infraestrutura, como o leilão da Ferrovia Norte-Sul e concessões de 12 aeroportos, além de oito das 13 refinarias da Petrobras no Brasil.

“Os leilões são uma herança do governo Temer, uma continuidade”, recorda Jéssica Sant’Ana.  Continuidade essa que não pode ser interrompida. “Mesmo que o déficit diminua um pouco ano a ano, ele é muito alto, e o Paulo Guedes sabe que precisa de receitas extraordinárias”, completa Fernanda Trisotto.”

“O início do pacote de privatizações depende de uma reunião do Conselho do Programa de Parcerias e Investimento (PPI). O encontro estava previsto para acontecer em fevereiro, mas ainda não aconteceu. É a partir dessa definição que sairia uma lista de estatais a serem privatizadas.

Algumas empresas já foram citadas, como a expectativa de venda da Eletrobras em 2020 e o início dos estudos de privatizações correios, anunciada pelo presidente Bolsonaro.

“Até aqui o governo acumula mais recuos do que anúncios de privatização. Alguns ministros estão anunciando que não vão privatizar as estatais. É o caso da Valec, a estatal das ferrovias [que seria extinta], e da Estatal do Trem Bala, ambas do ministério da Infraestrutura, e da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação, que responde à Secretaria do Governo)”, destaca Jéssica. “São estatais que dependem de recursos da União para funcionar e que não conseguem gerar receita”, reforça.”

““No ano passado, o Tesouro apresentou para o então ministro da Economia um estudo que mostrava que se todas estatais fossem vendidas, isso renderia R$ 802 bilhões. Mas a gente sabe que não é bem assim”, diz Fernanda.

A editora destaca que os recuos atrasam as próprias metas lançadas pelo governo:

“O Salim Mattar, secretário de Desestatização da pasta da Economia, colocou como meta de [arrecadação em] privatização no mínimo R$ 20 bilhões [em 2019]. Mas a gente não está vendo isso acontecer. Houve as concessões, mas o governo recuou de várias estatais que iria privatizar. Elas seriam muito importantes para o próprio Paulo Guedes cumprir a meta ousada que lançou: zerar o déficit primário já no primeiro ano”, completa.

Ministérios ‘teimosos’
O único ministério que aceita privatizar estatais é justamente o da Economia, e a falta de apoio do restante do corpo ministerial pesa nesse sentido.

Além do recuo de Tarcísio Freitas no caso da liquidação da Valec, outro exemplo são as estatais sob o guarda-chuva do ministro astronauta Marcos Pontes, que tem seis delas no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Pontes insiste em não vendê-las, incluindo os Correios. Ambos os ministros tiveram origem militar.

Inclusive, existem outras decisões do governo e de ministros que acabam indo na contramão do liberalismo prometido pela atual gestão. “A questão do preço dos combustíveis é um exemplo”, afirma Fernanda. “Outra é falar sobre os juros do Banco do Brasil, ainda que em tom de brincadeira”, reforça.

Reforma Previdência tem culpa no cartório
Os passos mais lentos das privatizações também são um impacto direto da tramitação da reforma da Previdência, concordam as jornalistas. O motivo é que o governo está priorizando essa agenda já polêmica antes de lançar outra.

“Em janeiro o Salim Mattar iria anunciar a lista [de estatais], mas isso não aconteceu. Parece que o governo caiu na real, pois não é tão fácil fechar ou privatizar uma companhia”, afirma Jéssica.

Inclusive, em muitos casos é preciso passar pelo Congresso. “Privatizar ainda é algo impopular, e o governo não quer misturar as duas agendas, até porque a reforma da Previdência também é impopular. E os parlamentares fazem pressão para que muitas estatais continuem”, diz a correspondente.

E quando privatizar, o que acontece?
Outro ponto de pressão contra as privatizações vem de sindicatos e trabalhadores, que temem perder os empregos caso estatais sejam vendidas à iniciativa privada.

“Depende muito do regime que o funcionário público ingressou, por mais que todos façam concurso. Os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa ingressam no regime celetista. No caso de uma privatização, o empregador vai ser outro. E mesmo que o funcionário tenha feito o concurso, ele pode sim ser demitido”, explica Fernanda Trisotto, que fez uma matéria detalhada sobre as possibilidades de demissão de um funcionário concursado.

Para finalizar, as jornalistas comentam ainda expectativas futuras em relação ao tema. Jéssica Sant’Ana reforça que a concentração de esforços deve ficar na reforma da Previdência, e que só haverá brecha após essa aprovação no Congresso. E Fernanda Trisotto dá uma dica prática aos ministros que se opõem às privatizações: olharem os números. “O argumento econômico é mostrar uma planilha do caos econômico do Brasil”.  Gazeta do PovoCuritiba e Brasília

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Política

PF encontra com Ramagem roteiro para Bolsonaro pôr sob suspeita urnas eletrônicas

A PF também achou documentos com “informações difamatórias” sobre o ministro Alexandre de Moraes.

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A Polícia Federal encontrou com o ex-chefe da Agência de Inteligência Brasileira (Abin) Alexandre Ramagem e-mails contendo um roteiro de orientações para o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre ataques a urnas eletrônicas. A PF também achou documentos com “informações difamatórias” sobre o ministro Alexandre de Moraes, relator no STF das investigações mais sensíveis ao ex-chefe do Executivo e seus aliados.

A informação foi divulgada pelo jornal O Globo nesta sexta, 26, e confirmada pela reportagem do Estadão junto à fontes na Polícia Federal. Esse dado foi usado para confrontar Ramagem durante o depoimento que ele prestou na semana passada, sobre os achados que levaram à quarta fase da Operação Última Milha – investigação sobre a ‘Abin paralela’, esquema de bisbilhotagem e monitoramento de políticos, ministros do Supremo e jornalistas no governo Bolsonaro.

Quando depôs, Ramagem tentou atribuir a responsabilidade da suposta arapongagem em dois ex-integrantes da ‘Abin paralela’, um policial federal e um sargento do Exército cedidos na época para ocuparem cargos estratégicos na Agência. Documentos encontrados com Ramagem já haviam sido citados na representação da PF pela abertura da mais recente fase da ‘Última Milha’.

Como mostrou o Estadão, os arquivos intitulados ‘presidente’ citavam a “família Bolsonaro” e detalhavam orientações sobre o caso Fabrício Queiroz – o inquérito das ‘rachadinhas’, que mirou o filho mais velho do ex-presidente, Flávio, quando este exercia o mandato de deputado estadual no Rio.

A PF diz que os documentos corroboram a premissa investigativa de que as informações da ‘Abin paralela’ abasteciam o “núcleo-político” da organização criminosa sob suspeita.

Os arquivos também são usados pelos investigadores para atribuir a Ramagem ‘domínio do fato’, ou seja, que ele tinha conhecimento da arapongagem.

‘Domínio do fato’ – usado pela PF para imputar envolvimento de Ramagem com os crimes supostamente praticados pelos ex-integrantes da Agência -, tem relação com uma teoria jurídica que foi utilizada cabalmente durante o julgamento do Mensalão.

Na ocasião, essa teoria foi citada pelo então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para embasar a acusação e condenação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Depois, a tese também foi evocada na Operação Lava Jato.

A tese foi aprofundada pelo jurista alemão Claus Roxin, citado em meio ao julgamento do Mensalão no Supremo Tribunal Federal, em 2012.

Roxin entendia que ocupantes de um ‘aparato organizado de poder’ que ordenassem a execução de crimes teriam de responder como ‘autores’ do delito. Ele admitiu que aprofundou a tese em razão da preocupação com a possível impunidade do alto escalão do nazismo, generais de Adolf Hitler que alegaram não ter ligação com atrocidades nos campos de concentração.

A teoria, importada da Alemanha, usada no Mensalão e na Operação Lava Jato – escândalos durante o governo Lula – agora é aplicada a Ramagem.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Chapa Nininho e Tácio será oficializada nesta sexta-feira (26), em Parnamirim

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A Coligação Avança Mais em Parnamirim, no Sertão, está se preparando para um importante evento político que marcará o início de sua campanha para as próximas eleições municipais. A convenção será realizada nesta sexta-feira (26), com concentração às 13h, na Quadra Municipal Carlos Cabral. Durante o evento serão oficializados os nomes dos pré-candidatos da coligação. Nininho (Ferdinando Lima de Carvalho), atual prefeito, é candidato à reeleição em Parnamirim. Já o ex-prefeito Tácio Pontes disputará o cargo como vice na chapa.

Em suas redes sociais, a coligação, que envolve quatro partidos (MDB, PSD, PT e Rede) convidou apoiadores e filiados a participarem da convenção.

Fonte: Fala PE

           

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Política

Petrolândia e Santa Cruz são os primeiros municípios do Sertão pernambucano com candidaturas já registradas para as Eleições Municipais de 2024

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Desde o dia 20 de julho, quando começou o prazo de realização das convenções partidárias, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou sistema para solicitação do registro de candidaturas. A partir do registro, que segue até 15 de agosto, o postulante a prefeito ou vereador deixa de ser pré-candidato e passa a ser efetivamente candidato.

Até a manhã de hoje, 26, Petrolândia e Santa Cruz da Venerada eram os dois únicos municípios do Sertão pernambucano com candidaturas já registradas, tanto para prefeito quanto para vereador. Outros municípios do Estado com inscrições de candidaturas são Barreiros, Camaragibe, Feira Nova e Recife.

Segundo informações da plataforma DivulgaCand, do TSE, Petrolândia conta com o registro da candidatura de Fabiano Marques, que concorrerá à reeleição para prefeito, e de 38 candidatos à Câmara de Vereadores. Já Santa Cruz tem a candidatura de Cachoeira para prefeito, com apoio da atual prefeita Eliane Soares, e 17 candidatos ao legislativo. Todas aguardam julgamento da Justiça Eleitoral.

Fonte: Blog Alvinho Patriota

           

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