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Política

Esquentou: fim da trégua Bolsonaro e Globo

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Acabou a frágil trégua entre os ‘inimigos’ Bolsonaro e Globo.

Tentativa de boa relação termina após ataque do presidente a Miriam Leitão e nota de repúdio que o chamou de mentiroso no JN.

O processo de pacificação entre Jair Bolsonaro e o Grupo Globo chegou ao fim na sexta-feira (19), no café da manhã com correspondentes estrangeiros no Palácio do Planalto.

Ao afirmar que Miriam Leitão – comentarista no Bom Dia Brasil e apresentadora na GloboNews – foi presa na época da ditadura quando estava a caminho da Guerrilha do Araguaia e teria mentido sobre a tortura sofrida quando estava grávida, o presidente gerou forte reação do clã Marinho.

Na edição desta sexta-feira (19) do Jornal Nacional, nota lida por Renata Vasconcellos durante três minutos e meio foi um contra-ataque incisivo.

“Essas afirmações do presidente causam profunda indignação e merecem absoluto repúdio. Em defesa da verdade histórica e da honra da jornalista Miriam Leitão, é preciso dizer com todas as letras que não é a jornalista quem mente.”

A cúpula da Globo passou o recado, apesar do eufemismo: chamou Bolsonaro de mentiroso – e ainda o comparou a Lula e Dilma ao ressaltar a defesa que o capitão reformado do Exército sempre faz dos episódios de violência no regime militar (1964-1985).

“É importante ressaltar que Miriam Leitão, ao longo dos governos do Partido dos Trabalhadores, foi também alvo constante de ataques. Não questionaram, como agora, o sofrimento por que passou na ditadura”, disse a âncora do JN.

Em outro trecho, a emissora aproveitou para reafirmar a própria imparcialidade – tão contestada por políticos e manifestantes de quase todos os tons ideológicos.

“Esses insultos, no passado como agora, em sinais trocados, apenas demonstram a maior das virtudes de Miriam como profissional: a independência em relação a governos, sejam de esquerda ou de direita ou de qualquer tipo. A Globo aplaude essa independência, pedra de toque do jornalismo profissional, e se solidariza com Miriam Leitão.”

O texto certamente teve o aval de William Bonner, apresentador e editor-chefe do principal telejornal do canal líder em audiência. Ele está afastado da bancada para se tratar de uma gripe.

Imediatamente houve alvoroço nas redes sociais: a Globo foi bastante apoiada, e também muito criticada. Defensores e críticos de Bolsonaro se digladiaram mais uma vez.

O presidente sempre considerou a empresa de comunicação da família Marinho como seu inimigo público número 1. Disse isso, literalmente, em áudio de WhatsApp vazado pelo então ministro Gustavo Bebianno.

Em maio, Bolsonaro chegou a receber o vice-presidente de Relações Institucionais da companhia, Paulo Tonet. Ensaiaram uma relação cordial. Durou pouco.

Esse novo atrito suscitado pela declaração polêmica a respeito de Miriam Leitão ocorre logo depois que a Globo fez uma cobertura positiva da primeira etapa da Reforma da Previdência. Veículos ligados à esquerda chegaram a afirmar que a emissora saiu em defesa dos interesses do governo.

Ainda que tenham relevante apoio de numerosos sites e blogs e nas redes sociais, Jair Bolsonaro e seus ministros não podem desprezar o poder de influência da TV.

Somente o JN chega a atingir 7 milhões de telespectadores (a maior parte deles, eleitores) na Grande São Paulo. Essa plataforma de divulgação é valiosa a um governante que precisa propagar o que faz e aquilo que ainda pretende fazer pelo País.

O recente episódio pode também azedar a relação do presidente com os jornalistas em geral. No Twitter, o filho 02, vereador Carlos Bolsonaro, manifestou desaprovação sobre os eventos para a imprensa com a presença do pai.

“Por que o Presidente insiste no tal café da manhã semanal com “jornalistas”? Absolutamente tudo que diz é tirado do contexto para prejudicá-lo. Sei exatamente o que acontece e por quem, mas não posso falar nada porque senão é “fogo amigo”. Então tá, né?! O sistema não parará!” (Por Portal Terra – Jeff Benício)

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Política

Eleições 2024: Justiça Eleitoral divulga limites de gastos de campanha por município

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Na última sexta-feira (20), a Justiça Eleitoral divulgou portaria com os limites de gastos de campanha para os cargos eletivos em disputa nas Eleições 2024. Os valores variam de acordo com cada município e correspondem aos praticados nas eleições municipais de 2016, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho de 2016 até junho de 2024.

Em Pernambuco, Recife é a cidade com o maior teto, sendo até R$ 9.776.138,29 no primeiro turno para o cargo de prefeita ou prefeito e até R$ 1.313.263,10 para o cargo de vereadora ou vereador. Em um eventual segundo turno, até R$ 3.910.455,32 poderão ser gastos na campanha para o Executivo municipal.

Além da capital pernambucana, outros cinco municípios aparecem com possibilidade de ter segundo turno por concentrarem mais de 200 mil eleitoras e eleitores. São eles: Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Petrolina.

Veja abaixo o limite de gastos nas seis cidades com possibilidade de segundo turno:

Eleições 2024: Justiça Eleitoral divulga limites de gastos de campanha por município; confira

Clique aqui e confira qual o limite de gastos de campanha em seu município.

Por Wellington Ribeiro

           

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Política

Cotada a vice, Mariana Melo já fala como membro da chapa de Daniel Coelho no Recife

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A ex-secretária da Mulher do governo Raquel Lyra (PSDB), Mariana Melo (PSDB), nome mais cotado para a vice de Daniel Coelho (PSD) na disputa pela prefeitura do Recife, já vem se posicionando como integrante da chapa.

No último domingo (21), Mariana esteve junto a Daniel em uma comunidade do bairro de Tejipió, zona Oeste da capital, para uma plenária realizada com moradores. A ex-secretária ouviu moradoras a respeito de políticas públicas para mulheres.

“Elas comentaram sobre segurança, iluminação pública e nós sabemos que esse tipo de demanda afeta as mulheres de uma forma diferente. Tem mulheres aqui que fazem faculdade, voltam à noite e ficam com medo de chegar em casa. Estamos aqui para ouvir de perto o que elas realmente precisam e que isso esteja no nosso programa de governo“, relatou a ex-secretária nas redes sociais.

O nome de Mariana é cotado para a vice de Daniel desde o mês de junho, quando foi exonerada pela governadora Raquel Lyra na mesma data em que o ex-secretário de Turismo e Lazer deixou a gestão estadual.

Na época, Daniel publicou uma foto ao lado da administradora e elogiou o trabalho feito por ela: “Mariana tem me ensinado muito sobre a superação através do estudo, da disciplina e do conhecimento. Que venham novos desafios!”.

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Política

Victor Marques é anunciado como vice de João, mas evita falar sobre sucessão: “2026 ainda não é agora”

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A Frente Popular do Recife oficializou nesta segunda-feira (22) o nome de Victor Marques (PCdoB) como vice-prefeito na chapa de João Campos (PSB), que busca a reeleição este ano. A escolha de Marques, que se desfiliou do PSB para se filiar ao PCdoB, foi marcada por diálogo e articulação política para fazer valer a vontade do prefeito do Recife, diante da disputa pela vaga, pleiteada pelo PT. Nome até então desconhecido por boa parte da população, Marques pode suceder João à frente da PCR, caso o socialista seja reeleito e, como esperado, parta para a disputa das eleições estaduais em 2026. Embora projete esse cenário, Marques evitou falar sobre: “Acho que o momento de falar de 2026 ainda não é agora”, adiantou.

O anúncio do novo nome foi realizado nesta segunda, mas o martelo foi batido após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada. A popularidade de Campos e as chances nas pesquisas de intenção de votos para a próxima eleição lhe permitiram chancelar a indicação do vice.

Victor Marques foi apresentado durante coletiva de imprensa, no Hotel Luzeiros, no Pina, após reunião da Frente Popular do Recife, que contou com a participação da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. João Campos abriu o anúncio saudando Marques, Gleise e Siqueira, dizendo se tratar de um dia especial para a Frente Popular do Recife. “Esta frente representa o maior conjunto e representatividade de forças políticas nesta eleição”, afirmou.

João Campos
Frente Popular do Recife anuncia Victor Marques como candidato a vice de João Campos para disputar reeleição – João Campos

Campos destacou os avanços conquistados pelo seu governo e a importância da unidade partidária. “O que se vê na nossa cidade é resultado de muito trabalho. A unidade construída hoje, com a chapa majoritária de João e Victor, reúne doze partidos. Externamos nossa gratidão e reconhecimento pela confiança, com a participação ativa do presidente Lula neste processo”.

CONFIANÇA É MAIOR QUE HISTÓRICO

A escolha do nome de Victor Marques por João Campos se justifica mais pela confiança pessoal do que pela experiência política do aliado. É verdade que o candidato à vice acompanha Campos em toda a sua trajetória política, primeiro como chefe de gabinete quando era deputado federal e depois como chefe de gabinete na Prefeitura do Recife. Até agora Marques era uma pessoa de bastidor, não da linha de frente.

Na coletiva de apresentação de sua candidatura foi de poucas palavras, manifestando sua honra em compor a chapa. “Tenho contribuído com a gestão de João Campos desde o primeiro dia. Se assim o povo quiser, poderei contribuir ainda mais nesta nova posição,” afirma Marques, destacando a maturidade do processo de escolha de um partido centenário, como o PCdoB, ao qual se filiou, para marcar sua trajetória na Frente Popular do Recife.

Fonte: JC

           

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