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Brasil

Crise na Argentina faz exportações brasileiras caírem 40% este ano

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As vendas brasileiras à Argentina, o seu terceiro maior parceiro comercial e o primeiro na região, desacelerou por causa da crise econômica

As exportações brasileiras para a Argentina caíram quase 40% este ano devido à crise neste país, afetando severamente alguns setores estratégicos, com o setor automóvel, noticia hoje a agência de notícias espanhola Efe.

As vendas brasileiras à Argentina, o seu terceiro maior parceiro comercial e o primeiro na região, desacelerou por causa da crise econômica, descendo de 11,3 mil milhões de dólares nos primeiros oito meses de 2018 para 6,7 mil milhões de janeiro a agosto deste ano.

O Brasil, escreve a Efe, registou um saldo negativo na balança comercial com a Argentina de 260 milhões, segundo os dados do Ministério da Economia.

“Esta crise não começou hoje, mas intensificou-se; a Argentina representava 7% da produção industrial há 12 anos, mas hoje vale apenas 1%”, comentou o economista da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), o mais influente empregador do país, André Rebelo.

Um dos setores mais afetados é a indústria automóvel, já que a Argentina absorvia, até ao ano passado, 75% das exportações de veículos brasileiros, mas agora vale apenas 53%.

O Brasil vendeu 160.965 veículos para a Argentina entre janeiro e agosto deste ano, o que revela uma queda de 53% em relação ao mesmo período do ano passado e o menor nível desde 2013, segundo a associação da indústria.

Apesar da queda livre das exportações, especialmente no setor automotivo, a indústria brasileira continua a ver a Argentina como um parceiro fundamental para o país, pois é o terceiro destino de seus produtos, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

“A Argentina será sempre estratégica por causa da sua proximidade, mas agora precisamos esperar para ver a solução”, disse o economista da FIESP.

A crise argentina decorrer desde abril de 2018, quando uma súbita desvalorização do peso face ao dólar desencadeou uma grave recessão e um forte aumento da inflação e dos níveis de pobreza.

A derrota do atual Presidente, Maurício Macri, nas eleições primárias de 11 de agosto, ganhas pelo peronista Alberto Fernández com uma diferença de 15 pontos, agravou a situação de crise.

Desde então, e na sequência de fortes variações dos mercados, o dólar aumentou o seu valor em cerca de 23% face à moeda local e deverá ter reflexos na inflação, que em 2018 já se situou nos 47,6%, o valor mais alto desde 1991.

Em paralelo, o prémio de risco do país disparou mais de 200%, enquanto os analistas preveem uma inflação de 55% para 2019.

Nas últimas semanas, após a sua derrota nas primárias — que complica a sua reeleição nas eleições de 27 de outubro –, o Presidente Maurício Macri aprovou diversas medidas para enfrentar os efeitos de nova desvalorização, como a eliminação do IVA para diversos alimentos básicos, congelamento do preço da gasolina e benefícios fiscais para trabalhadores e pequenas e médias empresas.

O Governo, alvo de forte contestação social, também iniciou a aplicação de medidas de controlo cambial para tentar travar a subida do dólar e a fuga de divisas, e disse que vai procurar alargar o prazo do pagamento da dívida com os credores privados e com o Fundo Monetário Internacional (que em 2018 aprovou um empréstimo à Argentina de 56,3 mil milhões de dólares/51,3 mil milhões de euros) com o objetivo de preservar as reservas monetárias.

Por Notícias ao Minuto

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Brasil

Falta de saneamento afeta 75% dos que ganham até um salário mínimo

Segundo o Panorama da Participação Privada no Saneamento, 75,3% das pessoas que não estão conectadas à rede de água vivem com até um salário mínimo.

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A Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon-Sindcon) divulgou, nesta quinta-feira (4), um levantamento que mostra que os mais pobres são os mais afetados pela falta de saneamento básico no país.

Segundo o Panorama da Participação Privada no Saneamento, 75,3% das pessoas que não estão conectadas à rede de água vivem com até um salário mínimo. O levantamento mostra que 74,5% das pessoas que não estão conectadas à rede de coleta de esgoto também têm rendimento mensal abaixo de um salário mínimo.

Tanto a coleta de esgoto quanto o fornecimento de água atingem níveis superiores a 90% para as pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos. Já a universalização do saneamento no país é prevista para 2033, segundo o marco legal do setor. 

“Após quatro anos em vigor, o Marco Legal do Saneamento já conseguiu incrementar investimentos e promover avanços importantes, mas ainda temos grandes desafios pela frente até a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033. O saneamento precisa ser considerado uma prioridade nacional, inclusive no âmbito da reforma tributária”, disse a diretora executiva da Abcon Sindcon, Christianne Dias.

Foto  iStock

Por Agência Brasil

           

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Brasil

Lula inaugura universidade inacabada em Osasco e é cobrado por aluna para concluir obra

A obra, no entanto, que já consumiu investimentos de mais de R$ 900 milhões, não está concluída e o presidente foi cobrado por uma aluna do terceiro ano de direito, Jamile Fernandes, pela conclusão da obra.

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Em uma tenda improvisada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participa nesta sexta-feira, 5, da inauguração do novo campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na cidade de Osasco. A obra, no entanto, que já consumiu investimentos de mais de R$ 900 milhões, não está concluída e o presidente foi cobrado por uma aluna do terceiro ano de direito, Jamile Fernandes, pela conclusão da obra.

De acordo com a aluna, hoje está sendo inaugurada apenas metade do projeto. “A obra não está concluída. O que está sendo inaugurada hoje é apenas metade da obra. Faltam moradias estudantis, restaurante e auditórios. A universidade não é verdadeiramente nossa, do corpo discente apenas 8% são de alunos negros. Temos que trabalhar com a realidade”, disse Jamile.

Em sua breve fala durante o evento, o ex-ministro da Educação e atual titular da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu a cobrança da aluna da Unifesp, alegando que a construção de universidades não tem fim.

“A USP [Universidade de São Paulo] até hoje está sendo construída, prédios estão sendo construídos e professores sendo contratados”, disse Haddad se dirigindo à aluna.

Haddad lembrou que desde que o governo Lula iniciou em 2007 “o maior plano de universidades públicas do Brasil”, 126 prédios de universidades foram entregues. Na ocasião, continuou o ministro, as pessoas perguntavam sobre o porquê de o governo implantar universidades federais em São Paulo, Estado que já era bem servido por universidades e faculdades.

“O presidente Lula me disse que era importante a presença de universidades federais em São Paulo porque São Paulo não tinha o sentimento de pertencimento”, disse Haddad.

Foi a partir de então que, segundo Haddad, que o governo federal resolveu criar o anel universitário em São Paulo, onde só se falava em rodoanel. “Aqui só se falava em rodoanel, que até hoje não está concluído apesar dos recursos enviados pelo governo federal”, disse Haddad.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Brasil

Custo da cesta básica aumenta em 10 das 17 capitais em junho de 2024, aponta Dieese

As principais altas foram registradas no Rio de Janeiro (2,22%), em Florianópolis (1,88%), Curitiba (1,81%) e Belo Horizonte (1,18%). Por outro lado, as maiores quedas ocorreram em Natal (-6,38%) e Recife (-5,75%).

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O custo da cesta básica aumentou em 10 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em junho deste ano, na comparação mensal. O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As principais altas foram registradas no Rio de Janeiro (2,22%), em Florianópolis (1,88%), Curitiba (1,81%) e Belo Horizonte (1,18%). Por outro lado, as maiores quedas ocorreram em Natal (-6,38%) e Recife (-5,75%).

Na comparação anual, houve aumento no valor do conjunto dos alimentos básicos em 13 capitais. A maior variação também foi do Rio de Janeiro (9,90%), seguido por Curitiba (7,66%), Brasília (7,51%) e Belo Horizonte (6,94%). Dentre os municípios que tiveram retração, a mais importante foi registrada em Recife (-6,16%).

Já os maiores custos da cesta básica ocorreram em São Paulo (R$ 832,69), Florianópolis (R$ 816,06), Rio de Janeiro (R$ 814,38) e Porto Alegre (R$ 804,86). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 561,96), Recife (R$ 582,90) e João Pessoa (R$ 597,32), cidades do Norte e Nordeste, onde há uma composição diferente da cesta.

Salário mínimo e tempo

Com base no registro da cesta na capital paulista, a Dieese calculou que, em junho de 2024, para o salário mínimo suprir as necessidades do trabalhador estabelecidas na Constituição, o valor deveria ser de R$ 6.995,44 ou 4,95 vezes o mínimo de R$ 1.412,00.

Em relação ao salário mínimo líquido, descontado de 7,5% da Previdência Social, o instituto observou que, no mesmo período, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média 54% do rendimento para obter o conjunto básico dos alimentos.

O tempo necessário para adquirir os produtos da cesta básica em junho de 2024 foi de 109 horas e 53 minutos. O valor é menor do que em maio de 2024, que chegou a 110 horas e 31 minutos. Já em junho de 2023, o tempo médio para obter os produtos foi de 113 horas e 13 minutos.

Foto Pixabay

Por Estadão

           

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