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Coreia do Norte testa míssil lançado de submarino

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O míssil foi identificado como um Pukguksong 3, um vetor balístico mar-terra (SLBM)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Coreia do Norte testou com sucesso um míssil balístico lançado a partir de um submarino, informou a agência oficial norte-coreana KCNA nesta quinta-feira (3), dois dias depois do anúncio de que Pyongyang e Washington retomarão negociações sobre o tema nuclear ainda nesta semana. A KCNA identificou o míssil como um Pukguksong 3, um vetor balístico mar-terra (SLBM).

Foto tirada na quarta (2) e divulgada nesta quinta pela agência norte-coreana KCNA mostra o teste do míssil Pukguksong-3 nas águas da baía de Wonsan “Este novo tipo de míssil balístico foi lançado na vertical” na quarta-feira a partir de águas próximas à baía de Wonsan, informou a agência norte-coreana.

A agência diz que o líder Kim Jong-un enviou “felicitações” às unidades de pesquisa e desenvolvimento que participaram do lançamento, que “não teve impacto adverso na segurança dos países vizinhos”.

O lançamento “marca o começo de uma nova fase” para se enfrentar as “ameaças” contra a Coreia do Norte e “reforça ainda mais sua força militar para a autodefesa”, afirmou a KCNA.

De acordo com resoluções do Conselho de Segurança da ONU, a Coreia do Norte não pode realizar testes de mísseis balísticos. Diplomatas disseram à Reuters que o conselho deve se reunir a portas fechadas nesta sexta (4) para discutir o tema, após uma solicitação da Alemanha com o apoio do Reino Unido e da França. Segundo o Japão, um míssil lançado na véspera caiu nas águas de sua zona econômica exclusiva.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, instruiu seus ministros a investigar o que aconteceu, segundo fontes oficiais. Em um breve contato com a imprensa, o próprio Abe apontou que “o lançamento de mísseis balísticos viola as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e, portanto, nós o condenamos e expressamos nosso firme protesto”.

Um porta-voz do departamento americano de Estado pediu à Coreia do Norte que “se abstenha de provocações” e permaneça “comprometida com negociações substanciais e duradouras” que tragam estabilidade e desnuclearização. 

RETOMADA DAS NEGOCIAÇÕES

Na terça (1º), Pyongyang e Washington anunciaram que farão uma reunião de trabalho sobre a questão nuclear. As duas partes concordaram em manter “contatos preliminares” na sexta e as negociações no sábado (5).

As negociações entre Pyongyang e Washington estão paradas desde o fiasco da segunda cúpula, realizada em fevereiro em Hanói, entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente americano, Donald Trump. Os dois líderes se encontraram novamente em junho, na Zona Desmilitarizada (DMZ). Esta região separa as duas Coreias desde o final da guerra (1950-53).

Neste breve encontro, ambos concordaram em retomar o diálogo sobre o programa nuclear de Pyongyang, pouco mais de um ano após a primeira cúpula Trump-Kim em Singapura.Até esta data, porém, as discussões não foram retomadas. Pyongyang não escondeu sua decepção com a recusa dos Estados Unidos a cancelarem suas manobras militares com Seul.

As relações melhoraram quando o então conselheiro de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, conhecido por seu tom severo em relação à Coreia do Norte, deixou o governo.

Detestado por Pyongyang, Bolton havia defendido um “modelo líbio” -no qual, em troca da suspensão das sanções, a Coreia do Norte deveria abandonar todas as suas bombas nucleares e seus mísseis. Essa comparação com a Líbia de Muammar Khaddafi, que terminou morto em um levante apoiado por bombardeios da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), provocou a fúria de Pyongyang.

O próprio Donald Trump considerou que essa comparação fez as negociações com a Coreia do Norte “recuarem seriamente”.Especialistas disseram que a demissão de Bolton pode ter contribuído para a decisão norte-coreana de dialogar.Na sexta-feira, a Coreia do Norte elogiou Trump em oposição a outros políticos de Washington, que estariam “obcecados” com a exigência de uma desnuclearização norte-coreana unilateral.

“Constatei que o presidente Trump é diferente de seus antecessores em termos de senso político e de determinação”, declarou Kim Kye-gwan, consultor do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte. “Desejo, portanto, colocar minha esperança nas escolhas sábias e nas decisões corajosas do presidente Trump”, acrescentou.

Enquanto isso, Trump continua elogiando sua “amizade” com o líder norte-coreano, em quem diz “confiar”. Ele se baseia em um vago compromisso em favor de uma “desnuclearização completa” adotado em Singapura, mas que nunca resultou em atos concretos.

Por Folhapress

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Biden diz a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura; Casa Branca nega

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a um importante aliado ter consciência de que pode não ser capaz de salvar sua candidatura se não conseguir convencer o público nos próximos dias de que está à altura do cargo após a criticada performance no debate contra seu rival, Donald Trump, na semana passada.

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

“Ele sabe que se tiver mais dois eventos como aquele, estaremos em um lugar diferente” até o fim da semana, disse o aliado, referindo-se à performance hesitante e sem foco de Biden no debate. A pessoa falou sob condição de anonimato ao jornal americano The New York Times.

A conversa é a primeira indicação de que o presidente está avaliando seriamente se pode se recuperar de seu mau desempenho no debate em Atlanta, no dia 27 de junho. Desde então, as preocupações sobre sua viabilidade como candidato estão aumentando.

Um alto conselheiro de Biden, que também falou sob condição de anonimato para discutir a situação, disse que o presidente está “bem ciente do desafio político que enfrenta”.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou em entrevista coletiva nesta tarde em Washington que Biden esteja considerando desistir da disputa. Ela reconheceu a performance ruim do presidente no debate contra Trump, mas ressaltou que ele quer continuar a implantar suas medidas no governo.

A equipe da campanha acompanha ansiosa as pesquisas, reconhecendo que números ruins poderiam alimentar a crise. Uma pesquisa da CBS News divulgada nesta quarta-feira (3) mostrou Trump ultrapassando Biden por 50% a 48% nacionalmente e 51% a 48% nos estados decisivos.

O presidente se comunicou nos últimos dias com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, além dos deputados Hakeem Jeffries, Jim Clyburn e o senador Chris Coons. Ele também deve falar com governadores democratas e continua se comunicando com interlocutores de sua confiança.

Ao menos a uma pessoa ele afirmou estar aberto à possibilidade de fracassar na tentativa de superar a performance no debate.

Por outro lado, vários aliados de Biden que se reuniram com a família e assessores nos últimos dias enfatizaram que o presidente vê este momento como uma chance de se recuperar, como fez muitas vezes ao longo de sua carreira de meio século.

Mas ele também está ciente, disseram eles, de sua batalha difícil para convencer eleitores, doadores e a classe política de que sua performance no debate foi uma exceção.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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