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Saúde

Sobrepeso reduz em 3,3 anos a expectativa de vida dos brasileiros, diz OCDE

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Relatório divulgado nesta quinta-feira (10) mostra que Brasil está acima da média de 36 países quando o assunto é a redução de vida em decorrência do sobrepeso.

O sobrepeso está levando os brasileiros a viverem 3,3 anos a menos do que a média esperada, aponta um relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta quinta-feira (10). O número está acima da média dos demais países, que é de 2,5 anos – entre 0,9 e 4,2 anos, entre os pesquisados.

O sobrepeso também impacta o Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o documento da OCDE, o Brasil deverá ter uma redução de 5% no PIB nos próximos 30 anos (entre 2020 e 2050) por causa da menor produtividade da população. A média dos demais países é de 3,3%.

Esse impacto na economia, segundo o relatório, acontece porque o sobrepeso leva a doenças crônicas, o que afeta o rendimento do trabalhador ou reduz suas chances de ser empregado. O efeito também ocorre nos gastos com saúde, já que pessoas com sobrepeso tendem a precisar mais de serviços de saúde e passam por mais cirurgias, por exemplo.

Análise de 36 países

O relatório “The Heavy Burden of Obesity – The Economics of Prevention” (“O peso da obesidade – a economia da prevenção”, em tradução livre) reúne dados coletados entre 2016 e 2019 de 36 países que fazem parte da organização, e de alguns parceiros, entre eles o Brasil.

Os dados consideram que o sobrepeso é quando o índice de massa corporal (IMC) está acima de 25 kg/m²; e obesidade é quando o IMC fica acima de 30 kg/m². O IMC é calculado ao dividir o peso (kg) pelo quadrado da altura (m²).

Gráfico mostra em quantos anos a obesidade reduz a expectativa de vida por país — Foto: Infografia/G1

Gráfico mostra em quantos anos a obesidade reduz a expectativa de vida por país — Foto: Infografia/G1

Confira abaixo as principais conclusões do estudo:

  • 60% da população dos países da OCDE está acima do peso; destas, 25% são obesas
  • 50% da população tem uma alimentação não saudável
  • 40% do tempo acordado é gasto em atividades sedentárias
  • 1 a cada 3 pessoas não faz atividades físicas suficientes
  • 2 a cada 5 pessoas não consome frutas e verduras suficientes
  • Países da OCDE gastam 8,4% de seu orçamento total de saúde no tratamento de doenças relacionadas à obesidade
  • O tratamento de doenças relacionadas ao excesso de peso custa US$ 423 bilhões por ano, considerando os valores em paridade conforme o poder de compra em 52 países analisados
  • Pessoas com alto índice de massa corporal custam em média US$ 200 por ano nos países da OCDE
  • Cada dólar gasto na prevenção da obesidade gera um retorno seis vezes maior
  • 1 a cada 5 brasileiros é obeso e o excesso de peso é responsável por 9% dos gastos em saúde no país, envolvendo doenças relacionadas, como diabetes, e problemas cardiovasculares.
  • Crianças com peso adequado são 13% mais propensas a se saírem bem na escola

OCDE e os gastos com saúde relacionados à obesidade — Foto: Infografia/G1

OCDE e os gastos com saúde relacionados à obesidade — Foto: Infografia/G1

Obesidade e expectativa de vida

De 2020 a 2050, o sobrepeso e as doenças relacionadas a ele vão reduzir a expectativa de vida em 2,5 anos em média nos países da OCDE.

“Em média, nos países da OCDE, o excesso de peso é responsável por 70% de todos os custos de tratamento para diabetes, 23% dos custos de tratamento para doenças cardiovasculares doenças e 9% para cânceres”, diz o relatório da OCDE.

Políticas contra a obesidade

O relatório da OCDE aponta medidas para enfrentar o sobrepeso e a obesidade da população. Entre elas estão:

  • Rotulagem de alimentos e cardápios;
  • Regulamentação da publicidade de comidas não saudáveis para crianças;
  • Promoção de exercícios físicos, incluindo prescrições médicas e incentivos na escola.

A OCDE afirma que, se as pessoas reduzirem sua ingestão de calorias em 20%, mais de 1 milhão de doenças crônicas relacionadas à obesidade seriam evitadas por ano, em especial os problemas cardíacos.

Por Elida Oliveira, G1

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Saúde

Mapa da febre oropouche: 20 Estados brasileiros já têm casos

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Com a expansão geográfica do vírus oropouche no Brasil, o ano de 2024 já acumula 7.236 casos da infecção em 20 Estados do País. Em comparação com 2023, o aumento foi expressivo, já que, naquele ano, foram confirmados 832 casos da doença, em 5 Estados.

O vetor do vírus, antes restrito aos pequenos vilarejos da Amazônia, tem se alastrado e chegado às grandes cidades do País. A transmissão da febre oropouche é feita principalmente pelo inseto conhecido popularmente como maruim (Culicoides paraensis).

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Saúde

Dica de Saúde: O que pode causar coceira na vagina?

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Vamos falar sobre um tema importante: coceira na vagina! A coceira vaginal pode ser causada por vários fatores, e é essencial entender o que pode estar acontecendo para buscar o tratamento adequado. Aqui estão algumas causas comuns:

1️⃣ Infecções Fúngicas: Também conhecidas como candidíase, são causadas pelo crescimento excessivo do fungo Candida. Os sintomas incluem coceira intensa, corrimento branco e espesso, e desconforto.

2️⃣ Infecções Bacterianas: A vaginose bacteriana ocorre quando há um desequilíbrio das bactérias naturais da vagina. Isso pode causar coceira, além de um corrimento acinzentado e odor desagradável.

3️⃣ Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs): Algumas DSTs, como a tricomoníase, podem causar coceira vaginal, corrimento e dor ao urinar. É importante fazer exames regulares e usar proteção durante as relações sexuais.

4️⃣ Reações Alérgicas: Produtos de higiene, como sabonetes perfumados, detergentes, ou amaciantes de roupa, podem causar irritação e coceira. Opte por produtos sem fragrância e hipoalergênicos.

5️⃣ Menopausa: A queda dos níveis de estrogênio durante a menopausa pode levar a secura vaginal, causando coceira e desconforto.

Se você está sofrendo com coceira vaginal, é importante procurar ajuda médica para um diagnóstico correto e tratamento adequado.

Por Dra. Giannini Carvalho – Médica Ginecologista/PTGI/Colposcopista

Contato: 📲87-988555633

           

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Saúde

Farmácia Popular retoma credenciamento de novas unidades em municípios prioritários

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Após quase uma década sem novas farmácias credenciadas, o Ministério da Saúde retomou novos credenciamentos no Programa Farmácia Popular, priorizando os municípios de maior vulnerabilidade que aderiram ao Programa Mais Médicos e que não tenham unidades credenciadas ao programa.

A estratégia pretende aprimorar o atendimento qualificado na Atenção Primária à Saúde com a presença do médico nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a prestação do serviço complementar da assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, 422 cidades brasileiras estão aptas para receber a primeira farmácia credenciada ao Programa Farmácia Popular.

Para alcançar a meta, o credenciamento de novas farmácias e drogarias foi aberto em 811 cidades de todas as regiões do país, com prioridade para os municípios que participam do Mais Médicos – uma estratégia que visa a diminuição dos vazios assistenciais. Já foram beneficiadas até o momento 389 novas cidades brasileiras.

O Farmácia Popular está presente em 85% das cidades brasileiras, o que equivale a 4,7 mil municípios, conta com mais de 31 mil estabelecimentos credenciados em todo o país e tem capacidade para atender 96% da população brasileira. A expectativa do Ministério da Saúde é universalizar o programa, cobrindo 93% do território nacional.

A partir deste mês, outra novidade: o programa passou a oferecer 95% dos medicamentos e insumos de forma gratuita para toda a população. Com isso, remédios indicados para o tratamento de colesterol alto (dislipidemia), doença de Parkinson, glaucoma e rinite poderão ser retirados gratuitamente pela população de todo o país. A expectativa é que pelo menos 3 milhões de pessoas que já utilizam o programa sejam impactadas, o que deve gerar uma economia para os usuários de até R$ 400 por ano.

Fonte:JC

           

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