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Saúde

Poluição sonora em grandes cidades pode causar surdez

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Na capital paulista, moradores estão instalando janelas acústicas para amenizar o barulho, que passa dos 92 decibéis em algumas regiões

Toda metrópole do mundo é barulhenta. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que a poluição sonora é a segunda maior causa de poluição do planeta. E os ruídos estão por toda a parte. Segundo especialistas, a overdose de barulho a que estamos sujeitos diariamente, seja nas ruas, no trabalho, em boates e até mesmo em casa, traz diversos prejuízos à saúde, como dor de cabeça, estresse, alterações no sono e perda de audição.

“Pessoas que frequentam ou trabalham em ambientes barulhentos podem sofrer danos auditivos cada vez mais severos, dependendo do tempo e da intensidade do som. A perda auditiva induzida por ruído é cumulativa e os efeitos raramente são sentidos de imediato. Por isso, muitas pessoas não têm consciência do problema”, explica a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

Em São Paulo, por exemplo, a legislação estabelece limites de volume de acordo com a região da cidade, justamente para tentar minimizar os efeitos da poluição sonora. Em zonas mistas, onde há comércios e residências, o limite de ruído durante o dia é de 60 decibéis e, de madrugada, de 50 decibéis. Os limites mais altos estão em áreas industriais e de desenvolvimento econômico – 65 decibéis durante o dia e 55 à noite.

O Mapa do Ruído de São Paulo – uma iniciativa da ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica) –, mostrou que na região do bairro do Brás, por exemplo, o barulho passa dos 92 decibéis, volume considerado altíssimo e a que não se deve ficar exposto por muito tempo.

“Com ruídos de mais de 90 decibéis, há riscos de dano auditivo caso a permanência seja prolongada nesses locais. No entanto, existem pessoas mais suscetíveis aos altos ruídos do que outras, dependendo do fator genético. Recomendo o uso de protetores auriculares em ambientes barulhentos porque eles diminuem o volume de som que entra pelos ouvidos. Além disso, sugiro que todas as pessoas, a partir dos 40 anos, façam um exame chamado audiometria para detectar se já têm perda auditiva e obtenham orientações para prevenir ou impedir o agravamento da deficiência”, explica Vidal, que é especialista em audiologia.

Moradores de ruas e regiões barulhentas da capital paulista já estão apostando na instalação de janelas acústicas, na tentativa de fugir do ruído provocado por carros, ônibus, motos, obras, bares e restaurantes. A fonoaudióloga da Telex alerta, porém, que os cuidados com a audição devem ir além das janelas acústicas. Precisam ser diários e redobrados.

“Esta iniciativa é positiva porque estamos falando de prevenção. No entanto, sabemos que apenas isso não é suficiente. Os cuidados têm que ser no dia a dia, mudando hábitos já arraigados, muitas vezes, como por exemplo, o de assistir TV em alto volume e aumentar o som da música no carro; sem falar no volume com que se escuta música nos fones de ouvido”, lembra a fonoaudióloga da Telex.

TABELA DE INTENSIDADE SONORA

• próximo ao silêncio total – 0 dB

• um sussurro – 15 dB

• conversa normal – 60 dB

• voz humana alta – 75 dB

• máquina de cortar grama – 90 dB

• ruído do metrô – 90 dB

• buzina de automóvel – 110 dB

• trovão forte – 120 dB

• show de rock – 120 dB

• tiro ou rojão – 140 dB

• avião a jato na pista – 140 dB     (POR NOTÍCIAS AO MINUTO)

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Saúde

Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima

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Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima:

Depilação com Lâmina: O atrito da lâmina pode irritar a pele e causar escurecimento.

Produtos Perfumados: O uso de sabonetes ou cremes perfumados na região íntima pode irritar a pele e levar ao escurecimento.

Roupas Apertadas: O atrito constante de roupas apertadas pode escurecer a pele sensível da área íntima.

Fricção Durante o Exercício: Atividades físicas que causam atrito constante, como ciclismo, podem levar ao escurecimento.

Falta de Hidratação: A falta de hidratação adequada da pele pode contribuir para o escurecimento da área íntima.

Evitar esses hábitos e manter uma boa higiene íntima pode ajudar a prevenir o escurecimento e manter a saúde da região.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Wegovy, remédio injetável para obesidade, chega às farmácias brasileiras no 2º semestre

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

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O medicamento Wegovy, que tem como princípio ativo a semaglutida e é indicado para tratar a obesidade e o sobrepeso, começará a ser vendido nas farmácias brasileiras no segundo semestre deste ano, segundo comunicado divulgado na quinta-feira, 25, pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do produto.

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

O remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2023, passou pelo processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no meio do ano passado e era aguardado para chegar ao mercado ainda em 2023. Em julho, porém, a farmacêutica afirmou que o remédio estaria disponível somente neste ano, sem detalhar em qual mês.

A Novo Nordisk não explicou o porquê da demora na disponibilização da droga, mas, em 2023, um representante da empresa afirmou que o produto seria lançado somente quando a farmacêutica pudesse garantir que os pacientes teriam acesso ao tratamento sem interrupções. Nos Estados Unidos, onde o Wegovy já é vendido, há desabastecimento do produto.

A farmacêutica não divulgou o preço que o Wegovy deverá chegar às farmácias, mas a CMED já definiu o seu preço máximo: nas doses mais altas, poderá chegar a R$ 2.484, a depender do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, essa versão pode custar até R$ 2.383,43.

Mas os pacientes poderão encontrar preços menores nos pontos de vendas, além de contar com eventuais descontos oferecidos por programas de suporte ao paciente. Vale lembrar que o preço também varia de acordo com a apresentação do remédio, que será vendido em versões de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

O medicamento, administrado por meio de aplicação injetável subcutânea, é geralmente prescrito para ser usado uma vez por semana.

O remédio é indicado a pacientes com índice de massa corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (sobrepeso) quando acompanhado de ao menos uma comorbidade relacionada ao peso, como diabetes ou hipertensão.

A semaglutida age como se fosse o GLP-1, um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade.

Ela também reduz a velocidade do esvaziamento gástrico. Em estudos clínicos, a dosagem semanal de 2,4 mg de semaglutida levou a uma perda média de peso de 15,2%, ante 2,6% no grupo de pacientes que não tomaram a medicação.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Saúde

Vírus sincicial respiratório supera covid-19 em óbitos de crianças pequenas

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O Brasil passa por aumento crescente no número de internações por síndrome respiratória aguda grave (srag), especialmente em função do vírus sincicial respiratório (VSR), da influenza A e do rinovírus.

É o que mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (25).

O levantamento destaca que a covid-19, mesmo apresentando sinal de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos de acordo com a região do País, ainda é a maior responsável pela mortalidade de srag nos idosos.

Nas crianças, no entanto, a covid-19 já é superada pelos números do VSR.

No agregado nacional, há sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilização na de curto prazo (últimas três semanas).

Os dados são referentes à semana epidemiológica (SE) 16, de 14 a 20 de abril, e têm como base os números inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de abril.

A crescente circulação do VSR é o que tem gerado aumento expressivo da incidência e mortalidade de srag nas crianças de até 2 anos de idade e ultrapassa os óbitos associados à covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.

O VSR já responde por 57,8% do total de casos recentes de srag com identificação de vírus respiratório. Outros vírus respiratórios que merecem destaque nas crianças pequenas são o rinovírus e o coronavírus.

Entre a totalidade de óbitos, o crescimento da influenza A já faz com que o percentual associado a esse vírus comece a se aproximar do observado para a covid-19 nas últimas quatro semanas, com base nos registros atuais.

Apesar disso, a covid-19 ainda tem amplo predomínio na mortalidade dos idosos, que também é a faixa etária que mais se destaca em relação a mortes por srag.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (23%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (57,8%) e coronavírus (10,7%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (32%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%) e coronavírus (53,9%).

Pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes reforça a importância da vacinação, como também do uso de máscara para qualquer pessoa que for a uma unidade de saúde e para quem estiver com sintomas de infecção respiratória.

Na presente atualização, 23 Estados apresentam crescimento de srag na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Em relação aos casos de srag por covid-19, há a manutenção do sinal de queda nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e de estabilidade em patamares relativamente baixos nas demais regiões.

Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento de srag: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Gioania (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Fonte: JC

 

           

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