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Educação

Campus Salgueiro da Univasf disponibiliza 80 vagas através do Sistema de Seleção Unificada

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O Campus Salgueiro da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) disponibilizou 80 vagas para ingresso de estudantes por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Devem ser usadas as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2019. Do total de vagas, 40 são para entrada no primeiro semestre no curso de Engenharia da Produção e as outras 40 para o segundo semestre no curso de Ciência da Computação.

As inscrições começam nessa terça-feira, 21, e seguem até sexta-feira, 24, no site do Sisu. Quem zerou a redação do ENEM não pode se candidatar. Podem concorrer estudantes que já concluíram o Ensino Médio ou vão concluir até a data prevista para a entrega da documentação.

A distribuição das vagas segue os preceitos da Lei de Cotas, que determina a reserva de, no mínimo, 50% do quantitativo para candidatos que tenham cursado o Ensino Médio integralmente em escolas públicas. O restante é destinado à Ampla Concorrência. Do Blog Alvinho Patriota

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Educação

63% dos professores reclamam de falta de disciplina e interesse dos alunos

Os dados são da pesquisa Perfil e Desafio dos Professores da Educação Básica no Brasil, realizada pelo Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior) entre 18 e 31 de março deste ano com uma amostra de 444 docentes de escolas públicas e particulares de todas as regiões do país. Para responder às questões, o professor precisava estar trabalhando com educação básica entre 2019 e 2023.

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A falta de disciplina e interesse dos alunos é, para 63% dos professores brasileiros, um dos principais desafios da educação básica. Além disso, 59% dos docentes reclamam da falta de envolvimento das famílias dos estudantes no seu processo de aprendizagem.

Os dados são da pesquisa Perfil e Desafio dos Professores da Educação Básica no Brasil, realizada pelo Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior) entre 18 e 31 de março deste ano com uma amostra de 444 docentes de escolas públicas e particulares de todas as regiões do país. Para responder às questões, o professor precisava estar trabalhando com educação básica entre 2019 e 2023.

A indisciplina e o desinteresse dos alunos ficaram em segundo lugar entre os principais desafios citados pelos docentes, só perdendo para a falta de valorização da carreira, apontada por quase 75%. Os entrevistados, que puderam apontar múltiplas respostas para a questão dos desafios, reclamaram ainda da falta de apoio da sociedade (61,3%), da baixa remuneração (58,3%), da falta de infraestrutura na escola (57,7%) e da falta de apoio psicológico (39%).

PRINCIPAIS DESAFIOS APONTADOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL*
Em %
Falta de valorização e estímulo da carreira – 74,8
Falta de disciplina e interesse dos alunos – 62,8
Falta de apoio e reconhecimento da sociedade – 61,3
Falta de envolvimento e participação das famílias dos alunos – 59,0
Baixa remuneração – 58,3
Falta de infraestrutura, tecnologia e recursos na escola – 57,7
Falta de apoio psicológico – 39,0
Falta de apoio e reconhecimento da gestão escolar – 34,7
Falta de formação continuada e atualização profissional – 22,3
Violência e medo – 18,9
Outro – 4,5

* Os professores podiam dar múltiplas respostas à questão “Quais os principais desafios enfrentados no seu trabalho como docente?”

Fonte: Pesquisa Perfil e Desafio dos Professores da Educação Básica no Brasil, do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior)Os dados também elucidam o peso da violência no dia a dia das escolas brasileiras. Quase 19% dos professores disseram que a violência e o medo estão entre os principais desafios do trabalho. E, ainda mais assustador, mais da metade (52,3%) afirmaram que já sofreram algum tipo de violência durante o trabalho.

A agressão verbal está no topo do ranking das violências sofridas (46,2%), mas a intimidação, o assédio moral e a agressão física também foram mencionados. E a agressão, de acordo com os docentes, parte justamente dos alunos. Entre os responsáveis pela violência sofrida, 44%,3 são estudantes.

A VIOLÊNCIA SOFRIDA PELOS PROFESSORES NAS ESCOLAS
Tipo de violência, em %
Agressão verbal – 46,2
Intimidação – 23,1
Assédio moral – 17,1
Agressão física – 2,6
Bullying – 0,9
Outra – 6,4
Prefiro não responder – 3,8
52,3% disseram já ter sofrido violência na atividade como professor
Fonte: Pesquisa Perfil e Desafio dos Professores da Educação Básica no Brasil, do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior)QUEM FOI RESPONSÁVEL PELA VIOLÊNCIA SOFRIDA PELO PROFESSOR
Em %
Alunos – 44,3
Alunos e responsáveis – 23
Funcionários da escola – 16,1
Responsáveis pelos alunos – 8,7
População em geral – 1,3
Outro – 3,5
Prefiro não responder – 3
Fonte: Pesquisa Perfil e Desafio dos Professores da Educação Básica no Brasil, do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior)Esses não são problemas exatamente novos na educação brasileira, mas, sim, há uma mudança no comportamento dos alunos nos anos mais recentes, um período marcado pelo prolongado fechamento das escolas do país durante a pandemia e pelos prejuízos do uso excessivo de telas, em especial o celular, à saúde mental e ao aprendizado.

Quase a totalidade dos professores (95%) notou mudanças de comportamento dos alunos nos últimos anos. E elas não foram positivas, como se pode depreender. Entre as mudanças recentes que os docentes apontam, além do uso excessivo de celulares estão também alterações comportamentais que podem estar relacionadas a isso, como desmotivação, ansiedade, hiperatividade, apatia, introspecção e agressividade.

Em uma das respostas ressaltadas pela pesquisa, um docente diz que, nos últimos anos, observou nos estudantes dependência tecnológica, dificuldade com a escrita formal e, em suas palavras, dificuldade de concentração em qualquer coisa que ultrapasse o tempo de um vídeo do TikTok. Outro professor falou que os alunos estão viciados em tecnologia e cada mais desinteressados em aprender. Outro entrevistado pela pesquisa reclamou que a turma está mais distraída por causa do celular, desmotivada, indisciplinada. Os alunos só querem usar o celular, lamentou um professor.

Não à toa, é altíssimo o número dos professores que já pensaram em desistir da carreira: quase 80%, na média. Em um cenário já de falta de professores no Brasil, esse é um dado gravíssimo. “Temos que cada vez mais apoiar a carreira do docente”, disse Lúcia Teixeira, doutora em psicologia da educação e presidente do Semesp. “A baixa remuneração não é o maior desafio, mas é um grande problema”, afirmou. “Além disso, o professor precisa ser capacitado para atuar em um novo modelo de educação, em que os alunos ocupam o centro da aprendizagem, em um processo colaborativo.”

A pesquisa com o perfil e os desafios dos professores foi apresentada pelo Semesp simultaneamente ao Mapa do Ensino Superior, que apontou uma diminuição de 35% nas matrículas presenciais em cursos de licenciatura no Brasil nos últimos dez anos.

O estudo, com dados do Censo do Ensino Superior de 2022, mostrou que as matrículas em licenciatura a distância mais do que duplicaram nesse período. Neste ano, 64,4% dos que concluíram a graduação para ser professor na educação básica se formaram em EAD.

E ficou evidente que os professores que fizeram EAD estão menos satisfeitos com a sua formação do que aqueles do presencial. De acordo com a pesquisa, apenas 15% dos que estudaram a distância consideram a formação ótima, ante 34,8% do presencial. Já o número dos que consideram a formação péssima é cinco vezes maior dentre os formados em EAD. São 5%, ante 0,9% dos que estudaram presencialmente.

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

           

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Educação

Prazo para renegociação do Desenrola Fies encerra dia 31

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Termina nesta sexta-feira (31) o prazo para solicitar condições especiais de renegociação do Desenrola Fies, programa do Ministério da Educação (MEC) executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O Desenrola Fies, desde seu lançamento em novembro do ano passado, já beneficiou 283.577 estudantes, renegociando mais de R$ 12,92 bilhões em dívidas e resultando em um saldo de cerca de R$ 2,49 bilhões.

As renegociações contemplam contratos firmados até 2017 e com débitos até 30 de junho de 2023, abrangendo todos os estados. O MEC destaca que a medida demonstra um compromisso contínuo em proporcionar alívio financeiro e oportunidades de recomeço para estudantes impactados por dívidas educacionais.

Sobre o Fies

O Fundo de Financiamento Estudantil, criado em 2001, oferece financiamento a estudantes de graduação em instituições privadas de ensino superior que participam do programa e têm avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Desde 2018, o Fies oferece juros zero e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.

Podem se inscrever candidatos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média aritmética das notas igual ou superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação. Também é necessário ter renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 4.236). (Com informações do Extra Online)

 

 

           

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Educação

Educação financeira tem motivado projetos em escolas do Grande Recife

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Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê que a educação financeira deve ser abordada de forma transversal pelas escolas. No entanto, a oferta depende da estrutura de cada rede de ensino. A Comissão de Educação (CE) do Senado Federal tem discutido o tema com base do Projeto de Lei Nº 5.950/2023, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394, de 1996) para incluir a educação e administração financeira nos currículos da educação básica.

Representantes da Associação dos Bancos (Assban), da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito e especialistas na área jurídica e educacional, participaram de uma audiência pública realizada pela Comissão de Educação, na última semana, têm destacado que a educação financeira é um conhecimento essencial para a formação de cidadãos capazes de tomar decisões financeiras adequadas.

“Ao ensinar educação financeira desde cedo, combateremos a falta de conhecimento e o endividamento, evitando que muitas pessoas enfrentem dificuldades financeiras simplesmente por não terem recebido uma educação adequada sobre o assunto”, defende o autor do PL, o senador Izalci Lucas (PL-DF).

Em Pernambuco, alguns projetos da rede pública de ensino tem buscado promover entre os estudantes a consciência e a responsabilidade com relação aos gastos e investimentos financeiros. A Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) Ginásio Pernambucano Aurora incluiu, no início deste ano letivo, duas disciplinas eletivas na sua grade curricular: Educação Financeira e Cidadania Financeira.

Os conceitos trabalhados em sala de aula têm como base situações reais de descontrole financeiro. As aulas são expositivas e analisam situações e problemas através de debates em grupos ou individuais e contam com auxílio de lousa, TV, data show, materiais impressos, aplicativos e redes sociais. Temas como proteção ao consumidor, sistema financeiro, inclusão financeira, produção, juros, inflação e risco, conservação e elementos de segurança das cédulas do real norteiam como os estudantes devem lidar em cada situação.

Para prender a atenção dos estudantes, a professora de Educação Financeira, Priscila Paz, procura relacionar o conteúdo com a vida real, discutindo e escutando seus relatos a fim de reorganizar seus pensamentos sobre o assunto.

“Sempre falo um pouco da minha trajetória financeira na minha época de estudante, procuro escutá-los e entender seus contextos e elaborar atividades diversificadas. A educação financeira é crucial para formar cidadãos que não apenas gerenciem suas finanças pessoais de maneira eficiente, mas que também participem ativamente da economia e contribuam para uma sociedade mais justa e sustentável”, afirmou a professora.

A estudante Thays Vitória, de 16 anos, elogiou a iniciativa da escola. “Eu consegui aprender sobre os conceitos e propósitos, como orçamento, uma boa organização administrativa, uso devido do dinheiro e como funciona uma poupança, bem como ter e saber fazer um bom investimento. Eu gosto dessa disciplina porque eu aprendo, é benéfico, permite adquirir habilidades para gerenciar os gastos, o que nos leva a promover a segurança financeira, tanto pessoal quanto familiar”, disse a jovem.

PROJETO CRIA MOEDA SOCIAL DENTRO DA ESCOLA

Na Escola Municipal Miguel Gomes de Lima, na cidade de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, os alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental II,  utilizam uma moeda fictícia chamada “Migueis”, como uma ferramenta de incentivo e recompensa para o seu desempenho acadêmico e comportamental.

Com a utilização dessa moeda social, os estudantes têm a oportunidade de aprender conceitos financeiros, como orçamento e tomada de decisões, enquanto participam de forma ativa nas demais atividades escolares. O projeto foi idealizado pelo professor de matemática Wellington Almeida Toledo e implementado na unidade de ensino em 2022.

“Percebi uma desmotivação por parte dos alunos e como eu já tinha experiência com incubadora social, pensei em criar uma moeda para a escola. A partir disso, comecei a gamificar minhas aulas, eu entregava a moeda para os alunos a medida que eles faziam as atividades e o que era demandado com relação as questões de comportamento”, explicou o professor à coluna Enem e Educação.

Durante esse processo comecei a explicar sobre a gestão do dinheiro deles e com o tempo isso foi evoluindo, nós criamos também um mercadinho dentro da escola para eles trocarem essa moeda. Fizemos uma rifa e depois eles trocavam essas moedas por produtos”, completou Wellington.

Projeto do Banco Central da Miguel também passou a trabalhar com a sustentabilidade, por meio do recolhimento de materiais recicláveis, para poder custear os brindes disponibilizados no mercado. Em quatro meses, a escola já chegou a arrecadar mais de 600kg, desde garrafas PETs e outros plásticos, até alumínio, ferro, papelão, entre outros.

“Nós também disponibilizamos um aplicativo educacional, que já existia, e fizemos uma adaptação para parecer um banco digital. Então os professores dão a moeda para os alunos por meio desse aplicativo, e os alunos trocam elas no banco”, destacou o professor.

O processo de criação do banco central também contou com a participação dos alunos que foram escolhidos através de um processo seletivo. O grupo passou a monitorar o fluxo de dinheiro que está circulando na escola, os preços dos produtos, quantas moedas cada professor pode disponibilizar, e a fazer a conversão da moeda.

Para a aluna Ágata Silva, do 6º ano, o projeto tem ajudado a estabelecer uma relação melhor com o dinheiro e seu modo de consumo. “No início achei estranho ter que mexer com dinheiro dentro da escola, mas depois começamos a ter um senso de que para poder as coisas que a gente queria, e que na época estavam bem caras, nós tínhamos que juntar dinheiro e nos esforçarmos muito nas atividades”, disse.

“E ter essa noção foi algo totalmente novo para mim porque antes, todo dinheiro que eu pegava, logo gastava. Então minha relação com o dinheiro está melhor porque agora consigo economizar e fico mais pensativa sobre como vou gastar minhas moedas, se está sendo um bom investimento ou não”, completou Ágata. Ela contou que foi a primeira a conseguir comprar a coleção de um livro que ela queria muito, mas que não tinha condições de comprar. “Eu fiquei muito feliz por ter conseguido porque eu me esforcei muito, fiz todas as atividades e juntei os materiais para a reciclagem”, afirmou a aluna.

 

Wellington Almeida
Escola Municipal Miguel Gomes implementou um mercadinho onde os alunos podem adquirir os produtos por meio moeda fictícia chamada de “Migueis” – Wellington Almeida

 

Fonte: JC

           

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