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Portugal sofre pressão para flexibilizar isolamento social

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Os dados oficiais mais recentes contabilizam 535 mortos e 16.934 casos de infeção confirmados em Portugal

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – País europeu que melhor tem enfrentado a epidemia da Covid-19 considerando os recursos médicos disponíveis, Portugal começa a sofrer pressões de segmentos da sociedade civil para flexibilizar a sua bem-sucedida política de isolamento social.Com ela, os portugueses têm mantido a taxa de mortos pelo coronavírus em relação aos casos confirmados ao redor de 3%.

O índice é um pouco superior aos 2,3% da Alemanha, considerada um dos grandes exemplos positivos nesta epidemia.Mas as diferenças entre os dois países na área médica são enormes. Enquanto Portugal conta com somente 4,2 leitos de UTI para cada 100 mil habitantes, a Alemanha tem 29,2 leitos por 100 mil, uma das maiores taxas do mundo – o que confere ao país melhores chances de recuperar doentes graves.

Como comparação, o Brasil tem uma taxa de 24 leitos de UTI por 100 mil habitantes e vem registrando 5,5% de óbitos em relação aos total de casos confirmados.Os dados brasileiros, porém, além de iniciais, têm sido vistos com desconfiança, seja em relação ao total de infectados (já que há enorme subnotificação de casos e poucos testes) quanto ao número real de mortos pela Covid-19.O Brasil tem mais leitos de UTIs do que muitos países, mas eles são muito concentrados no setor privado (49 por 100 mil segurados) e a política de internação em unidades intensivas, segundo especialistas, é menos restritiva.

Nos casos de Portugal e Alemanha, mesmo levando em conta o tamanho da população dos dois países, o total de infectados é proporcionalmente muito semelhante.A estratégia de forte isolamento em Portugal foi adotada justamente devido à precariedade do seu sistema de tratamento intensivo e diante das terríveis notícias que chegavam aos portugueses no início da epidemia da vizinha Espanha e da Itália.

Nesta segunda (13), porém, 167 entidades patronais, de trabalhadores e da sociedade civil, além de outras personalidades portuguesas incluindo até chefs de restaurantes, enviaram um manifesto ao presidente da República, ao presidente da Assembleia e ao primeiro-ministro defendendo o relaxamento da política de isolamento.” É fundamental criarmos uma alternativa a novos períodos de lockdown – que se apresentam como um modelo cego e com impacto sem retorno na economia”, afirmam os signatários do documento, entre eles António Saraiva, da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), e Carlos Silva, da União Geral de Trabalhadores (UGT). “Não é possível suspender a atividade econômica até que não exista qualquer risco de contágio”, prossegue o documento.

“O nosso modelo de sociedade não suportaria uma espera tão prolongada .”Durante a crise financeira da década passada, Portugal foi um dos países que mais sofreram com a recessão, o desemprego e uma crise fiscal que levou a especulações sobre sua permanência na zona do euro.

As entidades sugerem 12 pontos que deveriam ser observados para relaxar o isolamento e recuperar mais uma vez a economia. Entre eles, os principais seriam testar todos os casos suspeitos num prazo 24 horas desde a manifestação de sintomas e a massificação de teste sorológicos na população em geral –além da manutenção em isolamento dos casos confirmados e do trabalho em casa quando isso for possível.

Portugal permanecerá em estado de emergência pelo menos até sexta (17), o que pressupõe o lockdown.

Desde que o primeiro caso de infecção foi confirmado, em 2 de março, o país está na terceira e mais forte fase de resposta à doença (mitigação), ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado ou comunitária.

Para o médico português Rui Moreno, ex-presidente da Sociedade Europeia de Medicina Intensiva e diretor no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, “Portugal ainda está longe de ganhar a guerra” contra a Covid-19. “Temos renovado nosso estado de emergência e talvez seja preciso fazer isso mais vezes. Ainda temos que ‘ganhar o mês de maio’ em abril”, diz Moreno, em referência à necessidade de “achatar a curva” de casos graves e impedir que as UTIs fiquem lotadas mais à frente.

Enquanto crescem as pressões por relaxar o isolamento em seu país, Moreno diz que Portugal assistiu com incredulidade às declarações do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, quando qualificou a epidemia como uma “gripezinha”. Segundo ele, uma das estratégias que vêm sendo consideradas é começar a levantar as restrições no interior do país (menos povoado) em direção ao litoral, além de liberar para trabalhar primeiramente os mais jovens.

Para ajudar na contenção do vírus e no tratamento de doentes no sistema público, há duas semanas Portugal decidiu regularizar todos os imigrantes que haviam feito pedidos para residência legal até 18 de março. Eles agora também podem receber ajuda financeira do governo. Além dessa medida, até esta semana o país libertou cerca de 400 presos das cadeias para que possam se isolar em casa. Os dados oficiais mais recentes contabilizam 535 mortos e 16.934 casos de infeção confirmados em Portugal.

Por Folhapress

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Trump chama Kamala de lunática radical em 1º comício desde desistência de Biden

O republicano, que teve sua candidatura oficializada na convenção nacional do partido na semana passada, tentou pintar Kamala como a verdadeira força por trás do governo Biden e insistiu que ela precisa ser responsabilizada pelas ações da Casa Branca em áreas como imigração.

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O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, chamou nesta quarta-feira (24) sua provável adversária na corrida eleitoral, Kamala Harris, de “uma lunática radical de esquerda que vai destruir nosso país se for eleita” em seu primeiro comício desde a desistência de Joe Biden.

Trump é conhecido por xingamentos e ataques pessoais contra seus rivais políticos –ele chamou com frequência o presidente de “Joe Biden corrupto”, e tem um histórico de ataques contra mulheres. Durante seu discurso de campanha na quarta, em Charlotte, na Carolina do Norte, ele disse a apoiadores: “não vou ser bonzinho”.

O republicano, que teve sua candidatura oficializada na convenção nacional do partido na semana passada, tentou pintar Kamala como a verdadeira força por trás do governo Biden e insistiu que ela precisa ser responsabilizada pelas ações da Casa Branca em áreas como imigração.

“Como chefe da fronteira, Kamala abriu nossas fronteiras e permitiu a entrada de 20 milhões de imigrantes ilegais que invadiram nosso país, vindos do mundo todo”, disse Trump –na verdade, até outubro de 2023, o número estava mais próximo de 6,5 milhões.

“Eu vou encerrar todas as medidas de fronteiras abertas do governo Biden/Harris. Vamos fechar a fronteira e vamos acabar com a invasão da Kamala imediatamente”, prosseguiu Trump.

Uma das estratégias da campanha republicana é inflar a atribuição dada por Biden a Kamala de liderar um esforço diplomático com países da América Central para tentar diminuir o fluxo migratório em direção aos EUA. Ela não era, entretanto, responsável pela fronteira sul.

Trump também falou de aborto, um tema que deve ser explorado por Kamala e pelos democratas –pesquisas apontam que os eleitores discordam das leis aprovadas em estados republicanos restringindo o procedimento quase completamente.

“Se você comparar minha opinião sobre aborto e a opinião da Kamala Harris, a minha opinião é apoiada por mais pessoas, já que ela é tão radical”, disse o ex-presidente. Trump tem dito que deveria ser papel de cada estado decidir sobre a questão, ecoando a decisão da Suprema Corte que derrubou décadas de jurisprudência e acabou com a proteção nacional à prática.

Já Kamala prometeu uma volta do direito ao aborto em todo o país em um discurso recente. Ela também frisou que conhece “o tipo de Donald Trump” da sua época como promotora de Justiça, atacando o ex-presidente em um flanco recente: a sua condenação por fraude em Nova York.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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Surfista é atacado por tubarão e tem perna levada pela maré, na Austrália

O membro foi levado pela maré e apareceu em outra praia.

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 Um surfista foi atacado por um tubarão enquanto nadava em uma praia na Austrália e teve a perna direita amputada.
Kai McKenzie, 23, surfava na região de Nova Gales do Sul quando um tubarão branco de cerca de três metros o mordeu, na última terça-feira (23). O membro foi levado pela maré e apareceu em outra praia do estado.

Mesmo ferido, o jovem conseguiu se mover até a areia e foi resgatado por um policial de folga, que fez um torniquete com uma coleira de cachorro, de acordo com uma reportagem da BBC.

A perna foi colocada no gelo e levada ao hospital. Os médicos ainda avaliam a possibilidade de reimplante. O estado de saúde de McKenzie é grave, mas estável.

Por Folhapress

           

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Diretora do Serviço Secreto dos EUA renuncia após tentativa de assassinato contra Trump

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A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo nesta terça-feira (23), um dia depois de admitir que a agência falhou em sua missão de evitar uma tentativa de assassinato contra Donald Trump.

Cheatle enfrentava pedidos de democratas e republicanos para renunciar depois que um atirador de 20 anos feriu o ex-presidente republicano e atual candidato à Casa Branca em um comício de campanha em Butler, na Pensilvânia, em 13 de julho.

“Ela deveria ter feito isso pelo menos uma semana atrás”, disse o republicano Mike Johnson, presidente da Câmara dos Representantes, aos repórteres. “Estou feliz em ver que ela atendeu ao chamado tanto dos republicanos quanto dos democratas.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, agradeceu a Cheatle pelas quase três décadas no Serviço Secreto e disse que ela “dedicou e arriscou desinteressadamente sua vida” para proteger o país ao longo de sua carreira.

“Todos sabemos que o que ocorreu naquele dia não pode voltar a acontecer”, acrescentou o presidente em um comunicado no qual informa que “em breve” nomeará um novo diretor.

Fonte: AFP

           

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