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Esporte

Corinthians descumpre prazo e não publica balanço financeiro

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O presidente do clube, Andrés Sanchez, entende que a publicação deverá ser realizada apenas depois de submetida à aprovação do conselho deliberativo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Corinthians não apresentou seu balanço financeiro até esta quinta-feira (30), descumprindo o que determina a Lei Pelé.

O presidente do clube, Andrés Sanchez, entende que a publicação deverá ser realizada apenas depois de submetida à aprovação do conselho deliberativo, o que segundo ele não foi possível diante da pandemia do coronavírus.

“O governo baixou uma medida para que empresas possam [publicar seus balanços] até julho, e o jurídico [do Corinthians] entende que os clubes também fazem parte”, disse Sanchez.

Medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no dia 30 de março concede prazo de até sete meses, a contar do término do exercício social (de 31 de dezembro de 2019 a 31 de março de 2020), para que cooperativas, sociedades anônimas e empresas limitadas realizem uma assembleia geral ordinária na qual serão analisadas as demonstrações financeiras.

A MP, no entanto, não engloba os clubes de futebol, a maioria constituído como associações sem fins lucrativos. Tanto é que a CNC (Comissão Nacional dos Clubes) enviou um pedido ao Ministério da Economia, no final de março, para que seja editada uma medida específica para as agremiações.

A comissão, que reúne os times das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, não obteve resposta até a noite desta sexta-feira (1º).A Lei Pelé prevê que os clubes elaborem suas demonstrações econômicas e, após as submeterem a uma auditoria independente, providenciem sua publicação até o último dia útil do mês de abril.

Segundo o presidente corintiano, a demonstração financeira deverá ocorrer depois da aprovação ou reprovação do conselho. “Não podemos fazer reunião agora. Está tudo pronto, a auditoria externa deu o seu parecer inclusive”, afirma o dirigente.

São Paulo, Santos e Palmeiras publicaram os balanços em abril. O clube tricolor foi o único que apresentou déficit, de R$ 156 milhões. As receitas provenientes da negociação de direitos econômicos, direitos federativos, mecanismo de solidariedade e empréstimos de atletas caíram de R$ 149 milhões, em 2018, para R$ 104 milhões.

O São Paulo também registrou queda de R$ 135 milhões para R$ 110 milhões nas receitas com direitos de televisão. Por outro lado, o clube elevou o investimento em atletas, com R$ 149 milhões em contratações.

Os santistas tiveram um superávit de R$ 23,5 milhões, impulsionado pela venda do atacante Rodrygo para o Real Madrid.

Foram contabilizados R$ 215 milhões com a negociações de atletas e repasses de mecanismos de solidariedade. Desse montante, somente a venda do jovem atacante representa R$ 172 milhões. Em seguida vem a de Bruno Henrique para o Flamengo, por R$ 23 milhões. Em 2018, as transações garantiram ao Santos R$ 33 milhões.

O Palmeiras teve um superávit de R$ 1,7 milhão em 2019, bem mais modesto se comparado aos R$ 30 milhões do balanço de 2018.

O clube conseguiu aumentar receitas em 2019 com direitos de televisão -R$ 216 milhões, contra R$ 166 milhões em 2018-, mas registrou declínio em arrecadação com bilheterias: de R$ 86 milhões em 2018 para R$ 61 milhões no ano passado.

No total, as receitas operacionais caíram de R$ 653 milhões para R$ 605 milhões.O clube alviverde viu o Flamengo, seu principal rival pelo posto de clube mais rico do Brasil na atualidade, registrar um superávit de R$ 62 milhões em 2019. O time carioca contou com uma arrecadação bruta de R$ 950 milhões, e o Palmeiras, de R$ 642 milhões.

Por Folhapress

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Esporte

COI confirma Salt Lake City como sede da Olimpíada de Inverno de 2034

A cidade americana já estava certa para sediar o grande evento porque era candidata única.

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) oficializou nesta quarta-feira Salt Lake City como sede da futura Olimpíada de Inverno de 2034. A cidade americana já estava certa para sediar o grande evento porque era candidata única, mas ainda precisava ser confirmada pela entidade, em reunião da cúpula olímpica mundial em Paris.

Será a segunda vez que Salt Lake City sediará o grande evento. A primeira vez aconteceu em 2002, 32 anos antes da nova edição dos Jogos de Inverno na mesma cidade. A equipe de campanha que apresentou a candidatura no palco aos membros do COI incluiu o governador de Utah, Spencer Cox; a prefeita de Salt Lake City, Erin Mendenhall; e a lenda do esqui alpino Lindsey Vonn.

Nos últimos anos, o COI vem notando uma queda de interesse dos países em receber os Jogos de Inverno. As alterações climáticas e o elevado custo da realização dos Jogos reduziram o interesse das grandes cidades.

Utah soube como capitalizar o desinteresse global e se vendeu como um anfitrião entusiasmado para repetir a sede caso o COI venha a decidir por uma eventual rotação entre diferentes sedes para os Jogos de Inverno. Christophe Dubi, diretor executivo dos Jogos Olímpicos, indicou que Salt Lake City seria um candidato ideal para tal plano.

FRANÇA EM 2030

O COI também escolheu a França para receber a edição de 2030 da Olimpíada de Inverno. O evento seria realizado nos Alpes Franceses, em sede ainda a ser definida. Mas o presidente do COI, Thomas Bach, condicionou a escolha a garantias financeiras a serem apresentadas pelo país nos próximos meses, até o dia 1º de outubro.

“Confirmo o total compromisso da nação francesa e garanto que pedirei ao próximo primeiro-ministro que inclua não só esta garantia, mas também uma lei olímpica nas prioridades do novo governo”, disse o presidente da França, Emmanuel Mácron. “Há sete anos assumimos o mesmo compromisso (para os Jogos Olímpicos de Verão de 2024 em Paris) e cumprimos. Faremos o mesmo.”

 Foto Phil Noble/Reuters

Por Estadão Conteúdo

           

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Esporte

Sport deixa vitória escapar e empata com chapecoense

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O Sport deixou a vitória escapar no último lance da partida e empatou por 1×1 com a Chapecoense, nesta terça-feira (23), na Arena Condá. O duelo foi válido pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Fabrício Domínguez e Mário Sérgio marcaram os gols da partida.

(Foto: Divulgação/Sport)

Por JC

           

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Esporte

A luta de Paris para deixar os ratos distantes dos holofotes das Olimpíadas

A prefeita parisiense, Anne Hidalgo, é frequentemente criticada pela oposição conservadora por não conseguir manter a cidade livre de lixo, roedores ou excrementos de cães.

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Paris quer usar seus Jogos Olímpicos como um festival para mostrar sua rica cultura aos visitantes, uma projeção idílica da qual as autoridades locais querem remover a notória população de ratos da cidade.

Retratada com humor na animação “Ratatouille”, a abundante população de ratos da capital francesa não é piada para os moradores e pode se tornar motivo de vergonha sob os holofotes olímpicos. 

“Todas as instalações olímpicas e áreas de celebração foram analisadas antes dos jogos”, disse Anne-Claire Boux, conselheira municipal de saúde pública de Paris, em uma entrevista à AFP.

Além de ter ordenado uma limpeza completa para remover restos de comida que poderiam tentar os roedores a sair de seus esconderijos subterrâneos, os especialistas também trabalharam para fechar várias saídas para a superfície nos esgotos ao redor dos locais.

“Em áreas com muitos ratos, instalamos armadilhas antes dos Jogos”, continuou Boux, acrescentando que tanto armadilhas mecânicas quanto soluções químicas foram usadas para reduzir os números problemáticos da população.

O parque aos pés da Torre Eiffel, onde o vôlei de praia será jogado, e os jardins do Museu do Louvre, onde a chama olímpica será acesa, são alguns dos locais favoritos dos moradores para fazer piqueniques, e alguns dos lugares com mais ratos.

“De qualquer forma, ninguém pode ter a ambição de exterminar os ratos em Paris. Eles também são úteis para a manutenção dos esgotos”, acrescentou. “A questão é que eles precisam ser mantidos dentro de casa.

As pragas parisienses, presentes na literatura francesa, como em “Os Miseráveis” ou “Fantasma da Ópera”, aparecem com frequência no debate contemporâneo sobre a limpeza em Paris.

A prefeita parisiense Anne Hidalgo, do partido socialista francês e apoiada pelos Verdes, é frequentemente criticada pela oposição conservadora por não conseguir manter a cidade livre de lixo, roedores ou excrementos de cães.

Uma campanha viral nas mídias sociais em 2021, chamada #SaccageParis, levou os moradores a publicar fotos de lixeiras transbordando de sacos de lixo, mobiliário urbano em mau estado ou espaços verdes negligenciados que prejudicavam a reputação de uma cidade elegante.

Posteriormente, a cidade publicou um “manifesto pela beleza” em resposta às críticas.

Antes dos Jogos, os bulevares e as praças foram reformados, e vários prédios históricos também foram restaurados.

Boux enfatizou que os problemas com os ratos são causados principalmente por comida no chão ou por lixeiras transbordando, várias das quais foram modificadas para versões à prova de ratos.

“O mais importante é que as lixeiras estejam lacradas e fechadas”, disse ele. 

foto: AFP / PHILIPPE LOPEZ
Por AFP

           

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