Saúde
A importância do médico de família
Segundo o Ministério da Saúde, a atenção primária – promovida pelo clínico geral – pode resolver cerca de 80% dos problemas de saúde da população.
O aumento contínuo dos gastos com assistência médica, o avanço acelerado de novas tecnologias, o envelhecimento e a mudança do perfil epidemiológico da população, brasileira somados à limitação de recursos financeiros, têm levado o Brasil e todos os sistemas internacionais a reverem o modelo da assistência para torná-lo sustentável e sem prejuízo à segurança do paciente.
Entre as muitas iniciativas que vêm sendo tomadas, uma com enorme potencial de benefícios, é o investimento em atenção básica à saúde e valorização do médico de família, especialidade com cerca 5.500 profissionais no Brasil, que há muito tempo se destaca no atendimento de comunidades ou nos programas oficiais de Estratégia de Saúde da Família e, agora, vai se tornando cada vez mais presente em táticas de saúde suplementar como parte de investimentos em promoção, prevenção e educação.
Neste modelo, equipes multidisciplinares lideradas por médicos de família são responsáveis pela coordenação do cuidado de um grupo de pacientes, de modo que cada beneficiário seja sempre acompanhado pelos mesmos profissionais. Isto contribui para a criação de vínculo e melhora o entendimento da qualidade de vida – prevenção com efeito positivo nos indicadores de saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, a atenção primária pode resolver cerca de 80% dos problemas de saúde da população; além disso, diversos estudos asseguram que o manejo adequado dos 50 diagnósticos mais frequentes permite a resolução de mais da metade da demanda médica em ambulatórios gerais.
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Saúde
Dengue e febre amarela têm aumento de casos e óbitos em São Paulo
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Atualização realizada hoje pelo Ministério da Saúde indicou 47 mortes por dengue no estado de São Paulo este ano, que já contabiliza 132 mil casos prováveis da doença. Há 183 mortes em investigação no estado, que teve mais do que o dobro de casos nas cinco primeiras semanas do ano em relação ao registrado em 2024.
O aumento em São Paulo teve peso considerável no total de casos no país, que já registra 61 óbitos em 2025 e 226 mil casos prováveis, além de 259 óbitos em investigação. A plataforma NIES, da Secretaria Estadual de Saúde paulista, que costuma registrar número diferente de casos e mortes, mostra 38 mortes no estado e 136 mil casos prováveis, além de 191 óbitos em investigação na última parcial, atualizada hoje.
Segundo essa plataforma, a maior parte dos casos e mortes no estado estão concentrados na região norte, nas regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto, que sozinhas confirmam 19 casos e incidência considerada alta, com 1442 e 1206 casos por grupo de 100 mil habitantes, respectivamente.
Febre Amarela
Tanto a cidade quanto o estado de São Paulo reforçam os alertas para vacinação contra febre amarela, com índices de cobertura vacinal em torno de 80%, acima dos 73,78% de média nacional porém abaixo dos 95% recomendados. O Ministério da Saúde confirmou que o total de casos desde julho de 2024 chegou a nove no país, com cinco mortes, todas ocorridas em São Paulo.
Segundo a pasta, os estoques da vacina estão regulares, com envios realizados conforme as solicitações dos estados, que são responsáveis pela distribuição aos municípios.
Em 2024, o Ministério da Saúde distribuiu 20.882.790 doses da vacina contra a febre amarela e registrou a aplicação de 6.655.319. Em 2025, foram distribuídas 3.201.800 doses e aplicadas 170.336.
Atualização realizada hoje pelo Ministério da Saúde indicou 47 mortes por dengue no estado de São Paulo este ano, que já contabiliza 132 mil casos prováveis da doença. Há 183 mortes em investigação no estado, que teve mais do que o dobro de casos nas cinco primeiras semanas do ano em relação ao registrado em 2024.
O aumento em São Paulo teve peso considerável no total de casos no país, que já registra 61 óbitos em 2025 e 226 mil casos prováveis, além de 259 óbitos em investigação. A plataforma NIES, da Secretaria Estadual de Saúde paulista, que costuma registrar número diferente de casos e mortes, mostra 38 mortes no estado e 136 mil casos prováveis, além de 191 óbitos em investigação na última parcial, atualizada hoje.
Segundo essa plataforma, a maior parte dos casos e mortes no estado estão concentrados na região norte, nas regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto, que sozinhas confirmam 19 casos e incidência considerada alta, com 1442 e 1206 casos por grupo de 100 mil habitantes, respectivamente.
Tanto a cidade quanto o estado de São Paulo reforçam os alertas para vacinação contra febre amarela, com índices de cobertura vacinal em torno de 80%, acima dos 73,78% de média nacional porém abaixo dos 95% recomendados. O Ministério da Saúde confirmou que o total de casos desde julho de 2024 chegou a nove no país, com cinco mortes, todas ocorridas em São Paulo.
Segundo a pasta, os estoques da vacina estão regulares, com envios realizados conforme as solicitações dos estados, que são responsáveis pela distribuição aos municípios.
Em 2024, o Ministério da Saúde distribuiu 20.882.790 doses da vacina contra a febre amarela e registrou a aplicação de 6.655.319. Em 2025, foram distribuídas 3.201.800 doses e aplicadas 170.336.
Por Agência Brasil
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Saúde
Câncer em jovens é um desafio crescente no Brasil
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O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que em 2025 o país registrará cerca de 700 mil novos casos de câncer, com os tumores de mama se mantendo como o mais comum entre mulheres e o de próstata entre os homens, porém nódulos de intestino vem registrando crescimento preocupante em prevalecia, inclusive entre adultos jovens.
Quando ampliamos o mapa e analisamos a América Latina o cenário é igualmente alarmante. Estudos do Global Cancer Observatory, vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que o câncer colorretal é responsável por 15% da incidência da doença em pessoas com menos de 50 anos na região.
Segundo Dr. Thiago Jorge, Coordenador do Setor de Tumores Gastrointestinais do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, “os tumores de intestino têm aparecido em idades cada vez mais precoces, e isso é um dado alarmante. Muitas vezes, o diagnóstico é feito de forma tardia porque ainda há uma percepção equivocada de que jovens não estão suscetíveis a esse tipo de doença.”
O oncologista ainda ressalta que tumores de pâncreas, fígado e nas vias biliares também têm se tornado mais comuns nos últimos anos e merecem ter uma atenção geral da população.
Fatores como histórico familiar, obesidade, sedentarismo e alimentação rica em ultraprocessados estão entre as principais causas atribuídas ao crescimento de casos. Além disso, a exposição prolongada a poluentes, microplásticos, resíduos tóxicos e substâncias químicas presentes em pesticidas, por exemplo, está cada vez mais associada a alterações genéticas e ao surgimento de tumores.
“O impacto do ambiente, combinado com hábitos pouco saudáveis, cria um cenário ainda mais desafiador para o controle e a prevenção do câncer na população jovem”, completa o oncologista.
No caso do câncer de mama em mulheres jovens o impacto é ainda mais significativo. “Embora as campanhas de rastreamento estejam bem estabelecidas para mulheres acima de 40 anos, ainda há um desconhecimento sobre a relevância de diagnosticar o câncer de mama em pacientes mais jovens. É essencial desmistificar a ideia de que esse tipo de tumor não pode acometer mulheres antes dos 40 e ampliar o acesso a tecnologias diagnósticas para esse público”, explica o Dr. Pedro Exman, coordenador do Grupo de Tumores de mama e ginecológicos do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
A identificação precoce da doença é um divisor de águas. “Quando o câncer é descoberto em seus estágios iniciais, o tratamento pode ser mais eficaz e menos agressivo, preservando a qualidade de vida da paciente”, reforça o médico.
Apesar de avanços em algumas áreas, como o acesso a mamografias gratuitas no Brasil e a ampliação de testes preventivos para câncer colorretal, especialistas destacam que a América Latina ainda enfrenta desafios estruturais significativos no combate à doença.
Foto Shutterstock
Por Rafael Damas
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Saúde
Novo estudo descobre que microplásticos se infiltram mais no cérebro
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Um novo estudo de investigadores da Universidade do Novo México, nos EUA, divulgado na revista científica Nature Medicine, descobriu que os microplásticos, com menos de cinco milímetros de diâmetro e os nanoplásticos, que são ainda menores com um tamanho entre 1 a 1000 nanômetros, se acumulam em níveis mais elevados no cérebro do que em órgãos como fígado e rins.
A mesma investigação desvendou que foram detectadas concentrações bem mais elevadas em amostras de corpos de 2024 do que nos de 2016 e, níveis mais altos ainda em cérebros de pessoas diagnosticadas com demência. As amostras de cérebro analisadas mostraram um aumentou de 50%.
A maior parte dos fragmentos de plástico encontrada nas amostras de cérebro era de polietileno, que é amplamente usado em embalagens de alimentos e bebidas, assim como em frascos de xampu entre tantos outros. Estas partículas minúsculas têm origem na decomposição de plásticos maiores e se espalharam de tal forma que é muito difícil localizá-los e detectá-los.
“Os tecidos cerebrais acumulam maiores proporções de polietileno em comparação com a composição dos plásticos no fígado ou rim. A microscopia eletrônica verificou a natureza dos micro e nanoplásticos cerebrais isolados, que se apresentam amplamente como fragmentos semelhantes a cacos em nanoescala”, revela o estudo.
Há muito tempo que os cientistas suspeitam que estes podem atravessar a barreira hemato-encefálica, que atua como um filtro entre o sistema nervoso central e o resto do corpo, protegendo o cérebro de substâncias tóxicas e fornecendo-lhe nutrientes. Ainda não existem resultados totalmente conclusivos que relacionem, por exemplo, o material com problemas de memória e demência. Mas, os microplásticos penetram nos nossos cérebros com consequências desconhecidas para a saúde humana, segundo o estudo.
Eles são derivados de objetos ou fragmentos maiores de plástico e estas minúsculas partículas de plástico podem se infiltrar e se acumular em níveis alarmantes no corpo humano, à medida que o uso de plástico cresce no mundo e todos os dias as pessoas respiram, inalam, comem e ingerem minúsculos fragmentos desses resíduos. Os microplásticos já foram anteriormente identificados no sangue humano, nos pulmões, na placenta, no leite materno, no pênis e nos testículos.
Os microplásticos, além disso, são um dos principais poluentes dos oceanos e podem ser encontrados no ar, na água, no solo e absorvidos por meio de inúmeros produtos no organismo, sendo um risco para os seres humanos e várias espécies. Cientistas afirmam também que a maioria dos microplásticos encontrados na água potável é muito fino e, por isso, mais suscetível de passar do intestino humano para o sangue e os órgãos.
“As provas científicas que documentam a contaminação por plásticos em todas as matrizes imagináveis estão se acumulando, por isso, infelizmente, já não me surpreende ver isto. No entanto, a ideia de que as partículas podem atravessar a barreira hemato-encefálica é preocupante. É sempre difícil provar a causalidade, especialmente em estudos com seres humanos, que tendem para correlações e as provas do impacto das partículas de plástico na saúde também estão aumentando”, disse Carney Almroth, ecotoxicologista que estuda os efeitos ambientais dos plásticos na Universidade de Gotemburgo.
Os investigadores da Universidade do Novo México anunciaram que são necessários mais estudos para determinar se os microplásticos no cérebro causam efetivamente problemas de saúde. Mesmo assim, os pesquisadores dizem que os resultados são preocupantes, tendo em conta a propagação dos microplásticos no ambiente.
Porém, outros estudos já identificaram potenciais ligações e indução ao processo de problemas graves, incluindo vários tipos de câncer, problemas respiratórios e de fertilidade, ataques cardíacos, doenças inflamatórias intestinais e reações alérgicas.
“Entretanto, o aumento da concentração de microplásticos no cérebro reflete provavelmente a crescente produção e uso de plásticos. Não se verificou qualquer relação entre a idade dos doentes quando morreram e a quantidade de microplásticos nos seus cérebros, o que sugere que os microplásticos não se acumulam continuamente nos tecidos cerebrais à medida que envelhecemos. Este fato é significativo porque sugere que, se reduzíssemos a contaminação ambiental com microplásticos, os níveis de exposição humana também diminuiriam”, avaliou Tamara Galloway, professora de ecotoxicologia na Universidade de Exeter, no Reino Unido, que não esteve envolvida neste estudo norte-americano.
O que outras pesquisas cientificas já indicaram:
De acordo com um estudo realizado por cientistas do Canadá em 2019, os seres humanos consomem até 52 mil partículas de microplástico por ano.
Segundo um estudo da American Chemical Society (ACS), só as tábuas de plástico para cortar carnes e outros alimentos podem expor os seres humanos a até 79,4 milhões de microplásticos de polipropileno, um tipo de polímero plástico, por ano.
Já outro estudo realizado em 2023 por investigadores da Universidade de Nebraska-Lincoln encontrou até 4 milhões de microplásticos por centímetro quadrado em certos alimentos para bebês embalados em plástico “seguros para micro-ondas”. Ao microscópio, verificou-se que estas partículas matavam até 75% das células renais em cultura, o que suscita preocupações quanto aos potenciais impactos na saúde humana.
Foto Pexels
Por Isabel Alvarez
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