Conecte-se Conosco

Brasil

Abrigos de Petrópolis têm 875 pessoas, 12 dias após tragédia

Os abrigos, montados pela prefeitura em 13 escolas da cidade, têm 875 pessoas.

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

Depois de 12 dias de buscas em Petrópolis, cidade na região serrana do estado do Rio de Janeiro atingida por um temporal no dia 15, o número de mortos na tragédia chega a 229, com 20 pessoas ainda desaparecidas. Os abrigos, montados pela prefeitura em 13 escolas da cidade, têm 875 pessoas.

A identificação dos mortos é feita pela equipe técnica e científica da Polícia Civil. Até o momento, foram encontrados os corpos de 132 mulheres e 91 homens, sendo 43 de menores de idade. 

Os peritos também fazem análise de DNA (Ácido Desoxirribonucleico – molécula presente no núcleo das células dos seres vivos que carrega a informação genética de um organismo) de despojos recuperados pelas áreas afetadas.

As equipes da Cruz Vermelha atenderam 240 pessoas, com apoio psicossocial e entrega de donativos como roupas, alimentos, lanches para crianças e brinquedos.

Segundo o último balanço, divulgado pela prefeitura na noite de ontem (26), houve 3.201 ocorrências relacionadas às fortes chuvas, sendo 2.468 deslizamentos de terra. Hoje, seguem os trabalhos de limpeza e desobstrução de vias, organização do tráfego, logística de donativos e as buscas por vítimas pelo Corpo de Bombeiros.

Ontem, a Defesa Civil detonou uma pedra no Morro da Oficina, no Alto da Serra, local mais atingido pela tragédia, para liberar a área e continuar as buscas. A região foi isolada e o trabalho não usou explosivos, mas uma técnica de reação química.

Também ontem, a Defesa Civil deu andamento a mais de 1.432 análises de terrenos e de edifícios, com o suporte de agentes de Niterói, São João de Meriti, do Departamento de Recursos Minerais (DRM), do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM) e de engenheiros e geólogos voluntários.

A concessionária Águas do Imperador informou que já regularizou o serviço em 96,3% das áreas da cidade, além de fornecer caminhões-pipa para a limpeza das ruas da cidade.

A prefeitura de Petrópolis lançou um painel online para dar transparência aos gastos com a recuperação da cidade após as chuvas. Na página, a população poderá acompanhar os repasses federais e estaduais ao município, além do extrato da conta disponibilizada pelo governo municipal para doações às vítimas das chuvas.

Até a sexta-feira (25), a cidade havia recebido quatro repasses da União, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional. Foram R$ 644.206,95 para aluguel de veículos para a Defesa Civil; R$ 1.676.000,00 para cestas básicas, kits higiene, colchões, kits dormitórios e kits de limpeza para as famílias atingidas; R$ 1.038.475,04 para recuperação de vias públicas, pontes de veículos, pontes de pedestres, guarda-corpos e margens de rios; e R$ 655.731,20 para maquinário e pessoal para limpeza e desobstrução de ruas e rios.

A prefeitura também recebeu R$ 30 milhões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) e abriu uma conta para receber doações em dinheiro para as vítimas das chuvas, a PMP Petrópolis – SOS 2022. Até a sexta-feira (25), foram depositados na conta R$ 222.784,82. As doações podem ser feitas por PIX, transferência ou depósito: Banco do Brasil, agência 0080-9, conta 96011-X, CNPJ 29.138.344/0001-43 (chave PIX).

A reportagem conferiu a página da transparência e, até o momento, não constam recibos ou notas fiscais referentes aos gastos dos valores recebidos.

Por Agência Brasil

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

Brasil

Caminhoneiro morre após pneu explodir durante calibragem em GO

Edson Rodrigues de Jesus calibrava o pneu do caminhão quando houve a explosão.

Publicado

em

Um caminhoneiro morreu na terça-feira (3) após ser atingido por um pneu que estourou em Padre Bernardo (MG).

Edson Rodrigues de Jesus, de 40 anos, calibrava o pneu do caminhão quando houve a explosão. Conhecido como ”Breno” pelos moradores da cidade, ele estava em uma borracharia no momento do acidente.

Ao explodir, o pneu foi arremessado contra o homem. Segundo a delegada Alessandra Oliveira, o motivo da explosão pode ter sido uma solda que fragilizou a estrutura do objeto.

Ele morreu no local. De acordo com a Polícia Civil, as circunstâncias do caso ainda são apuradas e uma perícia está sendo aguardada.

A Prefeitura de Padre Bernardo publicou uma nota de pesar pela morte de Edson. O evento ”Arraiá do Grupo Melhor Idade” também foi adiado em solidariedade à vítima, que havia participado da organização.

Foto Sergio Flores/Getty Images

Por Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Brasil

Pantanal poderá ter crise hídrica histórica em 2024, aponta estudo

Publicado

em

O Pantanal enfrenta desde 2019 o período mais seco das últimas quatro décadas e a tendência é que 2024 tenha a pior crise hídrica já observada no bioma, de acordo com um estudo inédito lançado nesta quarta-feira (3). Os resultados apontam que, nos primeiros quatro meses do ano, quando deveria ocorrer o ápice das inundações, a média de área coberta por água foi menor do que a do período de seca do ano passado.

O estudo foi encomendado pelo WWF-Brasil e realizado pela empresa especializada ArcPlan, com financiamento do WWF-Japão. O diferencial em relação a outras análises baseadas em dados de satélite é o uso de dados do satélite Planet.

“Graças à alta sensibilidade do sensor do satélite Planet, pudemos mapear a área que é coberta pela água quando os rios transbordam. Ao analisar os dados, observamos que o pulso de cheias não aconteceu em 2024. Mesmo nos meses em que é esperado esse transbordamento, tão importante para a manutenção do sistema pantaneiro, ele não ocorreu”, ressalta Helga Correa, especialista em conservação do WWF-Brasil que é também uma das autoras do estudo.

“De forma geral, considera-se que há uma seca quando o nível do Rio Paraguai está abaixo de 4 metros. Em 2024, essa medida não passou de 1 metro. O nível do Rio Paraguai nos cinco primeiros meses deste ano esteve, em média, 68% abaixo da média esperada para o período”, afirma Helga. “O que nos preocupa é que, de agora em diante, o Pantanal tende a secar ainda mais até outubro. Nesse cenário, é preciso reforçar todos os alertas para a necessidade urgente de medidas de prevenção e adaptação à seca e para a possibilidade de grandes incêndios.”

Na Bacia do Alto Rio Paraguai, onde se situa o Pantanal, a estação chuvosa ocorre entre os meses de outubro e abril, e a estação seca, entre maio e setembro. De acordo com o estudo, entre janeiro e abril de 2024, a média da área coberta por água foi de 400 mil hectares, em pleno período de cheias, abaixo da média de 440 mil hectares registrada na estação seca de 2023.

De acordo com os autores do estudo, os resultados apontam uma realidade preocupante: o Pantanal está cada vez mais seco, o que o torna mais vulnerável, aumentando as ameaças à sua biodiversidade, aos seus recursos naturais e ao modo de vida da população pantaneira. A sucessão de anos com poucas cheias e secas extremas poderá mudar permanentemente o ecossistema do Pantanal, com consequências drásticas para a riqueza e a abundância de espécies de fauna e flora, com grandes impactos também na economia local, que depende da navegabilidade dos rios e da diversidade de fauna.

“O Pantanal é uma das áreas úmidas mais biodiversas do mundo ainda preservadas. É um patrimônio que precisamos conservar, por sua importância para o modo de vida das pessoas e para a manutenção da biodiversidade”, ressalta Helga.

Além dos eventos climáticos que agravam a seca, a redução da disponibilidade de água no Pantanal tem relação com ações humanas que degradam o bioma, como a construção de barragens e estradas, o desmatamento e as queimadas, explica Helga.

De acordo com a especialista em conservação do WWF-Brasil, diversos estudos já indicam que o acúmulo desses processos degradação, acentuados pelas mudanças climáticas, pode levar o Pantanal a se aproximar de um ponto de não retorno – isto é, perder sua capacidade de recuperação natural, com redução abrupta de espécies a partir de um certo percentual de destruição.

Outra preocupação é que as sucessivas secas extremas e as queimadas por elas potencializadas afetam a qualidade da água devido à entrada de cinzas no sistema hídrico, causando mortalidade de peixes e retirando o acesso à água das comunidades. “É preciso agir de forma urgente e mapear onde estão as populações tradicionais e pequenas comunidades que ficam vulneráveis à seca e à degradação da qualidade da água”, diz ela.

A nota técnica traz uma série de recomendações como mapear as ameaças que causam maiores impactos aos corpos hídricos do Pantanal, considerando principalmente a dinâmica na região de cabeceiras; fortalecer e ampliar políticas públicas para frear o desmatamento; restaurar áreas de Proteção Permanente (APPs) nas cabeceiras, a fim de melhorar a infiltração da água e diminuir a erosão do solo e o assoreamento dos rios, aumentando a qualidade e a quantidade de água tanto no planalto quanto na planície, e apoiar a valorização de comunidades, de proprietários e do setor produtivo que desenvolvem boas práticas e dão escala a ações produtivas sustentáveis.

Fonte: Agência Brasil

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Brasil

Gasolina fica mais cara no primeiro semestre e chega a R$ 6,02, aponta índice

Publicado

em

O preço da gasolina subiu 5% no primeiro semestre de 2024, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O aumento foi impulsionado pela alta de 11% no preço do petróleo no mercado internacional e pela inflação, resultando em um preço médio de R$ 6,02 por litro em junho.

O etanol teve uma alta ainda maior, de 11%, atingindo um preço médio de R$ 3,99. Regionalmente, o Norte apresentou a gasolina mais cara, com uma média de R$ 6,40 por litro, enquanto o Nordeste registrou o etanol mais caro, a R$ 4,64.

Comparado ao primeiro semestre de 2023, os motoristas estão pagando 9% a mais pela gasolina e 2% a mais pelo etanol.

O Acre teve o preço mais alto da gasolina, R$ 6,88 por litro, e Sergipe registrou o etanol mais caro, a R$ 5,08. São Paulo apresentou os menores preços para ambos os combustíveis, com a gasolina a R$ 5,77 e o etanol a R$ 3,77, empatado com o Mato Grosso.

Por Conexão Política

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!