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Ações de Israel na Cisjordânia matam seis palestinos perto de eleições

A ação ocorreu em Nablus, importante cidade da Cisjordânia, a uma semana das eleições israelenses

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 Duas operações de Israel causaram a morte de ao menos seis palestinos nesta terça-feira (25), incluindo um homem que seria o líder de uma milícia. A ação ocorreu em Nablus, importante cidade da Cisjordânia, a uma semana das eleições israelenses que podem desencadear a formação de um novo governo no país.

Segundo a agência de notícias Reuters, Israel disparou mísseis contra a cidade e mobilizou franco-atiradores e agentes de segurança para lutar contra dezenas de combatentes armados da milícia Cova dos Leões, formado em sua grande maioria por jovens palestinos.

O objetivo de Tel Aviv seria atacar o local de produção de explosivos da organização, mas os agentes encontraram resistência da própria população local, que teria atirado pedras contra os soldados e incendiado pneus nas ruas.

O combate causou a morte de Wadi al-Houh, 31, líder do Cova dos Leões, acusado por Israel de produzir bombas caseiras e obter armas para o grupo. A organização cresceu rapidamente nos últimos meses e é formada principalmente por jovens de Nablus -segundo autoridades palestinas, o grupo não tem objetivos políticos claramente articulados.

No domingo, um outro líder da organização havia morrido em uma explosão associada a Tel Aviv. Duas semanas antes, por outro lado, o Cova dos Leões reivindicou um ataque mortal contra um soldado israelense na Cisjordânia, o que desencadeou um controle maior de Tel Aviv sobre Nablus, com drones pairando constantemente sobre a região.

Mahmoud Al-Aloul, vice-presidente da facção palestina Fatah, disse a repórteres locais que forças de segurança palestinas reagiram com tiros, nesta terça, ao ver agentes israelenses disfarçados entrando em Nablus. O confronto matou outros quatro palestinos e feriu cerca de 20 pessoas -é incerto se as vítimas eram civis ou membros da facção.

Em uma província próxima, um outro homem morreu durante um protesto. Segundo a agência AFP, ele foi baleado no peito por soldados israelenses, que dizem ter reagido à suposta tentativa do homem de lançar um artefato explosivo contra as forças. Os enterros dos mortos desta terça foram acompanhados por multidões, incluindo combatentes armados.

O primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, confirmou as operações e disse que seu país continuará mirando alvos militantes em Nablus e em outras cidades. “Eles têm que saber que os encontraremos onde quer que estejam, Israel nunca deixará de agir por sua segurança e faremos o que tem que ser feito”, afirmou. “O objetivo é reduzir o terrorismo e garantir que ele não atinja os cidadãos israelenses.”

O endurecimento da retórica, de certa forma, pode estar ligado às eleições marcadas para o próximo dia 1º, quando o ex-premiê Binyamin Netanyahu pode derrotar o atual governo e voltar ao poder. Sob Bibi, como é conhecido o ex-primeiro-ministro, Tel Aviv intensificou ainda mais os combates contra milícias palestinas e angariou o apoio de nacionalistas judeus.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, por sua vez, chamou a operação israelense em Nablus de crime de guerra, segundo seu porta-voz. Já a facção radical Hamas -considerada terrorista pelos EUA- alertou que “os crimes da ocupação israelense empurrariam a Palestina para uma escalada”.

Paralelamente, a Anistia Internacional pediu que o Tribunal Penal Internacional investigue eventuais crimes de guerra cometidos em agosto por forças israelenses e palestinas durante a escalada dos combates.

Mais de cem palestinos da Cisjordânia foram mortos neste ano, durante operações israelenses. Ainda em fevereiro, a Anistia divulgou um relatório de 280 páginas, acusando Israel de cometer um apartheid contra os palestinos. Paralelamente, a ONU acusou, em junho, Israel de perpetuar os conflitos com palestinos -o documento não foi bem recebido por Tel Aviv, que o chamou de desperdício de dinheiro público.

Por Folhapress

 

 

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Mundo

Biden diz a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura; Casa Branca nega

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a um importante aliado ter consciência de que pode não ser capaz de salvar sua candidatura se não conseguir convencer o público nos próximos dias de que está à altura do cargo após a criticada performance no debate contra seu rival, Donald Trump, na semana passada.

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

“Ele sabe que se tiver mais dois eventos como aquele, estaremos em um lugar diferente” até o fim da semana, disse o aliado, referindo-se à performance hesitante e sem foco de Biden no debate. A pessoa falou sob condição de anonimato ao jornal americano The New York Times.

A conversa é a primeira indicação de que o presidente está avaliando seriamente se pode se recuperar de seu mau desempenho no debate em Atlanta, no dia 27 de junho. Desde então, as preocupações sobre sua viabilidade como candidato estão aumentando.

Um alto conselheiro de Biden, que também falou sob condição de anonimato para discutir a situação, disse que o presidente está “bem ciente do desafio político que enfrenta”.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou em entrevista coletiva nesta tarde em Washington que Biden esteja considerando desistir da disputa. Ela reconheceu a performance ruim do presidente no debate contra Trump, mas ressaltou que ele quer continuar a implantar suas medidas no governo.

A equipe da campanha acompanha ansiosa as pesquisas, reconhecendo que números ruins poderiam alimentar a crise. Uma pesquisa da CBS News divulgada nesta quarta-feira (3) mostrou Trump ultrapassando Biden por 50% a 48% nacionalmente e 51% a 48% nos estados decisivos.

O presidente se comunicou nos últimos dias com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, além dos deputados Hakeem Jeffries, Jim Clyburn e o senador Chris Coons. Ele também deve falar com governadores democratas e continua se comunicando com interlocutores de sua confiança.

Ao menos a uma pessoa ele afirmou estar aberto à possibilidade de fracassar na tentativa de superar a performance no debate.

Por outro lado, vários aliados de Biden que se reuniram com a família e assessores nos últimos dias enfatizaram que o presidente vê este momento como uma chance de se recuperar, como fez muitas vezes ao longo de sua carreira de meio século.

Mas ele também está ciente, disseram eles, de sua batalha difícil para convencer eleitores, doadores e a classe política de que sua performance no debate foi uma exceção.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Mundo

Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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