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Ações do McDonald’s voltam a cair após contaminação por E. coli nos EUA

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As ações do McDonald’s voltaram a cair nesta quarta-feira (23), após a divulgação de um surto de E. coli depois do consumo de um lanche na rede de fast food.

Nesta manhã, os papéis chegaram a desvalorizar mais de 6% na abertura da Bolsa de Nova York. Na terça-feira (22), as ações da empresa já haviam caído 9,6%.

A performance foi impactada diretamente pela divulgação, pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), de uma morte, dez hospitalizações e 38 infecções por E.coli após a ingestão do Quarterão com Queijo.

Os casos teriam ocorrido entre o fim de setembro e a primeira quinzena de outubro. Todos os entrevistados pelas autoridades que investigam o surto relataram ter comido no McDonald’s antes de adoecerem.

De acordo com o CDC, a suspeita é que a cebola usada no lanche tenha sido o responsável pela contaminação, já que o Quarterão é o único produto da rede que tem uma fatia do ingrediente.

A maioria das pessoas afetadas pelo surto estava nos estados do Colorado e Nebraska, disse o CDC. O McDonald’s afirmou que retirou temporariamente a venda do Quarterão em quatro estados, incluindo o Colorado, bem como em partes de outros oito estados no Centro-Oeste e Sudoeste dos EUA.

“Levamos a segurança alimentar extremamente a sério e é a coisa certa a fazer”, disse Cesar Piña, diretor da cadeia de suprimentos da América do Norte do McDonald’s.

As descobertas iniciais da investigação conectaram o surto a cebolas fatiadas provenientes de um único fornecedor, que atende três centros de distribuição, explicou Piña.

Os EUA são o maior mercado do McDonald’s, com mais de 13 mil lojas gerenciadas e franqueadas. O grupo de fast food gerou quase US$ 26 bilhões (R$ 147,9 bi) em vendas mundiais no ano até o final de junho.

“Esse susto com a saúde pública é a última coisa de que o McDonald’s precisa, uma vez que já está enfrentando dificuldades para impulsionar crescimento”, disse Susannah Streeter, anaista da Hargreaves Lansdown.

Piña acrescentou que o McDonald’s estava “trabalhando em estreita parceria com fornecedores para reabastecer o estoque do Quarterão nas próximas semanas”, destacando que outros hambúrgueres populares, incluindo o Big Mac, não foram afetados.

Uma das 10 pessoas hospitalizadas devido ao surto era uma criança, disse o CDC.

Todos os infectados testaram positivo para a mesma cepa da bactéria, conhecida como “O157:H7”. Os CDC pediram a qualquer pessoa que sofra de sintomas graves após comer um Quarterão, incluindo diarreia, cólicas estomacais, vômitos e febre, “que procure atendimento médico e informe seu médico sobre o que comeu”.

A cepa da bactéria é a mesma ligada a um incidente ocorrido em 1993 na rede de fast-food norte-americana Jack in the Box, que matou quatro crianças.

Melhorias nos padrões de segurança alimentar ajudaram a eliminar surtos de E. coli nos EUA, mas os CDC ainda estimam que quase 100 mil pessoas adoecem com a bactéria a cada ano, resultando em cerca de 3.270 hospitalizações e 30 mortes.

Mais recentemente, os CDC estavam monitorando surtos de cepas de E. coli ligadas a nozes orgânicas vendidas em lojas de alimentos naturais na Califórnia e Washington, bem como outro surto ligado à marca de queijo cheddar Raw Farm.

Em 2022, a rede de fast-food rival Wendy’s tomou a medida de precaução de remover alface romana de seus hambúrgueres e sanduíches depois que os CDC investigaram o ingrediente em conexão com um surto de E. coli, que deixou mais de 100 pessoas doentes em seis estados. A agência nunca estabeleceu se a alface contaminada era a fonte do surto.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Mundo

Eduardo Bolsonaro vai aos EUA acompanhar eleição

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) vai viajar aos EUA para observar a eleição americana, marcada para 5 de novembro. A previsão é que ele chegue na próxima semana.

Em um vídeo postado pelo deputado em seu perfil no X na quinta (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro fala sobre a viagem do filho e as eleições americanas com a brasileira que pediu a Donald Trump que não deixe os EUA virarem o Brasil durante um evento de campanha em um McDonald’s no domingo (20).

Segundo Bolsonaro, a campanha do republicano convidou o filho para ir ao país acompanhar a eleição. A Folha entrou em contato com o time de Trump para confirmar a afirmação, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

Além de Eduardo, é esperado que outros políticos brasileiros viagem aos EUA para acompanhar o pleito.

“Espero que o Trump ganhe porque ele é bom para o mundo, mas é excelente para o Brasil”, afirma Bolsonaro no vídeo. “A eleição do Trump será fantástica para o Brasil, fantástica”, repete mais adiante.

Ele também compara o 6 de Janeiro em Washington, quando apoiadores do republicano invadiram o Capitólio, com o 8 de Janeiro em Brasília, data em que bolsonaristas promoveram ataques golpistas em Brasília. Bolsonaro afirma que tanto ele quanto Trump foram vítimas de armação em ambas as ocasiões.

O ex-presidente americano, porém, não nega sua relação com os participantes do 6 de Janeiro, e se defende dizendo que incentivou um protesto pacífico. Nas últimas semanas, ele disse que foi um “dia de amor”. Na ocasião, cinco pessoas morreram.

A viagem na próxima semana se soma a outras visitas do filho do ex-presidente aos EUA. O deputado liderou comitivas bolsonaristas em Washington, onde se encontrou com congressistas republicanos.

Ele também foi recebido em Mar-a-Lago, resort de Trump na Flórida, pelo político americano.

Uma das principais consequências de um eventual retorno do empresário à Casa Branca é o fortalecimento da agenda bolsonarista em Washington, que acusa o atual governo brasileiro de ataques à liberdade de expressão e à democracia.

Com o governo federal sob o democrata Joe Biden, essas articulações ficaram em grande medida restritas ao Congresso e meios conservadores nos EUA, limitando seu alcance. Um retorno de Trump ao poder poderia mudar esse cenário, dando respaldo do Executivo a essa agenda.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Conferência em apoio ao Líbano arrecada US$ 1 bilhão

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Na conferência internacional em apoio ao Líbano, convocada pelo presidente da França, Emmanuel Macron, foi anunciado pelo ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noël Barrot, que as mais de 70 nações que participaram do evento arrecadaram cerca de 1 bilhão de dólares. 
“Angariamos coletivamente 800 milhões de dólares em ajuda humanitária e 200 milhões de dólares para as forças de segurança, ou seja, cerca de 1 bilhão de dólares”, discursou Barrot no encerramento da conferência em Paris.
O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib .Mikati, declarou no evento que o seu país precisa de apoio internacional para reforçar o exército e reconstruir a infraestrutura destruída. Mikati disse ainda que o governo libanês decidiu recrutar mais tropas e poderá destacar 8 mil soldados como parte de um plano para implementar um cessar-fogo e de uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, que exige que o exército seja destacado para o sul do Líbano.
Já o secretário de Estado Antony Blinken que se encontra no Oriente Médio, adiantou que os EUA não querem que a ofensiva de Israel contra o Hezbollah se torne numa campanha prolongada no Líbano. “Israel deve tomar as medidas necessárias para evitar vítimas civis e não pôr em perigo as forças de manutenção da paz da ONU ou as forças armadas libanesas”, afirmou.
O conflito entre o grupo xiita libanês Hezbollah e Israel já deslocou perto de 1,2 milhões de pessoas e matou mais de 2.500.

Foto Isabel Alvarez
Por  ALAIN JOCARD / AFP

           

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Coreia do Norte enviou ‘ao menos 3.000 soldados’ à Rússia, afirmam EUA

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Ao menos 3.000 soldados da Coreia do Norte estão na Rússia, informaram os Estados Unidos nesta quarta-feira (23), enquanto Kiev e seus aliados ocidentais temem que a mobilização vire um um grande deslocamento de tropas de Pyongang para apoiar a invasão russa à Ucrânia.

Segundo Washington, “entre o início e meados de outubro, a Coreia do Norte enviou pelo menos 3.000 soldados” para o leste da Rússia, confirmando informações fornecidas pela Coreia do Sul.

Pyongyang e Moscou se aproximaram desde a invasão russa da Ucrânia em 2022, enquanto Seul e Washington denunciam que o líder norte-coreano, Kim Jong Um, tem enviado armas para serem utilizadas no conflito.

No entanto, o envio de tropas para apoiar o exército russo — que está sofrendo grandes baixas no leste da Ucrânia — seria uma escalada significativa desse apoio e um alerta por parte de Kiev e seus aliados.

Em declarações à imprensa, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que se os soldados norte-coreanos “decidirem se unir aos combates na Ucrânia, se tornarão alvos legítimos”.

Perguntem a Pyongyang

Os meios de comunicação estatais da Coreia do Norte não se pronunciaram desde que a agência de espionagem sul-coreana disse na semana passada que Pyongyang havia enviado um contingente de 1.500 soldados à cidade russa de Vladivostok.

Moscou se recusou nesta quarta-feira a confirmar ou rejeitar os relatos e disse aos jornalistas que deveriam “perguntar a Pyongyang” onde estão suas tropas.

“Por favor, esclareçam isso com Pyongyang”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, em uma coletiva de imprensa.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmou mais cedo que Washington tem provas da presença de soldados da Coreia do Norte na Rússia.

“O que exatamente estão fazendo? Isso ainda está por ser visto”, disse Austin a jornalistas, segundo um vídeo com suas declarações publicado pelo Washington Post.

“Se (…) sua intenção é participar da guerra em nome da Rússia, isso é um assunto muito, muito grave”, acrescentou.

A porta-voz da OTAN, Farah Dakhlallah, indicou que países “aliados confirmaram evidências do desdobramento de tropas norte-coreanas na Rússia”, mas não identificou quais nações.

“Se essas tropas estão destinadas a combater na Ucrânia, isso marcaria uma escalada significativa no apoio da Coreia do Norte à guerra ilegal da Rússia e outro sinal das perdas significativas da Rússia no campo de batalha”, expressou Dakhlallah em um comunicado.

Preocupação internacional

Segundo o parlamentar sul-coreano Park Sun-won, o número de soldados de Pyongyang na Rússia aumentou para 3.000.

Seul afirma que o governo norte-coreano planeja deslocar 10.000 soldados à Rússia até dezembro, em meio ao aumento da preocupação internacional.

A Alemanha disse nesta quarta-feira que convocou o enviado da Coreia do Norte para adverti-lo contra o envio de tropas.

“O apoio da Coreia do Norte à guerra de agressão russa ameaça diretamente a segurança da Alemanha e a ordem de paz na Europa”, disse o Ministério das Relações Exteriores alemão na rede social X.

Kiev pediu nesta quarta-feira às tropas norte-coreanas na Rússia que baixassem as armas e salvassem suas vidas.

“Estamos nos dirigindo aos combatentes do Exército Popular da Coreia que foram enviados para ajudar o regime de Putin. Não devem morrer sem sentido em uma terra estrangeira”, disse um comunicado emitido por uma iniciativa liderada pela inteligência militar de Kiev.

Ajudando Putin

O novo alerta ocorre após o líder norte-coreano, Kim Jong Um, e o presidente russo, Vladimir Putin, firmarem um acordo militar em junho.

A Coreia do Sul enviará uma delegação à sede da Otan em Bruxelas na próxima semana para informar a aliança sobre a situação, disseram funcionários.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, pediu a seus aliados que reagissem e reiterou que um desdobramento norte-coreano poderia piorar ainda mais a guerra.

“Aqueles que não estão colaborando para forçar a Rússia a buscar a paz estão, na verdade, ajudando Putin a lutar”, disse Zelensky na terça-feira.

Especialistas afirmam que, em troca das tropas, a Coreia do Norte provavelmente buscará adquirir tecnologia militar, como satélites de vigilância ou submarinos, além de possíveis garantias de Moscou em matéria de segurança.

Fonte:AFP

           

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