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Saúde

Ambiente corporativo ainda é nocivo para saúde mental das mulheres

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Pesquisa mostra que mulheres apresentam um maior esgotamento mental em comparação aos homens

Em um mercado de trabalho criado por homens e para os homens, ser mulher ainda é um ato de resistência, sobretudo no quesito saúde mental. Estresse e sintomas de Síndrome de Burnout estão afastando essas mulheres profissionais dos atuais cargos.

Uma pesquisa realizada pela Deloitte em 2022, com cinco mil mulheres em 10 países do mundo, inclusive no Brasil, revelou que 53% delas estavam com os níveis de estresse mais altos do que em 2021. Outras 46% apresentavam esgotamento em relação ao trabalho.

É importante considerar que esse resultado surge após o período mais crítico da pandemia de covid-19, que também foi desgaste para o público feminino, já que teve de lidar com o fechamento de escolas e a convivência diária com os filhos simultaneamente às tarefas das empresas.

O mesmo estudo da Deloitte apontou que 49% das que estão procurando outro emprego reclamam do Burnout ou esgotamento mental. Agora, por uma questão de sobrevivência psíquica, muitas mulheres buscam novas vagas em companhias que podem ser mais acolhedoras para suas próprias demandas, pois as atuais não consideram fatos que orbitam a vida pessoal delas.

Quais os principais motivos?

Além das questões do mundo corporativo, as mulheres acumulam, em uma sociedade patriarcal, funções consideradas ‘invisíveis’, como o cuidado com pessoas da família, ambientes como a casa, saúde, alimentação e afins. E esse contexto também é exaustivo.

Como historicamente as mulheres foram ensinadas a priorizarem todo mundo antes delas, a saúde física e mental são deixadas de lado por meses, quiçá, anos. Quando elas chegam ao consultório de Psicologia ou Psiquiatria, o estresse e a ansiedade já alcançaram níveis tão altos que as consequências são graves – não são raros os casos de um verdadeiro ‘apagão mental’, passando por um sentimento de paralisia até tentativas de suicídio.

Medicamentos de saúde mental não são baratos e, sem ajuda de custo do governo, pois muitos não são oferecidos pelo SUS, algumas pessoas precisam escolher entre pagar o ansiolítico ou sessões de psicoterapia. Do ponto de vista da eficácia do tratamento em alguns casos, não dá para abrir mão de nenhum deles.

A pressão econômica também afeta a saúde mental das mulheres no mercado de trabalho. Muitas são mães solo e, por vezes, a única fonte de renda da família. Com isso, aguentam situações de humilhação e assédio moral que poderiam ser evitadas, caso tivessem a possibilidade de abandonar o emprego.

Para evitar o colapso do mercado de trabalho para elas, além de políticas públicas que consigam dar conta das demandas de saúde mental, as empresas precisam adotar medidas mais eficazes de acolhimento para elas, flexibilizando horários, dando alternativas para que possam desempenhar suas funções de forma plena e reconhecimento da sua força de trabalho.

Fonte:  CDD

 

           

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Saúde

Fígado gordo: sintomas que não pode ignorar (antes que seja tarde demais)

Geralmente, ela se manifesta quando já está em estágio avançado, podendo evoluir para cirrose e câncer.

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Existem duas sensações que podem ser sintomas de uma doença grave que requer tratamento imediato. A esteatose hepática, conhecida como “fígado gordo”, é uma condição de saúde séria que costuma permanecer “silenciosa” por muito tempo e progride lentamente. Geralmente, ela se manifesta quando já está em estágio avançado, podendo evoluir para cirrose e câncer, chegando até mesmo à necessidade de um transplante na vida adulta.

Dores de estômago e náuseas estão entre as queixas mais comuns e podem indicar que a doença está se agravando, de acordo com a Hawaii Pacific Health, citada pelo jornal Daily Express. À medida que a capacidade do fígado de eliminar toxinas diminui, o desconforto digestivo provavelmente aumentará. A náusea constante é uma reação ao acúmulo de produtos residuais no corpo, e vômitos inexplicáveis estão frequentemente relacionados a problemas no fígado.

Além dessas complicações, os pacientes também podem relatar perda de apetite. Esse sintoma geralmente é resultado de níveis anormais de leptina (um hormônio que regula o apetite) e grelina (o hormônio da fome).

O mesmo jornal relata que estudos publicados no World Journal of Gastroenterology revelam que os sintomas gastrointestinais mais comuns incluem inchaço abdominal (49,5%), dor abdominal (24%), arrotos (18,7%), diarreia (13,3%) e constipação (8%). Distúrbios gastrointestinais são frequentes na cirrose hepática e tendem a aumentar à medida que a doença avança.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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Saúde

Talco classificado como “provavelmente cancerígeno” para humanos pela OMS

Talco foi colocado no nível 2A.

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O talco foi classificado pela a Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês), órgão que pertence à Organização Mundial da Saúde (OMS), como “provavelmente cancerígeno” para os seres humanos

As conclusões dos especialistas foram divulgadas, esta sexta-feira, num artigo divulgado na revista científica The Lancet Oncology.

O talco, que é um mineral natural utilizado em cosméticos, foi colocado no nível 2A, o segundo nível mais elevado da pirâmide de identificação de risco, e que diz respeito a itens cujas evidências de relação com tumores são mais robustas entre animais, mas também provas limitadas entre humanos. Neste caso, os estudos indicam um risco aumentado de câncer dos ovários. 

“Vários estudos mostraram consistentemente um aumento na incidência de câncer de ovário em seres humanos que relataram o uso de talco na região perineal”, informou a IARC, em comunicado. 

O órgão recorda ainda que o mineral é extraído em várias partes do mundo. Além da exposição profissional ao talco, a população pode entrar em contato com o mesmo através da utilização de cosméticos.

Esta avaliação, note-se, foi concluída, em junho. O grupo de trabalho foi composto por 29 cientistas de 13 países, reunidos na França.

Vale notar que a IARC também classificou a acrilonitrila, um composto orgânico volátil usado principalmente na produção de polímeros – usados em fibras de vestuário e outros têxteis, mas também em plásticos para produtos de consumo ou peças para automóveis – como “carcinogênico” para seres humanos, na categoria 1A.

A decisão baseia-se em “evidências suficientes de câncer de pulmão” e “evidências limitadas” de câncer de bexiga em humanos. 

Foto  iStock

Por Noticias ao minuto

           

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Saúde

HCP atende mais da metade dos pacientes com tumores de cabeça e pescoço do Estado

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O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), referência em oncologia no Estado, mobiliza-se neste Julho Verde, campanha de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. Com o mote Não dê chance ao câncer de cabeça e pescoço, o HCP faz um alerta para os fatores de risco que provocam câncer região – o principal é o tabagismo.

Ao longo do mês, conteúdos relacionados ao tema podem ser conferidos no site exclusivo hcp.org.br/julhoverde e redes sociais @sigahcp.

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