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Andrea Bocelli comemora 60 anos e inicia turnê pelo Brasil

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À ANSA, tenor disse que Brasil e Itália são “parentes”

tenor italiano Andrea Bocelli inaugurou no último domingo (23) sua turnê pelo Brasil, com um show em Porto Alegre.

Bocelli emocionou o público no Estádio Beira-Rio com um repertório que mesclou canções líricas e faixas pop, além de uma participação especial da brasileira Maria Rita, filha de Elis Regina.

O tenor, que comemorou seu aniversário de 60 anos no sábado anterior (22), no Brasil, lançará em outubro o álbum “Si”, o primeiro com faixas inéditas em 14 anos. Até domingo que vem, Bocelli passará por Brasília (no dia 26) e São Paulo (dias 29 e 30), levando sua lendária canção “Con te partirò”.

Em entrevista exclusiva à ANSA, ele contou como foi a preparação para o novo disco e como mantém uma legião de fãs no Brasil. Confira:

ANSA: Você tem um enorme número de fãs no Brasil. A que atribuiu todo esse sucesso?

Bocelli: Eu também fico surpreso toda vez pelo afeto e atenção com que sou recebido. Isso é maravilhoso, o Brasil é um grande país. Devo dizer que os meus gostos musicais – que se reverberam na minha produção artística – coincidem frequentemente com o do grande público em muitas partes do mundo. Mas cantar no Brasil é sempre uma experiência especial que me enche de alegria e também de gratidão. As pessoas, provavelmente, reconhecem no que eu canto uma parte de si mesmas: levo uma harmonia, uma assonância emotiva sincera e forte, que raramente se encontra em outro lugar.

É o contato humano, antes de tudo, e ser vencedor… No Brasil, em qualquer ocasião de encontro, dentro ou fora das arenas de show, há um recíproco abraço, manifestações de afeto que me abrem o coração. Por isso, encaro essa turnê com alegria, amo esse povo, caldeirão de etnias tão emotiva e culturalmente rico. Sem falar que há uma comunidade italiana importante no Brasil, que mantém conservados e vívidos os valores pelos quais me sinto orgulhoso de ser italiano. Como eu já disse em outras ocasiões, para mim, estar no Brasil não significa estar no exterior. Somos parentes próximos!

Quais as novidades dessa turnê?

O programa foi estruturado com uma primeira parte que atinge principalmente o repertório operístico e com uma segunda etapa dedicada aos clássicos pop e às canções que o público adora. Naturalmente, não faltarão surpresas que, por serem surpresas, não posso revelar. Nessa primavera, além de passar meu aniversário no Brasil (o tenor completou 60 anos em 22 de setembro), sairá meu novo álbum, em outubro.

No momento, saiu a primeira música, “If only”, em três línguas. É uma canção que valorizo muito, principalmente pela mensagem que leva. Foi composta por Francesco Sartori e Lucio Quarantotto, os mesmos autores de “Con te partirò”.

Você convidou a artista brasileira Maria Rita para uma participação especial nos seus shows no Brasil. Como essa escolha foi feita? Você já trabalhou com ela?

Dividiremos o palco pela primeira vez, o que torna essa turnê ainda mais especial. Maria Rita é um ícone do repertório latino, uma artista que tem nos cromossomos o mesmo gênio musical que distinguiu a produção artística da sua lendária mãe. Estou emocionado e ansioso de poder trabalhar com essa grande intérprete, expoente proeminente de um repertório que frequento desde quando, aos 20 anos, tocava nos piano bares da Toscana. Também porque é impossível, na minha opinião, desconsiderar a contribuição da música brasileira, que é a “vida” em sua forma mais pura.

O que caracteriza o álbum “Si”? Como ele foi produzido?

Foi uma produção complexa, como quase sempre acontece, quando se tenta realizar um projeto artístico da melhor qualidade possível. A gravação é o ato final de um trabalho que durou mais de três anos, fruto de muitas colaborações criativas importantes, de um processo de maturação que requer tempo, porque cada canção, para ter um caráter verdadeiro e convincente, assim como um bom vinho, precisa de tempo e cuidado.

A ideia do nome “Si” veio de Amos, meu filho mais velho. Entre as tantas propostas, achei essa a mais simples e eficaz para contar esse novo desafio no qual, depois de 14 anos, volto com um álbum de canções inéditas. As músicas foram feitas para meu vocalismo e me permitem evidenciar melhor a peculiaridade do meu instrumento. Mas é o álbum, como um todo, pelos valores que propõe, pelas temáticas abordadas, a se assemelhar a mim, a refletir a minha sensibilidade e o que acredito e desejo comunicar. O fio condutor desse álbum poderia ser resumido na imagem de uma humanidade em perene caminho e no motor de existência que é o amor: o amor na fé, na coragem, no casal, na memória de viagem de qualquer um, lugar de milagre cotidiano da vida.

Quais canções não podem faltar em um show no Brasil?

Existem algumas que as plateias de qualquer continente esperam ouvir pela minha voz, outras que são principalmente amadas na América do Sul. Concebemos um show que esperamos que não decepcione as expectativas. A minha meta, ainda hoje, depois de 25 anos de carreira, é conseguir entrar no coração de quem me ouve, levando emoções positivas e dando, se possível, um momento de serenidade e otimismo.

O Brasil vive um momento político particular com as eleições de outubro e recentemente enfrentou o incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Na sua opinião, o que o Brasil poderia aprender com a Itália em relação à promoção e manutenção do patrimônio cultural?

Não sou capaz de avaliar. Mas, em relação à Itália, considerando que estamos falando de um país onde a ópera nasceu e onde também nasceram alguns dos maiores compositores de todos os tempos, duvido que meu país possa dar lições… Me parece, porém, que há grandes margens para melhorias, para reavaliar, divulgar e ensinar o amor pelo verdadeiro patrimônio da humanidade e pela ópera lírica.

Por ANSA

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Notícias do Sertão

Polícia Militar apreende aparelho de som por perturbação do sossego na zona rural de Verdejante

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No começo da madrugada desta segunda-feira, 17, por volta das 00h38, policiais militares do 8° BPM apreenderam um aparelho de som no sítio Riacho Verde 2, na zona rural de Verdejante.

Um morador da localidade entrou em contato com a polícia e denunciou que não estava conseguindo dormir em decorrência de um som em alto volume na residência vizinha. Denunciou, ainda, que duas moradoras da casa xingaram sua esposa quando ele reclamou da situação.

Os policiais se dirigiram à comunidade e verificaram que o som ainda estava ligando, causando incômodo. As acusadas foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Civil de Verdejante com o sistema de som apreendido, composto por um aparelho emissor e duas caixas alto-falantes.

Por Alvinho Patriota

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Brasil teve ao menos 6 acidentes aéreos com mortes em 2025

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O Brasil registrou ao menos seis acidentes aéreos fatais (de um total de 22 ocorrências) em 2025, que provocaram a morte de 10 pessoas. Nenhum deles foi em voo comercial.

Os dados são do Painel Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira, a partir de informações do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

As estatísticas de acidentes aéreos disponíveis no painel ainda não incluem a queda de um avião modelo King Air na zona oeste paulistana, na última sexta-feira (7), que matou duas pessoas -os dados por quanto somam no site do serviço cinco ocorrências fatais e oito mortes.

Segundo o Cenipa, a plataforma é atualizada diariamente. Assim, o acidente em São Paulo deverá ser incluído nesta segunda-feira (10), primeiro dia útil após a queda.

Destas ocorrências com mortes, três delas foram no estado de São Paulo. A última foi a da sexta, quando o avião de pequeno porte caiu na avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista, logo após a decolagem no aeroporto Campo de Marte, na zona norte.
Neste acidente morreram o advogado Márcio Louzada Carpena e o piloto Gustavo Medeiros, cujos corpos foram encontrados carbonizados dentro da aeronave.

As causas do acidente são incertas, mas um áudio com registro da torre de controle mostra que, sem declarar emergência, o piloto havia pedido para voltar imediatamente ao aeroporto Campo de Marte, o que não conseguiu fazer.

No dia 9 de janeiro, uma tentativa frustrada de pouso em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, matou o piloto e feriu uma família a bordo -o casal dono da aeronave e dois filhos, de 4 e 6 anos, tiveram de ser hospitalizados.

O avião, um jato Cessna Aircraft, fabricado em 2008, modelo 525, que havia decolado de Mineiros (GO), não conseguiu pousar no aeroporto e excedeu o limite da pista.

Imagem de uma câmera de monitoramento mostra o jatinho acertar o alambrado da cabeceira 9 do aeroporto, passar pela avenida Guarani, na orla, tocar o solo quando chega a uma praça e explodir até parar no mar na praia do Cruzeiro. No acidente, um poste e um veículo, sem ocupantes, também foram atingidos, segundo testemunhas. O piloto Paulo Seghetto morreu na hora.

Um relatório preliminar produzido pelo Cenipa foi publicado em 15 de janeiro, mas apenas com informações básicas do acidente, com os factuais obtidos no estágio inicial da investigação, segundo a FAB.

Não há prazo para o relatório final ser concluído. Além da Aeronáutica, o acidente é investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo.

Na noite de 16 de janeiro, um helicóptero caiu em Caieiras, na Grande São Paulo, em área de mata fechada próxima à rodovia dos Bandeirantes. No acidente morreram o empresário André Feldman, dono da BIG – Brazil International Games, empresa de apostas online, e sua mulher, Juliana Feldeman.

A aeronave havia decolado na zona do Jaguaré, na zona oeste paulistana e seguia para Americana, quando houve o acidente -chovia no momento. O piloto Edenílson de Oliveira Costa e a filha do casal, de 12 anos, foram resgatados na manhã seguida e levados para o Hospital das Clínicas. Os dois já tiveram alta.

A zona rural de Minas Gerais registrou dois acidentes aéreos neste ano, com quatro mortes. No primeiro deles, em 22 de janeiro, um avião agrícola caiu durante uma manobra. Só havia o piloto a bordo, que morreu com o choque.

A queda de um helicóptero no dia 27 de janeiro, em uma fazenda de Cruzília (MG), matou três pessoas. De acordo com informações do boletim de ocorrência, morreram o piloto Fernando André Ferreira, o gerente da fazenda, Lúcio André Duarte e a esposa dele, Elaine Moraes de Souza, que também trabalhava no local.

A aeronave pertencia à uma empresa de pulverização. O filho e sócio do piloto disse que o trabalho já havia sido finalizado quando o casal combinou com um passeio aéreo pela fazenda. Pouco depois houve a queda.

Um outro avião agrícola caiu no mês passado, matando o piloto no acidente em Canarana (MT).

O acidente com um avião da Voepass, em agosto do ano passado, quando 62 pessoas morreram em Vinhedo (SP), tornou o ano de 2024 o mais letal da aviação brasileira em uma década, período comparado pela Força Aérea Brasileira em seu site.

Segundo dados estatísticos disponibilizados pelo painel Sipaer, no ano passado 153 pessoas morreram em acidentes com aviões, helicópteros e outras aeronaves no país.

Foto reprodução x

Por Folhapress

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Destaque

Irregularidades no pagamento do Garantia Safra em Verdejante geram questionamentos na Câmara Municipal

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Vereadores de Verdejante estão investigando irregularidades nos pagamentos do programa Garantia Safra, após descobrirem nomes de pessoas que não residem mais no município há anos, mas que continuam sendo beneficiadas.

O presidente da Câmara Municipal, Edilânio Carvalho, junto ao primeiro secretário, Zé Carlos, e ao segundo secretário, Dorival Gondim, além dos vereadores Felipe do Angico Torto e Heitor Urias, se reuniram com o secretário de Agricultura, Romulo Bringel, e o coordenador do Garantia Safra da cidade para esclarecer a situação.

A demanda surgiu da própria população, que notou a presença de nomes de pessoas desatualizadas no cadastro do programa, entre elas familiares do coordenador do Seguro Safra. Os vereadores questionaram a situação e cobraram explicações. O Garantia Safra é destinado à agricultura familiar da zona rural e visa garantir uma compensação aos agricultores que enfrentam perdas na safra. No entanto, a suspeita é que pessoas que não fazem parte do quadro agrícola da cidade tenham sido indevidamente incluídas.

O secretário Romulo, durante a reunião, explicou que as fichas dos agricultores são preenchidas pelos presidentes das associações locais e entregues ao coordenador do programa. Segundo ele, a responsabilidade de lançar os dados no sistema é dos sindicatos e do IPA (Instituto de Proteção à Agricultura), órgãos competentes para o processo.

No entanto, o coordenador do Seguro Safra é também presidente de uma das associações e, conforme alegado, tem acesso aos dados de sua própria família, incluindo a filha e a nora, que já não residem mais em Verdejante. Essa conexão levantou ainda mais suspeitas sobre a veracidade dos beneficiários cadastrados.

Os vereadores, insatisfeitos com a resposta do secretário, exigem uma ação mais rigorosa para esclarecer as falhas e corrigir os erros no sistema, a fim de garantir que apenas os agricultores locais, que de fato necessitam do benefício, sejam contemplados. O caso continua sendo investigado.

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