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Saúde

Anvisa pede recolhimento de coletor menstrual econômico da Fleurity

Segundo a agência, o produto estava sendo comercializado sem regularização.

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) solicitou a proibição e recolhimento de todos os coletores menstruais POP, da empresa Fleurity, em resolução publicada no DOU (Diário Oficial da União) de quarta-feira (3).

Segundo a agência, o produto estava sendo comercializado sem regularização, ou seja, antes de ser registrado no Ministério da Saúde. Nesta quinta (4), já não era possível comprá-lo na maioria dos pontos de venda.

O coletor, vendido a um preço médio de R$ 30, era uma versão popular dos produtos da empresa. Em sua embalagem, alegava ser “o coletor mais econômico do Brasil” e não ostentava a marca Fleurity -que tem coletores a um preço mínimo de R$ 49,90.

Procurada pela Folha de S.Paulo, a empresa não respondeu às questões enviadas até a publicação desta reportagem.

Produtos aprovados pela Anvisa apresentam requisitos de segurança, diz a ginecologista Marair Sartori, vice-presidente da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo). Isso significa que o material usado é de boa qualidade, sem contaminantes químicos e que o produto provoca poucas reações alérgicas e irritações, afirma.

Se não for seguro ou bem usado, o coletor pode causar alergia, irritação e até infecção vaginal, diz Sartori.

COMO CUIDAR DO SEU COLETOR MENSTRUAL

Não realizar as trocas do coletor de maneira adequada e rotineira, com higiene correta, também pode precipitar a ocorrência de infecções e desequilíbrios da flora vaginal, diz a médica Gabriela Pravatta Rezende, membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

A higiene dos coletores deve ser realizada com sabonete neutro ou íntimo, afirma Rezende, e a inserção deve ser feita com o coletor seco, para evitar umidade excessiva. Além disso, após o término de cada ciclo menstrual, os coletores devem ser esterilizados com água fervente.

O coletor menstrual é uma alternativa aos tradicionais absorventes descartáveis, desenvolvido para coletar o fluxo menstrual internamente, no canal vaginal. O recipiente feito de látex ou silicone pode ser usado por até 12 horas ininterruptas e é reutilizável por até três anos.

COMO ESCOLHER SEU COLETOR MENSTRUAL

Existem diversas marcas e tipos de coletores. A escolha, segundo Sartori, depende de fatores como quantidade de fluxo da menstruação, tamanho do canal vaginal e também da elasticidade da vagina. Uma conversa com seu ginecologista, afirma, pode ajudar na obtenção dessas informações.

Para as mulheres mais jovens e que nunca engravidaram, o ideal são modelos menores, diz Rezende. Para aquelas com mais de 35 anos ou que já engravidaram, sobretudo com parto normal, modelos com maior capacidade são mais adequados.

Segundo a médica, para fluxo menstrual intenso, é indicado um coletor mais largo e maior; para fluxo médio, um coletor de tamanho médio; e para o fraco, um coletor menor, mais curto. “Infelizmente, em alguns casos, é necessária a troca por extravasamento ou má adaptação”, afirma Rezende.

Em todos os casos, diz, é preferível escolher coletores com composição hipoalergênica e sem cheiro ou coloração.

Foto Reprodução

Por Folhapress

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Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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