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Brasil

Apagão em 13 estados deixa 70 milhões sem luz. Falha no disjuntor foi o problema de ONS

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O apagão teve início às 15h48 e atingiu todos os estados do Nordeste, além de Amazonas, Pará, Tocantins e Amapá. No Sudeste e no Centro-Oeste, houve impactos isolados.

Uma falha no sistema de transmissão da energia da usina de Belo Monte deixou cerca de 70 milhões de pessoas sem luz nesta quarta-feira (21). O problema foi causado por um disjuntor na subestação Xingu, no Pará, inaugurada há apenas três meses.

O apagão teve início às 15h48 e atingiu todos os estados do Nordeste, além de Amazonas, Pará, Tocantins e Amapá. No Sudeste e no Centro-Oeste, houve impactos isolados.

Até as 19h45, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) ainda atuava para restabelecer a energia no Nordeste. “Não estamos satisfeitos com o tempo de recomposição, mas esse procedimento precisa ser feito com cautela”, disse o diretor-geral do órgão, Luiz Eduardo Barata.

O sistema de transmissão de Belo Monte foi inaugurado em dezembro de 2017 e acabou de passar por testes para atingir sua capacidade máxima, de 4 mil megawatts (MW) -no momento da falha, estava em 3,7 mil MW.

A falha do disjuntor retirou a usina do Sistema Interligado Nacional (SIN), que é o conjunto de redes de transmissão de energia do país. Como procedimento de proteção, as redes das regiões Norte, Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste foram isoladas umas das outras.

O impacto foi maior nas duas primeiras porque o Norte ficou com mais energia do que sua rede suporta e o Nordeste é dependente de energia de outras regiões –nesta quarta, cerca de 30% da energia consumida pelos nordestinos veio de outros estados.

Em Salvador e Recife, o apagão provocou a interrupção das viagens do metrô e de trens urbanos.

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) disse que foi informada de interrupções nas redes de telefonia móvel nas regiões Norte e Nordeste.

“Ficamos sem vender por duas horas”, lamentou Erica Sampaio, gerente de um dos restaurantes do aeroporto de Salvador, que ficou sem luz às 15h50 e só teve o fornecimento completamente restabelecido às 18h.

“A internet do celular está muito ruim, mas pior é o calor”, disse o engenheiro Amadeu Faria, 31, que estava de passagem pela capital baiana.

País

Distribuidoras de estados do Sudeste e Centro-Oeste receberam a determinação de cortar parte de seus clientes para proteger o resto do país do apagão.

A Eletropaulo informou que as regiões norte, leste e parte do ABC foram atingidas. No Rio, a Light cortou a luz de 321 mil clientes nas zonas oeste e norte da capital e em municípios do interior.

Barata disse que, apesar do problema, considera que o sistema elétrico brasileiro está em situação confortável.

No momento do apagão, o país consumia cerca de 70 mil (MW) de energia, menos da metade da capacidade de geração, que é de cerca de 150 mil MW, disse ele. A falha no disjuntor derrubou um consumo de 18 mil MW no Norte e Nordeste e 4,2 mil MW no Sudeste e Centro-Oeste.

O sistema de transmissão de Belo Monte é operado chinesa State Grid. Em nota, a empresa informou que preliminarmente o problema foi provocado por mau funcionamento da proteção do disjuntor. A empresa diz que o sistema foi reiniciado às 16h11.

Causa

diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Luiz Eduardo Barata, disse que o apagão que afetou estados do Norte e do Nordeste nesta quarta-feira (21) foi provocado por falha em um disjuntor na subestação de Xingu, no Pará, que é parte do sistema de transmissão da usina de Belo Monte.

Ele disse que as causas da falha ainda estão sendo investigadas. O sistema de transmissão de Belo Monte foi inaugurado em dezembro de 2017 e acabou de passar por testes para atingir sua capacidade máxima, de 4 mil megawatts (MW).

O desligamento do disjuntor derrubou a transmissão de Belo Monte, levando à separação dos sistemas Norte, Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Os dois primeiros tiveram o abastecimento totalmente interrompido. No último, houve apenas impactos pontuais.

O apagão teve início às 15h48 e afetou cerca de 70 milhões de pessoas. Por volta das 19h45, cerca de 40% dos consumidores do Nordeste ainda estavam sem luz.

“Não estamos satisfeitos com o tempo de recomposição, mas o processo tem que ser feito com cautela”, disse Barata, ressaltando que considera quero setor elétrico brasileiro está hoje em situação confortável.No momento do apagão, o país consumia cerca de 70 mil (MW) de energia, menos de metade da capacidade de geração, que é de cerca de 150 mil MW, disse ele.

A falha no disjuntor derrubou um consumo de 18 mil MW no Norte e Nordeste e 4,2 mil MW no Sudeste e Centro Oeste. O impacto foi maior nas duas primeiras porque o Norte ficou com mais energia do que pode transportar e o Nordeste é dependente de importações.

A concessão é controlada pela empresa chinesa State Grid, que será convocada para reunião que discutirá as causas. 

Com informações da Folhapress. 

Brasil

Caminhoneiro morre após pneu explodir durante calibragem em GO

Edson Rodrigues de Jesus calibrava o pneu do caminhão quando houve a explosão.

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Um caminhoneiro morreu na terça-feira (3) após ser atingido por um pneu que estourou em Padre Bernardo (MG).

Edson Rodrigues de Jesus, de 40 anos, calibrava o pneu do caminhão quando houve a explosão. Conhecido como ”Breno” pelos moradores da cidade, ele estava em uma borracharia no momento do acidente.

Ao explodir, o pneu foi arremessado contra o homem. Segundo a delegada Alessandra Oliveira, o motivo da explosão pode ter sido uma solda que fragilizou a estrutura do objeto.

Ele morreu no local. De acordo com a Polícia Civil, as circunstâncias do caso ainda são apuradas e uma perícia está sendo aguardada.

A Prefeitura de Padre Bernardo publicou uma nota de pesar pela morte de Edson. O evento ”Arraiá do Grupo Melhor Idade” também foi adiado em solidariedade à vítima, que havia participado da organização.

Foto Sergio Flores/Getty Images

Por Folhapress

           

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Brasil

Pantanal poderá ter crise hídrica histórica em 2024, aponta estudo

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O Pantanal enfrenta desde 2019 o período mais seco das últimas quatro décadas e a tendência é que 2024 tenha a pior crise hídrica já observada no bioma, de acordo com um estudo inédito lançado nesta quarta-feira (3). Os resultados apontam que, nos primeiros quatro meses do ano, quando deveria ocorrer o ápice das inundações, a média de área coberta por água foi menor do que a do período de seca do ano passado.

O estudo foi encomendado pelo WWF-Brasil e realizado pela empresa especializada ArcPlan, com financiamento do WWF-Japão. O diferencial em relação a outras análises baseadas em dados de satélite é o uso de dados do satélite Planet.

“Graças à alta sensibilidade do sensor do satélite Planet, pudemos mapear a área que é coberta pela água quando os rios transbordam. Ao analisar os dados, observamos que o pulso de cheias não aconteceu em 2024. Mesmo nos meses em que é esperado esse transbordamento, tão importante para a manutenção do sistema pantaneiro, ele não ocorreu”, ressalta Helga Correa, especialista em conservação do WWF-Brasil que é também uma das autoras do estudo.

“De forma geral, considera-se que há uma seca quando o nível do Rio Paraguai está abaixo de 4 metros. Em 2024, essa medida não passou de 1 metro. O nível do Rio Paraguai nos cinco primeiros meses deste ano esteve, em média, 68% abaixo da média esperada para o período”, afirma Helga. “O que nos preocupa é que, de agora em diante, o Pantanal tende a secar ainda mais até outubro. Nesse cenário, é preciso reforçar todos os alertas para a necessidade urgente de medidas de prevenção e adaptação à seca e para a possibilidade de grandes incêndios.”

Na Bacia do Alto Rio Paraguai, onde se situa o Pantanal, a estação chuvosa ocorre entre os meses de outubro e abril, e a estação seca, entre maio e setembro. De acordo com o estudo, entre janeiro e abril de 2024, a média da área coberta por água foi de 400 mil hectares, em pleno período de cheias, abaixo da média de 440 mil hectares registrada na estação seca de 2023.

De acordo com os autores do estudo, os resultados apontam uma realidade preocupante: o Pantanal está cada vez mais seco, o que o torna mais vulnerável, aumentando as ameaças à sua biodiversidade, aos seus recursos naturais e ao modo de vida da população pantaneira. A sucessão de anos com poucas cheias e secas extremas poderá mudar permanentemente o ecossistema do Pantanal, com consequências drásticas para a riqueza e a abundância de espécies de fauna e flora, com grandes impactos também na economia local, que depende da navegabilidade dos rios e da diversidade de fauna.

“O Pantanal é uma das áreas úmidas mais biodiversas do mundo ainda preservadas. É um patrimônio que precisamos conservar, por sua importância para o modo de vida das pessoas e para a manutenção da biodiversidade”, ressalta Helga.

Além dos eventos climáticos que agravam a seca, a redução da disponibilidade de água no Pantanal tem relação com ações humanas que degradam o bioma, como a construção de barragens e estradas, o desmatamento e as queimadas, explica Helga.

De acordo com a especialista em conservação do WWF-Brasil, diversos estudos já indicam que o acúmulo desses processos degradação, acentuados pelas mudanças climáticas, pode levar o Pantanal a se aproximar de um ponto de não retorno – isto é, perder sua capacidade de recuperação natural, com redução abrupta de espécies a partir de um certo percentual de destruição.

Outra preocupação é que as sucessivas secas extremas e as queimadas por elas potencializadas afetam a qualidade da água devido à entrada de cinzas no sistema hídrico, causando mortalidade de peixes e retirando o acesso à água das comunidades. “É preciso agir de forma urgente e mapear onde estão as populações tradicionais e pequenas comunidades que ficam vulneráveis à seca e à degradação da qualidade da água”, diz ela.

A nota técnica traz uma série de recomendações como mapear as ameaças que causam maiores impactos aos corpos hídricos do Pantanal, considerando principalmente a dinâmica na região de cabeceiras; fortalecer e ampliar políticas públicas para frear o desmatamento; restaurar áreas de Proteção Permanente (APPs) nas cabeceiras, a fim de melhorar a infiltração da água e diminuir a erosão do solo e o assoreamento dos rios, aumentando a qualidade e a quantidade de água tanto no planalto quanto na planície, e apoiar a valorização de comunidades, de proprietários e do setor produtivo que desenvolvem boas práticas e dão escala a ações produtivas sustentáveis.

Fonte: Agência Brasil

           

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Brasil

Gasolina fica mais cara no primeiro semestre e chega a R$ 6,02, aponta índice

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O preço da gasolina subiu 5% no primeiro semestre de 2024, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O aumento foi impulsionado pela alta de 11% no preço do petróleo no mercado internacional e pela inflação, resultando em um preço médio de R$ 6,02 por litro em junho.

O etanol teve uma alta ainda maior, de 11%, atingindo um preço médio de R$ 3,99. Regionalmente, o Norte apresentou a gasolina mais cara, com uma média de R$ 6,40 por litro, enquanto o Nordeste registrou o etanol mais caro, a R$ 4,64.

Comparado ao primeiro semestre de 2023, os motoristas estão pagando 9% a mais pela gasolina e 2% a mais pelo etanol.

O Acre teve o preço mais alto da gasolina, R$ 6,88 por litro, e Sergipe registrou o etanol mais caro, a R$ 5,08. São Paulo apresentou os menores preços para ambos os combustíveis, com a gasolina a R$ 5,77 e o etanol a R$ 3,77, empatado com o Mato Grosso.

Por Conexão Política

           

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