Conecte-se Conosco

Sem categoria

Após conflito, biografia de traficante Nem esgota em livrarias do Rio

Publicado

em

 

“O Dono do Morro: Um homem e a Batalha pelo Rio” foi escrito pelo jornalista britânico Misha Glenny.

Desde a invasão da Rocinha por traficantes rivais, em 17 de setembro, com intensos tiroteios e reflexos em vários bairros do Rio, o livro sobre Antônio Bonfim Lopes, o Nem, não tem parado nas prateleiras da cidade. “O Dono do Morro: Um homem e a Batalha pelo Rio” (Companhia das Letras), escrito pelo jornalista britânico Misha Glenny, narra a trajetória do traficante Nem, preso desde 2011 e um dos protagonistas do atual conflito na favela.

Segundo livreiros, o “O Dono do Morro” esgotou diversas vezes em várias livrarias nos últimos dias.

“Na semana passada a procura foi muito grande e vendeu tudo. Pedi mais 20 livros, que chegaram hoje e já esgotaram. Fiz outro pedido de mais 20 exemplares”, diz Laura Gasparian, 61, dona da livraria Argumento. A rede tem uma loja no Leblon (zona sul) e outra na Barra da Tijuca (zona oeste), bairros próximos da Rocinha.

“Isso em um dia só, para um livro antigo, é bombástico, fora da curva”, afirma ela. “O Dono do Morro” foi lançado em junho de 2016.

A livraria Timbre, na Gávea (zona sul), e a Cultura do Fashion Mall, shopping em São Conrado ao lado da Rocinha, também precisaram pedir reposições do livro para suprir a demanda.

Na Travessa, rede com sete lojas no Rio, o pico da procura foi na última sexta-feira (22), quando houve confrontos em vários pontos da cidade e as Forças Armadas cercaram a Rocinha.

“O que tinha nas lojas esgotou e nós corremos para pedir mais. Na terça-feira chegaram 176. Vendeu tanto que, no mesmo dia, pedi mais 250”, conta a gerente de compras, Mônica Peçanha. Segundo ela, “O Dono do Morro” foi o mais vendido do dia, sem considerar os eventos de lançamento.

“Acho que todos nós passamos um tempo meio em negação, sem acreditar que alguém de dentro de um presídio conseguia ter uma ingerência maior do que o governo em um lugar. Mas na sexta-feira, ficou claro que a coisa era muito grande. As pessoas precisam entender, é uma forma de lidar com o caos”, afirma Peçanha.

A urgência de compreender o conflito era a principal motivação para comprar o livro, entre os leitores ouvidos pela reportagem. Muitos foram afetados apenas indiretamente pelos tiroteios e, mesmo próximos geograficamente da Rocinha, estão distantes da realidade da favela.

Esse é o caso do engenheiro Aluísio Guimarães, 78, que lia a obra, concentrado, em uma livraria da zona sul. Já estava na página 38. “Vi uma entrevista na televisão e fiquei com vontade de ler, para ver se entendo um pouco o que está acontecendo. O autor conta como o Nem começou e chegou lá”, disse ele, que ainda considerava se compraria ou não o livro.

A psicanalista Edda Bihr, 75, levou “O Dono do Morro” para a nora, uma socióloga. “Mas eu vou ler antes dar o presente”, garantiu. “Temos que ouvir todos os lados da história. O Nem é um ser humano, o que ele acha dessa atividade dele? Não é um livro para gostar, é para conhecer”, explica ela.

Em outra livraria da cidade, Nanci Gaspar, 68, procurou “O Dono do Morro” e não encontrou. Por já ter trabalhado em projetos sociais em favelas do Rio, a psicanalista queria aprender mais sobre a disputa entre facções. “O Nem é um pedaço da nossa história não oficial que precisamos conhecer”, afirmou.

VENDAS E E-BOOK

A Companhia das Letras afirmou que ainda não tinha números consolidados das vendas, por ser um período muito recente. No entanto, destacou que a compra do ebook aumentou mais de cinco vezes na última semana. “Percebemos um aumento na procura pelo livro, sim”, disse a empresa, por meio de nota.

A Saraiva, uma das maiores redes de livrarias, também afirmou que houve uma demanda maior pelo e-book entre os dias 18 e 24 de setembro. Sobre o livro impresso, a empresa não divulgou o número de vendas em lojas.

Desde o lançamento de “O Dono do Morro”, segundo a Companhia das Letras, foram vendidos mais de 10 mil exemplares.

Com informações da Folhapress. 

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9200-1776.

Notícias do Sertão

Polícia Militar apreende aparelho de som por perturbação do sossego na zona rural de Verdejante

Publicado

em

No começo da madrugada desta segunda-feira, 17, por volta das 00h38, policiais militares do 8° BPM apreenderam um aparelho de som no sítio Riacho Verde 2, na zona rural de Verdejante.

Um morador da localidade entrou em contato com a polícia e denunciou que não estava conseguindo dormir em decorrência de um som em alto volume na residência vizinha. Denunciou, ainda, que duas moradoras da casa xingaram sua esposa quando ele reclamou da situação.

Os policiais se dirigiram à comunidade e verificaram que o som ainda estava ligando, causando incômodo. As acusadas foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Civil de Verdejante com o sistema de som apreendido, composto por um aparelho emissor e duas caixas alto-falantes.

Por Alvinho Patriota

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Sem categoria

Brasil teve ao menos 6 acidentes aéreos com mortes em 2025

Publicado

em

O Brasil registrou ao menos seis acidentes aéreos fatais (de um total de 22 ocorrências) em 2025, que provocaram a morte de 10 pessoas. Nenhum deles foi em voo comercial.

Os dados são do Painel Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira, a partir de informações do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

As estatísticas de acidentes aéreos disponíveis no painel ainda não incluem a queda de um avião modelo King Air na zona oeste paulistana, na última sexta-feira (7), que matou duas pessoas -os dados por quanto somam no site do serviço cinco ocorrências fatais e oito mortes.

Segundo o Cenipa, a plataforma é atualizada diariamente. Assim, o acidente em São Paulo deverá ser incluído nesta segunda-feira (10), primeiro dia útil após a queda.

Destas ocorrências com mortes, três delas foram no estado de São Paulo. A última foi a da sexta, quando o avião de pequeno porte caiu na avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista, logo após a decolagem no aeroporto Campo de Marte, na zona norte.
Neste acidente morreram o advogado Márcio Louzada Carpena e o piloto Gustavo Medeiros, cujos corpos foram encontrados carbonizados dentro da aeronave.

As causas do acidente são incertas, mas um áudio com registro da torre de controle mostra que, sem declarar emergência, o piloto havia pedido para voltar imediatamente ao aeroporto Campo de Marte, o que não conseguiu fazer.

No dia 9 de janeiro, uma tentativa frustrada de pouso em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, matou o piloto e feriu uma família a bordo -o casal dono da aeronave e dois filhos, de 4 e 6 anos, tiveram de ser hospitalizados.

O avião, um jato Cessna Aircraft, fabricado em 2008, modelo 525, que havia decolado de Mineiros (GO), não conseguiu pousar no aeroporto e excedeu o limite da pista.

Imagem de uma câmera de monitoramento mostra o jatinho acertar o alambrado da cabeceira 9 do aeroporto, passar pela avenida Guarani, na orla, tocar o solo quando chega a uma praça e explodir até parar no mar na praia do Cruzeiro. No acidente, um poste e um veículo, sem ocupantes, também foram atingidos, segundo testemunhas. O piloto Paulo Seghetto morreu na hora.

Um relatório preliminar produzido pelo Cenipa foi publicado em 15 de janeiro, mas apenas com informações básicas do acidente, com os factuais obtidos no estágio inicial da investigação, segundo a FAB.

Não há prazo para o relatório final ser concluído. Além da Aeronáutica, o acidente é investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo.

Na noite de 16 de janeiro, um helicóptero caiu em Caieiras, na Grande São Paulo, em área de mata fechada próxima à rodovia dos Bandeirantes. No acidente morreram o empresário André Feldman, dono da BIG – Brazil International Games, empresa de apostas online, e sua mulher, Juliana Feldeman.

A aeronave havia decolado na zona do Jaguaré, na zona oeste paulistana e seguia para Americana, quando houve o acidente -chovia no momento. O piloto Edenílson de Oliveira Costa e a filha do casal, de 12 anos, foram resgatados na manhã seguida e levados para o Hospital das Clínicas. Os dois já tiveram alta.

A zona rural de Minas Gerais registrou dois acidentes aéreos neste ano, com quatro mortes. No primeiro deles, em 22 de janeiro, um avião agrícola caiu durante uma manobra. Só havia o piloto a bordo, que morreu com o choque.

A queda de um helicóptero no dia 27 de janeiro, em uma fazenda de Cruzília (MG), matou três pessoas. De acordo com informações do boletim de ocorrência, morreram o piloto Fernando André Ferreira, o gerente da fazenda, Lúcio André Duarte e a esposa dele, Elaine Moraes de Souza, que também trabalhava no local.

A aeronave pertencia à uma empresa de pulverização. O filho e sócio do piloto disse que o trabalho já havia sido finalizado quando o casal combinou com um passeio aéreo pela fazenda. Pouco depois houve a queda.

Um outro avião agrícola caiu no mês passado, matando o piloto no acidente em Canarana (MT).

O acidente com um avião da Voepass, em agosto do ano passado, quando 62 pessoas morreram em Vinhedo (SP), tornou o ano de 2024 o mais letal da aviação brasileira em uma década, período comparado pela Força Aérea Brasileira em seu site.

Segundo dados estatísticos disponibilizados pelo painel Sipaer, no ano passado 153 pessoas morreram em acidentes com aviões, helicópteros e outras aeronaves no país.

Foto reprodução x

Por Folhapress

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Destaque

Irregularidades no pagamento do Garantia Safra em Verdejante geram questionamentos na Câmara Municipal

Publicado

em

Vereadores de Verdejante estão investigando irregularidades nos pagamentos do programa Garantia Safra, após descobrirem nomes de pessoas que não residem mais no município há anos, mas que continuam sendo beneficiadas.

O presidente da Câmara Municipal, Edilânio Carvalho, junto ao primeiro secretário, Zé Carlos, e ao segundo secretário, Dorival Gondim, além dos vereadores Felipe do Angico Torto e Heitor Urias, se reuniram com o secretário de Agricultura, Romulo Bringel, e o coordenador do Garantia Safra da cidade para esclarecer a situação.

A demanda surgiu da própria população, que notou a presença de nomes de pessoas desatualizadas no cadastro do programa, entre elas familiares do coordenador do Seguro Safra. Os vereadores questionaram a situação e cobraram explicações. O Garantia Safra é destinado à agricultura familiar da zona rural e visa garantir uma compensação aos agricultores que enfrentam perdas na safra. No entanto, a suspeita é que pessoas que não fazem parte do quadro agrícola da cidade tenham sido indevidamente incluídas.

O secretário Romulo, durante a reunião, explicou que as fichas dos agricultores são preenchidas pelos presidentes das associações locais e entregues ao coordenador do programa. Segundo ele, a responsabilidade de lançar os dados no sistema é dos sindicatos e do IPA (Instituto de Proteção à Agricultura), órgãos competentes para o processo.

No entanto, o coordenador do Seguro Safra é também presidente de uma das associações e, conforme alegado, tem acesso aos dados de sua própria família, incluindo a filha e a nora, que já não residem mais em Verdejante. Essa conexão levantou ainda mais suspeitas sobre a veracidade dos beneficiários cadastrados.

Os vereadores, insatisfeitos com a resposta do secretário, exigem uma ação mais rigorosa para esclarecer as falhas e corrigir os erros no sistema, a fim de garantir que apenas os agricultores locais, que de fato necessitam do benefício, sejam contemplados. O caso continua sendo investigado.

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending