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Biden anuncia envio de sistemas de defesa antiaérea para Ucrânia

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (9) o envio de sistemas de defesa antiaérea para a Ucrânia, à margem de uma cúpula da Otan em Washington.

“A guerra acabará e a Ucrânia continuará sendo um país livre e independente. A Rússia não vai vencer”, declarou Biden, de 81 anos, em um discurso destinado a dissipar as dúvidas dentro do Partido Democrata sobre sua candidatura à reeleição em novembro, após o debate desastroso contra seu rival republicano Donald Trump.

“Este é um momento crucial para a Europa, para a comunidade transatlântica e, devo acrescentar, para o mundo”, afirmou.

REPRESENTANTES NA OTAN

Ele participou com os líderes, ou seus representantes, dos 32 países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de uma cerimônia em comemoração dos 75 anos da criação da aliança militar.

Em um comunicado conjunto, vários países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), incluindo os Estados Unidos, confirmaram o envio de um total de cinco desses sistemas, incluindo quatro baterias Patriot e mísseis terra-ar particularmente eficazes para interceptar mísseis balísticos russos.

O quinto sistema de defesa antiaérea anunciado nesta terça-feira é uma bateria de mísseis Samp-T, de fabricação franco-italiana, que a Itália já havia prometido.

O destaque é a bateria Patriot que os Estados Unidos vão fornecer. O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, tem pedido essa ajuda há meses.

Zelensky, por sua vez, fará um discurso mais tarde no Instituto Ronald Reagan.

ATAQUES RUSSOS

Na segunda-feira, a Ucrânia foi alvo de ataques russos que causaram mais de 30 mortes e devastaram o maior hospital infantil do país.

Os aliados também se comprometeram a fornecer outros sistemas Patriot ou equivalentes “este ano” e “dezenas” de sistemas táticos de defesa aérea “nos próximos meses”.

“Hoje é Washington”, disse Zelensky anteriormente em seu discurso em vídeo. “Estamos lutando para obter mais defesa antiaérea” e “mais aviões F-16”, cuja entrega é esperada em breve, acrescentou.

Washington vai reprogramar a entrega já prevista de baterias de mísseis para que Kiev possa receber “centenas de interceptadores terra-ar adicionais ao longo do próximo ano”, segundo uma declaração conjunta de Estados Unidos, Países Baixos, Romênia, Alemanha, Itália e Ucrânia.

Os ataques russos deixaram dezenas de mortos e já destruíram metade das capacidades energéticas da Ucrânia.

Como anfitrião da cerimônia de aniversário no local onde foi assinado o Tratado do Atlântico Norte em 1949, Biden conseguiu um momento de respiro em uma campanha eleitoral que está se tornando um calvário para ele.

Cada vez mais, inclusive dentro de seu próprio partido, há apelos para que o presidente permita que outro candidato dispute as eleições contra Trump, após seu péssimo desempenho no debate, no qual ele se mostrou confuso e até divagou.

O bilionário republicano de 78 anos comentou sobre a cerimônia de aniversário da aliança em sua rede social Truth Social. Ele afirmou que, sem ele, “provavelmente a Otan não existiria mais”.

Isso porque os europeus se comprometeram a gastar mais com defesa, o que, segundo ele, se deve à pressão que exerceu durante seu mandato.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, lembrou em seu discurso que a aliança não é um “dever”, mas o “resultado de escolhas deliberadas e decisões difíceis”. O mesmo se aplica ao apoio à Ucrânia, que requer “custos e riscos”, apontou.

O maior custo e o maior risco seria a Rússia vencer na Ucrânia”, disse Stoltenberg.

“O resultado desta guerra determinará a segurança global nas próximas décadas”, assegurou. “O momento de defender a liberdade e a democracia é agora. O lugar é a Ucrânia.”

Durante a cúpula, Kiev gostaria de avançar com seu pedido de adesão à aliança militar, mas não tem ilusões.

A Ucrânia deseja receber um convite formal, mas vários países, incluindo os Estados Unidos, se opõem. O que Kiev poderia conseguir é uma promessa de adesão “irreversível”, mas sob condições, segundo um diplomata que pediu anonimato.

Por sua vez, a Rússia afirmou que acompanhará a cúpula com “atenção máxima”.

ob-del/rle/erl/ag/ic/rpr

Fonte: AFP

           

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Israel faz nova ofensiva na Faixa de Gaza, após ataque matar dezenas

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Israel atacou o sul e o centro da Faixa de Gaza nesta segunda-feira (15) para pressionar ainda mais o Hamas, após um ataque no fim de semana que teve como alvo a liderança do grupo militante e que matou muitos palestinos acampados em uma designada “zona de segurança”.

Dois dias depois que o ataque israelense transformou uma área movimentada de Mawasi, perto da costa do Mediterrâneo, em um terreno baldio carbonizado, repleto de carros em chamas e corpos mutilados, os sobreviventes desabrigados disseram que não tinham ideia para onde deveriam ir.

“Aqueles momentos em que o chão tremeu sob meus pés e a poeira e a areia subiram ao céu e eu vi corpos desmembrados – nunca tinha visto algo assim em minha vida”, disse Aya Mohammad, de 30 anos, vendedora de um mercado em Mawasi, contatada por mensagem de texto de celular.

“Para onde ir é o que todo mundo pergunta, e ninguém tem a resposta.”

Mawasi, na periferia oeste de Khan Younis, tem abrigado centenas de milhares de palestinos que fugiram para a área depois que Israel a declarou uma zona segura. Israel disse que seu ataque no sábado teve como alvo o comandante militar do Hamas Mohammed Deif, um arquiteto do ataque de 7 de outubro às cidades e vilas israelenses que desencadeou a guerra de Gaza.

Autoridades palestinas afirmam que pelo menos 90 pessoas foram mortas no sábado e centenas ficaram feridas. Os jornalistas da Reuters que estavam no local filmaram a carnificina, com moradores carregando os feridos e mortos em meio a chamas e fumaça.

Mais ao sul, em Rafah, principal foco do avanço de Israel desde maio, os moradores relataram novos combates na segunda-feira. As forças israelenses nas regiões oeste e central da cidade explodiram várias casas, segundo eles. Autoridades médicas disseram ter recuperado 10 corpos de palestinos mortos por fogo israelense nas áreas orientais da cidade, alguns dos quais já haviam começado a se decompor.

Os militares também intensificaram os bombardeios aéreos e de tanques na região central de Gaza, nos campos de refugiados históricos de Al-Bureij e Al-Maghazi. Autoridades de saúde disseram que cinco palestinos foram mortos em um ataque aéreo israelense a uma casa no campo de Maghazi.

As Forças Armadas israelenses disseram que as forças aéreas atingiram dezenas de alvos militares palestinos em Gaza, matando muitos homens armados. Acrescentaram que as forças mataram homens armados em Rafah e no centro de Gaza, às vezes em combate corpo a corpo.

Um comunicado da brigada Al-Quds, o braço armado do grupo militante Jihad Islâmica, informou que seus combatentes estavam envolvidos em batalhas ferozes no campo de Yabna, em Rafah.

Fonte: Agência Brasil

           

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Foto capta momento em que bala passa junto a cabeça de Trump

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Doug Mills, fotógrafo do The New York Times, foi designado para cobrir o comício de Donald Trump em Butler, Pensilvânia, no último sábado. O que seria apenas mais um trabalho se transformou em um evento de grande tensão, quando ocorreu uma tentativa de assassinato contra o líder republicano.

Mills estava com o dedo no gatilho de sua câmera no exato momento em que os disparos começaram, e capturou a trajetória da bala que visava, sem sucesso, assassinar Donald Trump.

A imagem rapidamente se espalhou pelas redes sociais, mostrando a bala passando próximo à cabeça do político.

“O simples cálculo balístico mostrou que era possível capturar uma bala como o Sr. Mills provavelmente fez em uma foto”, disse Michael Harrigan, ex-agente do FBI, ao The New York Times.

Segundo o jornal, Mills utilizava uma câmera digital Sony capaz de capturar até 30 quadros por segundo. Ele fotografou o incidente com uma velocidade de obturação de 1/8.000 de segundo, uma configuração extremamente rápida para os padrões da indústria fotográfica.

 Foto Doug Mills

Por Notícias ao Minuto

           

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‘Donald Trump é incapaz de liderar’, diz editorial do New York Times

O editorial diz que Trump é “perigoso” nas palavras e ações.

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O New York Times, jornal mais influente dos Estados Unidos, afirmou em um editorial publicado nesta quinta-feira (11) que o candidato republicano a presidência dos EUA Donald Trump é “incapaz de liderar”.

O editorial diz que Trump é “perigoso” nas palavras e ações. O jornal diz também que Trump é uma “escolha aterrorizante” para o momento do país. O New York Times afirma que o texto foi escrito por um conselho editorial, formado por um grupo de jornalistas de opinião, com experiência em pesquisa, debate e valores de longa data.

O artigo afirma que o republicano “se coloca à frente do país” e que detesta as leis vigentes dos EUA. O texto descreve Trump como “um homem cujos valores, temperamento, ideias e linguagem se opõem diretamente do que tornou este país grande”.

“Mas o que está em jogo nestas eleições não se prende fundamentalmente a divergências políticas. O que está em jogo é mais fundamental: quais as qualidades que mais importam no presidente e no comandante-chefe dos Estados Unidos. Trump demonstrou um carácter indigno das responsabilidades da presidência. Ele demonstrou uma total falta de respeito pela Constituição, pelo Estado de direito e pelo povo americano”, disse o editorial do New York Times.

“Trump é animado por uma sede de poder político”, diz outro trecho do editorial. Segundo o artigo, o candidato republicano usa as alavancas do governo para promover os seus interesses.

Trump, candidato do Partido Republicano, deve enfrentar o democrata Joe Biden nas eleições presidenciais em novembro. O texto cita como positivo o debate entre os democratas se Joe Biden é o ideal candidato, mas sinaliza que os republicanos não tiveram um debate semelhante. “É uma tragédia nacional que os republicanos não tenham conseguido realizar um debate semelhante sobre a inaptidão moral e temperamental do seu porta-estandarte, deixando de lado os seus valores de longa data”, diz.

Faltam menos de quatro meses para o dia das eleições. O editorial pede que os norte-americanos ouçam as palavras de Donald Trump. “Prestem atenção ao que ele fez como presidente”. “Os eleitores frustrados pela inflação e pela imigração ou atraídos pela força da personalidade do Sr. Trump deveriam fazer uma pausa e tomar nota das suas palavras e promessas. Tem muito a ver com tornar as divisões e a raiva na nossa sociedade mais amplas e intensas do que já são”.

O jornal classifica a presidência dos EUA como o trabalho mais importante do mundo e diz que Trump não deveria ocupar tal cargo. “O Partido Republicano fará a sua escolha na próxima semana. Em breve todos os americanos poderão fazer a sua própria escolha. O que Trump faria em um segundo mandato? Ele disse aos americanos quem ele é lhes mostrou que tipo de líder ele seria. Quando alguém falha em tantos testes fundamentais, você não dá a ele o trabalho mais importante do mundo”.

LEIA ALGUNS TRECHOS DO EDITORIAL

“Ele mente descaradamente e maliciosamente, abraça racistas, abusa de mulheres e tem o instinto de um valentão de escola para atingir os mais vulneráveis da sociedade. Ele tem prazer em tornar pública, grosseira e polarizada uma linguagem cada vez mais divisiva e incendiária. Trump é um homem que anseia por validação e justificação, tanto que preferiria as mentiras de um líder hostil às verdades das suas próprias agências de inteligência e abalaria um aliado vulnerável em busca de vantagens políticas a curto prazo.”

“Os presidentes republicanos e os candidatos presidenciais usaram a sua liderança em momentos críticos para estabelecer um tom que a sociedade deveria seguir. Reagan enfrentou o totalitarismo na década de 1980, nomeou a primeira mulher para o Supremo Tribunal e trabalhou com os democratas em reformas fiscais e de imigração bipartidárias. George H.W. Bush assinou a Lei dos Americanos Portadores de Deficiência e defendeu decisivamente um aliado, o Kuwait, contra a agressão iraquiana. George W. Bush, apesar de todos os seus fracassos após o 11 de Setembro, não alimentou o ódio nem demonizou os muçulmanos ou o Islã.”

“Caráter é a qualidade que dá credibilidade, autoridade e influência a um líder. Durante a campanha de 2016, os ataques mesquinhos de Trump aos seus oponentes e às suas famílias levaram muitos republicanos a concluir que lhe faltava esse caráter. Outros republicanos, incluindo aqueles que apoiaram as políticas do antigo presidente no cargo, dizem que já não podem, em sã consciência, apoiá-lo para a presidência. “É um trabalho que exige o tipo de caráter que ele simplesmente não tem”, disse Paul Ryan, ex-presidente republicano da Câmara, sobre Trump em maio”, disse o editorial do New York Times.

JORNAL TAMBÉM PEDIU QUE BIDEN DESISTA DA CANDIDATURA

Desistência de Biden. Em dois editoriais, publicados nos últimos dias, o conselho editorial do New York Times, ao presidente Joe Biden que desista de sua campanha pela reeleição e permita que outro democrata enfrente Donald Trump em novembro.

No editorial publicado após o primeiro debate eleitoral, considerado catastrófico para Biden, o jornal descreveu o presidente, 81, como “a sombra de um líder”. O texto publicado no dia 28 de junho argumentou que o presidente “fracassou em seu próprio teste”.

“O Sr. Biden tem sido um presidente admirável. Sob a sua liderança, a nação prosperou e começou a enfrentar uma série de desafios de longo prazo, e as feridas abertas pelo Sr. Trump começaram a cicatrizar. Mas o maior serviço público que o Sr. Biden pode prestar agora é anunciar que não continuará concorrendo à reeleição”, publicou o conselho editorial.

Segundo editorial contra candidatura de Biden foi publicado no dia 9 de julho. O jornal afirmou que Biden está “passando vergonha” e “colocando o seu legado em risco”. O artigo diz ainda que ele “parece inapto” para um novo mandato. “Parece ter perdido a noção do próprio papel nesse drama nacional”, acrescenta o texto em referência a Joe Biden. “Ele não parece entender que agora ele é o problema -e que a melhor esperança para os democratas manterem a Casa Branca é que ele desista”.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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