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Blocos abrem carnaval não oficial, no Rio

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Os blocos não oficiais se distinguem dos grandes blocos tradicionais da cidade porque não têm carro de som

carnaval já começou no Rio de Janeiro. E a todo vapor. Cerca de 25 blocos participam, desde as 7h30 de hoje (5), da abertura do carnaval não oficial do Rio de Janeiro. Todos os blocos, incluindo um da Baixada e três de Niterói, se reúnem em diversos locais do centro da capital fluminense. O evento é organizado pelo movimento Desliga dos Blocos, que se proclama “em defesa da liberdade criativa e contra a mercantilização do carnaval de rua do Rio de Janeiro” e promete “varrer a intolerância em um vendaval de serpentina”.

Os blocos não oficiais se distinguem dos grandes blocos tradicionais da cidade porque não têm carro de som. São concentrações de músicos e foliões que estão juntos e fazem carnaval que não precisa de nenhum tipo de aparato. A maioria é do tipo fanfarra. Alguns ficam parados e outros desfilam pelas ruas do centro.

O bloco “Vem Cá, Minha Flor” abriu o carnaval não oficial do Rio no Buraco do Lume, como é popularmente conhecida a Praça Mário Lago, famoso logradouro situado próximo ao Largo da Carioca, no centro do Rio. A festa será encerrada pelo Cordão do Boi Tolo, criado em fevereiro de 2006, na Praça XV

O bloco “Mulheres Rodadas” realizou a performance “Um estrupador no teu caminho”, na Pira Olímpica, na Orla Prefeito Luiz Paulo Conde, popularmente conhecida como Boulevard Olímpico, localizada às margens da Baía de Guanabara. As integrantes do bloco, fundado pela jornalista Renata Rodrigues, repetiram à maneira delas, carnavalizado, o gesto efetuado pelas mulheres chilenas que já ganhou o mundo. No dia 25 de novembro do ano passado, Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher, as mulheres do coletivo feminista “LasTesis” realizaram a maior mobilização de denúncia contra abusos, principalmente de caráter sexual, cometidos contra as mulheres, no Chile.

O ato ocorreu antes do cortejo do bloco, aberto a qualquer mulher que quisesse participar. Para tanto, bastava levar uma faixa para vendar os olhos, tal como foi feito no Chile. Em seguida à gravação da performance, teve início o cortejo do “Mulheres Rodadas” em direção à Praça XV.

Bloco de carnaval feminista, o “Mulheres Rodadas” sempre tentou trazer as questões de gênero relacionadas à violência contra a mulher, ao assédio, para dentro do carnaval. “Nós sempre fazemos performances nos nossos desfiles que têm a ver com o nosso repertório. A gente toca aquela música do Chico Buarque – ‘Geni e o Zepellin’ – e faz alguma coisa que remeta à violência contra a mulher”, disse Renata Rodrigues à Agência Brasil. Como a mobilização do coletivo chileno já se espalhou pelo mundo inteiro, o bloco achou que seria adequado trazer isso para o carnaval. Renata acredita que, pela primeira vez, o ato inspirado nas chilenas teve participação de “pernautas” ou mulheres em pernas de pau, que integram uma das alas do bloco.

Para os integrantes do bloco “Mulheres Rodadas”, o carnaval não oficial tem a ver com o conceito de liberdade. “O carnaval é livre, é parte da cultura do Brasil e, em especial, do Rio de Janeiro; o carnaval é uma manifestação popular e, portanto, não tem que ser regulado nem pelo governo nem pela iniciativa privada”, afirmou Renata.

A bióloga Carolina Marques gosta muito dos dois tipos de blocos: os grandes blocos tradicionais e os não oficiais. Entretanto, prefere os não oficiais. “Acho que eu saio mais, estou mais junto dos meus amigos, brinco mais. Depois, tem essa coisa de rua, de ocupar o espaço, brincar, curtir o carnaval. Então, acho que sou mais os não oficiais”, concluiu, em entrevista à Agência Brasil.

O cineasta carioca Sérgio Batista mora atualmente em Niterói, mas não perde oportunidade de voltar ao Rio e curtir o carnaval. Ele vê vantagens tanto nos blocos não oficiais como nos grandes blocos. Acredita que parte do reavivamento do carnaval carioca nos últimos dez ou quinze anos se deve aos blocos extraoficiais. “Acho que levou muita gente para a rua, com irreverência, novidade”. Batista defendeu a volta às ruas do carnaval tradicional, com os blocos de embalo do tipo “Cacique de Ramos”. Chamou a atenção, também, para blocos como o “Boitatá”, que têm autorização da prefeitura e se valem de financiamento coletivo para poder desfilar. “Todos os dois tipos – blocos não oficiais e oficiais – são válidos”, avaliou o carioca. (Por NOTÍCIAS AO MINUTO)

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Brasil

Assassinatos de indígenas aumentam 15% em primeiro ano de Lula

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Os assassinatos de indígenas voltaram a crescer no primeiro ano do governo Lula (PT) e tiveram alta de 15,5% na comparação com 2022, o último de Jair Bolsonaro (PL). Foram 208 mortos no ano passado ante 180 em 2022.

Os dados são do relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, publicado nesta segunda-feira (22) pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). As mortes por desassistência à saúde mais que dobraram, com 40 casos registrados em 2022 e 111 no ano passado, sendo 35 deles no Amazonas.

O indicador faz parte do grupo de omissão do poder público, que também aumentou na comparação entre o último ano de Bolsonaro e o primeiro de Lula. As mortes infantis, também nesse grupo, somam óbitos de crianças indígenas de 0 a 4 anos de idade e chegaram a 1.040 em 2023.

A maior parte das mortes infantis foi considerada evitável pelo Cimi, por estar relacionada a ações de saúde. O relatório destaca os óbitos por gripe e pneumonia (141), diarreia, gastroenterite e doenças infecciosas intestinais (88) e desnutrição (57).

Já os suicídios de indígenas foram 180 em 2023, com a repetição dos três estados com mais casos, Amazonas (66), Mato Grosso do Sul (37) e Roraima (19). O número foi 56% mais alto do que os 115 casos de 2022.

Em relação aos homicídios, pouco mais da metade das mortes de indígenas registradas em 2023 está distribuída entre Roraima (47), Mato Grosso do Sul (43), Amazonas (36) e Rio Grande do Sul (16).

O número de assassinados em 2023 fica abaixo dos 216 mortos em 2020, durante o governo Bolsonaro. As mortes naquele ano foram o ápice de uma escalada de violência marcada pelo aumento, em 2019, de 45,2% das mortes ante 2018.

O aumento mais elevado dos anos recentes, porém, ocorreu no governo Michel Temer (MDB), que registrou 110 assassinatos de indígenas em 2017, na comparação com 2016 —o então mandatário assumiu o cargo definitivamente em 31 de maio daquele ano, após a conclusão do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

A publicação do relatório ocorre em meio ao agravamento de conflitos fundiários em Mato Grosso do Sul e no Paraná, lembrados no evento de lançamento.

No oeste paranaense, 22 famílias que já habitavam a TI Guasu Guavirá, no município de Terra Roxa, iniciaram a retomada dos territórios Arakoé e Arapoty e, desde o início do mês, estão sendo alvos de ataques, de acordo com o Ministério dos Povos Indígenas.

Fonte: Folha de S. Paulo

           

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Polícia investiga dupla que imitou macaco durante roda de samba no Rio

O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância; testemunhas estão sendo ouvidas.

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A Polícia Civil do RJ começou a investigar um homem e uma mulher que aparecem em um vídeo imitando macacos durante uma roda de samba na sexta-feira (19), no centro da capital.

O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.
Testemunhas estão sendo ouvidas. Os policiais também tentam identificar e intimar os dois para prestarem esclarecimentos na delegacia.

Eles imitaram os animais durante a apresentação do grupo musical Pede Teresa, na Praça Tiradentes, região central do Rio de Janeiro. Nas imagens, o homem a mulher andam em círculos, fazem gestos de coçar a cabeça e imitam sons de macaco.

O músico Alex Oliveira dos Santos, dono do grupo, afirmou à reportagem no domingo (21) que registraria um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (22). “Parece que eles são argentinos que estão aqui a passeio. Nós vamos tomar as providências para investigar esse crime que eles cometeram”.

Nas redes sociais, a vereadora Mônica Cunha (PSOL), presidente da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara do Rio, cobrou respeito. “Porque quando for para frequentar os nossos espaços, nos respeite. Porque nós não vamos admitir o racismo sob as nossas vidas nunca mais”.

O grupo Pede Teresa disse que seguirá com denúncia “até as últimas consequências”. “Racismo é crime e não vamos tolerar”, afirmou o grupo musical, em post no Instagram.

Por Folhapress

           

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Brasil

Tempo seco deve predominar na maior parte do Brasil, diz alerta do Inmet

A umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 30% em todo o Centro-Oeste e em parte das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul.

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou alertas de perigo potencial devido ao tempo seco na maior parte do território brasileiro nesta segunda-feira, 22. A umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 30% em todo o Centro-Oeste e em parte das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul.

Algumas áreas têm previsão de umidade ainda mais baixa, com riscos de incêndios florestais e à saúde. Os estados mais afetados serão Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com suas capitais dentro da área de alerta, o que também inclui parte dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Rondônia.

Nessas áreas, a umidade relativa do ar deve ficar entre 12% e 20% no período das 14h às 17h, segundo

o Inmet. O tempo seco acende alertas para a saúde das pessoas, já que está relacionado à maior incidência de doenças respiratórias e outros problemas, como desconforto nos olhos, boca e nariz, além de ressecamento na pele.

A baixa umidade do ar está relacionada à passagem de uma grande massa de ar seco pelo Brasil, que tem sido responsável pela elevação das temperaturas principalmente no Centro-Oeste e Norte do País.

Veja a previsão do tempo nas capitais brasileiras nesta segunda-feira:

Aracaju (SE): temperatura mínima de 23°C e máxima de 28°C;

Belém (PA): temperatura mínima de 23°C e máxima de 36°C;

Belo Horizonte (MG): temperatura mínima de 12°C e máxima de 27°C;

Boa Vista (RR): temperatura mínima de 24°C e máxima de 31°C;

Brasília (DF): temperatura mínima de 15°C e máxima de 25°C;

Campo Grande (MS): temperatura mínima de 20°C e máxima de 32°C;

Cuiabá (MT): temperatura mínima de 20°C e máxima de 37°C;

Curitiba(PR): temperatura mínima de 7°C e máxima de 25°C;

Florianópolis (SC): temperatura mínima de 13°C e máxima de 24°C;

Fortaleza (CE): temperatura mínima de 23°C e máxima de 32°C;

Goiânia (GO): temperatura mínima de 13°C e máxima de 30°C;

João Pessoa (PB): temperatura mínima de 21°C e máxima de 29°C;

Macapá (AP): temperatura mínima de 24°C e máxima de 35°C;

Maceió (AL): temperatura mínima de 20°C e máxima de 28°C;

Manaus (AM): temperatura mínima de 23°C e máxima de 35°C;

Natal (RN): temperatura mínima de 21°C e máxima de 29°C;

Palmas (TO): temperatura mínima de 19°C e máxima de 34°C;

Porto Alegre (RS): temperatura mínima de 13°C e máxima de 24°C;

Porto Velho (RO): temperatura mínima de 22°C e máxima de 37°C;

Recife (PE): temperatura mínima de 23°C e máxima de 28°C;

Rio Branco (AC): temperatura mínima de 21°C e máxima de 35°C;

Rio de Janeiro (RJ): temperatura mínima de 13°C e máxima de 27°C;

Salvador (BA): temperatura mínima de 20°C e máxima de 27°C;

São Luís (MA): temperatura mínima de 24°C e máxima de 34°C;

São Paulo (SP): temperatura mínima de 12°C e máxima de 26°C;

Teresina (PI): temperatura mínima de 18°C e máxima de 35°C;

Vitória (ES): temperatura mínima de 17°C e máxima de 26°C.

Foto  PixaBay

Por Estadão

           

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