Brasil
Bolsa recupera 62 mil pontos e dólar volta a valer R$ 3,30
Na cotação comercial, o dólar recuou 1,10%, a R$ 3,3020.
Contrariando o cenário político, que deve se agravar com a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o presidente Michel Temer e a condenação do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, a Bolsa brasileira avançou 1,8% e o dólar voltou ao patamar de R$ 3,30.
O Ibovespa fechou o dia a 62.188 pontos; o giro financeiro foi de R$ 5,778 bilhões.
A alta foi impulsionada por ações da Petrobras, Vale e pelo segmento bancário.
Os papéis preferenciais da Petrobras ganharam 2,84%, a R$ 12,27, enquanto os ordinários subiram 1,55%, para R$ 12,27.
No segmento bancário, as altas foram ainda mais expressivas, lideradas pelo Banco do Brasil (+5,85%), que fechou a R$ 26,97. Nesta segunda, o jornal “Folha de S.Paulo” publicou uma reportagem mostrando que a Polícia Federal estuda formas de blindar os bancos dos danos das delações premiadas na Operação Lava Jato.
Palocci, condenado por Sergio Moro a 12 anos de prisão, negocia colaborar com a Justiça e deve falar sobre corrupção nas instituições financeiras.
Os papéis do Itaú subiram 2,81%, a R$ 36,49. Os papéis preferenciais do Bradesco ganharam 4,51%, a R$ 27,60, enquanto os ordinários avançaram 3,41%, a R$ 27,22. Com desempenho mais tímido, as units (grupos de ações) do Santander se valorizaram 2,24%, para R$ 25,52.
As ações dos bancos ainda não recuperaram o patamar de preços registrado antes da delação de Joesley Batista, da JBS, que desencadeou a atual crise política.
No exterior, as Bolsas tiveram desempenho majoritariamente positivo. O índice Dow Jones ganhou 0,07%, enquanto o S&P 500 avançou 0,03%. Nasdaq recuou 0,29%.
DÓLAR
A moeda americana voltou ao patamar de R$ 3,3000 no final desta segunda. Na cotação comercial, o dólar recuou 1,10%, a R$ 3,3020. O dólar à vista, referência para o mercado financeiro e que fecha mais cedo, perdeu 0,50%, a R$ 3,3148.
O CDS (Credit Default Swap) caiu 1,31%, para 237,49 pontos.
Os juros futuros também recuaram. O contrato janeiro 2018 saiu de 8,995% para 8,975%. O vencimento janeiro 2021 caiu de 10,21% para 10,19%.
Com informações da Folhapress.
Brasil
Ano de 2024 foi o mais letal da aviação brasileira em ao menos uma década
O acidente com um avião da Voepass, em agosto do ano passado, quando 62 pessoas morreram em Vinhedo (SP), tornou o ano de 2024 o mais letal da aviação brasileira em uma década, período comparado pela Força Aérea Brasileira em seu site.
Segundo dados estatísticos disponibilizados pelo painel Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), no ano passado 153 pessoas morreram em acidentes com aviões, helicópteros e outras aeronaves no país.
O número é superior às 104 mortes de 2016, até então, o ano mais letal na série histórica comparada.
Foram 175 acidentes aéreos durante todo o ano passado passado -sendo que 44 com mortes-, o maior na década, com três óbitos a mais que os registrados em 2015.
O recorde de letalidade foi atingido nos últimos dias do ano passado. Em 22 de dezembro, a queda de um turbohélice em uma área urbana de Gramado, na Serra Gaúcha, matou dez pessoas.
Segundo a Infraero, a aeronave levantou voo em meio à chuva no aeroporto de Canela (RS), e caiu minutos depois. O avião seguiria para Jundiaí, no interior de São Paulo.
Mas foi no acidente de 9 de agosto, em Vinhedo, que inflou as estatísticas. Na tragédia, um um avião comercial caiu em parafuso na área residencial.
O desastre foi o mais letal do país desde 2007, quando o acidente com o voo 3504 da TAM nos arredores do aeroporto de Congonhas, na zona sul paulistana, deixou 199 mortos, e um dos dez piores já registrados no Brasil.
A aeronave de modelo ATR 72-500 era operado pela empresa Voepass. O voo seguia de Cascavel (PR) para Guarulhos (Grande São Paulo), desceu em queda livre, girando, até atingir a área o condomínio Recanto Florido, no bairro Capela.
O copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva disse que havia “bastante gelo” um minuto antes da queda, segundo relatório preliminar do Cenipa. O relato dele coincidiu com alertas de possível congelamento de partes da aeronave, a provável causa do desastre.
Com 457 relatos na década, falha ou mau funcionamento de aeronaves estão entre as principais causas de acidentes. Em 299 vezes houve perda de controle em voo.
O estado de São Paulo lidera as estatísticas, com 287 acidentes -o levantamento não distingue casos com ou sem mortes.
Na conta de letalidade entram 20 acidentes de helicópteros (sete deles fatais), que provocaram 15 mortes em 2024. Em um deles, quatro bombeiros, um médico e um enfermeiro morreram em 11 de outubro quando tentavam resgatar o corpo de um piloto vítima de queda de avião horas antes na região de Ouro Preto (MG).
Especialistas ouvidos pela reportagem defendem a segurança na aviação brasileiras e dizem que a alta nos acidentes aéreos está diretamente relacionada ao crescimento das operações aéreas no país.
Levantamento da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) mostra que 8 milhões de pessoas foram transportadas em voos comerciais no país em novembro de 2024 (dado mais recente). O número é 8% maior às 7,4 milhões de pessoas embarcadas em aviões no mesmo mês de 2015, mas ainda ligeiramente inferior aos 8,1 milhões de viajantes em novembro de 2019, antes da pandemia.
As operações no aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, por exemplo, foram superiores no ano passado ao período pré-Covid. De acordo com a concessionária GRU Airport, durante todo 2024, foram 43,6 milhões de viajantes, o maior número registrado no local na história. O recorde anterior era de 2019, quando foram 43 milhões de embarques e desembarques.
“Os aviões estão voando mais, tanto que há aeroportos, como o de Congonhas, quase saturados”, diz Roberto Peterka, piloto aposentado da Força Aérea Brasileira e perito em investigações sobre acidentes aéreos.
Em geral, diz ele, a segurança da aviação brasileira é comparada a dos principais países. Mas alerta para mais trabalho de prevenção em segurança junto a empresas, pilotos e escolas de pilotagem.
Para Henrique Hacklaender, piloto de avião comercial e presidente do SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), como há mais aeronaves no céu, é possível que a aviação brasileira esteja até mais segura que em anos anteriores, mesmo com a estatística recorde de acidentes.
Ele, porém, reclama de fadiga em tripulações por causa de “escalas extremamente otimizadas” pelas empresas aéreas.
“A aviação ainda é um ambiente seguro, mas é claro que se voa cada vez mais perto dos limites”, diz.
A Anac começou a discutir no ano passado propostas de alterações em requisitos relativos ao gerenciamento do risco de fadiga de tripulantes nas operações da aviação comercial -um estudo norueguês estimou que de 70% a 80% dos acidentes aéreos são provocados por erro humano.
Atualmente, o processo está em discussão na área técnica da agência e depois deverá ser repassado para a diretoria para elaboração de um documento.
“É uma briga grande entre sindicatos e empresas”, afirma Hacklaender. Procurada para falar sobre o documento, a Anac não respondeu até a publicação deste texto.
Foto Reprodução /TV Globo
Por Folhapress
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Brasil
Ministério Público Eleitoral recomenda cassação de chapa do PT em Penaforte
O Ministério Público Eleitoral (MPE) manifestou-se favorável à cassação da chapa do Partido dos Trabalhadores (PT) em Penaforte, Ceará, incluindo os mandatos dos vereadores eleitos João Paulo do Crediário e Toninho Alves.
A ação foi movida após denúncias de supostas irregularidades na composição da chapa durante o processo eleitoral. Embora os detalhes das irregularidades não tenham sido divulgados publicamente, o parecer do MPE representa um avanço significativo no caso, que agora aguarda análise da Justiça Eleitoral para definição dos próximos passos.
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Brasil
Sob chuva, avião sai de aeroporto e explode em Ubatuba durante pouso
Um avião de pequeno porte caiu nesta quinta-feira (9) na orla da Praia do Cruzeiro, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. O piloto, Paulo Seghetto, morreu e outras cinco pessoas ficaram feridas. A aeronave vinha do Aeroporto Municipal de Mineiros, em Goiás (SWME). De prefixo PR-GFS, o modelo Cessna Citation 525 CJ1 pertencia à família do produtor rural Nelvo Fries, segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
No avião, havia quatro passageiros da mesma família: a empresária Mireylle Fries, seu marido, Bruno Almeida Souza, e os dois filhos do casal, um menino e uma menina. “Eles foram socorridos e, aparentemente, (estão) estabilizados, conscientes e orientados”, disse a capitã Karoline Magalhães, do Corpo de Bombeiros, em entrevista à GloboNews.
Já a outra vítima, cuja identidade não havia sido divulgada até esta quinta, 9, estava em uma praça próxima ao local onde o avião explodiu. Todas foram encaminhadas para a Santa Casa de Ubatuba. Conforme informações do hospital, ontem um adulto estava em estado grave e uma criança sob monitoramento, em situação “potencialmente grave”.
O acidente ocorreu após o piloto tentar pousar em Ubatuba no fim da manhã. A Rede Voa, concessionária que administra o aeroporto, disse que a aeronave ultrapassou a pista, atravessou o alambrado e a cabeceira 09, antes de atravessar uma avenida, uma praça e explodir na praia. “As condições meteorológicas eram degradadas, com chuva e pista molhada”, disse a Rede Voa, em nota à reportagem.
Investigação
Conforme a Força Aérea Brasileira (FAB), investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), braço regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para o atendimento inicial da ocorrência.
A FAB afirmou que serão usadas técnicas específicas, “conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações”.
Em nota, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) disse que também investigará o acidente. Segundo o órgão, o promotor Tiago Antonio de Barros Santos pediu informações preliminares à prefeitura de Ubatuba, à Anac e ao Cenipa para “analisar fatos e apontar eventuais responsabilidades, além de verificar a regularidade da aeronave e do Aeroporto de Ubatuba”. Foi dado prazo de 48 horas para as respostas.
Vídeo obtido pelo Estadão por meio da PM mostra o momento em que o avião ultrapassa a pista do aeroporto de Ubatuba e explode na praia, próximo a uma pista de skate.
O Corpo de Bombeiros não considera o acidente como queda, mas como uma “excursão de pista”, quando a aeronave sai da pista na hora do pouso ou da decolagem. Com a situação controlada, a remoção do avião pelos órgãos responsáveis estava prevista para começar ainda ontem.
Situação regular
A aeronave estava em situação regular, com operação negada apenas para táxi aéreo, segundo a Anac. Fabricado em 2008, tinha capacidade de carregar até 4,8 mil quilos e levar até sete passageiros, além do piloto.
Ainda segundo a capitã Karoline, o piloto estava preso nas ferragens quando as equipes da corporação chegaram ao local. Seghetto chegou a ser retirado com vida, mas estava com uma parada cardiorrespiratória e não resistiu aos ferimentos.
De acordo com informações de suas redes sociais, Seghetto trabalhava como piloto desde 1997. Entre 2010 e 2014, ele atuou como piloto na Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo. Desde então, dedicava-se à aviação executiva.
Fonte: Estadão Conteúdo
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