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Política

Bolsonaro critica demarcação de terras indígenas: ‘É o fim da nossa economia’

Candidato à reeleição, o presidente, que em seu governo paralisou a demarcação de terras indígenas, abordou o assunto um dia depois que Marina Silva (Rede-SP) anunciou apoio ao candidato do PT à Presidência da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira, 13, em Sorocaba, interior de São Paulo, que demarcar novas terras indígenas no Brasil será o fim da economia do País. “O pessoal tem que ver o que os candidatos pretendem fazer e falam de forma bastante clara. Dobrar a área indígena que está demarcada no Brasil é o fim da nossa economia, é o fim da nossa segurança alimentar”, disse. Candidato à reeleição, o presidente, que em seu governo paralisou a demarcação de terras indígenas, abordou o assunto um dia depois que Marina Silva (Rede-SP) anunciou apoio ao candidato do PT à Presidência da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A ex-ministra do Meio Ambiente de Lula, que se desligou do PT, entregou à campanha do petista um elenco de reivindicações, entre elas a retomada e conclusão da demarcação de terras indígenas e territórios quilombolas em todo o país. Bolsonaro lembrou o cenário internacional, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, para defender o agronegócio brasileiro, segmento que mais o apoia, e que é refratário à demarcação de terras indígenas. “Compare o Brasil com o mundo. A Europa está com o fantasma do desabastecimento. Está chegando o inverno e se a questão do conflito da Rússia e Ucrânia não for resolvida, a Europa vai passar fome”, disse.

Ele afirmou que o Brasil é uma potência em alimentos e energia. “Fizemos o melhor governo possível. O Brasil cresceu mesmo com os problemas que tinha pela frente”, disse, repetindo que, mesmo com a pandemia, o país não parou. “O mundo todo teve sua economia desajustada. O Brasil é uma exceção nesse quadro mundial. O Brasil é uma potência em alimentos e energia.”

O presidente desembarcou no aeroporto de Sorocaba acompanhado pelo candidato a governador, ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), e pelo candidato ao Senado, Marcos Pontes (PL), que também compôs seu ministério. À frente de uma motociata, na companhia do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos), ele percorreu as principais ruas da cidade, escoltado pela Polícia Militar, passando por vários bairros. Manga, que não é candidato nesta eleição, usou as redes sociais para convocar a população para o comício e discursou no palanque.

Na praça central da cidade, saudado pelos apoiadores, Bolsonaro ocupou o palco montado nas escadarias da Catedral católica e voltou a citar um Brasil sem problemas e crente em Deus, discurso ao gosto de seu eleitorado mais fiel. “Inflação em baixa, PIB em alta, desemprego em baixa, violência em baixa. Todos os números são positivos em nosso governo. Temos um governo hoje em que o presidente acredita em Deus, defende a vida desde a sua concepção, não quer conversa com o aborto e não aceita liberar drogas, não quer ideologia nas escolas e defende a propriedade privada.”

Como em outros discursos, Bolsonaro lembrou a facada e sua sobrevivência para “cumprir a missão que Ele me deu”, atacando Lula, seu principal adversário. “Temos um mal pela frente, um capeta que quer impor o comunismo no Brasil, uma pessoa que foi liderança mundial em corrupção, que nada deixou de bom para o país, lá atrás um ex-presidente que nunca respeitou a família brasileira.” Depois lembrou que Lula é amigo do ditador Daniel Ortega, da Nicarágua, que “está prendendo padres, fechando rádios e televisões católicas e expulsando freiras”.

Bolsonaro encerrou o discurso afirmando sua certeza de “vencer no primeiro turno”. Pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 12, mostrou que sua candidatura está estagnada em 31%, enquanto Lula avançou dois pontos porcentuais, para 46%, dentro da margem de erro. “Nós não sairemos do Brasil, quem tem que sair do Brasil é quem não quer a liberdade do seu povo”, disse. Nesta quarta-feira, 14, de manhã, Bolsonaro repete a agenda em Presidente Prudente, com motociata a partir do aeroporto e comício no Parque do Povo.

Por Estadão

 

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Política

PL oficializa candidatura de Ramagem à Prefeitura no Rio, e vice segue indefinida

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa.

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O PL oficializou nesta segunda-feira (22) a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa, mas o deputado confirmou que o partido vai escolher uma mulher.

O evento do PL nesta segunda não contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve no Rio na última semana em agendas públicas para campanha de rua com o aliado.

A temporada das convenções partidárias começou no último sábado (20), dando início ao período de duas semanas para a formação do cenário eleitoral nas principais capitais brasileiras, incluindo o Rio.

Quanto ao posto de vice, ainda não há definição no PL quanto a se o partido irá aceitar a indicação do MDB ou se emplacará uma chapa ‘puro sangue’.

O MDB sugeriu o nome da ex-deputada estadual e pré-candidata a vereadora Rosane Félix, radialista gospel e aliada do ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis, presidente estadual do MDB.

Caso opte por uma vice do próprio partido, as postulantes são a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) e a deputada estadual Índia Armelau (PL).

“A gente está trabalhando para que [a candidata a vice] esteja adequada aos nossos princípios, aos nossos valores, que seja uma mulher conservadora, que deseja as nossas pautas de família, vida e defesa do nosso Brasil”, disse Ramagem, em entrevista coletiva nesta segunda, após a convenção do partido.

Ramagem também repetiu discurso de que é alvo de perseguição ao falar sobre as investigações da Polícia Federal sobre suposto monitoramento irregular na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob sua gestão.

“Eu acredito que é uma grande perseguição que se verifica que não há crime. Elegeram a mim como alvo de investigações sem ter conduta criminosa alguma. Infelizmente, é muito negativo para nós que haja essa perseguição grande. Mas, por outro lado, eu vejo que o Carioca está notando essa perseguição.”

A campanha de Ramagem será focada na ordem pública. As críticas ao atual prefeito Eduardo Paes (PSD) serão direcionadas à pauta da segurança. O principal argumento preparado pelo PL será o de que, apesar de atribuição estadual, o município poderia contribuir com a segurança pública

“Nós queremos colocar a ordem pública e a segurança como prioridades, como prioritário para o Rio de Janeiro. Com a ordem pública chegando, o comércio e a indústria voltarão e crescerão no Rio de Janeiro”, disse Ramagem.

No sábado, o diretório municipal do PSD no Rio oficializou, por sua vez, o nome de Paes como candidato à reeleição -também sem escolher o candidato a vice na chapa, o que só deve ocorrer em agosto.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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Política

‘Somos muito amigas’, diz Brigitte Macron sobre Janja

Brigitte disse que Janja deve participar do almoço oferecido aos cônjuges de chefes de Estado e governo que vêm para os Jogos, nesta quinta-feira (25).

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Janja pode fazer tudo”. Para a primeira-dama da França, Brigitte Macron, sua colega brasileira não terá dificuldade em desempenhar dois papéis -representante do marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e esposa de chefe de Estado- em sua visita à França para as Olimpíadas.

Brigitte disse à Folha que Janja deve participar do almoço oferecido aos cônjuges de chefes de Estado e governo que vêm para os Jogos, nesta quinta-feira (25), no Palácio do Eliseu, residência e local de trabalho do presidente e da esposa. Brigitte tem um escritório próprio no local.

“On est très copines” (somos muito amigas), disse Brigitte sobre Janja.

Embora Janja vá à França na condição de representante de chefe de Estado, será convidada ao almoço por também ser primeira-dama. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, por exemplo, não participará da recepção por ser chefe de governo, e não cônjuge.

Acompanhada de seus cachorros, Jules, Jeanne e Némo, que brincavam nos jardins do palácio, Brigitte acompanhou o marido na recepção organizada para a imprensa que vai cobrir os Jogos.

Ela disse que pretende assistir às provas de equitação, seu esporte favorito, no Palácio de Versalhes.

A primeira-dama dos EUA, Jill Biden, também estará em Paris para o almoço. Brigitte elogiou a decisão de Joe Biden de desistir da reeleição, anunciada neste domingo (21).

Ela ainda elogiou a vice-presidente Kamala Harris, endossada por Biden para a disputa com Donald Trump, mas ressalvou que o Partido Democrata ainda não escolheu o nome para a eleição.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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Política

Após ir à convenção de Dani Portela, João Paulo diz seguir PT com João Campos

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Firme nas críticas sobre a escolha de vice na chapa de João Campos (PSB) nas eleições de 2024, o deputado estadual João Paulo (PT), ex-prefeito do Recife, esteve na convenção que oficializou Dani Portela (PSOL), no sábado (20), como candidata a prefeita da cidade.

Ao comentar sobre a passagem no ato político, João Paulo destaca a sintonia que tem com o trabalho desenvolvido por Dani Portela. “Ela é uma grande companheira e tem uma identidade imensa com o que realizei enquanto prefeito do Recife (2001-2009). Dani quer, por exemplo, retomar o Orçamento Participativo e resgatar a participação popular em programas”, diz João Paulo.

“Esperava que outros companheiros, do PT e do PSB, comparecessem à convenção, até porque Dani foi líder da bancada de oposição da Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco).”

Sobre a presença de João Paulo na convenção realizada sábado (20), Dani Portela comenta que o recebeu com “muita satisfação e alegria”. Ela confirma que pretende recuperar projetos que foram criados por João Paulo quando esteve à frente da gestão da cidade. “Estamos do mesmo lado, somos do campo popular e acreditamos na gestão de esquerda. Ele é um dos políticos que mais admiro em Pernambuco; é o melhor prefeito que o Recife já teve. Tenho aprendido muito com ele.”

Ao ser questionado sobre o evento que será realizado nesta segunda-feira (22) para anuncar o vice de João Campos nas eleições, João Paulo informa que, apesar de discordar do processo que tirou o PT de cena para o cargo, participará do encontro. “Estarei lá, ao lado de Gleisi Hofmann (presidente nacional do PT). O partido tomou a decisão de apoiá-lo (João Campos), e eu acompanho essa decisão.”

Quem deve acompanhar o socialista no pleito é o ex-chefe de gabinete, Victor Marques (PCdoB). Ele foi exonerado no mês de junho, dentro do prazo de desincompatibilização, para que pudesse compor a chapa. Dias antes de deixar o governo, ele se filiou ao PCdoB.

“O prefeito tem demonstração de força, até de certa arrogância. Dar um não a Lula, que investiu tanto aqui no Recife. Mas ele se sentiu com força e com apoio de parte do PT. Não escolheu uma força política para sua chapa, mas é alguém única e exclusivamente dele. Mas tem nada de comunista”, destaca João Paulo.

Ao passo que discorda do processo de escolha do vice de João Campos (PT era um dos interessados na vaga), João Paulo espera que a chapa dê certo. “Desejo que esta estratégia seja vitoriosa e que não tenhamos um fiasco eleitoral”, frisa.

Fonte: JC

           

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