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Política

Bolsonaro defende cloroquina e volta a lançar dúvidas sobre vacina

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“Não desistam do tratamento precoce”, afirmou Bolsonaro.

Jair Bolsonaro voltou a recomendar o “tratamento precoce” contra o novo coronavírus e a lançar dúvidas em relação à eficácia da vacina aprovada pelas autoridades brasileiras, num vídeo publicado pelo vereador Carlos Bolsonaro, seu filho, na plataforma Telegram, onde não existe revisão de conteúdos enganosos.

“Não desistam do tratamento precoce. Não desistam, tá? A vacina é para quem não pegou ainda. E essa vacina que aí está é 50% de eficácia. Ou seja, se jogar uma moedinha para cima, é 50% de eficácia. Então está liberada a aplicação no Brasil”, disse Bolsonaro, segundo a Folha de S.Paulo.

Esta declaração faz parte da comunicação do presidente feita na segunda-feira, mas o trecho em que falava sobre o tratamento precoce e sobre a vacina foi removido antes de ser publicado pelo canal oficial do governo.

Este tratamento precoce, sublinhe-se, inclui os fármacos hidroxicloroquina e ivermectina, ambos sem eficácia comprovada no tratamento da Covid-19. Didier Raoult, o médico francês que publicou estudos controversos que, na sua perspectiva, demonstravam a eficácia da hidroxicloroquina contra o novo coronavírus, admitiu pela primeira vez que o tratamento não reduz a mortalidade da Covid-19, seis meses depois da Organização Mundial de Saúde (OMS) ter chegado à mesma conclusão.

Recorde-se que, no sábado, a rede social Twitter marcou como enganosa uma publicação do Ministério da Saúde, indicando que continha “informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à Covid-19” e ocultando o conteúdo.

Em resposta ao Poder360, a pasta explicou que “o tratamento precoce é uma orientação” e que “cabe, única e exclusivamente, aos médicos decidirem os procedimentos mais adequados para seus pacientes. E a estes aceitarem ou não a orientação”.

Esta comunicação também é feita à revelia da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que no domingo, altura em que aprovou o uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca, negou a existência de uma “alternativa terapêutica aprovada disponível para prevenir ou tratar a doença” Covid-19.

Uma disputa política por causa da vacina

A resistência de Bolsonaro para com a vacina CoronaVac é antiga, mas intensificou-se quando o governador do estado de São Paulo, seu antigo apoiante, tomou as rédeas da produção da vacina, ao contrário da posição do governo.

“Então está liberada a aplicação no Brasil. E a vacina é do Brasil, não é de nenhum governador não, é do Brasil”, disse Bolsonaro na segunda-feira.

O chefe de Estado reforçou desta forma uma disputa política interna contra João Doria, responsável pelo contrato inicial com o laboratório Sinovac, que desenvolveu a CoronaVac e testou no país numa parceria com o Instituto Butantan.

O Butantan comprou a patente do medicamento e deverá fornecer 100 milhões de doses desta vacina ao Governo brasileiro em 2021.

Bolsonaro chegou a declarar publicamente que não compraria a “vacina chinesa do Doria”, mas teve de voltar atrás porque mais de 50 países começaram campanhas de imunização contra a Covid-19 à frente do Brasil, ao mesmo tempo em que a pandemia voltou a provocar um número alto de mortes no país, lançando o caos no sistema de saúde de Manaus, capital do estado do Amazonas.

O maior país da América do Sul não tinha aprovado nenhum imunizante contra o novo coronavírus até domingo, quando a Anvisa autorizou o uso emergencial da CornaVac e da vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford.

Por Notícias ao Minuto

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Política

Nunes nega que seu vice tenha pedido sigilo de 100 anos sobre processos disciplinares na PM

A declaração foi dada após ser revelado que corporação impôs sigilo máximo permitido na legislação sobre processos já arquivados envolvendo o coronel Mello Araújo.

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“Eu até perguntei para o Coronel Mello, ele falou que isso partiu de um procedimento lá da Polícia Militar, que não foi uma solicitação dele. Então, se a própria PM ou a Secretaria de Segurança Pública tomou a iniciativa de fazer o sigilo no procedimento dele. A gente só pode respeitar”, disse o prefeito.

A declaração foi dada a jornalistas após a cerimônia de abertura da Feira Internacional da Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente de Alimentos (Fipan), na manhã de terça-feira, 23.

Nunes disse que o vice afirmou a ele que não há problema nenhum com relação à divulgação dos processo porque, segundo o coronel, não há nada contra ele. “A não ser uma advertência em 1900 e não sei quando, por uma questão de escala, quando ele comandou um batalhão”, acrescentou o prefeito.

O Estadão solicitou via Lei de Acesso à Informação (LAI) dados de processos internos abertos contra o coronel, durante o período em que integrou a corporação – ele é ex-comandante da tropa de elite da PM-SP, a Rota, Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar.

Em resposta, a PM disse que as ocorrências que tiveram participação de Mello Araújo “foram devidamente investigadas, sendo os respectivos inquéritos posteriormente arquivados”, e que não resultaram na abertura de processos judiciais.

Segundo entendimento prévio da Controladoria-Geral da União (CGU), procedimentos disciplinares são de acesso restrito a terceiros somente até que sejam julgados. Depois disso, quando concluídos, os documentos são passíveis de acesso público. No caso de Mello Araújo, segundo a própria PM, os processos foram até mesmo arquivados.

Apadrinhado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mello Araújo foi oficializado pelo partido como vice na chapa de Nunes, indicado pelo governador Tarcísio de Freitas, esse sim responsável por administração a segurança pública do Estado de São Paulo. O partido do prefeito, MDB, ainda precisa aceitar oficialmente a indicação, em evento marcado para o dia 3. O PL é o primeiro partido a oficializar apoio ao atual chefe do Executivo.

Ainda falando dos feitos de seu vice, desta vez a frente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), Nunes aproveitou a fala aos jornalistas para cutucar o adversário na corrida eleitoral, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).

O prefeito foi questionado sobre a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Mello, durante a convenção partidária do PSOL, em que afirmou, não nominalmente, que o coronel foi um “ditador” na Ceagesp. Nunes “lamentou” a declaração do presidente, e defendeu o colega de chapa dizendo que ele combateu a prática de “rachadinha” no órgão.

“Tem candidatos aqui que são ‘passador de pano’ para ‘rachadinha’, o Mello é anti-rachadinha, ele acabou com a rachadinha lá na Ceagesp”, em referência ao deputado federal, que foi relator da representação do PL contra André Janones (Avante-MG), e em junho pediu o arquivamento do caso que investiga a prática de “rachadinha” pelo colega parlamentar.

Foto Wilson Dias/Agência Brasil

Por Estadão

           

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Política

Temos uma semana para avisar órgãos quanto vai se gastar e de onde vai cortar, diz Tebet

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A distribuição dos cortes nos gastos públicos, que somam R$ 15 bilhões, será informada em decreto presidencial, no próximo dia 30, após o relatório bimestral que avalia o comportamento de receitas e despesas, assegurou a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

“A gente tem uma semana para avisar os órgãos setoriais de quanto vai gastar, de onde vai cortar, de onde vai conseguir e quem vai ter o maior corte”, afirmou a ministra. “Isso vai ser anunciado na data certa, com decreto presidencial, no dia 30”.

Tebet disse que, com o detalhamento, alguns gastos não terão retorno e alguns outros, “a depender da receita ou da revisão de gastos ainda neste ano”, poderão ser descontingenciados. “O bloqueio é um pouco mais difícil.”

Na segunda-feira, 22, o Ministério do Orçamento e Planejamento confirmou o congelamento de gastos da ordem de R$ 15 bilhões, sendo R$ 11,2 bilhões em bloqueio em verbas do Orçamento e contingenciamento de R$ 3,8 bilhões. Após a divisão de bloqueio e contingenciamento por ministério, as pastas definirão programas e obras afetados.

A ministra enfatizou que é preciso fechar a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 com meta zero. “Disso depende nós termos uma revisão de gastos da ordem de R$ 9 bilhões. Isso estava no nosso cronograma. Vai ficar mais claro no segundo semestre.”

Ainda sobre o detalhamento dos cortes, Simone Tebet destacou que na semana que vem será divulgado “onde vai cada ponto do Atestmed, ProAgro, Seguro Defeso e todas políticas e algumas outras que não estavam na LOA de 2024”.

“Vamos mostrar por A mais B onde estarão as economias na revisão de gastos de R$ 9 bilhões para este ano”, afirmou, acrescentando que o detalhamento se trata de um pedido do presidente Lula. “Isso foi um pedido do próprio presidente Lula: quando explica, a sociedade compreende”.

“De onde e como virão a revisão de gastos e o corte dos R$ 25 bilhões para o PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) 2025, o detalhamento será feito pela equipe econômica”, comentou a ministra. “No mesmo dia e local, teremos a equipe econômica, o Ministério da Fazenda e o Ministério do Planejamento, e o professor Sérgio Firpo, secretário de Avaliação de Políticas Públicas, detalhando como se dará e como está acontecendo a revisão de gastos de R$ 9 bilhões deste ano, para que nós possamos chegar com a meta zero ainda no ano de 2024.”

Fonte: Estadão Conteúdo

           

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Política

Eleições 2024: Justiça Eleitoral divulga limites de gastos de campanha por município

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Na última sexta-feira (20), a Justiça Eleitoral divulgou portaria com os limites de gastos de campanha para os cargos eletivos em disputa nas Eleições 2024. Os valores variam de acordo com cada município e correspondem aos praticados nas eleições municipais de 2016, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho de 2016 até junho de 2024.

Em Pernambuco, Recife é a cidade com o maior teto, sendo até R$ 9.776.138,29 no primeiro turno para o cargo de prefeita ou prefeito e até R$ 1.313.263,10 para o cargo de vereadora ou vereador. Em um eventual segundo turno, até R$ 3.910.455,32 poderão ser gastos na campanha para o Executivo municipal.

Além da capital pernambucana, outros cinco municípios aparecem com possibilidade de ter segundo turno por concentrarem mais de 200 mil eleitoras e eleitores. São eles: Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Petrolina.

Veja abaixo o limite de gastos nas seis cidades com possibilidade de segundo turno:

Eleições 2024: Justiça Eleitoral divulga limites de gastos de campanha por município; confira

Clique aqui e confira qual o limite de gastos de campanha em seu município.

Por Wellington Ribeiro

           

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