Conecte-se Conosco

Política

Bolsonaro e maioria dos aliados silenciam sobre posse de Lula

Nomes como os do ex-ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e Fabio Faria (Comunicações) ignoraram a posse do petista até o fim da tarde deste domingo

Publicado

em

 

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a maior parte de seus principais aliados evitaram se pronunciar publicamente neste domingo, 1º, dia que marcou a volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para um terceiro mandato Presidência da República. Bolsonaro, que viajou para os Estados Unidos e não quis cumprir a tradição de passar a faixa presidencial para seu sucessor, se limitou a fazer postagens em que divulgava seus perfis nos aplicativos de mensagens Telegram e Gettr, este último ligado a direita americana trumpista, e divulgar algumas medidas adotadas durante seu governo, como a agilização no processo de tirar a certidão de nascimento.

Nomes como os do ex-ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e Fabio Faria (Comunicações) ignoraram a posse do petista até o fim da tarde deste domingo. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente, também não fez nenhum comentário. O filho ’04’ de Bolsonaro, Jair Renan também não comentou e postou apenas uma foto em uma praia. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-DF), o ’02’, compartilhou um texto de um site bolsonarista que dizia que a economia havia melhorado em 2022.

Diferente de seus irmãos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou uma série de mensagens no Twitter em que critica o presidente que assumiu o cargo hoje. Ele disse que Lula vai voltar com a inflação, reclamou que seus apoiadores são comunistas e se envolveu em uma briga com o podcaster Monark, acusando-o por supostamente ter ficado “em cima do muro”.

Além de Eduardo, o deputado Marco Feliciano (PL-SP), próximo do ex-presidente desde quando ambos eram colegas na Câmara dos Deputados. Em teor similar ao que foi dito pelo filho ’03’, ele reclamou que Brasília está vermelha e que falta verde e amarelo. “A Praça dos Três Poderes se transforma na Praça da Paz Celestial da China comunista. Triste dia para a Democracia e para a Pátria”, se queixou.

O deputado Ricardo Barros (PP-PR), que foi líder do governo Bolsonaro de 2020 a 2022, foi outro que ignorou a posse de Lula. O parlamentar do Centrão apenas publicou mensagens em que fala sobre a posse do governador reeleito do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). Barros vai deixar o Congresso e vai ser secretário de Indústria, Bens e Comércios do Paraná. Outro que exerceu a função de líder de Bolsonaro na Câmara, Major Vitor Hugo (PL-GO), comentou sobre a posse do petista e não escondeu sua insatisfação. “Eles não têm o povo. Só militantes. Não tem como dar certo”.

André Mendonça e Nunes Marques, os dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que foram indicados por Bolsonaro, não participaram da cerimônia de posse. Os ministros Rosa Weber, presidente da Corte,, Alexandre de Moraes, Lewandowski, Dias Toffoli e Gilmar Mendes representaram o STF na posse de Lula.

Colegas de partido de Bolsonaro, como a ex-ministra da Secretaria de Governo Flávia Arruda (PL-DF) e o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), estiveram no Congresso quando o petista empossado. Flávia tentou ser senadora nas eleições de 2022, mas perdeu a disputa para outra aliada de Bolsonaro, Damares Alves (Republicanos-DF). Já Castro já deixou claro diversas vezes, antes mesmo de Lula ganhar a eleição, que não vê problema em ter uma relação de parceria com o petista.

Por Estadão

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

Política

Relação dos deputados com o governo ‘voltou à normalidade’, afirma Lira

Lira disse também que o colégio de líderes errou na discussão do projeto de lei que equipara aborto após a 22ª semana a crime de homicídio.

Publicado

em

Em entrevista à GloboNews, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) falou sobre a relação que mantém com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Mesmo com todos os percalços, ele disse que a relação dos deputados com o governo “voltou à normalidade”. “Eu mal falo com – e da – articulação política do governo. Quando me posicionei, foi porque o clima estava chegando em um nível que eu fazia a seguinte análise: um presidente da Câmara que veio de uma posição antagônica, que dá o apoiou que eu dou a um governo que precisa de uma maioria que não tem, e o tempo todo é vítima de matérias mentirosas, fake news plantadas por quem não deve? A articulação estava do avesso.”

O presidente da Câmara disse também que o colégio de líderes errou na discussão do projeto de lei que equipara aborto após a 22ª semana a crime de homicídio, destacando: “A única coisa que acontece com um projeto que tramita em urgência é ele sair da discussão nas comissões”, e complementou: “O Colégio errou quando não viu o resto do projeto, que deu uma versão horrenda a uma discussão que todos nós temos aversão.” E defendeu “cadeiras cativas para mulheres no Congresso, Assembleias e Câmaras Municipais”.

Sobre as emendas PIX, Lira defendeu que elas tenham objetivo definido. Ele falou também sobre a MP da energia, destacando: “Agora, você ter uma negociação e dois dias depois ter uma medida provisória editada que interfere direto nessa negociação, causa espécie, causou preocupação, causa distorção.” E criticou a hipótese de aumento de custos aos consumidores.

Foto Getty

Por Estadão

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Política

Tabata Amaral cogita Lu Alckmin para vice em São Paulo

Tabata corre o risco de formar uma chapa puro sangue e ter o apresentador José Luiz Datena (PSDB), principal cotado para a sua vice, na disputa pelo espaço da terceira via.

Publicado

em

Nome do PSB na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral teve uma pré-campanha marcada pela troca de marqueteiro e idas e vindas nas conversas com o PSDB, cuja aliança permanece incerta. Às vésperas do início da corrida eleitoral, Tabata corre o risco de formar uma chapa puro sangue e ter o apresentador José Luiz Datena (PSDB), principal cotado para a sua vice, na disputa pelo espaço da terceira via, como candidato tucano.

Diante desse cenário, a deputada já estuda soluções caseiras para sua vice. Entre os nomes cotados estão o de Lu Alckmin, esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e de Lúcia França (PSB), esposa de Márcio França (PSB), ministro do Empreendedorismo. Alckmin e França são os principais fiadores da pré-candidatura da deputada federal.

Aliados de Tabata veem com ceticismo a pré-candidatura de Datena e ainda apostam na desistência do apresentador, o que poderia levar o PSDB a apoiar a deputada. Datena trocou o PSB pelo PSDB a convite dela e com a intenção de ser seu vice, mas acabou aceitando o convite dos tucanos para encabeçar uma chapa própria.

‘Traição’

Reservadamente, pessoas próximas à deputada falam em “traição” de Datena e “quebra de acordo” por parte do PSDB, mas Tabata deve aguardar uma resposta definitiva dos tucanos até a sua convenção partidária, marcada para o dia 27 de julho. Em uma tentativa de pressionar o PSDB, o PSB vinculou o cumprimento do acordo com Tabata ao apoio do PSB nas eleições de Campo Grande (MS), Florianópolis (SC) e Vitória (ES).

“Até a convenção o acordo segue o mesmo. Do meu lado, não vou voltar atrás. Sigo à espera da decisão do PSDB”, disse Tabata ao Estadão. Os tucanos pretendem realizar a convenção partidária no dia 3 de agosto.

“Se o PSDB me fez um convite para ser prefeito, o problema é entre a Tabata e o PSDB. Não sou traidor de ninguém”, disse Datena durante sabatina do jornal Folha de São Paulo e do portal UOL na última terça-feira. Integrantes do PSDB que desconfiavam há algumas semanas de que o apresentador seria de fato candidato mudaram de ideia após ele participar da entrevista e do primeiro evento de campanha de rua de sua vida, ao caminhar pelo Mercado Municipal.

Nomes

Como a principal negociação era com o PSDB, o entorno de Tabata avalia formar uma chapa com um vice do PSB. Além de Lu Alckmin e Lúcia França, Floriano Pesaro, secretário na gestão Alckmin em São Paulo, também é cotado para a vaga. Diretor na Apex Brasil, o ex-tucano já participa da pré-campanha como coordenador do grupo de trabalho que estuda propostas para a Cracolândia.

Dificuldades no campo político à parte, a pré-campanha de Tabata enxerga com bons olhos o fato dela se manter estável nas pesquisas eleitorais mesmo com a entrada de novos pré-candidatos, como Pablo Marçal (PRTB) e o próprio Datena. Na mais recente pesquisa Datafolha, divulgada em 5 de julho, os dois aparecem com 11% e 10%, numericamente a frente da pré-candidata do PSB, que tem 7%. Todos eles estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro de três pontos porcentuais.

Desafio

Tabata também reforçou o peso da comunicação digital em sua pré-campanha, diante da previsão de que terá menos de um minuto de propaganda eleitoral por dia no rádio e na televisão.

Um dos desafios dela é se tornar mais conhecida entre os eleitores. Ao Datafolha, 56% dos entrevistados disseram conhecê-la, mesmo que apenas de “ouvir falar”. O porcentual é inferior ao de Marçal (57%), Guilherme Boulos (79%), Ricardo Nunes (85%) e Datena (90%).

Por Estado de S. Paulo.

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Política

Sob pressão para atingir meta fiscal, Haddad anuncia contenção de R$ 15 bi

Publicado

em

No dia em que o dólar subiu 1,9%, puxado, entre outros fatores, por dúvidas sobre o quadro fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se antecipou e anunciou nesta quinta-feira (18) o congelamento de R$ 15 bilhões em despesas para tentar atingir as metas do arcabouço neste ano.

Desse valor, serão R$ 11,2 bilhões de bloqueio (pelo aumento de despesas obrigatórias) e R$ 3,8 bilhões de contingenciamento (por causa da frustração de receitas em função de pendências no Supremo Tribunal Federal e no Senado). Neste último caso, está a decisão sobre a compensação da desoneração da folha de pagamentos de empresas, que ficou para setembro.

META DE DÉFICIT ZERO

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!