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Política

Bolsonaro não quer se envolver no segundo turno das eleições, após derrotas

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Desmotivado com o resultado do primeiro turno das eleições municipais, o presidente Jair Bolsonaro pretende se manter longe da disputa nesta fase final. A cinco dias do segundo turno, ele admitiu a aliados ter se decepcionado com a postura de alguns candidatos durante a campanha eleitoral e afirmou já ter cumprido seu papel ao pedir votos nas transmissões ao vivo para 58 concorrentes na fase inicial do pleito.

A aliados, o chefe do Executivo disse ter se desgastado apoiando candidatos que, na visão dele, pouco trabalharam para melhorar o desempenho pífio que vinham tendo durante a campanha. Bolsonaro sentiu que muitos dos apoiados acreditaram que bastava apenas ter seu respaldo para elevar suas intenções de votos nas cidades, o que não aconteceu. E a derrota deles foi interpretada, então, como fracasso do presidente.

Interlocutores o haviam alertado de que o cenário de derrotas desgastaria sua imagem e poderia demonstrar fraqueza. Por outro lado, alguns aliados defendiam usar a campanha municipal como “termômetro” para 2022, quando Bolsonaro pretende se lançar à reeleição. Por isso, o chefe do Executivo decidiu se arriscar e ajudar candidatos que o ajudaram na campanha de 2018, além de outros indicados pelos seus assessores, secretários e ministros.

No primeiro turno, o presidente pediu voto para 13 candidatos, mas só dois deles foram eleitos: Gustavo Nunes (PSL), em Ipatinga (MG), e Mão Santa (DEM), em Parnaíba (PB). Outros nove ficaram pelo caminho e apenas dois conseguiram avançar para a reta final da campanha: Marcello Crivella (Republicanos), no Rio, e Capitão Wagner (Pros), em Fortaleza (CE). Os dois, porém, estão agora atrás nas pesquisas de Eduardo Paes (DEM) e José Sarto (PDT), respectivamente.

“Não” a Crivella

Aconselhado por aliados, Bolsonaro não deve gravar mais vídeos para nenhum aliado, nem mesmo o prefeito Marcelo Crivella, que na semana passada esteve em Brasília lhe pedindo para participar de eventos de rua.

Crivella tomaria café da manhã com o presidente no Palácio da Alvorada, mas seu voo atrasou. A campanha do prefeito afirma que ele foi recebido, então, para um almoço no Palácio do Planalto. O compromisso não consta da agenda oficial do presidente e segundo auxiliares de Bolsonaro ele não almoçou com Crivella, o tendo apenas recebido rapidamente. Não houve registro em vídeo e fotos sob a alegação de que se tratava de medida de prevenção para evitar eventual punição da Justiça Eleitoral pelo uso da sede do governo para campanha política.

Bolsonaro recusou o pedido para fazer campanha junto com o prefeito e também declinou de fazer novas gravações para o horário eleitoral. Bolsonaro disse a interlocutores que “já deu sua contribuição” para a campanha do prefeito. Aliados avaliam que o prefeito ter chegado ao segundo turno foi um dos poucos pontos positivos da participação do presidente nas eleições municipais, mas que agora seria um equívoco entrar na campanha diante da grande vantagem de Paes.

Também pesou o fato de aliados próximos do presidente, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI), intercederem por Paes, argumentando que, se eleito, o ex-prefeito não adotará postura antagônica a Bolsonaro, diferentemente do governador de São Paulo, João Doria. O próprio senador Flávio Bolsonaro, que é filiado ao partido do prefeito e comanda a articulação política do bolsonarismo no Rio, reforçou sua postura de neutralidade.

O único movimento feito pelo presidente no sentido demonstrar apoio a algum candidato no segundo turno ocorreu na semana passada quando fez um comentário em uma publicação nas suas redes sociais demonstrando simpatia ao Delegado Eguchi, que enfrenta Edmilson Rodrigues (PSOL).

“Caso fosse eleitor em Belém/PA, certamente votaria”, respondeu Bolsonaro no Facebook a um eleitor que defendia o nome de Eguchi. “Boa sorte para ele”, complementou, sem se alongar no comentário.

Eguchi fez campanha usando a imagem do presidente ao lado da sua e dizendo estar “#fechadocombolsonaro”. Ele está em empate técnico com Edmilson Rodrigues, segundo pesquisa Ibope divulgada na semana passada.

Ontem, Bolsonaro afirmou que março de 2021 é o prazo limite para conseguir viabilizar o Aliança pelo Brasil. Caso não consiga formar o partido, lançado em novembro do ano passado, quando ele se desfiliou do PSL, Bolsonaro disse que “vai ter uma nova opção”. Mais de um ano depois, a legenda não conseguiu reunir nem 10% das 492 mil assinaturas necessárias para o registro da legenda junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O prazo foi revelado pelo presidente em conversa com uma apoiadora na chegada ao Palácio da Alvorada, no fim da tarde. A mulher disse integrar o Aliança pelo Brasil de União da Vitória, no Paraná, ao que Bolsonaro comentou:

— Não é fácil formar um partido hoje em dia. A gente está tentando, mas se não conseguir a gente em março vai ter uma nova opção, tá ok?, declarou.

Aliados do presidente avaliam que o resultado do pleito mostram que há desorganização na sua base, o que seria fruto, em parte, de ele não estar filiado a nenhum partido. Legendas que integram o Centrão e que estão alinhadas ao governo, como PP, PR e Republicanos, estão entre as opções para abrigar Bolsonaro caso o plano de se filiar ao Aliança fracasse. Uma volta ao PSL também já foi citada pelo presidente como alternativa.

 

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Política

Cotada a vice, Mariana Melo já fala como membro da chapa de Daniel Coelho no Recife

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A ex-secretária da Mulher do governo Raquel Lyra (PSDB), Mariana Melo (PSDB), nome mais cotado para a vice de Daniel Coelho (PSD) na disputa pela prefeitura do Recife, já vem se posicionando como integrante da chapa.

No último domingo (21), Mariana esteve junto a Daniel em uma comunidade do bairro de Tejipió, zona Oeste da capital, para uma plenária realizada com moradores. A ex-secretária ouviu moradoras a respeito de políticas públicas para mulheres.

“Elas comentaram sobre segurança, iluminação pública e nós sabemos que esse tipo de demanda afeta as mulheres de uma forma diferente. Tem mulheres aqui que fazem faculdade, voltam à noite e ficam com medo de chegar em casa. Estamos aqui para ouvir de perto o que elas realmente precisam e que isso esteja no nosso programa de governo“, relatou a ex-secretária nas redes sociais.

O nome de Mariana é cotado para a vice de Daniel desde o mês de junho, quando foi exonerada pela governadora Raquel Lyra na mesma data em que o ex-secretário de Turismo e Lazer deixou a gestão estadual.

Na época, Daniel publicou uma foto ao lado da administradora e elogiou o trabalho feito por ela: “Mariana tem me ensinado muito sobre a superação através do estudo, da disciplina e do conhecimento. Que venham novos desafios!”.

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Política

Victor Marques é anunciado como vice de João, mas evita falar sobre sucessão: “2026 ainda não é agora”

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A Frente Popular do Recife oficializou nesta segunda-feira (22) o nome de Victor Marques (PCdoB) como vice-prefeito na chapa de João Campos (PSB), que busca a reeleição este ano. A escolha de Marques, que se desfiliou do PSB para se filiar ao PCdoB, foi marcada por diálogo e articulação política para fazer valer a vontade do prefeito do Recife, diante da disputa pela vaga, pleiteada pelo PT. Nome até então desconhecido por boa parte da população, Marques pode suceder João à frente da PCR, caso o socialista seja reeleito e, como esperado, parta para a disputa das eleições estaduais em 2026. Embora projete esse cenário, Marques evitou falar sobre: “Acho que o momento de falar de 2026 ainda não é agora”, adiantou.

O anúncio do novo nome foi realizado nesta segunda, mas o martelo foi batido após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada. A popularidade de Campos e as chances nas pesquisas de intenção de votos para a próxima eleição lhe permitiram chancelar a indicação do vice.

Victor Marques foi apresentado durante coletiva de imprensa, no Hotel Luzeiros, no Pina, após reunião da Frente Popular do Recife, que contou com a participação da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. João Campos abriu o anúncio saudando Marques, Gleise e Siqueira, dizendo se tratar de um dia especial para a Frente Popular do Recife. “Esta frente representa o maior conjunto e representatividade de forças políticas nesta eleição”, afirmou.

João Campos
Frente Popular do Recife anuncia Victor Marques como candidato a vice de João Campos para disputar reeleição – João Campos

Campos destacou os avanços conquistados pelo seu governo e a importância da unidade partidária. “O que se vê na nossa cidade é resultado de muito trabalho. A unidade construída hoje, com a chapa majoritária de João e Victor, reúne doze partidos. Externamos nossa gratidão e reconhecimento pela confiança, com a participação ativa do presidente Lula neste processo”.

CONFIANÇA É MAIOR QUE HISTÓRICO

A escolha do nome de Victor Marques por João Campos se justifica mais pela confiança pessoal do que pela experiência política do aliado. É verdade que o candidato à vice acompanha Campos em toda a sua trajetória política, primeiro como chefe de gabinete quando era deputado federal e depois como chefe de gabinete na Prefeitura do Recife. Até agora Marques era uma pessoa de bastidor, não da linha de frente.

Na coletiva de apresentação de sua candidatura foi de poucas palavras, manifestando sua honra em compor a chapa. “Tenho contribuído com a gestão de João Campos desde o primeiro dia. Se assim o povo quiser, poderei contribuir ainda mais nesta nova posição,” afirma Marques, destacando a maturidade do processo de escolha de um partido centenário, como o PCdoB, ao qual se filiou, para marcar sua trajetória na Frente Popular do Recife.

Fonte: JC

           

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Política

PL oficializa candidatura de Ramagem à Prefeitura no Rio, e vice segue indefinida

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa.

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O PL oficializou nesta segunda-feira (22) a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa, mas o deputado confirmou que o partido vai escolher uma mulher.

O evento do PL nesta segunda não contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve no Rio na última semana em agendas públicas para campanha de rua com o aliado.

A temporada das convenções partidárias começou no último sábado (20), dando início ao período de duas semanas para a formação do cenário eleitoral nas principais capitais brasileiras, incluindo o Rio.

Quanto ao posto de vice, ainda não há definição no PL quanto a se o partido irá aceitar a indicação do MDB ou se emplacará uma chapa ‘puro sangue’.

O MDB sugeriu o nome da ex-deputada estadual e pré-candidata a vereadora Rosane Félix, radialista gospel e aliada do ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis, presidente estadual do MDB.

Caso opte por uma vice do próprio partido, as postulantes são a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) e a deputada estadual Índia Armelau (PL).

“A gente está trabalhando para que [a candidata a vice] esteja adequada aos nossos princípios, aos nossos valores, que seja uma mulher conservadora, que deseja as nossas pautas de família, vida e defesa do nosso Brasil”, disse Ramagem, em entrevista coletiva nesta segunda, após a convenção do partido.

Ramagem também repetiu discurso de que é alvo de perseguição ao falar sobre as investigações da Polícia Federal sobre suposto monitoramento irregular na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob sua gestão.

“Eu acredito que é uma grande perseguição que se verifica que não há crime. Elegeram a mim como alvo de investigações sem ter conduta criminosa alguma. Infelizmente, é muito negativo para nós que haja essa perseguição grande. Mas, por outro lado, eu vejo que o Carioca está notando essa perseguição.”

A campanha de Ramagem será focada na ordem pública. As críticas ao atual prefeito Eduardo Paes (PSD) serão direcionadas à pauta da segurança. O principal argumento preparado pelo PL será o de que, apesar de atribuição estadual, o município poderia contribuir com a segurança pública

“Nós queremos colocar a ordem pública e a segurança como prioridades, como prioritário para o Rio de Janeiro. Com a ordem pública chegando, o comércio e a indústria voltarão e crescerão no Rio de Janeiro”, disse Ramagem.

No sábado, o diretório municipal do PSD no Rio oficializou, por sua vez, o nome de Paes como candidato à reeleição -também sem escolher o candidato a vice na chapa, o que só deve ocorrer em agosto.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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