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Política

Bolsonaro nega replicação de invasão do Capitólio: “Ninguém quer invadir nada’

“Vocês sabem o que está em jogo. Vocês sabem como devem se preparar, não para um novo Capitólio, ninguém quer invadir nada, mas nós sabemos o que temos que fazer antes das eleições”, disse Bolsonaro em transmissão nas redes sociais.

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O presidente Jair Bolsonaro rebateu nesta quinta-feira, 7, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, e negou uma possível reedição no Brasil do episódio da invasão no Capitólio, nos Estados Unidos.

Durante evento ontem em Washington, capital americana, Fachin alertou para a possibilidade de um incidente “ainda mais agravado” do que o ocorrido no País em 2021 e apontou a atuação da Justiça Eleitoral como um modo de evitar isso.

“Vocês sabem o que está em jogo. Vocês sabem como devem se preparar, não para um novo Capitólio, ninguém quer invadir nada, mas nós sabemos o que temos que fazer antes das eleições”, disse Bolsonaro em transmissão nas redes sociais.

O presidente ainda voltou a criticar Fachin e a indicar uma relação entre o também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Se ele fala isso, é que ele tem certeza que o candidato dele, que ele tirou da cadeia, que é o Lula, vai ganhar. Lamento, prezado senhor Fachin, advogado do MST, agir dessa maneira. Logo o senhor, que tirou o Lula da cadeia e está à frente do processo eleitoral”, afirmou.

Na live, o presidente também voltou a dirigir ataques ao sistema eleitoral, sem apresentar provas da falta de confiabilidade das urnas eletrônicas. “Se as urnas são inexpugnáveis, por que quando eu estava na Rússia, o senhor Fachin declarou no Brasil que eu fui na Rússia tratar com hackers para alterar, invadir o sistema eleitoral. Se são inexpugnáveis, não adianta falar com hacker de Saturno, de qualquer lugar.”

Bolsonaro se defendeu das críticas de que ataca o Estado Democrático de Direito. “Há alguma ação minha contra o estado democrático de direito? Tentei controlar as mídias sociais ou mídia comum? Prometi fazer controle das mídias? Pelo contrário, tem projeto tramitando na Câmara, foi votado regime de urgência, fiz o que pude, e o regime de urgência não foi aprovado por 9 votos. Se eu tivesse ficado quieto, com toda certeza teria sido aprovada a urgência, e o projeto, votado, que é o projeto das fake news.”

Embaixadores

Bolsonaro anunciou que pretende reunir todos os embaixadores de outros países no Brasil para apresentar suas desconfianças sobre o sistema eleitoral brasileiro. Até o momento, Bolsonaro nunca apresentou provas que embasem os ataques às urnas.

“Vamos marcar, para semana que vem, para eu conversar com todos os embaixadores aqui no Brasil. Será um convite para todos eles. O assunto será um Powerpoint para nós mostrarmos tudo o que aconteceu nas eleições de 2014, 2018”, afirmou o presidente em transmissão ao vivo nas redes sociais.

“Vou falar documentado das eleições de 2020, em especial os números apurados em São Paulo”, seguiu, levantando suspeitas sobre a eleição do prefeito paulistano Bruno Covas (PSDB), falecido no cargo no ano passado. “O mundo tem que saber como é o sistema eleitoral brasileiro”.

De acordo com Bolsonaro, também haverá um detalhamento das “participações” dos ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF), no processo eleitoral. Os três são frequentemente atacados pelo presidente. “Fachin, Barroso e Moraes são um só corpo, uma só ideia”, disse.

Em seguida, tentou minimizar ataques à Corte. “Nada contra TSE, tem pessoas maravilhosas lá dentro”, acrescentou o chefe do Executivo na live.

Por Estadão

 

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Política

Votar impeachment de ministros do STF no Senado só causaria problemas, diz Alcolumbre

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse que uma eventual votação de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Senado causaria problemas em um País que já está dividido.

“Muito claramente nós temos muitos problemas, não será o presidente do Senado Federal que vai criar mais um”, disse Alcolumbre, em entrevista ao PodK Liberados, apresentado pelo também senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e exibido no final da noite da quinta-feira, 27, pela RedeTV!.

Alcolumbre defendeu que a prerrogativa de o Senado pautar o impeachment de ministros do STF seja revista. “Está errado isso”, afirmou. “O que temos que fazer é buscar com que cada poder possa conviver dentro das suas atribuições, um respeitando o outro, sem avançar a linha da autonomia e da autoridade de cada um.”

Anistia

Questionado sobre a possibilidade de concessão de anistia aos acusados de participar dos atos golpistas do 8 de Janeiro, Alcolumbre disse que deve haver “mediação e modulação” nas penas a serem aplicadas pela Justiça. “Não pode ser uma anistia para todos de maneira igual. E também não pode, nas decisões judiciais, ser uma punibilidade para todos na mesma gravidade”, afirmou o senador.

Alcolumbre reconheceu que houve um “problema” com os atos de vandalismo e a tentativa de golpe de Estado e que “alguém pensou e idealizou isso”. O senador defendeu, porém, que todos devem ser considerados inocentes até a última instância.

Emendas

Na entrevista, o presidente do Senado criticou o que considera ser um processo de “criminalização” das emendas parlamentares, que considera importantes para atenuar as desigualdades no País.

Foto Getty

Por Notícias ao Minuto

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Política

Moraes nega recurso de Bolsonaro e diz que defesa já tem acesso à provas

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou nesta quinta-feira (27) o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para acessar provas que constam na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito do golpe. Moraes apontou que a defesa já têm acesso aos elementos do processo.

O advogado Carlos Vilardi, que coordena a equipe jurídica do ex-mandatário, solicitou mídias obtidas pela Polícia Federal durante a investigação, como troca de áudios e mensagens entre o tenente-coronel Mauro Cid e o general da reserva Mário Fernandes, preso durante a Operação Contragolpe, em 2024.

“Em audiência realizada com o advogado de Jair Messias Bolsonaro, em 26 de fevereiro de 2025, no Salão Branco dessa Suprema Corte, foi afirmado, novamente, que a Defesa não teria acesso às mídias envolvendo a comunicação entre Mário Fernandes e Mauro César Barbosa Cid”, disse Moraes.

Na semana passada, o advogado se reuniu com o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, no último dia 24 e, dois dias depois, com Moraes para discutir as petições.

Na nova negativa, Moraes afirmou que “todos os documentos” mencionados pela defesa de Bolsonaro estão disponíveis nos autos do processo, assim como nos procedimentos relacionados, no qual “foi garantido amplo acesso aos elementos de prova, inclusive a mesma prova analisada pela Procuradoria-Geral da República”.

Por Gazeta do Povo

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Política

Moraes reage a post do governo Trump e diz que Brasil deixou de ser colônia em 1822

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 O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), defendeu a soberania do Brasil e afirmou que o país deixou de ser colônia em 1822. Sem citar os Estados Unidos, o magistrado citou a independência do Brasil e a construção da ONU contra o nazismo.

Moraes deu as declarações durante a sessão plenária da corte nesta quinta-feira (27), antes de iniciar o relatório de casos sobre a Lei de Abuso de Autoridade que relata. Ele participa por videoconferência.

O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão Adriano Machado – 27.nov.24 Reuters Um homem calvo, com expressão séria, está sentado em uma cadeira de couro amarelo. Ele usa um terno escuro e uma gravata azul clara. Ao fundo, há outras pessoas em um ambiente que parece ser uma sala de reuniões ou tribunal. “Reafirmo nosso juramento integral de defesa da Constituição brasileira e pela soberania do Brasil, pela independência do Poder Judiciário e pela cidadania de todos os brasileiros e brasileiras, pois deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822 e com coragem estamos construindo uma República independente e cada vez melhor”, disse.

Até então, os ministros do Supremo vinham minimizado as ações tomadas em território americano, desde que a empresa de mídia de Trump, a Truth Social, e a Rumble, plataforma de vídeos, recorreram à Justiça na Flórida para que as ordens do ministro sejam declaradas ilegais.

Sob reserva, magistrados e assessores próximos a eles afirmam que não há impacto significativo sobre a rotina do Supremo e negam grandes preocupações em relação aos movimentos do presidente americano, de aliados e de bolsonaristas no país.

Alvo prioritário da ofensiva, Moraes diz a interlocutores que não tem o hábito de viajar aos EUA, não tem bens imóveis ou patrimônio no país e, portanto, não estaria dando muita importância às medidas por não ser afetado por elas.

Os demais magistrados mantêm linha parecida. Até o momento, acompanham o noticiário, mas sem se mobilizarem internamente para pedir uma posição institucional de defesa ou resposta.

Ainda na terça-feira (25), antes da publicação do Departamento de Estado dos EUA, o decano do Supremo, Gilmar Mendes, afirmou em conversa com jornalistas ser extravagante a apresentação de uma ação judicial contra Moraes em um tribunal americano, mas sem grande impacto.

“É algo muito extravagante uma empresa que sofra algum tipo de sanção aqui entrar com ação nos Estados Unidos contra o juiz que tomou a medida. A forma de impugnar as decisões judiciais é impugnar perante a própria corte que é competente”, disse.

Por Folhapress

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