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Política

Bolsonaro tenta conter corrosão em sua base fiel

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A narrativa difundida por canais e influenciadores bolsonaristas é a de que o presidente apenas adotou o que seria uma “estratégia de estadista”

Alvo das críticas de apoiadores por divulgar nota na qual indica recuo em relação às ameaças feitas ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro e seus aliados se mobilizaram para conter o desgaste em sua base. Bolsonaro e alguns de seus apoiadores mais próximos passaram o dia usando as redes sociais e dando declarações negando que tenha havido algum recuo político depois das manifestações antidemocráticas no 7 de Setembro.

A narrativa difundida por canais e influenciadores bolsonaristas é a de que o presidente apenas adotou o que seria uma “estratégia de estadista”, moderando suas falas para não prejudicar a economia, mas que isso lhe garantiria, segundo esta versão, supostas vantagens na pressão contra o Supremo.

A tática foi definida ainda na quinta-feira, em meio ao impacto político provocado pela divulgação da nota, quando seguidores do presidente o acusaram de traição. Ontem, o próprio Bolsonaro tentou amenizar as queixas afirmando que não tinha recuado. “Alguns querem que vá lá e degole todo mundo”, declarou o presidente em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. “O que acontece? Cada um fala o que quiser. O cara não lê a nota e reclama. Leia a nota, duas, três vezes. É bem curtinha, são dez pequenos itens. Entende. Se o dólar dispara, influencia o combustível”, disse ele.

Bolsonaro também justificou a preocupação com a economia para explicar por que pediu para que caminhoneiros desobstruíssem as estradas. “Você quando quer matar um verme, às vezes mata a vaca. Até domingo, se ficar parado, a gente vai sentir, mas se passar disso, complica a economia do Brasil. Ninguém está recuando. Não pode ir para o tudo ou nada.”

Dois dias antes, em discurso na Avenida Paulista, Bolsonaro havia chamado o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de “canalha” e afirmou que iria desobedecer às decisões do magistrado. As declarações levaram a uma forte reação do presidente da Corte, Luiz Fux, e de partidos de centro, que intensificaram as discussões sobre impeachment.

Bolsonaro, então, divulgou a nota na qual atribuiu as declarações ao “calor do momento” e disse que não teve “nenhuma intenção e agredir quaisquer dos Poderes”. No texto, ainda elogiou Moraes. A “bandeira branca”, porém, foi vista com ceticismo tanto no Supremo quanto no Congresso.

No mesmo dia, bolsonaristas já sabiam que precisavam agir rápido para tentar frear o desgaste entre os aliados. Ainda na noite de anteontem, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho do presidente, foi o primeiro a indicar o tom do discurso. Publicou na sua conta do Instagram uma foto do pai com a legenda “Confiem no capitão”. Em seguida, influenciadores bolsonaristas passaram a afirmar que todo o movimento, incluindo o encontro com o ex-presidente Michel Temer, que ajudou a formular a nota, fazia parte de um “plano maior”.

Outro filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), revelou a preocupação dos aliados. “Muitas pessoas me perguntavam o que falar para a base. Minha sugestão: se não sabe o que falar, fique quieto”, escreveu nas suas redes.

A manobra provocou reviravoltas no comportamento dos bolsonaristas mais críticos, que mudaram de tom e passaram a elogiar Bolsonaro. “Ele (Bolsonaro) está fazendo um trabalho que nunca poderia ter feito se não fossem os movimentos dos dias 7, 8, 9 e 10 de setembro. Hoje, o Brasil alcança sua liberdade de expressão. Isso está garantido neste acordo, e além disso a harmonia entre os Poderes será, a partir de hoje, lei. Nenhum poder poderá mais”, afirmou o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o “Zé Trovão”, que é foragido da Justiça, em vídeo no qual anunciou o fim das paralisações nas estradas. Na véspera, ele criticou o pedido de Bolsonaro para cessar os bloqueios e disse que os protestos continuariam.

Militares

A ala militar do governo também foi acionada para acalmar a base. Os ministros Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência, e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, ambos generais, usaram as redes sociais para divulgar a versão de que não houve recuo e pedir “paciência”.

Levantamentos feitos nas redes sociais mostram que a “operação abafa” montada pelo governo começou a dar resultado. Segundo monitoramento da ModalMais & AP Exata, as menções positivas a Bolsonaro ontem “recuperaram 2 pontos, devido à narrativa bem-sucedida sobre recuo estratégico de Bolsonaro”. “A confiança também acompanhou o crescimento.”

De acordo com análise da Bites Consultoria, “o grupo mais organizado se reestruturou e criou uma estratégia de contenção do problema que coloca Bolsonaro no papel de pacificador, não para a opinião pública, e sim para os seus seguidores”. Diferentemente do que ocorreu após a saída de Sérgio Moro do governo, quando Bolsonaro perdeu cerca de 55 mil seguidores, desta vez ele ganhou 4,2 mil nos últimos dois dias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Política

Investimento habitacional e para a educação de PE

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HABITACIONAIS ESPERADOS HÁ MAIS DE UMA DÉCADA

Anunciados há cerca de 15 anos, os habitacionais Vila Brasil I e II irão beneficiar famílias da comunidade do papelão, nas proximidades dos novos empreendimentos. As obras dos habitacionais começaram em 2009, mas foram paralisadas por cortes de recursos federais.

Cerca de 2 mil pessoas irão receber os apartamentos que esperam há mais de 30 anos na “Favela do Papelão”, no bairro dos Coelhos. A última previsão de entrega dada pela Prefeitura do Recife havia sido no ano de 2022.

O Vila Brasil I é composto por 128 moradias e uma quadra poliesportiva e as sendo outras 320 moradias no Vila Brasil II. Ambos os habitacionais têm apartamentos de 44 metros quadrados, com dois quartos e um banheiro, além de sala, cozinha e área de serviço.

IFPE

A solenidade na área central do Recife também foi marcada pelo anúncio oficial dos novos campus Recife do Centro do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), no Centro, e o novo Campus do Sertão – UFPE, no município de Sertânia (PE).

O prefeito João Campos direcionou o seu discurso para a iniciativa do Ministério da Educação, já que o município concedeu dois prédios na Avenida Guararapes. Após isso, a doação dos edifícios Trianon e Art-Palácio foi assinada. “Estamos em um tempo em que o federalismo voltou, as parcerias voltaram”, disse.

O ministro da educação Camilo Santana e o reitor Alfredo Gomes ainda assinaram um termo para repasse de recursos para a construção de estruturas acadêmicas; expansão do hospital veterinário; obras de reformas e conclusão de blocos, laboratórios e centro de arte e música.

Raquel Lyra

Cada vez mais distante de legendas próximas do bolsonarismo, a governadora Raquel Lyra chegou a dizer que “o Governo de Pernambuco sofreu com a ausência da relação federativa” antes da vitória de Lula.

“Essa é a terceira vez que o senhor está aqui somente esse ano. Fui a Brasília mais de 50 vezes para garantir a aproximação do governo de Pernambuco”.

A tucana aproveitou para saudar ministros e prefeitos dos municípios, citando João Campos nominalmente.

Também foi assinado um contrato do programa Periferia Viva, de regularização fundiária e melhoria habitacional, com a governadora Raquel Lyra, o presidente da Caixa, Carlos Vieira; o ministro das Cidades, Jader Filho; e o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro.

A governadora também assinou um repasse de recursos para reformas do Porto de Suape. Dentre os anúncios de Lula, o presidente confirmou o repasse de R$ 136 milhões para o Metrô do Recife.

 

Fonte: JC

           

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Política

Lula desiste de visitar regiões em que foi derrotado por Bolsonaro

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Promovendo giros pelo Brasil de olho nas eleições municipais, o presidente Lula (PT) desistiu de cumprir agendas em regiões onde perdeu para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022. O primeiro recuo foi em relação ao lançamento do Plano Safra, que inicialmente deveria ocorrer no Mato Grosso.

O petista pretendia fazer o lançamento do programa voltado para o agronegócio em 26 de junho na cidade do Rondonópolis, como havia indicado o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A agenda, no entanto, foi transferida para esta quarta-feira, 3, no Palácio do Planalto.

Além disso, Lula cancelou uma agenda que estava prevista para esta quinta-feira, 4, em Goiânia. O petista pretendia inaugurar unidades do Instituto Federal e teria a presença da deputada federal Delegada Adriana Accorsi, pré-candidata do PT à prefeitura da capital.

Segundo o portal G1, essa agenda deverá ser substituída por uma viagem a Campinas, no interior de São Paulo.

Milei e Bolsonaro em Santa Catarina

Paralelamente, Lula cancelou a primeira visita que faria ao estado de Santa Catarina no próximo sábado, 6. O presidente era esperado para uma agenda no porto de Itajaí, no litoral catarinense.

A visita estava prevista para ocorrer na mesma data em que Jair Bolsonaro irá se reunir com representantes da direita brasileira na cidade de Balneário Camboriú. O presidente da Argentina, Javier Milei, é esperado no evento.

O encontro de Bolsonaro ocorre em uma cidade vizinha a Itajaí. O aeroporto que serve a região é o de Navegantes, que fica em Itajaí. Ao G1, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) alegou que a viagem à cidade catarinense não constava na previsão de agenda de Lula.

Fonte: O Antagonista

           

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Política

Michele Collins vai assumir vaga na Câmara Federal

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Com a decisão da deputada Clarissa Tércio (PP) em se licenciar da Câmara Federal para se dedicar à eleição pela Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, a vereadora recifense Missionária Michele Collins (PP) vai assumir a vaga de deputada federal de forma interina. Michele foi candidata a deputada federal na eleição de 2022, ocasião em que conquistou 39.296 votos e ficou na primeira suplência do PP.

Por Ponto de Vista

           

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