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Educação

Brasil conquista primeiro lugar em olimpíada de astronomia

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O Brasil encerrou sua participação na décima primeira edição da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA) no primeiro lugar no quadro geral de medalhas, realizado na cidade de Puebla, no México, entre os dias 20 e 26 deste mês. Foram quatro medalhas de ouro e uma de prata, além de prêmios especiais. “Foi um excelente resultado”, comemorou, hoje (29), em entrevista à Agência Brasil, um dos líderes da delegação o astrônomo Eugênio Reis, do Observatório Nacional (ON).

Conquistaram medalhas de ouro Sarah Leitão (18 anos), Caio Nascimento (18 anos) e Bismarck Moreira (18 anos), todos de Fortaleza, além de Fabrizio Melges (15 anos), natural de Mairiporã (SP). A medalha de prata foi ganha por Gabriel Oliveira (17 anos), de Montes Claros (MG). Completando a galeria de títulos, Sarah conquistou o prêmio de melhor prova teórica por equipe; Bismarck, o de melhor prova observacional, e Caio, o de melhor prova teórica individual.

A OLAA reuniu estudantes do ensino médio de 11 países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. Todos se classificaram por meio das olimpíadas nacionais de astronomia e astronáutica de seus respectivos países. Fundada e Montevidéu, Uruguai, a OLAA acontece desde 2009 e é coordenada por astrônomos de várias nações.

Equipes mistas

A OLAA determina em seu estatuto a obrigatoriedade de todas as equipes participantes serem mistas, isto é, com representantes dos dois gêneros. “Todos os países têm que levar equipes mistas”, disse Reis. Há provas que não valem medalhas, mas que recebem prêmios, em que os grupos são formados por estudantes de vários países, como a construção de bases para lançamento de foguetes. “[essa prova] Promove maior integração entre os estudantes”, explicoui o astrônomo do ON.

No cômputo geral, das 11 olimpíadas, o Brasil assume também a liderança com 34 medalhas de ouro, 17 de prata e quatro de bronze. “O Brasil lidera a olimpíada desde o início, com os estudantes melhor preparados. A gente é o melhor colocado em todas as 11 olimpíadas, e é o grande campeão com o maior número de medalhas ganhas até hoje”, disse Eugênio Reis.

Tanto ele como o astrônomo Júlio Klafke, da Universidade Paulista (Unip), também líder da equipe, integram a comissão organizadora da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

Experiência

Para o mineiro Gabriel Oliveira, participar da OLAA foi uma “experiência incrível, porque pude conhecer uma cidade maravilhosa [Puebla], no México, fiz amigos de vários países latinos, melhorei um pouco o meu portunhol e, acima de tudo, tive oportunidade de aprender muito mais sobre astronomia, ciência sobre a qual sou apaixonado. E felizmente, o nosso time conseguiu sair da olimpíada com a primeira colocação. Isso é motivo de grande orgulho para mim”.

Gabriel pretende fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para cursar engenharia mecânica, “visando, quem sabe, uma especialização futura em propulsão de veículos aeroespaciais”. Ele não descarta adiar a entrada na universidade para disputar novamente uma olimpíada no exterior.

Processo seletivo

O astrônomo Eugênio Reis informou que já teve início o processo seletivo para a próxima OLAA, no Equador, bem como para a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, do nome em inglês), na Colômbia, ambas previstas para 2020. “Nesse momento, a gente está na fase de provas online”.

Todos os estudantes com média acima de 7, que já participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), podem fazer parte do processo seletivo. A última prova online ocorrerá nos primeiros dias de dezembro. Essa etapa do processo envolve em torno de 3 mil estudantes.

Após essa fase de provas pela internet, os 150 melhores são convidados a fazer uma prova presencial, a ser realizada em março do próximo ano, em Barra do Piraí (RJ). “Aí, sim, eles têm que provar que realmente estudaram”, destacou Reis. Os estudantes terão que fazer prova teórica, prova de carta celeste, provas planetárias, de conhecimento do céu. “Tudo isso presencialmente. São dois dias de prova. Um intensivão mesmo”. Eugênio Reis avaliou que as diversas etapas do processo contribuem para melhorar a seleção e incentivar os alunos.

Depois da prova presencial, são chamados de 30 a 40 estudantes para dois treinamentos intensivos, e ainda seletivos, realizados na cidade de Vinhedo (SP), onde ficam competindo entre si até o final. “Fazem provas, constroem foguetes. Depois desses treinamentos, a gente escolhe a equipe nacional que disputará as olimpíadas internacional e latino-americana”. Até agosto de 2020, serão conhecidos os dez integrantes das duas seleções brasileiras, sendo cinco para cada concurso, que passarão também por treinamento específico.

Segundo Eugênio Reis, o Brasil está com nota dez nos dois certames, embora reconheça que a Olimpíada Internacional é a mais difícil de todas e aquela em que o Brasil ainda não tem nenhuma medalha de ouro. Na IOAA realizada este ano, na cidade de Keszthely, na Hungria, o time nacional conquistou três medalhas de bronze. “A gente faz um treinamento muito intenso com eles [estudantes] visando a Olimpíada Internacional. Aí, naturalmente, eles ficam muito bem preparados para a etapa latino-americana. Por isso, o Brasil acaba sendo líder na OLAA entre os países, porque os estudantes se preparam bastante bem”.

Por Alana Gandra 

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Educação

MEC quer ouvir universidades e estabelecer padrão para bancas de cotas

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Ministério da Educação (MEC) quer conhecer experiências adotadas pelas universidades para verificar a adequação de candidatos às políticas de cotas raciais. Para tanto, vai promover, nos dias 7 e 8 de agosto em Brasília, um seminário que, ao estimular diálogos sobre o tema, pretende identificar mecanismos que deem eficácia para “ações afirmativas na modalidade de reserva de vagas”.

De acordo com o secretário substituto da Secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), Cleber Santos Vieira, além de conhecer as experiências já em prática pelas instituições federais de ensino superior, o objetivo é discutir as possibilidades de uniformizar a forma de operacionalizar as comissões de heteroidentificação.

Vieira explica que o primeiro momento do seminário será dedicado à apresentação de estudos que mapearam a dinâmica das comissões nas universidades. Também serão apresentadas as expectativas da comunidade acadêmica formada por pró-reitores de graduação e de pró-reitores de ensino.

“Este seminário é uma forma de reconhecer e valorizar o trabalho realizado pelas instituições há décadas, ouvindo as experiências e discutindo os métodos já empregados pelas diferentes instituições. Teremos dados [suficientes] para a proposição de encaminhamentos e documentos orientadores para o trabalho das bancas de heteroidentificação”, disse.

Ele ressalta que tudo será feito de forma a respeitar a autonomia das instituições de ensino que já adotam mecanismos para a eficácia da política de cotas.

“Hoje, a operacionalização das bancas e comissões são diversas. Pretende-se alcançar padrões, sempre respeitando a autonomia das instituições federais de educação. O seminário é uma iniciativa do MEC para valorizar e respeitar esse histórico”, reiterou.

           

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Educação

Inscrições para o Prouni começam nesta terça-feira (23)

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Começa nesta terça-feira (23) as inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do segundo semestre de 2024. Os interessados em participar do processo seletivo terão até sexta-feira (26) para acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, e concorrer a uma das 243.850 bolsas oferecidas nesta edição.

As inscrições são gratuitas, e a previsão é que os resultados da 1ª e 2ª chamadas sejam anunciados nos dias 31 de julho e 20 de agosto, respectivamente. O prazo para manifestação de interesse na lista de espera vai do dia 9 ao dia 10 de setembro; e o resultado da lista de espera sairá em 13 de setembro.

“Para participar do processo seletivo, é necessário que o candidato tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas edições de 2022 ou 2023, obtendo nota mínima de 450 pontos na média das cinco provas e nota acima de zero na redação”, informa o Ministério da Educação (MEC).

É também necessário que o candidato se enquadre nos critérios socioeconômicos – incluindo renda familiar per capita que não exceda um salário-mínimo e meio para bolsas integrais e três salários-mínimos para bolsas parciais – e esteja cadastrado no login Único do governo federal que pode ser feito no portal gov.br.

“No momento da inscrição, é preciso: informar endereço de e-mail e número de telefone válidos; preencher dados cadastrais próprios e referentes ao grupo familiar; e selecionar, por ordem de preferência, até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência dentre as disponíveis, conforme a renda familiar bruta mensal per capita do candidato e a adequação aos critérios da Portaria Normativa MEC nº 1, de 2015″, exlicou MEC.

Segundo o ministério, a escolha pelos cursos e instituições pode ser feita por ordem de preferência. Informações mais detalhadas sobre oferta de bolsas (curso, turno, instituição e local de oferta) podem ser acessadas na página do Prouni.

Fonte: Agência Brasil

           

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Educação

MEC publica edital do primeiro Enade das Licenciaturas

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O Ministério da Educação (MEC) oficializou procedimentos, regras e cronograma do primeiro Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Ele é voltado à avaliação dos cursos de formação docente. Chamado Enade das Licenciaturas, o exame será aplicado para mais de 370 mil alunos de todo o país.

O edital, detalhando a reformulação com enfoque nos cursos que formam professores, foi publicado segunda-feira (22) no Diário Oficial da União pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ele prevê que a implementação desta nova modalidade será este ano.

Segundo o Inep, o Enade das Licenciaturas foi criado com o objetivo de aperfeiçoar os processos de avaliação dos cursos de formação docente. “As principais mudanças dizem respeito às matrizes de referência e aos objetivos das provas, que passarão a ter maior foco na avaliação das competências docentes do que nos conteúdos disciplinares de cada curso”, informou o instituto.

Avaliações teóricas e práticas

Para o Inep, além de contar com um novo modelo de itens, o exame fará uma “avaliação das competências e habilidades práticas docentes desenvolvidas pelos estudantes nos estágios supervisionados obrigatórios”, passando a ter avaliações teórica e prática, com um cronograma específico para cada um.

“Os procedimentos relativos à avaliação prática vão ocorrer em dois períodos: o primeiro, ainda em 2024, e o segundo, em 2025”, informou o Inep ao explicar que o prazo para serem efetuados os primeiros procedimentos operacionais, como a verificação de informações no cadastro e-MEC por parte das instituições de ensino, começou esta semana.

As inscrições para a prova teórica devem ser feitas até 31 de agosto. Já o prazo de inscrição para o primeiro período da avaliação da prática iniciará em 16 de setembro.

Fonte: Agência Brasil

           

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