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Brasil e EUA assinam acordo militar

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O objetivo é tentar ampliar a entrada do Brasil no mercado de defesa americano, o maior do mundo.

O governo Jair Bolsonaro assinou neste domingo (8) um acordo militar inédito com os Estados Unidos para tentar ampliar a entrada do Brasil no mercado de defesa americano, o maior do mundo.

O acordo bilateral é tratado como o principal resultado prático da viagem de Bolsonaro à Flórida esta semana e é um aprofundamento da designação do Brasil como aliado privilegiado fora da Otan (a aliança militar ocidental), status concedido ao país em março do ano passado, durante visita do presidente brasileiro a Washington.

O documento foi assinado por Bolsonaro e o Comandante do Comando Sul dos EUA, Craig S. Faller. 

Bolsonaro quer capitalizar politicamente o tratado para passar a imagem de que sua relação com Trump tem rendido frutos. Sabe que o status de aliado extra-Otan não significa nada sem acordos específicos como este, mas não quis dar nenhuma declaração pública após a assinatura do acordo.

Negociado pelo Departamento de Defesa dos EUA e pelo Ministério da Defesa do Brasil, o tratado conhecido como RDT&E (sigla inglesa para pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação) é um caminho ao desenvolvimento de projetos conjuntos entre os dois países.

Bolsonaro participou da cerimônia para a assinatura do acordo no Comando Sul, que supervisiona as Forças Armadas dos EUA na América Latina e no Caribe. Ele foi o primeiro presidente brasileiro a visitar a unidade militar.

Foi delegado ao ministro Fernando de Azevedo e Silva (Defesa) a função de fazer uma fala pública sobre o acordo, ao lado do comandante americano Craig Faller. “Esta tem sido uma viagem muito proveitosa no aspecto de defesa para o Brasil e nossas Forças Armadas”, disse o ministro brasileiro.

Nenhum dos dois respondeu a perguntas dos jornalistas.

O militar dos EUA, por sua vez, classificou o acordo como histórico e disse que, durante a reunião, autoridades dos dois países discutiram “ameaças mútuas que afetam a democracia e os princípios que compartilhamos.”

A crise da Venezuela foi citada por Faller como um exemplo dessa “ameaça regional”, mas ele não entrou em detalhes sobre o que poderia ser feito em conjunto com o Brasil.

Integrantes da Casa Branca tinham a expectativa de que o jantar entre Bolsonaro e o presidente Donald Trump, no sábado (7), servisse para debater pressões sobre o governo de Nicolás Maduro.

Os americanos esperam aumentar a compressão sobre o ditador venezuelano, porém, também não são claros sobre o que fazer em parceria com o Planalto.

O RDT&E chancelado neste domingo poderá ampliar o acesso da Base Industrial de Defesa ao mercado americano, bem como a formalização de outros pactos no setor de defesa, reduzindo processos burocráticos no comércio de produtos do segmento entre Brasil e EUA.

A lógica é simples: as parcerias farão as empresas brasileiras candidatas naturais a entrar em cadeias de produção global puxadas por americanos.

Celebrado pelo governo Bolsonaro, o acordo começou a ser negociado em 2017, ainda durante a gestão de Michel Temer (MDB) e ainda precisa do aval do Congresso dos dois países para ser efetivado.

A expectativa do Planalto é que esta seja uma tramitação rápida, mas Bolsonaro segue em constante rota de colisão com o Legislativo que, a partir de julho, diminuirá significativamente o ritmo dos trabalhos devido às campanhas eleitorais municipais.

Uma vez valendo, o RDT&E permitirá que os dois governos assinem acordos de projetos e que empresas de ambos os países possam ser selecionadas e contratadas para tocar programas, que sempre terão a gerência de autoridades brasileiras e americanas.

Em princípio, o financiamento dos projetos é público – o que não impede, no entanto, a possibilidade de investimentos de risco privados.

Os EUA concentram 39% do gasto militar do mundo e investem na compra de equipamento, pesquisa e desenvolvimento. O principal fundo americano da área de defesa somou US$ 96 bilhões (R$ 432 bilhões) no ano passado.

O Brasil, por sua vez, vive um momento de expansão de gastos militares sob Bolsonaro, com aumento de sua fatia de investimentos dos previstos para 2020, mas em proporção muito menor que os americanos.

Mesmo seus gastos totais (R$ 109,9 bilhões em 2019), os 11º maiores do mundo, não dão conta nem de duas semanas do dispêndio dos EUA. (Por Notícia ao Minuto)

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Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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Somente Michelle Obama poderia derrotar Trump nas eleições, de acordo com pesquisa

A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

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Michelle Obama, esposa do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, superou Donald Trump por 11 pontos percentuais em uma possível disputa, marcando 50% contra 39% de acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos. A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

A mesma pesquisa mostra que um em cada três democratas acha que o atual presidente, Joe Biden, deveria encerrar sua candidatura à reeleição após o debate da semana passada contra Trump.

O levantamento revelou que tanto Trump, 78, quanto Biden, 81, marcam 40% entre eleitores registrados para votar, sugerindo que o atual presidente dos EUA não perdeu terreno desde o debate.

Entretanto, uma pesquisa divulgada nesta quarta (3) pelo jornal The New York Times aponta o cenário oposto: de acordo com esse levantamento, o republicano ampliou sua vantagem sobre o democrata para nove pontos percentuais depois do confronto na televisão –agora, Trump marca 49% das intenções de voto entre eleitores registrados, e Biden, 41%. Quando se considera os eleitores que o jornal considera “prováveis votantes”, o resultado é de 49% para Trump e 43% para Biden.

A piora de Biden nas pesquisas também foi capturada pelo jornal The Wall Street Journal, cujo levantamento mostra Trump na frente, com 48% das intenções de voto, e Biden perdendo espaço, com 42%.

De acordo com a pesquisa da Reuters, entre os democratas entrevistados, 32% afirmaram à pesquisa que Biden deveria desistir de sua candidatura à reeleição após o debate, no qual o presidente gaguejou, não concluiu frases e se demonstrou confuso e vacilante frente a Trump.

O New York Times obteve respostas ainda piores para Biden: 47% dos democratas ouvidos pelo jornal acham que o partido deveria trocar de candidato, número que sobre para 72% quando a pergunta é feita a eleitores independentes.

Trump enfrenta suas próprias vulnerabilidades políticas, embora os casos criminais relacionados às suas tentativas de reverter sua derrota em 2020 estejam suspensos.

Os eleitores democratas sempre tiveram dúvidas sobre a candidatura de Biden. Em uma pesquisa da Reuters/Ipsos realizada em janeiro, enquanto a disputa pela indicação do partido ainda estava em andamento, 49% dos democratas disseram que ele não deveria concorrer novamente em 2024.

Biden prometeu permanecer na corrida. Se ele sair, contudo, os democratas cujos nomes surgem como possíveis substitutos tem resultados apenas um pouco melhores, com exceção de Michelle Obama.

A vice-presidente Kamala Harris, por exemplo, ficou atrás de Trump por um ponto percentual, 42% a 43%, uma diferença que estava dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais da pesquisa da Reuters. Vale lembrar, entretanto, que as pesquisas foram feitas sem que haja uma campanha aberta a favor de Harris.

Kamala Harris saiu da sombra de Biden nos últimos meses, tornando-se uma voz importante no governo em defesa dos direitos ao aborto. A pesquisa da Reuters/Ipsos revelou que 81% dos eleitores democratas tinham uma visão favorável de Harris, em comparação com 78% que viam Biden da mesma forma.

Biden foi considerado muito velho para trabalhar no governo por 59% dos democratas, uma leitura semelhante aos resultados de uma pesquisa de janeiro.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, uma estrela em ascensão no Partido Democrata que muitos observadores esperam que possa buscar a Presidência em uma eleição futura, teve um desempenho ligeiramente pior, ficando atrás de Trump por 39% a 42%.

A governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, ficou atrás de Trump por 36% a 41%, enquanto o governador de Illinois, J.B. Pritzker, teve 34% de apoio em comparação com os 40% de Trump.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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