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Esporte

Brasil ganha da França de virada e vai à final do Mundial Sub-17

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Brasil sai ovacionado do Estádio Bezerrão, no Gama/DF

A “escrita” foi quebrada. O Brasil eliminou a França nas semifinais do Mundial Sub-17, com o Estádio Bezerrão lotado. Diferentemente do que ocorreu com os jogadores profissionais nas Copas do Mundo de 1986, 1998 e 2006, os garotos do Brasil, todos nascidos em 2002 – que sequer viram essas “tragédias nacionais” – entraram em campo livres de qualquer tabu e sem pensar na possibilidade de sair mais cedo da festa.

Agora, os brasileiros, campeões mundiais Sub-17 em 1997, 1999 e 2003 têm a chance de reprisar o feito diante do México, bicampeão mundial Sub-17 em 2005 e 2011, na finalíssima de domingo, às 19 horas.

À França, restou brigar pelo terceiro lugar contra a Holanda, na preliminar, às 15 horas.

No jogo de hoje, logo aos 6 minutos, a França aplicou um grande golpe no Brasil. Kalimuendo Muinga apareceu livre, frente a frente com o goleiro Matheus Donelli. Ele não perdoou e chutou rasteiro. Gol deles. O árbitro titubeou em validar o lance, mas com a ajuda do vídeo, confirmou que o atacante estava em posição legal.

Aos 13 minutos, novo lance rápido do ataque francês, a tabelinha deixou M´Buku livre e ele colocou no gol com muita categoria: 2 a 0. Um balde de água fria. Quem estava no estádio passou a achar muita semelhança com uma outra semifinal traumática, a da Copa de 2014, entre Brasil e Alemanha.

Mas o ímpeto francês parou por aí. Depois, o time se fechou numa retranca com duas linhas de quatro jogadores em frente a área, para evitar os ataques brasileiros. Aos 45 minutos do 1º tempo, um lance que deu esperanças à torcida. O árbitro marcou pênalti para o Brasil, numa falta na linha da grande área. Porém, ao analisar as imagens do vídeo, o salvadorenho Barton desmarcou a infração, o que irritou ainda mais os jogadores. Logo em seguida, para evitar maiores problemas, apitou o final da primeira etapa.

O Brasil veio com uma nova postura no 2º tempo, fazendo uma transição mais rápida entre a defesa e o ataque, afinal, precisava aproveitar cada minuto. De tanto insistir, os brasileiros alcançaram o gol numa cobrança de escanteio. Depois de muito bate-rebate na área, Kaio Jorge se esticou e raspou de cabeça. O goleiro Zinga se esticou todo, mas não chegou: 2 a 1, aos 16 minutos.

Aos 30 minutos, todo o estádio foi à loucura. Cruzamento da linha de fundo, Yan Couto chutou, o goleiro Zinga espalmou para frente e Veron pegou o rebote de primeira: 2 a 2! Incrível! O Brasil, na raça, tinha empatado a partida. Haveria decisão por pênaltis? Não.

No lance seguinte, mais emoção. A França chega na área brasileira, o goleiro Matheus espalma para o lado e, livre, com o gol aberto à sua frente, Lihadji chuta na trave. O gol perdido fez o atacante desabar no gramado.

Aos 41 minutos, a França chega ao terceiro gol, numa falta alçada para a área. Mas Matsima estava impedido ao cabecear e o lance foi anulado sem sequer necessitar da ajuda do árbitro de vídeo.

Aos 43, veio a redenção para os brasileiros. Na cobrança deste impedimento, chute direto do goleiro Matheus, a bola chegou até o atacante Lázaro que, dentro da área, dominou, preparou o míssil e soltou a bomba: indefensável para Zinga. O Brasil virava o placar: 3 a 2!

A classificação heroica foi muito comemorada pelos jogadores. Lázaro, autor do gol da vitória, disse que o importante é sempre acreditar. “O gol só saiu porque eu corri atrás da bola, acreditei que era possível chegar. Estou muito feliz por honrar essa torcida maravilhosa!” – disse o atacante da Seleção.

O improvável eles já tinham feito.

Ficha técnica:
Quinta-feira, 14 de novembro de 2019
BRASIL 3 x 2 FRANÇA
Competição: Mundial Sub-17 (Semifinal)
Local: Estádio Bezerrão, Gama (DF)
Juiz: Ivan Barton (El Salvador)
Público: 13.587

Brasil: Matheus Donelli, Yan Couto (Sandry), Henri, Luan Patrick e Patryck; Daniel Cabral, Pedro Lucas (Garcia) e Diego (Lázaro); Veron, Kaio Jorge e Peglow. T: Guilherme Dalla Dea.
França: Zinga, Pembelé, Matsima, Kouassi e Soppy; Millot (Hassan), Aouchiche e Ahamada; Kalimuendo Muinga (Lepenant), M´Buku e Lihadji. T: Jean Claude Giuntini.

Gol: No 1o tempo: Kalimuendo Muinga (6) e M´Buku (13). No 2o tempo: Kaio Jorge (16), Veron (30) e Lázaro (43).

(Por Carlos Molinari )

 

 

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Esporte

Sport avança na reforma da Ilha do Retiro de olho no retorno ainda em 2024

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O Sport começou a semana com o início da escavação para as instalações dos tubos de drenagem do campo da Ilha do Retiro. Em publicação nas redes sociais, o Leão atualizou a torcida sobre o andamento das obras. Nela, os rubro-negros assistiram novas imagens do campo do reduto leonino.

“Estamos iniciando a drenagem com as escavações para a colocação dos tubos. Logo em seguida, vem a camada drenante de 15 cm. Até o fim desta semana, devemos concluir”, , afirmou o engenheiro do Sport, Walter Revoredo.

“O início desta fase é importante para evitar que tenhamos algum tipo de prejuízo com as chuvas”, completou.

O Sport evita definir uma data para voltar a jogar na Ilha do Retiro. Porém, nos bastidores, a informação que corre é que a direção rubro-negra trabalha com o retorno em setembro na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro.

A reforma do estádio rubro-negro não contempla apenas a troca do gramado e drenagem. Além disso, o Sport iniciou a troca dos refletores, instalação elétrica e reforma dos vestiários.

A expectativa é que no fim de tudo o Leão gaste em torno de R$ 10 milhões. No fim da obra, o clube deve detalhar todos os gastos.

Próximo jogo do Sport

Depois do empate com o América-MG, o Sport só volta a jogar no dia 23 de julho (terça-feira). O adversário é a Chapecoense, às 19h (de Brasília), na Arena Condá.

Fonte: JC

           

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Esporte

Prefeita de Paris cumpre promessa e mergulha no rio Sena

“We did it”, disse a prefeita, em inglês, após o mergulho de cinco minutos.

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A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, mergulhou no Sena na manhã desta quarta-feira (17) para demonstrar que o rio tem condições de receber as provas da maratona aquática e da natação do triatlo nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris.
“We did it”, disse a prefeita, em inglês, após o mergulho de cinco minutos.

O bom tempo em Paris -sol, 22 graus- favoreceu o mergulho. Segundo a prefeitura, a água estava a 20 graus.
Adiado várias vezes, o mergulho pré-olímpico é um marco simbólico para os organizadores do megaevento, depois de um investimento de 1,4 bilhão de euros (cerca de R$ 8 bilhões) na despoluição do rio que atravessa a capital francesa. A cerimônia de abertura dos Jogos será no dia 26.

Além de Hidalgo, pulou na água Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador dos Jogos e tricampeão olímpico de canoagem. Outras autoridades também mergulharam. O trecho do rio que foi escolhido fica a pouco mais de cem metros do Hôtel de Ville, sede da prefeitura parisiense.

“São anos de trabalho. É um momento simbólico. A menos de dez dias dos Jogos, aí está, o plano para o mergulho deu seus frutos”, disse Estanguet.

Na semana passada, a ministra francesa dos Esportes e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Amélie Oudéa-Castéra, antecipou-se a Hidalgo e mergulhou no Sena, em roupa de mergulho que cobria quase todo o corpo.

Anne Hidalgo, 65, mergulhou menos coberta, usando um maiô preto de neoprene. “Não tenho medo do frio”, afirmou, em uma aparente indireta à ministra.

Oudéa-Castéra pertence ao partido Renascimento, do presidente Emmanuel Macron, de centro, e é adversária política da prefeita. Macron, que também prometeu mergulhar no Sena antes dos Jogos, tinha sido convidado por Hidalgo para o banho de rio desta quarta-feira, mas não compareceu.

Questionada pela Folha sobre a ausência de Macron, a prefeita desconversou, sorridente: “Desfrute da alegria de um banho na cidade mais bonita do mundo.”

Apesar do mergulho, ainda há dúvidas sobre a balneabilidade do Sena para as provas olímpicas e paralímpicas. Medições do nível de coliformes fecais são feitas diariamente. Caso nos dias de competição a qualidade da água seja insuficiente, as provas serão adiadas ou transferidas para outro local.

A Prefeitura de Paris anunciou que no ano que vem o banho no rio será permitido em três pontos do Sena, um legado dos Jogos para a população parisiense. Desde 1923 é proibido nadar no rio, devido à má qualidade da água, receptáculo histórico do esgoto de residências e indústrias da região e do lixo carregado pela água da chuva.

Até os anos 1970, ainda era comum ver parisienses desafiarem a interdição e mergulharem.

Como provocação a Hidalgo, um grupo de gaiatos chegou a criar uma hashtag na internet, #jechiedanslaseine (literalmente, #eucagonosena), incitando a população a defecar no rio para sabotar o mergulho da prefeita.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Esporte

Eficiência ofensiva preocupa e Tite esgota alternativas no Flamengo

A pontaria do time tem sido prioridade no trabalho da equipe técnica.

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A falta de eficiência foi um dos grandes problemas do Flamengo nos dois últimos tropeços no Brasileiro. Preocupação da comissão técnica, a pontaria tem sido prioridade no trabalho.

O QUE ACONTECEU

Nos tropeços recentes, números sem resultado. A equipe até ultrapassou a casa dos 500 passes (antes ficava acima dos 300), chegou a uma média de 20 chutes contra Cuiabá e Fortaleza, mas marcou apenas um gol em cada partida.
Há um entendimento de que o período de descanso pode ajudar nesse sentido. Com a sequência de partidas e sem muitas alternativas para rodar o time, o elenco sentiu o cansaço.

O Flamengo já havia sofrido com a eficiência nos primeiros jogos da temporada. Os próprios jogadores ligaram o alerta sobre a necessidade de serem mais efetivos, especialmente em partidas mais complicadas.

JÁ FOI MELHOR…

A letalidade se tornou marca do Flamengo durante a maior parte da Copa América. Recheado de desfalques e com poucas alternativas no banco de reservas, o grupo trabalhou bastante a ideia da eficiência, já que em alguns momentos o time precisou jogar de maneira um pouco mais conservadora.

Essa meta rendeu bons resultados. Nos sete primeiros jogos, quando engatou boa sequência e se firmou como líder, a média de finalizações foi baixa, mas o aproveitamento nas finalizações garantiu 13 gols.

VÁRIOS NOMES TESTADOS

Os problemas de lesão fizeram Tite testar tudo que era possível. As baixas se somaram aos nomes da Copa América e tornaram a vida da comissão técnica mais complicada na hora de escalar.

Everton Cebolinha passou o período quase todo fora. Ele deve retornar contra o Criciúma, no sábado, em Brasília. O atacante está treinando com o elenco normalmente. A ausência do camisa 11 causou dor de cabeça.

Bruno Henrique foi outro a ter problemas. Lesionado, o atacante desfalcou a equipe diversas vezes. Quando teve condições de jogo, voltou a ganhar minutos importantes como titular, mas foi irregular.

Vários nomes foram testados no ataque. Luiz Araújo se destacou. No ultimo jogo, diante da necessidade de marcar, Tite terminou com os três centroavantes que tem à disposição: Pedro, Gabigol e Carlinhos. Mesmo assim, o Flamengo não balançou a rede.

Matheus Gonçalves ganhou minutos. Sem opções de pontas, Tite recorreu ao jovem, pouco utilizado até aqui. O desempenho do lado direito fez o treinador pedir que Luiz Araújo mudasse de setor.

Procura-se um ponta. O clube já buscava um jogador para o setor desde o início do ano, quando tentou Luiz Henrique, mas segue atento a oportunidades.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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