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Brasil negocia compra de vacina contra varíola dos macacos, diz Queiroga

Segundo Queiroga, a SVS (Secretaria de Vigilância em Saúde) está em processo de avaliar o quantitativo necessário, e a aquisição será feita por meio do fundo rotatório, um mecanismo internacional de cooperação técnica para acesso a vacinas.

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que o Brasil já está negociando com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) a aquisição de vacina contra a varíola dos macacos (monkeypox), que foi declarada neste sábado como emergência global de saúde pública pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Segundo Queiroga, a SVS (Secretaria de Vigilância em Saúde) está em processo de avaliar o quantitativo necessário, e a aquisição será feita por meio do fundo rotatório, um mecanismo internacional de cooperação técnica para acesso a vacinas.

“Só há uma fabricante [a empresa de biotecnologia dinamarquesa Bavarian Nordic] e não tem representante no Brasil. Assim, a aquisição deve ser via Opas”, afirma o ministro.

De acordo com Queiroga, a declaração de emergência global da OMS ocorre em um momento em que as medidas de contenção dos casos estão sendo adotadas no Brasil. “A rede de diagnóstico está estruturada. Todos os casos estão sendo acompanhados”, disse.

No Brasil, o Ministério da Saúde confirma 607 casos da doença até a última sexta (22). O saldo é mais do que o dobro verificado no último dia 9, quando havia 218 diagnósticos confirmados em todo o país.

Os casos da doença concentram-se principalmente em São Paulo. No total, conforme dados do ministério, o estado registrou 438 diagnósticos positivos da doença até esta sexta, representando cerca de 72% do total.

Em 23 de maio, o Ministério da Saúde montou uma sala de situação para direcionar ações de saúde pública e divulgar informações sobre a monkeypox. No entanto, no dia 11 deste mês, a sala foi descontinuada pela pasta.

A partir de então, as ações de vigilância para a monkeypox foram alocadas em diferentes áreas que compõem a Secretaria de Vigilância em Saúde. Segundo Queiroga, por enquanto, as ações continuarão independentes da sala de situação. “Vamos focar na vigilância. O monitoramento é contínuo.”

A vacina Imvanex já obteve aprovação para a prevenção da varíola dos macacos nos Estados Unidos e no Canadá. Neste sábado (23), a EMA (Agência Europeia de Medicamentos) também recomendou a aprovação do alargamento do imunizante, usada até 2013 no combate à varíola, para a proteção de adultos contra o vírus da varíola do macaco.

“A extensão do rótulo ajudará a melhorar o acesso à vacina em toda a Europa e fortalecerá a preparação futura contra a varíola dos macacos”, disse o CEO da Bavarian Nordic, Paul Chaplin, em comunicado.

Nos Estados Unidos, a FDA (agência regulatória americana) também já aprovou o uso da vacina ACAM2000 (Sanofi) para a prevenção da doença.

De acordo com o médico epidemiologista Fabio Mesquita, que já foi diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, embora não haja um consenso global sobre a eficácia das vacinas na prevenção dos casos de varíola dos macacos, as grandes agências regulatórias têm autonomia para aprová-la para esse fim.

“Na Europa, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, as vacinas estão sendo utilizadas só em áreas de alto risco de transmissão, em homens que fazem sexo com homens e profissionais de saúde. A produção industrial é pequena, elas ainda não foram largamente adotadas em nenhum país”, diz ele, que atualmente é membro do corpo técnico da OMS lotado em Mianmar.

Segundo Mesquita, também há medicamentos sendo pesquisados para serem indicados na fase clínica da doença. “Temos que oferecer os melhores cuidados clínicos possíveis. Mesmo que até agora não se observa uma mortalidade acentuada, várias pessoas relatam que a dor pode ser insuportável”, diz.

Para ele, é muito importante alertar que, embora a doença esteja se espalhando mais entre os homens que fazem sexo com homens, esse público não pode ficar estigmatizado.

Por Folhapress

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Brasil

Governo Federal lança primeira fase do programa Voa Brasil para 23 milhões de aposentados

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É o primeiro programa de inclusão social do transporte aéreo brasileiro

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, lança nesta quarta-feira (24), às 15h, a primeira fase do programa Voa Brasil. Este é o maior programa de inclusão social da aviação brasileira, que torna o transporte aéreo mais acessível e democrático no país. O objetivo é permitir que mais brasileiros, especialmente novos usuários, tenham acesso ao mercado aéreo do Brasil.

O programa visa criar uma nova demanda com um público que atualmente não voa, oferecendo bilhetes aéreos por até R$ 200 o trecho. A fase inicial do Voa Brasil é destinada a todos os aposentados do INSS que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses, independente da faixa de renda. Cada beneficiário terá direito a dois bilhetes aéreos por ano.

Credenciamento
Os profissionais de comunicação interessados em realizar a cobertura do evento deverão realizar credenciamento pelo e-mail: ascom@mpor.gov.br. Na mensagem deve constar o nome e o veículo do profissional. O evento terá transmissão pelo YouTube do MPor (veja link abaixo).

Serviço
O quê: Lançamento da primeira fase do programa Voa Brasil
Quando: quarta-feira (24), a partir das 15h
Local: Auditório da sede do Ministério de Portos e Aeroportos, na Esplanada dos Ministérios, Bloco R, em Brasília-DF.
Link da transmissão: https://www.youtube.com/live/rCQ3bm6IEaQ

 

 

           

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Brasil

Estudo vê chance de recuperação de meio milhão de hectares de caatinga

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Um levantamento feito pela fundação holandesa IDH, com apoio do instituto de pesquisa WRI Brasil, mostra que há, pelo menos, meio milhão de hectares de caatinga com potencial de restauração. Segundo o estudo, divulgado nesta terça-feira (23), em São Paulo, as áreas ficam no Cariri Ocidental, na Paraíba; no Sertão do Pajeú, em Pernambuco; e no Sertão do Apodi, no Rio Grande do Norte.

A pesquisa destaca que a vegetação nativa restaurada  poderá oferecer oportunidades econômicas sustentáveis, proporcionando renda e empregos para as populações locais. Entre outros benefícios, a restauração da mata local traria regulação hídrica, estabilização do solo e controle da erosão.

“A conservação e a restauração da paisagem na caatinga são cruciais para a resiliência climática, a segurança hídrica e a sobrevivência de suas comunidades”, diz a coordenadora de projetos do WRI Brasil e uma das autoras do trabalho, Luciana Alves.

Os arranjos de restauração mais indicados para os territórios analisados são o Sistema AgroFlorestal (SAF) forrageiro, tendo a palma forrageira (Opuntia fícus-indica) como espécie principal; o SAF Melífero, focado em espécies para apicultura e meliponicultura; o SAF Frutífero, combinando árvores com espécies frutíferas, forrageiras e agrícolas; a Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) de caprinocultura com produção de forragem e árvores; a Regeneração Natural Assistida (RNA); a Restauração Ativa, com plantio de mudas e sementes; e a Restauração Hidroambiental, baseada em intervenções para reverter a degradação e restaurar solo e vegetação, indica a  pesquisa.

Recursos internacionais

“Pela forte intersecção com a agenda climática, a restauração da caatinga poderá se beneficiar significativamente de recursos internacionais e privados destinados ao fortalecimento dessa agenda”, destaca Luciana.

Dos seis biomas que ocupam o território nacional, a caatinga é o único exclusivamente brasileiro. Ocupando aproximadamente 850 mil quilômetros quadrados, é a região do semiárido mais densamente povoada do mundo porque aproximadamente 27 milhões de pessoas vivem nela.

Em junho deste ano, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou a seleção de 12 projetos prioritários para a criação de unidades de conservação federais no bioma caatinga, a serem implantadas até 2026, que resultarão no aumento de mais de um milhão de hectares das áreas protegidas.

Fonte: Agência Brasil

           

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Brasil

Assassinatos de indígenas aumentam 15% em primeiro ano de Lula

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Os assassinatos de indígenas voltaram a crescer no primeiro ano do governo Lula (PT) e tiveram alta de 15,5% na comparação com 2022, o último de Jair Bolsonaro (PL). Foram 208 mortos no ano passado ante 180 em 2022.

Os dados são do relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, publicado nesta segunda-feira (22) pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). As mortes por desassistência à saúde mais que dobraram, com 40 casos registrados em 2022 e 111 no ano passado, sendo 35 deles no Amazonas.

O indicador faz parte do grupo de omissão do poder público, que também aumentou na comparação entre o último ano de Bolsonaro e o primeiro de Lula. As mortes infantis, também nesse grupo, somam óbitos de crianças indígenas de 0 a 4 anos de idade e chegaram a 1.040 em 2023.

A maior parte das mortes infantis foi considerada evitável pelo Cimi, por estar relacionada a ações de saúde. O relatório destaca os óbitos por gripe e pneumonia (141), diarreia, gastroenterite e doenças infecciosas intestinais (88) e desnutrição (57).

Já os suicídios de indígenas foram 180 em 2023, com a repetição dos três estados com mais casos, Amazonas (66), Mato Grosso do Sul (37) e Roraima (19). O número foi 56% mais alto do que os 115 casos de 2022.

Em relação aos homicídios, pouco mais da metade das mortes de indígenas registradas em 2023 está distribuída entre Roraima (47), Mato Grosso do Sul (43), Amazonas (36) e Rio Grande do Sul (16).

O número de assassinados em 2023 fica abaixo dos 216 mortos em 2020, durante o governo Bolsonaro. As mortes naquele ano foram o ápice de uma escalada de violência marcada pelo aumento, em 2019, de 45,2% das mortes ante 2018.

O aumento mais elevado dos anos recentes, porém, ocorreu no governo Michel Temer (MDB), que registrou 110 assassinatos de indígenas em 2017, na comparação com 2016 —o então mandatário assumiu o cargo definitivamente em 31 de maio daquele ano, após a conclusão do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

A publicação do relatório ocorre em meio ao agravamento de conflitos fundiários em Mato Grosso do Sul e no Paraná, lembrados no evento de lançamento.

No oeste paranaense, 22 famílias que já habitavam a TI Guasu Guavirá, no município de Terra Roxa, iniciaram a retomada dos territórios Arakoé e Arapoty e, desde o início do mês, estão sendo alvos de ataques, de acordo com o Ministério dos Povos Indígenas.

Fonte: Folha de S. Paulo

           

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