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Câmara dos EUA aprova lei que abre caminho para legalização de milhões de migrantes

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 A Câmara dos Deputados dos EUA, controlada por democratas, aprovou nesta quinta-feira (18) uma lei que abre caminho para a legalização de milhões de imigrantes sem documentos.

Com 228 votos a favor (sendo 9 de republicanos) e 197 contra, o Ato Sonho e Promessa Americano de 2021 proporciona um primeiro passo para que jovens migrantes sem documentos levados para os EUA ainda crianças, conhecidos como “dreamers”, obtenham cidadania.

A medida também impacta aqueles dentro do Status de Proteção Temporária e do chamado Adiamento da Saída Forçada, o que beneficiaria 4,4 milhões de pessoas elegíveis para residência permanente, segundo o Instituto de Política de Migração.

Uma outra legislação relacionada ao tema deve ser votada ainda nesta quinta. Com provável maior apoio republicano, a lei define a concessão de status legal a cerca de 1 milhão de trabalhadores rurais e suas famílias em uma atualização do programa de vistos a agricultores.

Os líderes democratas da Câmara agiram para rapidamente levar os dois projetos ao plenário. As medidas são soluções relativamente pequenas, mas populares, e estão no centro de um impasse no debate político. Há anos os democratas acumulam tentativas fracassadas de uma legislação de imigração mais abrangente.

O texto já aprovado vai agora para o Senado, onde a maioria do partido do presidente Joe Biden é ainda mais estreita -são 50 assentos republicanos, 48 democratas e 2 independentes (que costumam seguir os democratas), com voto de desempate da vice-presidente, Kamala Harris.

Embora alguns republicanos já tenham prometido apoio aos “dreamers” no passado, o partido cada vez mais se une em uma estratégia linha-dura para bloquear qualquer nova lei de imigração, já que busca usar a situação na fronteira contra Biden e os democratas.

O presidente americano enfrenta o maior fluxo de migrantes nos EUA em 20 anos na fronteira com o México, segundo dados divulgados na terça (16) pelo secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas.

De acordo com o departamento, as tentativas de cruzamento das fronteiras por pessoas vindas do país vizinho e do Triângulo Norte -Guatemala, Honduras e El Salvador- têm aumentado constantemente desde abril de 2020.

A pandemia de coronavírus, furacões e outros desastres naturais que causaram muitos danos nos países de origem dos imigrantes explicam, segundo o secretário, o agravamento nas condições de vida dos que se arriscam a atravessar a fronteira ilegalmente.

CRESCE NÚMERO DE PRESOS

Só no mês de fevereiro, 100.441 pessoas foram detidas ou expulsas na fronteira com o México, de acordo com dados do Serviço de Alfândega e Proteção das Fronteiras (CBP, na sigla em inglês). O número representa o maior total mensal desde a crise na fronteira americana em 2019.

Em entrevista à rede de TV ABC nesta quarta (17), Biden se isentou parcialmente da responsabilidade ao mencionar “aumentos repentinos” no número de imigrantes que tentam entrar no país nos dois últimos anos, mas reconheceu que a crise atual pode ser pior do que as enfrentadas por Donald Trump. Biden disse que “herdou uma bagunça” do governo anterior e procurou desmentir a tese de que ele abriu as fronteiras para todos porque seria “um cara legal”.

“Posso dizer claramente [aos imigrantes]: não venham. Não deixem suas cidades ou comunidades”, afirmou o presidente. Apesar da fala incisiva, o democrata defendeu a importância de abordar as causas que podem explicar o aumento no fluxo migratório.

Em meio à crise, as propostas debatidas na Câmara servem de termômetro para mudanças mais abrangentes prometidas por Biden. Durante toda a campanha à Casa Branca, ele prometeu adotar uma abordagem mais humana do que o governo anterior em relação às políticas de imigração.

Quase dois meses depois de sua posse, no entanto, a crise atual cria uma certa nebulosidade sobre alguns dos avanços já postos em prática, como as assinaturas de uma série de ordens executivas nos primeiros dias de governo que, entre outras medidas, pretendem reunir as famílias de imigrantes separadas no governo Trump e suspender as obras de ampliação do muro na fronteira com o México.

Nesse período, a atual administração tem se apoiado em uma controversa medida imposta por Trump em março do ano passado, sob a justificativa de que ainda não teve tempo de implantar mudanças mais profundas. Tratada como uma ordem de saúde pública, a decisão do ex-presidente cita uma “séria preocupação com a introdução da Covid nos EUA” como respaldo legal para a expulsão imediata de pessoas que tentarem entrar no país violando as restrições de viagens ou de forma clandestina.

O governo Biden diz que não tem aplicado a regra a crianças desacompanhadas. O número de pessoas enquadradas sob a medida, porém, ainda é o principal responsável pelos recordes de expulsão e detenção de quem tentou atravessar a fronteira. Dos 100 mil forçados a voltarem para os países de onde vieram no mês de fevereiro, mais de 70% foram alvos da controversa ordem de saúde pública.

Por:Mundo ao Minuto

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Biden liga para Lula e confirma vinda ao Rio para Cúpula do G20

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presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou na tarde desta quinta-feira (7), por telefone, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ligação durou cerca de 30 minutos, informou o Palácio do Planalto. A iniciativa da conversa foi do norte-americano, que confirmou sua vinda para Cúpula de Líderes do G20, nos dias 18 e 19 deste mês, no Rio de JaneiroO G20 é formado pelos ministros de Finanças e chefes dos Bancos Centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Africana e União Europeia.

Ainda segundo o Planalto, Biden confirmou a decisão do governo americano de aderir à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. Os dois trataram ainda da visita prevista do presidente Biden a Manaus, antes da cúpula, e acertaram a realização de reunião bilateral no Rio de Janeiro. Os detalhes da agenda no Amazonas não foram divulgados até o momento, mas a visita envolverá ações de enfrentamento à mudança climática e proteção das florestas. 

“Lula reiterou a amizade e admiração pelo presidente Biden e observou o excelente momento das relações Brasil-EUA nos últimos anos. Ambos destacaram a importância da iniciativa bilateral pela promoção do trabalho decente no mundo – a Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores – e a convergência de prioridades entre os dois governos para a promoção da transição energética. Biden enalteceu a importância do Brasil para a preservação das florestas tropicais e para o combate à mudança do clima”, informou o Palácio do Planalto, em nota à imprensa.

Também em nota, a Casa Branca informou sobre a conversa entre Lula e Biden sobre os preparativos da reunião do G20. “O presidente Biden parabenizou o presidente Lula pelo sucesso da presidência do Brasil no G20 e destacou o progresso alcançado na promoção dos direitos dos trabalhadores e no combate à fome e à pobreza. O presidente Biden também desejou ao presidente Lula uma recuperação total da recente lesão. Os dois líderes concordaram em manter contato estreito sobre questões regionais e globais e manifestaram o seu compromisso de se reunirem no G20”, diz a nota.

Aliança Global

Lançada pelo Brasil em julho, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza visa canalizar recursos para programas e projetos que visam ao enfrentamento a esses dois problemas persistentes no planeta.

Até o momento, 18 países, além da União Africana e da União Europeia, aderiram formalmente à Aliança Global, por meio da apresentação, revisão e posterior ratificação de suas Declarações de Compromisso, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A expectativa é que todos os países do G20 e os convidados para a Cúpula de Líderes, no Rio de Janeiro, confirmem a participação na aliança.

Foto GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Por Agência Brasil

           

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Presidente da AstraZeneca na China é preso acusado de venda ilegal de medicamento

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O presidente da AstraZeneca na China, Leon Wang, foi preso na semana passada pelas autoridades chinesas. A informação foi confirmada pela gigante farmacêutica ao Financial Times e à agência de notícias AFP.

Além de Wang, dois executivos e outros dois ex-executivos da empresa na região estão sendo investigados por coleta de dados potencialmente ilegais e importação e venda irregular de medicamento contra câncer. O Financial Times não conseguiu contato com representantes de Wang para comentar.

A China é um mercado-chave para o grupo farmacêutico, que desenvolveu uma vacina contra a Covid-19 amplamente vendida em todo o mundo durante a pandemia do coronavírus.

Em setembro, a empresa confirmou que vários de seus funcionários estavam sob investigação na China, depois que surgiram notícias de que eles estavam sendo questionados sobre coleta de dados e importação de medicamentos potencialmente ilegais.

De acordo com o Financial Times, a investigação envolve a importação ilegal do remédio Imjudo, usado para tratamento de câncer. O medicamento é aprovado em outras partes do mundo, mas não na China. A suspeita é que o Imjudo chegou ao território chinês vindo de Hong Kong.

O medicamento é regularmente prescrito junto com o Imfinzi, outra terapia contra o câncer que é feito pela AstraZeneca, como uma terapia combinada para pacientes com câncer de fígado avançado.

No passado, a AstraZeneca já enfrentou problemas na China. Cerca de cem vendedores da farmacêutica no país foram punidos por fraude entre 2020 e 2021 por falsificar resultados de testes genéticos de pacientes que, de outra forma, não se qualificariam para o seguro estatal para o medicamento.

Na semana passada, a AstraZeneca já havia anunciado que Wang estava sendo investigado pelas autoridades chinesas e que cooperava com a investigação.

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Reino Unido registra primeiras transmissões locais de Mpox, diz OMS

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Duas pessoas contraíram a nova variante do vírus Mpox no Reino Unido após entrarem em contato com uma pessoa infectada que havia retornado da África, anunciou nesta terça-feira (5) a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Ambas vivem na mesma casa em que uma pessoa que testou positivo pouco depois de uma viagem a vários países africanos, disse a agência de saúde da ONU.

– Anvisa faz campanha contra Mpox em portos e aeroportos
Esses são os “primeiros casos de transmissão local na Europa e inclusive os primeiros fora da África” desde agosto deste ano, acrescentou.

A OMS ativou seu nível máximo de alerta internacional em resposta ao ressurgimento de casos de Mpox na África.

“O risco geral para a população do Reino Unido e da região segue sendo baixo”, declarou Hans Kluge, diretor-geral da OMS para Europa, em comunicado.

“Mas a transmissão local de Mpox do clado 1b deve incentivar as autoridades de saúde a intensificar suas medidas de vigilância e a se preparar para o rastreamento rápido dos contatos de casos suspeitos e confirmados”, acrescentou.

Anteriormente conhecida como varíola do macaco, a Mpox foi detectada pela primeira vez em humanos em 1970 na atual República Democrática do Congo (RDC, ex-Zaire).

É uma doença viral transmitida de animais para humanos, bem como por contato físico estreito com uma pessoa infectada pelo vírus. Provoca febre, dores musculares e lesões na pele.

Nos últimos meses, uma nova epidemia tem afetado a África, com números de infecção mais altos na RDC, em Burundi e na Nigéria.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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