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Política

Campanha de Bolsonaro tenta atrair militares e resgatar aliados

Bolsonaro tem se envolvido pouco nas decisões internas do QG da reeleição, de acordo com aliados.

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A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) resgatou antigos aliados e deu papel de protagonismo ao ex-ministro Walter Braga Netto, cotado a vice, para manter a proximidade com militares.

General de quatro estrelas, hoje na reserva, Braga Netto deixou a Defesa em abril e se filiou ao PL para compor chapa com Bolsonaro.

Ele tem sido usado por políticos próximos ao mandatário para trazer a ala militar do bolsonarismo para perto dos aliados do centrão, que hoje tocam o dia a dia da campanha.

O general tem participado de reuniões do comitê, como mostrou a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, e ficou responsável pela construção do programa de governo. Segundo aliados, caberá a ele reunir dados de entregas dos ministérios e apresentar um planejamento da administração para os próximos quatro anos.

Mas a presença de Braga Netto na vice de Bolsonaro ainda não está garantida. Os partidos do centrão intensificaram pressão para que ele indique a ex-ministra Tereza Cristina (PP) para o posto.

Bolsonaro também resgatou o ex-secretário de Comunicação do governo Fabio Wajngarten para tentar apaziguar a disputa entre duas alas da campanha: a mais profissional, comandada pelo centrão, e a das redes sociais, sob a tutela do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

O fiador do retorno de Wajngarten foi o filho mais velho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que é coordenador-geral da campanha e, segundo relatos, todas as decisões passam por ele.

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, compõem com Flávio a coordenação da campanha. As reuniões tendem a ocorrer semanalmente ou a cada 15 dias.

Bolsonaro tem se envolvido pouco nas decisões internas do QG da reeleição, de acordo com aliados.

Outros nomes que ganharam relevância na campanha são o da advogada Caroline Maria Lacerda e o do ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Tarcísio Vieira de Carvalho Neto. Ambos atuam na área jurídica.

Aliados do centrão também delegaram a pessoas próximas papéis importantes na estrutura montada para auxiliar Bolsonaro em seu projeto de reeleição.

Para a parte operacional das agendas e dos materiais de campanha, Ciro Nogueira convocou o empresário José Trabulo Júnior.

Diretor de Operações e Abastecimento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), ele já coordenou campanhas do piauiense e deve se afastar do cargo para trabalhar para Bolsonaro, segundo o Painel.

Além dele, outro nome que deve ajudar na logística da campanha é José Medeiros Nicolau, mais conhecido como Zezeco.

Atual secretário-executivo adjunto do Ministério do Turismo e ex-prefeito da Barra de São Miguel (AL), ele é filiado ao PP e próximo ao centrão.

Ele conquistou o espaço no comitê bolsonarista também pela proximidade com o ex-ministro do Turismo e pré-candidato a senador por Pernambuco Gilson Machado (PL). Machado, por sua vez, não integra o núcleo da campanha, mas costuma dar palpites na área de comunicação.

Esse tema, aliás, é o que tem causado as principais divergências. Carlos Bolsonaro já tornou públicas suas críticas à comunicação. Hoje há pelo menos três pessoas envolvidas no setor: Duda Lima, Sérgio Lima e Wajngarten, além da própria equipe de Carlos.

As investidas de Carlos, segundo interlocutores, não são personalizadas à figura de Duda Lima, o marqueteiro do partido que fez as inserções de TV do presidente. O problema é que o filho 02 sempre se opôs à ideia de seguir as estratégias eleitorais clássicas.

Por outro lado, aliados do presidente têm a avaliação de que este ano será diferente de 2018 e que Bolsonaro precisará de ferramentas tradicionais, como tempo de rádio e TV e recursos do fundo partidário, se quiser continuar no Palácio do Planalto.
Duda Lima tem ligação histórica com o PL e é próximo de Valdemar. Ele já atuou em outras campanhas do partido.

Há resistência no entorno de Bolsonaro em admitir que ele faz uso também de marketing político tradicional, uma vez que isso destoa do discurso de outsider que sempre adotou.

Também por isso esses papéis não são tão definidos como nas demais campanhas.

Recentemente questionado por jornalistas sobre as críticas do seu filho vereador, Bolsonaro disse: “O Carlos é uma pessoa que é meu filho. Ele foi meu marqueteiro em 2018, [Neste ano] Continua sendo ele”.

Enquanto o vínculo de Duda com Bolsonaro se dá via Valdemar e é recente, Sérgio Lima e Wajngarten já são antigos aliados.

O primeiro atua na parte de estratégias de comunicação. Foi um dos que tentaram criar a Aliança Pelo Brasil, partido de Bolsonaro que não saiu do papel.

Ele é sócio conselheiro da agência Nova SB e em 2018 trabalhou na campanha do deputado General Peternelli (União Brasil-SP).

Já Wajngarten é o mais novo integrante do time. Aliado de primeira hora que trabalhou na campanha presidencial há quatro anos, ele deixou a Secretaria de Comunicação da Presidência no ano passado, após desgastes internos no Planalto e em ministérios estratégicos.

Seu papel formal no governo ainda não foi definido, mas é provável que atue como assessor especial, como o próprio Bolsonaro disse na segunda-feira (13).

De volta a Brasília, a expectativa é de Wajngarten tente fazer pontes entre o governo, a campanha e os veículos de comunicação, principalmente as emissoras de televisão, a exemplo do que fez em 2018.

Por Folhapress

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Política

Cotada a vice, Mariana Melo já fala como membro da chapa de Daniel Coelho no Recife

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A ex-secretária da Mulher do governo Raquel Lyra (PSDB), Mariana Melo (PSDB), nome mais cotado para a vice de Daniel Coelho (PSD) na disputa pela prefeitura do Recife, já vem se posicionando como integrante da chapa.

No último domingo (21), Mariana esteve junto a Daniel em uma comunidade do bairro de Tejipió, zona Oeste da capital, para uma plenária realizada com moradores. A ex-secretária ouviu moradoras a respeito de políticas públicas para mulheres.

“Elas comentaram sobre segurança, iluminação pública e nós sabemos que esse tipo de demanda afeta as mulheres de uma forma diferente. Tem mulheres aqui que fazem faculdade, voltam à noite e ficam com medo de chegar em casa. Estamos aqui para ouvir de perto o que elas realmente precisam e que isso esteja no nosso programa de governo“, relatou a ex-secretária nas redes sociais.

O nome de Mariana é cotado para a vice de Daniel desde o mês de junho, quando foi exonerada pela governadora Raquel Lyra na mesma data em que o ex-secretário de Turismo e Lazer deixou a gestão estadual.

Na época, Daniel publicou uma foto ao lado da administradora e elogiou o trabalho feito por ela: “Mariana tem me ensinado muito sobre a superação através do estudo, da disciplina e do conhecimento. Que venham novos desafios!”.

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Política

Victor Marques é anunciado como vice de João, mas evita falar sobre sucessão: “2026 ainda não é agora”

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A Frente Popular do Recife oficializou nesta segunda-feira (22) o nome de Victor Marques (PCdoB) como vice-prefeito na chapa de João Campos (PSB), que busca a reeleição este ano. A escolha de Marques, que se desfiliou do PSB para se filiar ao PCdoB, foi marcada por diálogo e articulação política para fazer valer a vontade do prefeito do Recife, diante da disputa pela vaga, pleiteada pelo PT. Nome até então desconhecido por boa parte da população, Marques pode suceder João à frente da PCR, caso o socialista seja reeleito e, como esperado, parta para a disputa das eleições estaduais em 2026. Embora projete esse cenário, Marques evitou falar sobre: “Acho que o momento de falar de 2026 ainda não é agora”, adiantou.

O anúncio do novo nome foi realizado nesta segunda, mas o martelo foi batido após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada. A popularidade de Campos e as chances nas pesquisas de intenção de votos para a próxima eleição lhe permitiram chancelar a indicação do vice.

Victor Marques foi apresentado durante coletiva de imprensa, no Hotel Luzeiros, no Pina, após reunião da Frente Popular do Recife, que contou com a participação da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. João Campos abriu o anúncio saudando Marques, Gleise e Siqueira, dizendo se tratar de um dia especial para a Frente Popular do Recife. “Esta frente representa o maior conjunto e representatividade de forças políticas nesta eleição”, afirmou.

João Campos
Frente Popular do Recife anuncia Victor Marques como candidato a vice de João Campos para disputar reeleição – João Campos

Campos destacou os avanços conquistados pelo seu governo e a importância da unidade partidária. “O que se vê na nossa cidade é resultado de muito trabalho. A unidade construída hoje, com a chapa majoritária de João e Victor, reúne doze partidos. Externamos nossa gratidão e reconhecimento pela confiança, com a participação ativa do presidente Lula neste processo”.

CONFIANÇA É MAIOR QUE HISTÓRICO

A escolha do nome de Victor Marques por João Campos se justifica mais pela confiança pessoal do que pela experiência política do aliado. É verdade que o candidato à vice acompanha Campos em toda a sua trajetória política, primeiro como chefe de gabinete quando era deputado federal e depois como chefe de gabinete na Prefeitura do Recife. Até agora Marques era uma pessoa de bastidor, não da linha de frente.

Na coletiva de apresentação de sua candidatura foi de poucas palavras, manifestando sua honra em compor a chapa. “Tenho contribuído com a gestão de João Campos desde o primeiro dia. Se assim o povo quiser, poderei contribuir ainda mais nesta nova posição,” afirma Marques, destacando a maturidade do processo de escolha de um partido centenário, como o PCdoB, ao qual se filiou, para marcar sua trajetória na Frente Popular do Recife.

Fonte: JC

           

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Política

PL oficializa candidatura de Ramagem à Prefeitura no Rio, e vice segue indefinida

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa.

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O PL oficializou nesta segunda-feira (22) a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa, mas o deputado confirmou que o partido vai escolher uma mulher.

O evento do PL nesta segunda não contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve no Rio na última semana em agendas públicas para campanha de rua com o aliado.

A temporada das convenções partidárias começou no último sábado (20), dando início ao período de duas semanas para a formação do cenário eleitoral nas principais capitais brasileiras, incluindo o Rio.

Quanto ao posto de vice, ainda não há definição no PL quanto a se o partido irá aceitar a indicação do MDB ou se emplacará uma chapa ‘puro sangue’.

O MDB sugeriu o nome da ex-deputada estadual e pré-candidata a vereadora Rosane Félix, radialista gospel e aliada do ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis, presidente estadual do MDB.

Caso opte por uma vice do próprio partido, as postulantes são a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) e a deputada estadual Índia Armelau (PL).

“A gente está trabalhando para que [a candidata a vice] esteja adequada aos nossos princípios, aos nossos valores, que seja uma mulher conservadora, que deseja as nossas pautas de família, vida e defesa do nosso Brasil”, disse Ramagem, em entrevista coletiva nesta segunda, após a convenção do partido.

Ramagem também repetiu discurso de que é alvo de perseguição ao falar sobre as investigações da Polícia Federal sobre suposto monitoramento irregular na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob sua gestão.

“Eu acredito que é uma grande perseguição que se verifica que não há crime. Elegeram a mim como alvo de investigações sem ter conduta criminosa alguma. Infelizmente, é muito negativo para nós que haja essa perseguição grande. Mas, por outro lado, eu vejo que o Carioca está notando essa perseguição.”

A campanha de Ramagem será focada na ordem pública. As críticas ao atual prefeito Eduardo Paes (PSD) serão direcionadas à pauta da segurança. O principal argumento preparado pelo PL será o de que, apesar de atribuição estadual, o município poderia contribuir com a segurança pública

“Nós queremos colocar a ordem pública e a segurança como prioridades, como prioritário para o Rio de Janeiro. Com a ordem pública chegando, o comércio e a indústria voltarão e crescerão no Rio de Janeiro”, disse Ramagem.

No sábado, o diretório municipal do PSD no Rio oficializou, por sua vez, o nome de Paes como candidato à reeleição -também sem escolher o candidato a vice na chapa, o que só deve ocorrer em agosto.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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