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Política

Candidatos trocam ataques e deixam de lado propostas para São Paulo

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Apesar do esforço dos organizadores para adotar regras mais rígidas e garantir a discussão de propostas para a cidade, o debate da TV Gazeta e do canal MyNews na eleição para prefeito de São Paulo neste domingo, 1º, seguiu a tendência dos encontros anteriores. Durante 2h30min, candidatos trocaram ataques e ofensas e inventaram apelidos pejorativos para se referir aos adversários, enquanto propostas para a capital quase não tiveram espaço.

No momento mais marcante, José Luiz Datena (PSDB) deixou seu púlpito para encarar Pablo Marçal (PRTB) após uma discussão entre os dois. O clima esquentou após o apresentador dizer que o influenciador o ligou antes do debate da Band para combinar ataques contra Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB).

“Se eu soubesse o vagabundo, ladrão, sem vergonha, estelionatário de internet que você é, não teria atendido nenhuma ligação sua”, disse Datena. “Está desequilibrado. Quer ser prefeito ou ditador?”, disse Marçal ao ver o adversário se aproximar.

A apresentadora precisou intervir nesta e em outras ocasiões para tentar garantir o mínimo de civilidade e a continuidade do debate. Novamente, Marçal esteve envolvido na maioria dos embates com trocas de ofensas, mas Nunes e Boulos também tiveram momentos em que esqueceram a discussão sobre a cidade e partiram para o enfrentamento entre si.

Tabata Amaral (PSB) partiu de críticas à gestão de Nunes para apresentar propostas e anunciou uma nova representação contra Marçal na Justiça Eleitoral. Ela afirmou ter reunido indícios de que ele voltou a praticar abuso de poder econômico para ganhar seguidores em seus perfis reservas nas redes sociais após as contas principais terem sido suspensas.

No total, foram 21 pedidos de direito de resposta, sendo oito concedidos pela organização do debate. Quem mais fez pedidos para responder a ofensas foi Boulos, foram sete – dois acatados. Marçal e Nunes fizeram a solicitação cinco vezes, cada, sendo atendidos duas e três vezes, respectivamente. Datena pediu direito de resposta quatro vezes, e teve um concedido a ele.

Fonte: Estadão Conteúdo

           

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Política

Em novo ataque e sem provas, Musk acusa Moraes de ter interferido na eleição de 2022

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O bilionário Elon Musk, em mais um ataque direcionado a Alexandre de Moraes, fez uma publicação em seu perfil no X (antigo Twitter) chamando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de “falso juiz” e acusando-o de interferir nas eleições presidenciais de 2022 no País, mas sem apresentar prova alguma. Na postagem na rede social, da qual é dono e que segue suspensa no Brasil por determinação de Moraes, Musk afirma que funcionários do Twitter “parecem ter sido cúmplices” na suposta interferência do ministro.

O bilionário, que desde abril trava um embate e tenta se esquivar de cumprir determinações da Justiça brasileira, pede para que “qualquer pessoa com exemplos ou evidências” responda à postagem dele.

“Há evidências crescentes de que o falso juiz @Alexandre se envolveu em séria, repetida e deliberada interferência eleitoral nas últimas eleições presidenciais do Brasil. Pela lei brasileira, isso significaria até 20 anos de prisão. E lamento dizer que parece que alguns ex-funcionários do Twitter foram cúmplices. Qualquer pessoa com exemplos ou evidências nesse sentido, responda a esta postagem”, escreveu o bilionário.

Desde o resultado das últimas eleições para presidente, em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o então mandatário Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, o resultado eleitoral é contestado pelo ex-presidente e por seus seguidores, sem que eles apresentem qualquer evidência de que algum tipo de fraude tenha sido cometida.

A acusação é o principal argumento que motivou bolsonaristas a uma tentativa de golpe de Estado, investigada pela Polícia Federal (PF) e pelo STF.

A decisão de Moraes em suspender a rede social em território brasileiro foi publicada após o empresário se recusar a nomear um representante para responder pela empresa no Brasil. O pedido tinha 24 horas para ser cumprido, e foi feito depois de o escritório da rede social ser fechado no País.

Políticos bolsonaristas usam VPN e burlam suspensão

Mesmo suspensa no Brasil, a rede continuou sendo usada por alguns políticos bolsonaristas, como o deputado Marcel Van Hattem (PP-RS), que afirmou estar usando redes privadas virtuais, conhecidas como VPN, para burlar a suspensão.

O deputado escreveu afirmando que sabe que a publicação pode custar US$ 10 mil, se referindo a determinação de Moraes em multar quem usasse a ferramenta e afirmou que estava começando ali uma “ditadura”.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), em uma publicação em inglês, também falou sobre o risco de ser multado, mas disse que “não vai recuar”, afirmando que se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderia continuar postando na rede, ele também tinha o direito.

O mesmo argumento foi usado por Gustavo Gayer (PL-GO), que postou uma captura de tela de uma postagem da Corte Eleitoral, e em outra publicação afirma que a rede estava “bombando” depois da decisão de Moraes.

TSE diz que postagens estavam programadas

O TSE realizou postagens tanto no sábado quanto no domingo. Questionado pelo Estadão , o órgão afirmou que as postagens estavam programadas e por isso foram publicadas depois da determinação de Moraes.

A suspensão impossibilitou, inclusive, a exclusão dos agendamentos. “O Tribunal Superior Eleitoral, como todo órgão público e entidade particular, acata decisão judicial, que pode ser questionada pelas vias próprias, mas há de ser cumprida por todas as pessoas”, disse em nota.

O STF foi procurado para comentar as acusações de Musk, mas não respondeu.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Vereador é assassinado a tiros durante evento político no ES

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Vereador e candidato à reeleição em Governador Lindenberg (ES), Leomar Cazoti Mandato (PV) foi assassinado na noite desta sexta-feira (30) durante uma reunião política. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o político realizava uma adesivagem de veículos junto a apoiadores quando dois homens chegaram no local em uma motocicleta e efetuaram dois disparos. Os criminosos fugiram e ainda não foram identificados ou localizados.

Por folhavitoria

           

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Política

Moraes está passando dos limites institucionais, diz ex-ministro do STF

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O prazo determinado pela Justiça brasileira para que o X (antigo Twitter) realizasse a indicação de um representante legal no Brasil terminou ontem a noite. Com a falta de resposta, e o descumprimento da ordem judicial, a rede social poderá sair do ar no Brasil.

Segundo o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, as decisões do ministro Moraes – de retirar a rede social do ar em caso de não cumprimento da ordem judicial – pode ser vista como um atropelo aos limites constitucionais.

“É hora de temperança, é hora de tirar o pé do acelerador. Não passa pela minha cabeça tirar alguém da rede social. Isso não se coaduna com o direito em si. Isso é próprio a regimes autoritários, e penso que não estamos vivendo um regime autoritário no Brasil”, disse.

Em contrapartida, o doutor e mestre em direito penal, Marcelo Crespo, avalia que Moraes está defendendo a democracia.

“Alguém que tem um perfil e que está cometendo crimes, ela pode, sim, ter a sua conta suspensa. E se a própria plataforma admite que vai descumprir ordens do poder Judiciário, e que não vai retirar conteúdo nocivo e criminoso do ar, ela também pratica ilícito”, afirmou.

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Por band

           

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