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Católicos e judeus condenam bandeira nazista em enterro de ultradireitista em Roma

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No texto, os religiosos ainda expressaram “profunda tristeza e decepção pelo ocorrido, distanciando-nos de cada palavra, gesto e símbolo usado fora da igreja, atribuível a ideologias extremistas distantes da mensagem do evangelho de Cristo”

Líderes católicos e judeus italianos condenaram, nesta terça-feira (11), o uso de uma bandeira com a suástica no funeral de Alessia Augello, 44, integrante do partido de ultradireita Força Nova.

O episódio se deu na segunda (10), na entrada da paróquia de Santa Lúcia, em um bairro central de Roma. Algumas das cerca de 20 pessoas que acompanhavam a cerimônia ainda fizeram saudações associadas ao nazismo e ao fascismo, enquanto ao redor do caixão da ativista gritavam a palavra “presente” com o braço direito estendido.

Apesar de o caso ter ocorrido na porta da igreja, o padre que celebrou o rito fúnebre disse não ter ficado sabendo de nada. “O que ocorreu fora da igreja no final da celebração aconteceu sem qualquer autorização do pároco ou do pároco celebrante, ambos desconhecendo o que estava acontecendo”, disseram em uma nota Alessandro Zenobbi e Paolo Emilio, párocos que celebram missas no local.

No texto, os religiosos ainda expressaram “profunda tristeza e decepção pelo ocorrido, distanciando-nos de cada palavra, gesto e símbolo usado fora da igreja, atribuível a ideologias extremistas distantes da mensagem do evangelho de Cristo”.

Também em um comunicado, a diocese de Roma chamou a bandeira nazista de “um símbolo horrendo” e disse que o episódio foi um exemplo ofensivo de “exploração ideológica” de um serviço religioso. A diocesa é tecnicamente comandada pelo papa Franciso, mas ele delega a gestão cotidiana da instituição a seu vigário, o cardeal Angelo De Donatis.

A comunidade judaica de Roma, por sua vez, expressou indignação e declarou que “é inaceitável que uma bandeira com uma suástica ainda possa ser mostrada em público hoje em dia, especialmente em uma cidade que viu a deportação de seus judeus pelos nazistas e seus colaboradores fascistas”.

Após uma incursão no bairro judeu de Roma em 16 de outubro de 1943, mais de mil judeus foram deportados, a maioria para o campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia ocupada pelos nazistas. Apenas 16 retornaram.

A comunidade ainda reforçou que o episódio se tornou ainda mais ultrajante por ter ocorrido em frente a uma igreja.

Pouco depois de o caso vir à tona, a polícia italiana informou que investigaria o incidente como possível crime de ódio. Nesta terça, a instituição disse que dezenas de militantes de ultradireita que participaram do ato já foram identificados e que a apuração tentava descobrir quem foram os organizadores.

Após as conclusões, o caso será enviado ao Ministério Público, o que, segundo o jornal italiano Corriere della Sera, poderia ocorrer nas próximas horas.

No Facebook, a tia de Alessia Augello publicou um texto repudiando o acontecimento. “Nós nos dissociamos totalmente dos eventos que aconteceram fora da igreja, sobre os quais não estávamos cientes. […] Nem a própria Alessia teria [os] apreciado”, escreveu.

Ainda na internet, fiéis se mostraram surpresos e indignados, se perguntando por que ninguém interveio, já que a cerimônia aconteceu em um local movimentado da capital italiana. “Chega! Funerais e comemorações não podem se tornar desculpas para apologias e propagandas [neonazistas]”, escreveu no Twitter Andrea Casu, deputado pelo Partido Democrático, de centro-esquerda.

O parlamentar ressaltou que o episódio se deu no dia em que sua sigla pediu ao governo que implementasse a moção para dissolver organizações neofascistas do país, incluindo o Força Nova. O partido foi criado no final da década de 1990, mas tem ganhado força em meio à recente onda de extremismo na Europa. Ao lado da sigla CasaPound, o grupo é a principal organização neofascista em atividade na Itália.

Em outubro, foi um dos organizadores de protestos violentos contra o governo do primeiro-ministro Mario Draghi, que à época anunciou novas restrições para frear o avanço da Covid-19.

Na ocasião, 38 agentes de segurança ficaram feridos depois que manifestantes romperam barreiras para chegar ao gabinete do premiê e invadiram a sede do maior sindicato da Itália. A polícia chegou a prender 12 pessoas, incluindo líderes do partido. Dias depois, dezenas de milhares de pessoas se reuniram em Roma para pedir ao governo ações contra grupos neofascistas envolvidos nos protestos.

“Um país que esquece suas memórias não pode ter um futuro”, disse na ocasião Maurizio Landini, secretário-geral da Confederação Geral Italiana do Trabalho.

Por Folhapress

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Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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Somente Michelle Obama poderia derrotar Trump nas eleições, de acordo com pesquisa

A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

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Michelle Obama, esposa do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, superou Donald Trump por 11 pontos percentuais em uma possível disputa, marcando 50% contra 39% de acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos. A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

A mesma pesquisa mostra que um em cada três democratas acha que o atual presidente, Joe Biden, deveria encerrar sua candidatura à reeleição após o debate da semana passada contra Trump.

O levantamento revelou que tanto Trump, 78, quanto Biden, 81, marcam 40% entre eleitores registrados para votar, sugerindo que o atual presidente dos EUA não perdeu terreno desde o debate.

Entretanto, uma pesquisa divulgada nesta quarta (3) pelo jornal The New York Times aponta o cenário oposto: de acordo com esse levantamento, o republicano ampliou sua vantagem sobre o democrata para nove pontos percentuais depois do confronto na televisão –agora, Trump marca 49% das intenções de voto entre eleitores registrados, e Biden, 41%. Quando se considera os eleitores que o jornal considera “prováveis votantes”, o resultado é de 49% para Trump e 43% para Biden.

A piora de Biden nas pesquisas também foi capturada pelo jornal The Wall Street Journal, cujo levantamento mostra Trump na frente, com 48% das intenções de voto, e Biden perdendo espaço, com 42%.

De acordo com a pesquisa da Reuters, entre os democratas entrevistados, 32% afirmaram à pesquisa que Biden deveria desistir de sua candidatura à reeleição após o debate, no qual o presidente gaguejou, não concluiu frases e se demonstrou confuso e vacilante frente a Trump.

O New York Times obteve respostas ainda piores para Biden: 47% dos democratas ouvidos pelo jornal acham que o partido deveria trocar de candidato, número que sobre para 72% quando a pergunta é feita a eleitores independentes.

Trump enfrenta suas próprias vulnerabilidades políticas, embora os casos criminais relacionados às suas tentativas de reverter sua derrota em 2020 estejam suspensos.

Os eleitores democratas sempre tiveram dúvidas sobre a candidatura de Biden. Em uma pesquisa da Reuters/Ipsos realizada em janeiro, enquanto a disputa pela indicação do partido ainda estava em andamento, 49% dos democratas disseram que ele não deveria concorrer novamente em 2024.

Biden prometeu permanecer na corrida. Se ele sair, contudo, os democratas cujos nomes surgem como possíveis substitutos tem resultados apenas um pouco melhores, com exceção de Michelle Obama.

A vice-presidente Kamala Harris, por exemplo, ficou atrás de Trump por um ponto percentual, 42% a 43%, uma diferença que estava dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais da pesquisa da Reuters. Vale lembrar, entretanto, que as pesquisas foram feitas sem que haja uma campanha aberta a favor de Harris.

Kamala Harris saiu da sombra de Biden nos últimos meses, tornando-se uma voz importante no governo em defesa dos direitos ao aborto. A pesquisa da Reuters/Ipsos revelou que 81% dos eleitores democratas tinham uma visão favorável de Harris, em comparação com 78% que viam Biden da mesma forma.

Biden foi considerado muito velho para trabalhar no governo por 59% dos democratas, uma leitura semelhante aos resultados de uma pesquisa de janeiro.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, uma estrela em ascensão no Partido Democrata que muitos observadores esperam que possa buscar a Presidência em uma eleição futura, teve um desempenho ligeiramente pior, ficando atrás de Trump por 39% a 42%.

A governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, ficou atrás de Trump por 36% a 41%, enquanto o governador de Illinois, J.B. Pritzker, teve 34% de apoio em comparação com os 40% de Trump.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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