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Causa palestina ganha força entre árabes em Copa de protestos abafados

Ainda há gravações que circulam na internet de árabes cantando hinos à Palestina e até ignorando jornalistas israelenses que foram ao Qatar cobrir o Mundial.

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A Copa do Mundo do Qatar é, definitivamente, a Copa dos árabes, que invadiram o país sede em peso e protagonizam lindas festas nos estádios e pelas ruas de Doha. E, entre eles, tem bastante força uma causa em especial, que fez com que essa Copa virasse, também, a Copa da causa Palestina.

As bandeiras do Estado Palestino são as mais comuns vistas entre todos os povos do Mundo Árabe presentes em Doha. Após a eliminação da Espanha nos pênaltis, por exemplo, os jogadores de Marrocos comemoraram a histórica classificação -o momento mais vitorioso da história do futebol do país- exibindo com orgulho uma bandeira da Palestina.O gesto é apenas um entre incontáveis outras manifestações de solidariedade entre os povos do Mundo Árabe ao longo da Copa do Mundo do Qatar. Nas arquibancadas do estádio, ainda era possível ver diversas bandeiras em apoio à causa. O mesmo ocorreu entre as torcidas tunisiana, saudita e iraniana.

O marroquino Ramzi Med, no Qatar para a Copa, disse que essa é uma forma de os árabes dizerem que a Palestina não é parte de Israel. “Eles devem ser livres”. O pensamento é aparentemente unânime entre os demais torcedores. A causa palestina vem unindo os árabes há décadas e ganhou força ainda maior nesta Copa, com cartazes “Free Palestina” sendo vistos aos montes.

Ainda há gravações que circulam na internet de árabes cantando hinos à Palestina e até ignorando jornalistas israelenses que foram ao Qatar cobrir o Mundial. Existem alguns vídeos que mostram torcedores abandonando entrevistas ao vivo no meio ao descobrirem que os repórteres vieram de Israel.

Já no jogo França x Tunísia, um torcedor invadiu o campo com a bandeira da Palestina em mãos, o que fez os tunisianos, que lotavam o estádio, gritassem, em uníssono, o nome da Palestina.
Tudo isso em uma Copa que vem tendo suas manifestações de liberdade oprimidas pela Fifa e o governo do Qatar. Foram vetadas, por exemplo, tarjas de capitão com apoio à comunidade LGBTQIA+, em um país onde homossexualidade é considerada crime. A Fifa ameaçou punir com cartão amarelo quem desobedecesse a determinação.

Isso fez com que jogadores alemães entrassem em campo contra o Japão com a mão na boca, simbolizando a proibição à braçadeira One Love. Outras equipes europeias também protestaram. Em outros acontecimentos bizarros, os organizadores vetaram símbolos alusivos à comunidade LGBTQIA+ nas torcidas e até bandeiras de Pernambuco que possuem um arco-íris no meio.

Vale dizer que a Fifa permite que a Palestina dispute as Eliminatórias desde 2002, apesar de a ONU a reconhecer apenas como “Estado observador não-membro”, ou seja, podendo ingressar em órgãos ligados à organização, mas sem ser reconhecido como independente.
A questão palestina começou na partilha da Palestina, em 1947, após acordos entre EUA, Reino Unido, União Soviética e a ONU, até a criação do Estado de Israel, em 1948. Desde então, os povos árabes iniciaram uma ofensiva contra Israel, que ocupou novas áreas pertencentes aos palestinos, que ficaram sem território. Até hoje, os povos locais lutam para recuperarem suas terras.

Neste sábado, Marrocos entra em campo contra Portugal defendendo não apenas a primeira classificação de um time africano às semifinais, mas também com o apoio de todo o Mundo Árabe, que está ao lado da Palestina.

Por Folhapress

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Mundo

Diretora do Serviço Secreto dos EUA renuncia após tentativa de assassinato contra Trump

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A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo nesta terça-feira (23), um dia depois de admitir que a agência falhou em sua missão de evitar uma tentativa de assassinato contra Donald Trump.

Cheatle enfrentava pedidos de democratas e republicanos para renunciar depois que um atirador de 20 anos feriu o ex-presidente republicano e atual candidato à Casa Branca em um comício de campanha em Butler, na Pensilvânia, em 13 de julho.

“Ela deveria ter feito isso pelo menos uma semana atrás”, disse o republicano Mike Johnson, presidente da Câmara dos Representantes, aos repórteres. “Estou feliz em ver que ela atendeu ao chamado tanto dos republicanos quanto dos democratas.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, agradeceu a Cheatle pelas quase três décadas no Serviço Secreto e disse que ela “dedicou e arriscou desinteressadamente sua vida” para proteger o país ao longo de sua carreira.

“Todos sabemos que o que ocorreu naquele dia não pode voltar a acontecer”, acrescentou o presidente em um comunicado no qual informa que “em breve” nomeará um novo diretor.

Fonte: AFP

           

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Dezoito pessoas morrem em acidente de avião no Nepal, apenas piloto sobrevive

A União Europeia proibiu todas as companhias nepalesas de sobrevoar seu espaço aéreo.

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Dezoito pessoas morreram na queda de um avião durante a decolagem em Katmandu e apenas o piloto sobreviveu, informou a polícia da capital do Nepal à AFP. 
A aeronave da Saurya Airlines levava dois tripulantes e 17 funcionários da empresa, disse o porta-voz Dan Bahadur Karki. 
“O piloto foi resgatado e está sendo atendido”, disse. Além dele, “foram encontrados 18 corpos, incluindo o de um estrangeiro”.
Gyanendra Bhul, representante da autoridade de aviação civil, disse à AFP que o voo era destinado a trabalhos de manutenção. Imagens compartilhadas pelo Exército mostram a fuselagem quebrada e carbonizada. 
O avião caiu por volta das 11h15 locais (02h30 em Brasília), disse o Exército, acrescentando que sua equipe de resposta rápida auxilia o resgate.
O site de notícias Khabarhub informou que o avião pegou fogo após derrapar na pista. 
O avião seguiria para Pokhara, importante destino turístico do país. 
A Saurya Airlines utiliza apenas aeronaves Bombardier CRJ 200, segundo seu site. 
A indústria aérea nepalesa cresceu rapidamente nos últimos anos, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias para áreas de difícil acesso, além de alpinistas. No entanto, tem padrões de segurança deficientes. 
A União Europeia proibiu todas as companhias nepalesas de sobrevoar seu espaço aéreo por razões de segurança. 
O último grande acidente envolvendo um avião comercial ocorreu em janeiro de 2023, quando um voo da Yeti Airlines caiu ao tentar pousar em Pokhara. Todas as 72 pessoas a bordo morreram.
Foto PRAKASH MATHEMA / AFP

Por AFP

           

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O medo da ‘uberização’ da prostituição em uma Paris olímpica

A prostituição saiu parcialmente das ruas para se estabelecer na Internet.

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“Em dois cliques, a garota está com o cliente”. A prostituição saiu parcialmente das ruas para se estabelecer na Internet, um negócio muito lucrativo em uma Paris que recebe milhões de visitantes para os Jogos Olímpicos.

“O cliente se conecta a um site, escolhe a categoria, o preço, o horário. E a menina vai até onde está hospedado”, explica Agnès (pseudônimo), especialista da Brigada de Repressão ao Proxenetismo (BRP).

O modelo é inspirado nos serviços de entrega de comida a domicílio, “mas é sobre meninas”, sublinha a policial, que prevê “muita oferta e muita demanda” durante Paris-2024.

A sua chefe, a comissária Virginie Dreesen, questiona como irão afetar os Jogos, uma vez que não há precedentes para eventos desta magnitude nesta nova era da prostituição online (80% da atividade).

“Haverá a tentação de solicitar um serviço sexual em casa, como aqueles que pedem que o jantar ou produtos narcóticos sejam entregues em casa?”, pergunta Dreesen, evocando “uma forma de uberização”.

“Emancipação econômica”

A prostituição, visível nas ruas até o início dos anos 2000, passou em grande parte para a Internet, especialmente após a pandemia de covid-19.

Das 40 mil pessoas que se prostituem na França, segundo associações, ainda são vistas prostitutas chinesas nas ruas de Paris, como no bairro de Belleville, e transexuais brasileiras e peruanas no Bois de Boulogne.

A grande maioria das prostitutas agora trabalha na Internet. O programa Jasmine, da ONG Médicos del Mundo, contabilizou recentemente 46.668 anúncios em um dos sites especializados mais populares.

Amar Protesta (pseudônimo), de 33 anos, começou a se prostituir na rua e entrou na Internet para pagar os estudos. Para ela, é “uma ferramenta muito forte para a emancipação econômica”.

Mas a prostituição online também apresenta riscos. Desde 2019, foram feitas mais de 65 mil denúncias de clientes considerados “de risco” ou “muito perigosos” na plataforma de denúncias especializada.

“Fui atacada, principalmente porque recusei uma prática sexual”, contou Amar, que teme ser denunciada quando estiver em um hotel durante os Jogos, após os apelos para denunciar a exploração sexual.

Reforço policial

Poucos dias antes dos Jogos, a vigilância policial também se intensificou nas florestas onde trabalham as prostitutas, cujas vans desapareceram devido à proibição de estacionamento, confirmou um jornalista da AFP.

“Estou sob pressão. Tenho medo constante. Todos os dias, a polícia faz verificações de identidade (…) Então saio menos para trabalhar”, diz Hua, uma mulher chinesa que trabalha como prostituta nas ruas de Belleville. 

De onde pode vir a oferta durante os Jogos? Talvez das redes de prostituição latino-americanas, que estão em expansão há anos na região de Paris, e do proxenetismo nos subúrbios pobres da capital francesa, segundo o BRP.

O Ministério Público de Paris questiona um possível aumento da demanda durante os Jogos e destaca a dificuldades de acesso às zonas de prostituição e para a forte presença das forças de segurança.

A chegada de potenciais clientes “com recursos financeiros significativos” poderá impulsionar as prostitutas de luxo (“acompanhantes”), embora uma fonte policial esclareça que este fenômeno “talvez seja muito discreto”.

Foto arquivo AFP

Por AFP

           

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