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Cecília Meireles e Malala terão obras distribuídas em escolas públicas

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De acordo com o novo PNLD, alunos da rede pública receberão exemplares de literatura em 2019, além do material didático

Foi quando fiz o estágio do curso de licenciatura em língua portuguesa, obrigatório em escolas da rede estadual para os alunos da Universidade de São Paulo, que descobri uma realidade triste: as crianças não estavam levando os livros didáticos para casa.

Eles eram usados em aula e guardados nos armários para que pudessem ser reutilizados pelas turmas seguintes. Isso está longe de ser uma novidade para pais e alunos da escola pública, mas é um assunto a ser debatido sempre.

Uma das professoras com que convivi, que prefere não se identificar, costumava dizer que, se seus alunos fossem capazes de deixar um bilhete inteligível ao patrão, ela já estaria satisfeita. Porque, dessa forma, saberia que eles ao menos estariam aptos a conseguir um trabalho. Isso foi em 2014.

Uma luz no fim do túnel se abriu na última semana. De acordo com o novo PNLD (Programa Nacional do Livro e do Material Didático Literário), alunos da rede pública receberão exemplares de literatura em 2019, além do material didático.

A escolha das obras, segundo o Ministério da Educação, será das próprias escolas credenciadas, a partir da opinião de diretores e professores. Professora de língua portuguesa do Colégio Presbiteriano Mackenzie, Margareth Tringoni vê a ação como uma forma de tentar personalizar o acesso à leitura.

“Esse sempre foi o sonho dos professores das escolas públicas, pelo menos o meu, quando lecionava no estado. A leitura na biblioteca, ou em projetos de sala de leitura, fica restrita ao ambiente. As crianças precisam de tempo e muitos estímulos para criar o gosto pela leitura. É imprescindível esse acesso individual, particular e customizado, em uma proposta séria de aquisição de vocabulário, de interpretação adequada do enredo e de despertar interesse pela leitura”, avalia ela.

No catálogo para o ensino médio, estão livros como a biografia da paquistanesa “Malala” (R$ 37,90, 216 págs., Seguinte, selo da Cia. das Letras), a mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Paz; o clássico de ficção “Admirável Mundo Novo” (R$ 39,90, 312 págs., Biblioteca Azul, selo da Globo Livros), de Aldous Huxley; e poemas de Cecília Meireles (1901-1964). A previsão é que os estudantes recebam os dois livros literários.

“A vida difícil de Malala pode despertar o interesse dos jovens brasileiros. Estamos imersos em uma sociedade muitas vezes discriminatória, preconceituosa, violenta. A personagem vive conflitos fisicamente tão distantes do Brasil e tão próximos de nossa realidade. Essa situação de espelhar e buscar referências atrai os jovens. Além dos aspectos culturais envolvidos nessa obra literária, temos valores altruístas oferecidos para uma população carente de bons exemplos”, avalia a professora Margareth.

Questionado, o Programa Nacional do Livro e do Material Didático Literário afirma que a determinação legal é que os livros, reutilizáveis ou consumíveis, sejam entregues aos alunos e possam ser levados para casa. Sendo que os últimos devem ser conservados e devolvidos ao fim do ano. Diz ainda que as obras literárias destinadas aos alunos devem ser entregues em caráter definitivo.

Meu avô Vlademir Masutti, a quem dedico esta coluna, foi quem sempre me incentivou a ter curiosidade sobre o mundo. Era um sonhador e imaginava uma realidade ao seu redor mais colorida e interessante do que muitas vezes ela era.

Foi marceneiro, contador, empresário, praticante de tai chi chuan e palmeirense fervoroso. Amava observar o mar e as estrelas. E escrevia muito bem, além de esbanjar uma caligrafia elegante.

Considero essa busca descompromissada pelo conhecimento e a maneira mágica de ressignificar a vida a maior herança que ele me deixou. São elementos literários que, assim como a cultura, nada nem ninguém nunca vai poder tirar de nós.

Por Folhapress.

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Notícias do Sertão

Polícia Militar apreende aparelho de som por perturbação do sossego na zona rural de Verdejante

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No começo da madrugada desta segunda-feira, 17, por volta das 00h38, policiais militares do 8° BPM apreenderam um aparelho de som no sítio Riacho Verde 2, na zona rural de Verdejante.

Um morador da localidade entrou em contato com a polícia e denunciou que não estava conseguindo dormir em decorrência de um som em alto volume na residência vizinha. Denunciou, ainda, que duas moradoras da casa xingaram sua esposa quando ele reclamou da situação.

Os policiais se dirigiram à comunidade e verificaram que o som ainda estava ligando, causando incômodo. As acusadas foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Civil de Verdejante com o sistema de som apreendido, composto por um aparelho emissor e duas caixas alto-falantes.

Por Alvinho Patriota

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Brasil teve ao menos 6 acidentes aéreos com mortes em 2025

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O Brasil registrou ao menos seis acidentes aéreos fatais (de um total de 22 ocorrências) em 2025, que provocaram a morte de 10 pessoas. Nenhum deles foi em voo comercial.

Os dados são do Painel Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira, a partir de informações do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

As estatísticas de acidentes aéreos disponíveis no painel ainda não incluem a queda de um avião modelo King Air na zona oeste paulistana, na última sexta-feira (7), que matou duas pessoas -os dados por quanto somam no site do serviço cinco ocorrências fatais e oito mortes.

Segundo o Cenipa, a plataforma é atualizada diariamente. Assim, o acidente em São Paulo deverá ser incluído nesta segunda-feira (10), primeiro dia útil após a queda.

Destas ocorrências com mortes, três delas foram no estado de São Paulo. A última foi a da sexta, quando o avião de pequeno porte caiu na avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista, logo após a decolagem no aeroporto Campo de Marte, na zona norte.
Neste acidente morreram o advogado Márcio Louzada Carpena e o piloto Gustavo Medeiros, cujos corpos foram encontrados carbonizados dentro da aeronave.

As causas do acidente são incertas, mas um áudio com registro da torre de controle mostra que, sem declarar emergência, o piloto havia pedido para voltar imediatamente ao aeroporto Campo de Marte, o que não conseguiu fazer.

No dia 9 de janeiro, uma tentativa frustrada de pouso em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, matou o piloto e feriu uma família a bordo -o casal dono da aeronave e dois filhos, de 4 e 6 anos, tiveram de ser hospitalizados.

O avião, um jato Cessna Aircraft, fabricado em 2008, modelo 525, que havia decolado de Mineiros (GO), não conseguiu pousar no aeroporto e excedeu o limite da pista.

Imagem de uma câmera de monitoramento mostra o jatinho acertar o alambrado da cabeceira 9 do aeroporto, passar pela avenida Guarani, na orla, tocar o solo quando chega a uma praça e explodir até parar no mar na praia do Cruzeiro. No acidente, um poste e um veículo, sem ocupantes, também foram atingidos, segundo testemunhas. O piloto Paulo Seghetto morreu na hora.

Um relatório preliminar produzido pelo Cenipa foi publicado em 15 de janeiro, mas apenas com informações básicas do acidente, com os factuais obtidos no estágio inicial da investigação, segundo a FAB.

Não há prazo para o relatório final ser concluído. Além da Aeronáutica, o acidente é investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo.

Na noite de 16 de janeiro, um helicóptero caiu em Caieiras, na Grande São Paulo, em área de mata fechada próxima à rodovia dos Bandeirantes. No acidente morreram o empresário André Feldman, dono da BIG – Brazil International Games, empresa de apostas online, e sua mulher, Juliana Feldeman.

A aeronave havia decolado na zona do Jaguaré, na zona oeste paulistana e seguia para Americana, quando houve o acidente -chovia no momento. O piloto Edenílson de Oliveira Costa e a filha do casal, de 12 anos, foram resgatados na manhã seguida e levados para o Hospital das Clínicas. Os dois já tiveram alta.

A zona rural de Minas Gerais registrou dois acidentes aéreos neste ano, com quatro mortes. No primeiro deles, em 22 de janeiro, um avião agrícola caiu durante uma manobra. Só havia o piloto a bordo, que morreu com o choque.

A queda de um helicóptero no dia 27 de janeiro, em uma fazenda de Cruzília (MG), matou três pessoas. De acordo com informações do boletim de ocorrência, morreram o piloto Fernando André Ferreira, o gerente da fazenda, Lúcio André Duarte e a esposa dele, Elaine Moraes de Souza, que também trabalhava no local.

A aeronave pertencia à uma empresa de pulverização. O filho e sócio do piloto disse que o trabalho já havia sido finalizado quando o casal combinou com um passeio aéreo pela fazenda. Pouco depois houve a queda.

Um outro avião agrícola caiu no mês passado, matando o piloto no acidente em Canarana (MT).

O acidente com um avião da Voepass, em agosto do ano passado, quando 62 pessoas morreram em Vinhedo (SP), tornou o ano de 2024 o mais letal da aviação brasileira em uma década, período comparado pela Força Aérea Brasileira em seu site.

Segundo dados estatísticos disponibilizados pelo painel Sipaer, no ano passado 153 pessoas morreram em acidentes com aviões, helicópteros e outras aeronaves no país.

Foto reprodução x

Por Folhapress

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Destaque

Irregularidades no pagamento do Garantia Safra em Verdejante geram questionamentos na Câmara Municipal

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Vereadores de Verdejante estão investigando irregularidades nos pagamentos do programa Garantia Safra, após descobrirem nomes de pessoas que não residem mais no município há anos, mas que continuam sendo beneficiadas.

O presidente da Câmara Municipal, Edilânio Carvalho, junto ao primeiro secretário, Zé Carlos, e ao segundo secretário, Dorival Gondim, além dos vereadores Felipe do Angico Torto e Heitor Urias, se reuniram com o secretário de Agricultura, Romulo Bringel, e o coordenador do Garantia Safra da cidade para esclarecer a situação.

A demanda surgiu da própria população, que notou a presença de nomes de pessoas desatualizadas no cadastro do programa, entre elas familiares do coordenador do Seguro Safra. Os vereadores questionaram a situação e cobraram explicações. O Garantia Safra é destinado à agricultura familiar da zona rural e visa garantir uma compensação aos agricultores que enfrentam perdas na safra. No entanto, a suspeita é que pessoas que não fazem parte do quadro agrícola da cidade tenham sido indevidamente incluídas.

O secretário Romulo, durante a reunião, explicou que as fichas dos agricultores são preenchidas pelos presidentes das associações locais e entregues ao coordenador do programa. Segundo ele, a responsabilidade de lançar os dados no sistema é dos sindicatos e do IPA (Instituto de Proteção à Agricultura), órgãos competentes para o processo.

No entanto, o coordenador do Seguro Safra é também presidente de uma das associações e, conforme alegado, tem acesso aos dados de sua própria família, incluindo a filha e a nora, que já não residem mais em Verdejante. Essa conexão levantou ainda mais suspeitas sobre a veracidade dos beneficiários cadastrados.

Os vereadores, insatisfeitos com a resposta do secretário, exigem uma ação mais rigorosa para esclarecer as falhas e corrigir os erros no sistema, a fim de garantir que apenas os agricultores locais, que de fato necessitam do benefício, sejam contemplados. O caso continua sendo investigado.

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