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Cemitérios do Rio aceleram construção de túmulos após coronavírus

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No Reviver, por exemplo, estão sendo construídos 5.000 túmulos de forma emergencial

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Enquanto o número de casos de coronavírus sobe rapidamente no Rio de Janeiro, cemitérios da capital fluminense aceleram a construção de gavetas verticais para acomodar os corpos que em breve podem começar a chegar com mais frequência.

Em sete unidades públicas administradas pela concessionária Reviver, por exemplo, estão sendo construídos 5.000 túmulos de forma emergencial. Só no cemitério do Caju, o maior do estado, na zona norte carioca, serão 768 vagas abertas na semana que vem.

O sistema funerário do Rio já passa por um processo de expansão desde 2014, quando os cemitérios municipais foram concedidos sob a condição da ampliação de vagas. Com a pandemia, porém, parte das unidades decidiu correr com essas obras.

Os números já indicam um crescimento rápido da demanda. Em todos os 21 cemitérios públicos e privados da cidade, enterros e cremações de mortos confirmados ou com suspeita de Covid-19 subiram 71% em quatro dias, segundo dados da Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente.

Esses sepultamentos passaram de 226 para 386 entre a última quarta-feira (15) e o domingo (19). A secretaria leva em conta o que o médico atestou no documento do óbito, portanto não é possível saber quantos dos casos suspeitos foram descartados depois.

Relativamente, no entanto, os enterros por confirmação ou suspeita de coronavírus ainda são poucos no município do Rio de Janeiro. Eles representam 7% do total de 5.874 funerais no último mês, considerando o período de 20 de março a 19 de abril, ou em média 13 por dia.

O número de mortes confirmadas pela doença registradas nos cemitérios da capital fluminense (186) é menor que o divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde até a mesma data (245), possivelmente porque nem todos que morrem na cidade são sepultados nela.

Apesar do aumento acelerado das mortes, as funerárias afirmam que ainda não sentiram um impacto significativo no dia a dia e que o sistema vai ter capacidade para absorver o crescimento da demanda.

“Se for necessário, conseguimos suportar. Por enquanto está tranquilo, vamos ver como a situação se comporta nos próximos dias, com as notícias de UTIs ficando lotadas”, diz Leonardo Martins, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Funerários do Estado do RJ (Seferj).

Ele estima que o setor teve um aumento de 40% na capacidade de realizar enterros ou cremações desde o início da pandemia, mas aponta que os gastos operacionais aumentaram com a dispensa de funcionários nos grupos de risco e a adoção de medidas de segurança.

“Ainda não houve um volume significativo a ponto de atingir nossa rotina. Acho que o Rio está bem preparado para um cenário mais grave”, concorda Maurício Milano, assessor da direção da concessionária Reviver, que tomou uma série de medidas nos sete cemitérios municipais que gerencia.

O técnico de segurança da empresa Eduardo Luiz Santos, porém, diz que vem observando um leve aumento de enterros por Covid-19 nos últimos dias, com oito apenas nesta segunda (20). “Antes, tínhamos um, dois, três por dia no cemitério do Caju. Depois, já percebi quatro, seis e agora oito”, conta.

Ali, a primeira coisa que a concessionária fez foi separar uma área mais afastada para receber apenas os mortos pela doença. “Mas ela só vai ser ativada se tiver uma demanda muito grande, então espero que a gente nunca use”, pondera Milano.

Também reservou um carrinho elétrico para carregar apenas esses mortos e ampliou o quadro de técnicos de segurança do trabalho para orientar os sepultadores sobre como vestir os equipamentos de proteção, por exemplo. Montou ainda um quadro de reserva de funcionários caso algum fique doente.

Já a Riopax, que administra os outros seis cemitérios públicos, avaliou que não seria necessário acelerar a construção dos túmulos. “Inauguramos pelo menos 6.000 vagas desde 2014 e vamos ter mais 2.000 no próximo mês, seguindo nosso planejamento”, diz Ronaldo Milano, diretor cemiterial da empresa.

Segundo ele, há seis anos o Rio sofria uma falta de sepulturas, e era comum que famílias esperassem até dois dias para conseguir enterrar seus parentes. Desde então os cemitérios públicos e privados têm investido na ampliação de novas vagas.

Agora, nos casos de confirmação ou suspeita de coronavírus, as cerimônias têm acontecido de forma diferente. Segundo a prefeitura, quando o doente morre, o hospital já entrega o corpo envelopado ao agente funerário, que o coloca dentro do caixão e o lacra.

Chegando ao cemitério, o morto pode ser velado rapidamente a céu aberto ou em capelas com limite de pessoas, e segue direto para a sepultura ou crematório. Os coveiros têm que usar macacão, touca, óculos, máscara, bota e luvas, além de tomar banho ou lavar as mãos, caso não tenha tempo, após cada sepultamento.

Foi assim a despedida do editor de imagem do SBT José Augusto Nascimento Silva, 57, que morreu no Rio no último dia 13 por causa do vírus. No cemitério Jardim da Saudade, só quatro amigos e parentes deram tchau, sem nem ver o corpo ser enterrado.

Um outro velório por Covid-19 nesta segunda no Caju não teve nenhum parente da vítima, segundo o técnico de segurança Eduardo, que diz que nesses casos normalmente só duas ou três pessoas comparecem. “O comportamento é bem diferente com relação aos outros enterros. Os parentes estão respeitando o vírus”, diz.

Por  Folhapress

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Jovem é preso por matar e esquartejar colega e esconder corpo na cama em GO

O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

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Um jovem de 21 anos foi preso por suspeita de matar e esquartejar um homem de 58, de quem ele seria conhecido. O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

Vítima teria sido morta asfixiada por um travesseiro. Após o crime, o suspeito esquartejou o corpo do homem, escondeu embaixo de uma cama e colocou o travesseiro usado no assassinato dentro de uma geladeira -a almofada foi encontrada com marcas de sangue, segundo informações da Polícia Militar de Goiás.

Suspeito confessou o crime e alegou que a vítima teria tentado abusar sexualmente dele. Conforme a PM, o jovem, que não teve a identidade revelada, disse que a vítima acreditou que poderia “acontecer mais coisas” entre eles e teria tentado “oprimi-lo com uma faca”, momento em que o suspeito disse ter matado o homem.

Vítima e suspeito estariam morando juntos. O jovem, que residia em Senador Canedo, teria se mudado recentemente para Goiânia e conhecido a vítima em um terminal de ônibus. O homem teria convidado o jovem para morar na casa dele até que ele conseguisse se estabelecer na cidade e arrumasse um emprego. Os itens pessoais do suspeito foram encontrados na casa do morto.

A polícia descobriu o crime após amigos da vítima desconfiarem de seu sumiço. O homem parou de ir ao local de trabalho e não atendia ligações. Amigos dele foram até a residência, mas não o encontraram. Desconfiados, acionaram as autoridades e o crime foi descoberto. O corpo foi levado para o IML e submetido a exames necroscópicos.

Jovem foi preso em flagrante e deve responder por homicídio. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Goiânia e está à disposição da Justiça estadual. O caso está sob responsabilidade da Polícia Civil de Goiás, que disse ter instaurado inquérito para apurar o ocorrido. Como não teve a identidade revelada, não foi possível localizar a defesa do suspeito.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Brasil colocou taxação de super-ricos na agenda global, diz Haddad

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Ao fim do primeiro dia da 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou informações envolvendo a declaração aprovada sobre tributação global. O  texto final só será divulgado ao fim do evento nesta sexta-feira (26), mas o ministro adiantou que constará um reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos.

Segundo ele, o tema agora está incluído na agenda internacional.

“Ficamos extremamente satisfeitos com o apoio que foi recebido pelo Brasil. Praticamente todos os participantes do G20 fizeram questão de enfatizar a liderança da presidência do Brasil do G20. Obviamente que há preocupações e ressalvas. Há preferências por outras soluções, mas ao final todos concordamos que era necessário fazer constar essa proposta como uma proposta que merece a atenção devida”, disse.

A taxação dos super-ricos é uma pauta prioritária para a presidência brasileira do G20. O Brasil defende que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%. No entanto, há resistências. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, por exemplo, tem dito que não vê necessidade de um pacto global e que cada governo deve tratar da questão internamente. Ainda assim, ela tem se manifestado favorável a um sistema tributário mais progressivo que garanta que indivíduos de alta renda paguem um valor justo.

Segundo Haddad, sem uma coordenação global, os países acabam se envolvendo em uma guerra fiscal. Ele avalia que a inclusão de menção da proposta brasileira na declaração final é uma conquista que supera o ceticismo sobre a impossibilidade de um consenso. “Obviamente que é preciso enfatizar que esses processos têm curso relativamente lento na agenda internacional. A construção de um mundo melhor é trabalhosa. Se não fosse, já teríamos um mundo bem mais agradável do que o atual”, avaliou.

Ele insistiu se tratar de uma vitória que não deve ser desmerecida. “É uma conquista do ponto de vista ético. A ética é muito importante na política. Buscar justiça é muito importante na política. Os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em se debruçar sobre um tema proposto pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado. Não é pouca coisa, mesmo que isso ainda vai exigir esforços intelectuais importantes para torná-la realidade”.

O ministro disse que a discussão das questões tributárias deve levar em conta o enfrentamento dos desafios globais, como a desigualdade, a fome e as questões climáticas, que vão exigir soluções inovadoras. “Nós estamos procurando nos antecipar já começando a elaborar instrumentos de financiamento que possam servir no momento em que a necessidade se fizer notar”.

Mais cedo, em pronunciamento aos demais participantes do evento, Haddad já havia dito que a declaração que estava sendo elaborada seria histórica . “Graças à nossa vontade política coletiva, esse G20 será lembrado como ponto de partida de um novo diálogo global sobre justiça tributária. Tal progresso no debate foi alcançado por meio de troca de ideias de maneira franca e transparente”.

As 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana, têm assento no G20. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional. Em dezembro do ano passado, o Brasil sucedeu a Índia na presidência. É a primeira vez que o país assume essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. No fim do ano, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do G20, e a presidência do grupo será transferida para a África do Sul.

Fonte: Agência Brasil

           

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Justiça determina ao INSS manter serviços essenciais, mesmo em greve

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a greve dos servidores do INSS não pode afetar as necessidades urgentes e essenciais da população. A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, definiu que, pelo menos, 85% das equipes de cada agência do INSS devem continuar prestando os serviços essenciais à população e que a multa pelo desrespeito à determinação do STJ será de R$ 500 mil por dia.

A determinação da manutenção dos serviços fundamentais atende a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que afirma que o movimento grevista foi iniciado no dia 16 de julho sem que a categoria garantisse equipes de servidores para assegurar a prestação de serviços essenciais e indispensáveis ao atendimento da sociedade, como pagamentos, concessão de benefícios e perícias.

 presidente do STJ apontou que esses serviços não podem parar porque envolvem o pagamento de benefícios considerados indispensáveis por estarem relacionados a situações de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem os beneficiários dependiam economicamente. De acordo com os sindicatos e entidades ligadas ao movimento grevista, 23 Estados e o Distrito Federal aderiram à greve. Cerca de 400 agências do INSS estão fechadas ou funcionando parcialmente.

Fonte: Agência Voz

           

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