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Chile decreta novo toque de recolher após mais protestos em Santiago; atos deixam 7 mortos

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Governo mobilizou 10.500 integrantes das Forças Armadas para atuar contra manifestações violentas e saques na capital.

Autoridades chilenas decretaram neste domingo (20) toque de recolher no Chile pelo segundo dia consecutivo por conta das violentas manifestações e saques que aconteceram por três dias na capital, Santiago. A medida passou a valer a partir das 19h e foi suspensa às 6h segunda-feira (21) como estava previsto.

Sete pessoas morreram durante os protestos, segundo o ministro do Interior chileno, Andrés Chadwick. Duas pessoas morreram no incêndio em um supermercado durante a madrugada. Outro incêndio, em uma fábrica na periferia da capital, deixou cinco mortos. Porém, na manhã desta segunda, o jornal “El Mercurio” já falava em 10 mortos.

“Hoje tivemos mais de 70 atos de grave violência, entre eles, mais de 40 saques”, disse Chadwick em um pronunciamento.

O presidente Sebastián Piñera disse em um pronunciamento que segunda-feira, primeiro dia útil depois de três jornadas de distúrbios, será “um dia difícil”.

“Estamos em guerra contra um inimigo poderoso, que está disposto a usar a violência sem limites”, declarou.

O general Javier Iturriaga, responsável pelo estado de emergência decretado no país, pediu aos chilenos que ficassem em casa durante a noite.

  • Veja fotos dos protestos em Santiago do Chile
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  • Entenda a onda de protestos no Chile
  • O Ministério Público chileno informou que 1.462 pessoas foram detidas em todo o Chile. Desse total de detenções, 614 ocorreram em Santiago e 848 no restante do país.

    Entenda em seis pontos os distúrbios no Chile

    1. Governo anunciou um aumento de 30 pesos na tarifa do metrô, equivalente a 20 centavos de real
    2. Violência aumentou nos protestos a partir de sexta (18), após confronto com a polícia
    3. Chile decretou, no sábado, “estado de emergência” e Exército foi às ruas pela 1ª vez desde a ditadura
    4. Presidente chileno suspendeu o aumento na tarifa do metrô, mas os protestos seguiram
    5. Metrô de Santiago fechou e o aeroporto da capital chilena teve voos suspensos
    6. Mais regiões do país tiveram toque de recolher, estado de emergência dura 15 dias e aulas foram canceladas

    Mortes durante protestos

    O ministro do Interior, Andrés Chadwick, contabilizou sete mortos em um dia de violentos protestos na capital chilena.

    Na madrugada de domingo, as autoridades anunciaram dois mortos em incêndio de supermercado no bairro de San Bernardo, ao sul de Santiago. Uma terceira vítima estaria sob acompanhamento médico com 75% do corpo ferido.

    À noite, um novo caso: cinco pessoas morreram em incêndio dentro de uma fábrica de roupas. O comandante do corpo de bombeiros, Diego Velásquez, disse em uma transmissão para a TV local que o armazém da tecelagem teria sido alvo de saques no bairro de Renca, periferia de Santiago.

    Mais saques no domingo

    Os saques ao comércio se estendem por vários pontos de Santiago. Segundo a agência AFP, os grandes supermercados permanecem fechados e grupos de pessoas forçam a entrada.

    Imagens que circulam nas redes sociais mostram como pessoas, na maioria, jovens, forçaram os acessos a um supermercado da rede Jumbo, e outro da rede Lider, em Peñalolén, levando televisões, roupa e outros acessórios. Situações parecidas aconteceram em outros bairros de Santiago.

    Destruição nas ruas da capital

    Semáforos foram derrubados, há carcaças de ônibus queimados pelas ruas e até mesmo o prédio da empresa responsável pela distribuição elétrica foi atacado em uma Santiago que vive um cenário de destruição, após os protestos iniciados na sexta-feira com o aumento do preço da passagem do metrô.

    De acordo com a Enel Chile, o edifício central da companhia teria sido atacado às 22h de sábado e as escadas de emergência foram queimadas por “um grupo de desconhecidos”. Havia ao menos 40 funcionários nas dependências que foram evacuados imediatamente, disse em um comunicado.

    Apesar do toque de recolher ter sido decretado e da mobilização de 9.500 militares nas ruas, os distúrbios prosseguiram durante a madrugada em Santiago e outras cidades, como Valparaíso e Concepción, que também foram afetadas pela medida que restringe a movimentação.

    Durante o dia, manifestantes atacaram ônibus e estações do metrô. De acordo com o governo, 78 estações foram atingidas e algumas ficaram completamente destruídas.

    As autoridades informaram que 716 pessoas foram detidas nos protestos, os mais violentos desde o retorno da democracia após o fim da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

    Cidade paralisada

    Os supermercados e shoppings permaneceram fechados neste domingo e o metrô seguiu paralisado. Relatos dão conta de que quase não circularam ônibus pela cidade.

    Os táxis e os carros que são chamados por aplicativos para celulares foram praticamente a única forma de deslocamento na cidade de sete milhões de habitantes. Pela alta procura, as tarifas ficaram muito acima do normal por conta dos preços dinâmicos.

    “Estamos vivendo elevados níveis de delinquência e saques”, afirmou Alberto Espina, ministro da Defesa.

    O presidente Sebastián Piñera – que suspendeu no sábado o aumento das passagens do metrô – se reuniu com os ministros neste domingo para abordar a situação.

    A Câmara dos Deputados também convocou uma sessão especial no fim de semana para votar o projeto de suspensão do aumento nas tarifas. A votação terminou com 103 votos a favor da suspensão e 1 voto contrário e 1 abstenção.

    Universidades e escolas suspenderam as aulas na segunda-feira (21), mas os estudantes convocaram um novo dia de protestos.

    Voos suspensos

    Os protestos afetaram alguns dos voos com partida e chegada ao aeroporto internacional de Santiago. Operadoras nacionais informam que não há cancelamentos no trecho entre Santiago e aeroportos brasileiros, mas dizem que pode haver alterações nos horários.

    A Latam Brasil disse por meio de um comunicado que passageiros com voos entre domingo e terça-feira (22) poderão reprogramar a passagem, sem qualquer custo adicional. A GOL reforçou que alguns voos podem sofrer alterações nos horários de embarque e desembarque, mas não fala em cancelamento.

    De acordo com a Latam, apenas o voo LA8051, que partiria nesta manhã de Santiago para Guarulhos, foi remanejado e foi remarcado para às 16h30.

    Por G1

     

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Mundo

Trump doou US$ 6 mil para campanhas de Kamala a procuradora da Califórnia

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011 e mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

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O republicano Donald Trump doou R$ 6 mil para as campanhas de Kamala Harris para procuradora-geral da Califórnia entre 2011 e 2013.

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011. Dois anos depois, ele doou mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

Também há doações no nome de Ivanka Trump, a filha do ex-presidente. Ela doou US$ 2 mil para o comitê de Kamala em 2014.

A primeira doação foi feita a pedido do então procurador de Nova York, Eric Schneiderman, apurou a Fox News. Ele organizou uma arrecadação de fundos para Kamala em setembro de 2011 e Trump fez o pagamento de US$ 5 mil, o mais alto nível de patrocínio.

A doação já foi assunto nas eleições de 2020, quando Kamala concorreu como vice de Joe Biden. Horas após o anúncio de desistência de Joe Biden, o congressista democrata Jared Moskowitz ironizou Trump nas redes sociais: “Foi um investimento sábio”.

“Quando Trump assinou aquele cheque para reeleger Kamala Harris em 2011, aposto que ele não pensou que ela o descontaria em 2024”, escreveu o ex-presidente do Comitê Nacional Republicano, Michael Steele, nas redes sociais.

Kamala é o nome favorito para assumir a candidatura democrata nas eleições americanas. A definição oficial deve acontecer na convenção do Partido Democrata, entre 19 e 21 de agosto. Doadores também já declararam apoio à candidatura da vice-presidente.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Kamala Harris formaliza sua disputa por candidatura à presidência dos EUA

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A vice-presidente americana, Kamala Harris, formalizou, no início da noite deste domingo, 21, pelo horário de Brasília, a candidatura à presidência dos Estados Unidos. A campanha “Harris para Presidente” protocolou à Comissão Federal Eleitoral um registro em que confirma que Harris deixa de ser postulante a um novo mandato como vice-presidente e agora busca ocupar o topo da chapa democrata.

A medida é um dos passos necessários para permitir que os recursos arrecadados pelo presidente Joe Biden possam ser transferidos para Harris. A vice-presidente agora tentará obter a nomeação pelo Partido Democrata na Convenção Nacional, em Chicago, no mês que vem, após Biden ter desistido da reeleição.

CONDENAÇÃO

A deputada republicana Elise Stefanik introduzirá nesta segunda-feira, 22, no plenário da na Câmara dos Representantes dos EUA uma proposta de resolução para condenar a vice-presidente americana, Kamala Harris, pelo papel na política imigratória do país.

A medida – um processo simbólico existente na Câmara dos EUA – é um sinal de que a oposição pretende recorrer ao tema da imigração na disputa presidencial, após o atual chefe da Casa Branca, Joe Biden, desistir da reeleição neste domingo, 21.

Em publicação no X (antigo Twitter), Stefanik lembrou que Harris ficou responsável por liderar os esforços do governo Biden na contenção do fluxo de imigrantes ilegais na fronteira com o México. “A czar das fronteiras abertas de Biden, Kamala Harris, e todos os democratas eleitos são responsáveis por essa crise na fronteira”, criticou.

“FRACASSOS” DE BIDEN

Candidato à vice-presidência dos Estados Unidos na chapa republicana, o senador J.D. Vance acusou a vice-presidente americana, Kamala Harris, de também ser responsável pelos “fracassos” do presidente Joe Biden.

“Joe Biden tem sido o pior presidente da minha vida e Kamala Harris tem estado com ele em toda essa trajetória”, afirmou, em publicação no X (antigo Twitter) neste domingo, 21, horas após Biden anunciar que desistiu de buscar a reeleição.

Vance criticou a política imigratória do governo Biden e disse que os esforços de transição verde do democrata ajudaram a impulsionar os custos de habitação e alimentos nos EUA. O senador acusou Harris ainda de mentir sobre a acuidade mental do presidente. “O presidente Trump e eu estamos pontos para salvar a América, independentemente de quem estiver no topo da chapa democrata”, concluiu.

Fonte:Estadão conteúdo

           

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Biden declara apoio à candidata Kamala Harris

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que apoia a candidatura de Kamala Harris à Presidência dos Estados Unidos.

Isso acontece após ele divulgar uma carta nas redes sociais informando que desistiu da disputa eleitoral deste ano.

“Hoje, quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano. Democratas – é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso.”

Foto Reuters/Elizabeth Frantz

Por CNN

           

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