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Saúde

Com alta de casos, especialistas alertam para aumento de internações por Covid

No estado de São Paulo, por exemplo, houve aumento do número de pacientes internados em leitos de UTI e de enfermarias.

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A Covid voltou a avançar em algumas regiões do país, porém em um patamar ainda baixo em comparação a outros momentos da pandemia, segundo especialistas. No estado de São Paulo, por exemplo, houve aumento do número de pacientes internados em leitos de UTI e de enfermarias.

Nos últimos dias, também houve avanço tanto de positividade (taxa de resultados positivos) quanto de procura por testes para o diagnóstico de infecção por Sars-CoV-2.
Em relação aos dados oficiais, porém, é provável que haja uma subnotificação, uma vez que muitas pessoas realizam o autoteste em casa -cuja notificação não é registrada oficialmente- ou então não procuram os exames diagnósticos se forem assintomáticas (sem apresentar sintomas da doença).
“Temos relatos de muita gente com diagnóstico positivo, mas os dados oficiais não são claros”, afirma a infectologista Raquel Stucchi, professora da Unicamp. “Só vamos conseguir saber o real reflexo do Carnaval daqui a duas semanas, por isso é importante uma certa prudência agora de pessoas com sintomas gripais que fiquem isolados e usem máscara.”
O estado de São Paulo anunciou nesta quinta (2) a retirada da obrigatoriedade de máscaras no transporte público estadual. A medida veio um dia após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) derrubar a medida que obrigava passageiros e tripulação a utilizarem o equipamento protetor em aviões e aeroportos.
Segundo o órgão, houve uma diminuição dos novos casos em tripulantes em fevereiro, o que justificaria a retirada da medida.
Porém o aumento de casos desde 1° de fevereiro já estava se consolidando, avalia Isaac Schrarstzhaupt, da Rede de Análise Covid.
Para ele, o feriado do Carnaval talvez não signifique um aumento de casos na mesma maneira como foi no passado, quando não havia vacinas, mas é um momento para refletir sobre riscos.
“De fato hoje está melhor a situação, muito graças à vacinação, que ainda ajuda a proteger contra internações e mortes, mas estamos há mais ou menos sete meses em um patamar de mortes de cerca de 80 a 120 óbitos [média móvel] por dia. Para mim, ainda é uma doença preocupante”, afirma ele.
É provável que o Carnaval tenha um papel importante para provocar o aumento de transmissão do vírus e novas infecções ou reinfecções, mas a alta de casos e de internações já era observada há pelo menos quatro semanas em alguns estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, alguns estados do Nordeste e o Amazonas.
De acordo com o último boletim InfoGripe, com dados até o dia 25 de fevereiro, há uma tendência de crescimento dos casos de SRAG (síndrome respiratória aguda grave) em São Paulo e no Amazonas, principalmente nos adultos, indicando a circulação de gripe (no caso do Amazonas) e de Covid (no caso de São Paulo) relacionados ao aumento de síndrome respiratória.
Há também crescimento em São Paulo nas crianças e adolescentes, o que pode estar relacionado a outros vírus respiratórios. Já no Rio de Janeiro e Ceará, o crescimento pode ser verificado também em idosos.
“Nós temos no Brasil hoje uma soma de três conjuntos de dados que podem ajudar a entender como está o andar da pandemia: a positividade dos laboratórios, as internações por SRAG e os casos ‘anedóticos’, que são os relatos de pessoas com Covid, porque muitas fazem o teste rápido em casa e não há notificação oficial”, afirma Leonardo Bastos, um dos coordenadores do boletim InfoGripe da Fiocruz.
INTERNAÇÕES EM SP VOLTAM A SUBIR
Enquanto isso, as internações por Covid em UTI e em enfermarias no estado de São Paulo e na Grande São Paulo voltaram a subir, segundo do governo.
Nesta quarta (1º), havia 550 pacientes internados em leitos de UTI para Covid no estado, saldo 10% maior em relação ao último dia 16 e 30% maior na comparação com 1º de fevereiro.
As internações em leitos de enfermaria, que somavam 1.284 nesta quarta (1º), também apresentaram aumento de 26% e 75% respectivamente, considerando as mesmas datas.
O crescimento se repete quando observados os dados apenas da Grande São Paulo. Nesta quarta (1º), 390 pessoas estavam internadas em leitos de UTI, quantidade 13% maior em relação ao último dia 16 e 54% maior na comparação com 1º de fevereiro.
Nos leitos de enfermaria, havia 868 pacientes nesta quarta (1º), 42% a mais em comparação ao último dia 16 e 116% a mais em relação a 1º de fevereiro.
Schrarstzhaupt lembra que a situação epidemiológica agora é, de fato, mais favorável do que há um ano, quando houve a introdução pela primeira vez da variante ômicron no Brasil, mas ainda estamos longe de afirmar que a “pandemia acabou”.
A analogia que o pesquisador costuma fazer é que antes tínhamos um tsunami de novas infecções com a ômicron, mas agora as ondas podem ser vistas mais como “marolas” sequenciais. “Estamos vendo um nível do mar elevado, mas sem aquelas ondas enormes, ou seja, dá para reduzir o nível”, diz.
Além disso, outro dado a ser avaliado é a de positividade de testes. Levantamento feito pela rede de laboratórios Dasa indicou um aumento na taxa de resultados positivos para Covid-19 em São Paulo de 28,11% nos últimos 15 dias, passando de 23,69%, no período de 6 a 13 de fevereiro, para 30,35%, até o último dia 26 de fevereiro.
No Rio de Janeiro, outro local importante de atuação da rede de testagem, a taxa passou de 18,52%, em 12 de fevereiro, para 29,47% até o último dia 26, um aumento de 59%.
A rede, que também realiza o sequenciamento de parte das amostras positivas coletadas, detectou a presença da variante XBB.1.5 em 95% das amostras nas últimas semanas.
Já a Abramed, que reúne dados de associações médicas e laboratoriais do país, registrou um aumento de quase 40% da positividade nos últimos 14 dias, passando de 15,8%, no último dia 10, para 22,1% até a semana que se encerrou em 24 de fevereiro.

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

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Saúde

Com avanço da febre oropouche em Pernambuco, Saúde reforça cuidados para gestantes

Publicado

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Após o caso do feto morto com 30 semanas de gestação (sete meses) por possível infecção da mãe causada pelo vírus oropouche, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) alerta sobre a importância das precauções básicas para minimizar os perigos às mulheres grávidas e aos seus bebês.

A preocupação com os efeitos pouco conhecidos da febre oropouche nos dias atuais levou a SES-PE a compartilhar também, em nota técnica lançada nesta quarta-feira (17), orientações relativas à assistência às gestantes e que são direcionadas aos profissionais de saúde que cuidam diretamente da mulher na gravidez.

O documento foi elaborado pelas gerências de Atenção à Saúde da Mulher (Geasm) e Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente (Geasc) da pasta. A nota técnica está disponível no site do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs-PE).

A publicação Arboviroses e os Cuidados na Gestação destaca como medidas de prevenção:

  • O uso de repelentes especiais para grávidas e crianças nas áreas expostas do corpo;
  • Uso de roupas compridas de cor clara;
  • Mosquiteiros e telas nas residências;
  • Uso de inseticida e larvicida;
  • Vedação de caixas de água e outros recipientes;
  • Garrafas sempre emborcadas;
  • Limpeza de quintal e calhas, além de descarte de lixo em sacolas fechadas e locais adequados.

“A gente ressalta que as arboviroses, ao adoecerem pessoas com útero gestantes, podem trazer complicações. Esse grupo merece um acompanhamento próximo, principalmente nas situações de vulnerabilidade. Não há tratamento antiviral específico, sendo o manejo sintomático (cuidados para aliviar os sintomas). Os impactos gerados pelo adoecimento podem atingir o binômio gestante e feto, o que aumenta os desafios na Saúde Pública”, alerta a médica ginecologista Cleonúsia Vasconcelos, gerente da Geasm.

Na nota técnica, além do reforço à necessidade de as pessoas, principalmente as gestantes, procurarem ajuda nas unidades de saúde a partir sintomas sugestivos (febre súbita, mal-estar, dor de cabeça, dor na parte profunda dos olhos, dor abdominal intensa e manifestações hemorrágicas, entre outros), foram pontuadas orientações para os profissionais da ponta. Entre elas, avaliação de sinais vitais, de hidratação de pele e mucosa, assim como ausculta pulmonar.

Como os sintomas fisiológicos da gravidez podem mascarar e retardar o diagnóstico de gravidade, os profissionais devem se embasar principalmente pela confirmação laboratorial da doença, com a realização de testes moleculares (RT-PCR).

Mulheres grávidas, sem quadro de risco, em acompanhamento ambulatorial, devem ser instruídas a repousar, reforçar a hidratação, fazer hemograma de plaquetas para controle basal e manter monitoramento até 48 horas de queda da febre. Para gestantes com risco, deve-se fazer encaminhamento para internamento.

“O fato de a febre oropouche ser uma doença autolimitada, seus efeitos durante a gravidez não são totalmente compreendidos, o que gera a necessidade de monitoramento cuidadoso e gestão adequada. Os profissionais de saúde devem estar atentos para fazer avaliação clínica, ofertar exames diagnósticos e medicações sintomáticas, além de realizar a notificação compulsória”, frisa Cleonúsia Vasconcelos.

Fonte: JC

           

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Saúde

Mioma Uterino: a importância de conhecer e tratar essa condição feminina

Veja algumas informações com a Dra. Bianca Bernardo, que é ginecologista e especialista em reprodução.

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Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 80% das mulheres em idade fértil possuem miomas uterinos. Embora seja um tema recorrente em conversas entre mulheres, muitas dúvidas ainda pairam sobre essa condição e seus impactos na saúde feminina.

Recentemente, a apresentadora Cariúcha foi internada de emergência para a retirada de 17 miomas. Ela revelou que chegou a ficar quatro meses menstruada, vivendo à base de antibióticos e anti-inflamatórios.

A Dra. Bianca Bernardo, ginecologista e especialista em reprodução da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, explica que o mioma uterino, ou fibroma uterino, é um tumor benigno originado de uma célula alterada do miométrio, a camada muscular do útero. “O mioma surge de uma célula modificada que perde sua capacidade de controle de divisão celular e, sob estímulo dos hormônios esteroides, começa a crescer. Eles possuem receptores para estrogênio e progesterona, que induzem esse crescimento formando nódulos”, explica Bianca.

Em 2023, de acordo com o Ministério da Previdência Social, os miomas foram a principal causa de afastamento de mulheres do trabalho no primeiro semestre, afetando mais de 21 mil pessoas.

Fatores de risco, como genética e raça, podem favorecer o aparecimento de miomas. Estudos mostram que mulheres negras são mais propensas a desenvolver miomas do que mulheres de outros grupos raciais. Outros fatores incluem hábitos de vida, consumo de álcool, obesidade e hipertensão.

Enquanto 75% das mulheres não apresentam sintomas e só descobrem a doença em exames de rotina, 25% sofrem com sintomas como sangramentos, cólicas, dores, alterações no ciclo menstrual, volume abdominal, dores durante o ato sexual, prisão de ventre, incontinência urinária e infertilidade. “O tratamento do mioma depende da gravidade dos sintomas de cada paciente. Se os sintomas forem leves, é possível apenas acompanhar com o ginecologista. Mas, se forem intensos e afetarem a qualidade de vida, é preciso tratá-los”, afirma Bianca.

Para mulheres que não desejam engravidar, o uso de medicamentos, como pílulas contraceptivas, DIU ou anti-inflamatórios, pode ser recomendado para alívio dos sintomas. Caso o tratamento conservador não melhore o quadro clínico, cirurgias como retirada do útero, laparotomia, laparoscopia, cirurgia robótica, histeroscopia, ablação dos miomas por radiofrequência ou embolização das artérias que nutrem esses tumores podem ser opções.

Para mulheres com sintomas de infertilidade, onde o mioma pode atrapalhar uma possível gestação, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. “Não há uma relação direta entre mioma uterino e infertilidade feminina, mas a condição pode dificultar uma gestação dependendo do tamanho e localização dos miomas, especialmente os maiores que 5 cm ou aqueles que afetam a cavidade endometrial. Eles podem gerar abortos de repetição ao distorcer a anatomia uterina e impedir a implantação adequada do embrião no endométrio”, aponta Bianca.

Foto  iStock

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Dicas de Saúde: Infecções Vaginais Comuns

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1️⃣ Candidíase: Causada pelo fungo Candida, provoca coceira, corrimento branco e espesso, além de ardor ao urinar.

2️⃣ Vaginose Bacteriana: Caracterizada por um corrimento cinza e um odor forte. O desequilíbrio das bactérias vaginais é o principal responsável.

3️⃣ Tricomoníase: Uma infecção sexualmente transmissível causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que pode provocar corrimento amarelado ou esverdeado e coceira.

4️⃣ Clamídia: Outra IST que pode ser assintomática, mas também pode causar dor pélvica, corrimento e desconforto ao urinar.

5️⃣ Gonorreia: Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, pode provocar corrimento, dor ao urinar e sangramento entre as menstruações.

Se você suspeitar de alguma infecção, procure um ginecologista para diagnóstico e tratamento adequado.

Por Dra. Giannini Carvalho  – Ginecologista e Obstetra

 

           

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