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Comédias brasileiras bambeiam na bilheteria em 2017
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Quantas vezes uma piada pode ser contada até perder a graça? Na última década, o cinema brasileiro apostou pesado nelas, mas vem colhendo sorrisos amarelos em 2017.
Outrora galinhas dos ovos de ouro da produção nacional, as comédias bambearam nesse ano que chega ao fim.
Entre as obras do gênero lançadas no período, nenhuma superou a marca do milhão de ingressos vendidos. Mas nos últimos 11 anos, a barreira foi batida por mais de 30 títulos, puxados por “Se Eu Fosse Você 2” (6,1 milhões, em 2009) e “De Pernas pro Ar 2” (4,8 milhões, em 2012).
Em 2017, só três filmes brasileiros venderam mais do que um milhão de ingressos. “Minha Mãe É Uma Peça 2” encabeça o ranking, com 5,2 milhões, mas o longa protagonizado por Paulo Gustavo foi lançado no fim de 2016. Os outros dois filmes são o thriller “Polícia Federal” (1,3 milhão) e o infantojuvenil “Detetives do Prédio Azul” (1,2 milhão).
Teriam as comédias nacionais perdido a graça em tempos de um Brasil tão sinistro?
É fato que puxadores de público em outras épocas terminaram à deriva. “Os Penetras” conseguiu público de 2,5 milhões em 2012. Mas a sua continuação, com mesmo elenco e diretor, não chegou a um quarto disso ao ser lançada, em janeiro, e saiu de cartaz com 402 mil ingressos.
Danilo Gentili, que participou de “Mato Sem Cachorro” (1,1 milhão de pessoas em 2013), vendeu 464 mil ingressos ao protagonizar a politicamente incorreta “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, que estreou em outubro.
E a youtuber Kéfera, que pôde arregimentar uma multidão de 1,7 milhão de pessoas em 2016 com “É Fada!”, não superou nem 120 mil em 2017 com “Gosto se Discute”.
Uma ressalva nesse último caso: o primeiro filme estreou em 696 salas; o segundo, em metade do circuito. Ainda assim, fez menos do que 10% do público do anterior.
“Não há receita de bolo”, diz Paulo Sérgio Almeida, diretor do site Filme B, que monitora as bilheterias no país.
Sobre o caso Kéfera, ele arrisca palpites: “É Fada!” é juvenil, escrachado, conta com diretor bastante conhecido (Daniel Filho) e teve divulgação pesada da Globo (é uma produção da Globo Filmes).
Já “Gosto se Discute” é uma aposta arriscada: é comédia dramática, terreno ao qual a youtuber não está necessariamente ligada, e se passa num universo (o da gastronomia) que é alienígena para o cinema brasileiro.
“A comédia é o melhor caminho para se ter sucesso? É. O brasileiro gosta de comédia, ponto e acabou. Mas nem todas darão certo”, afirma.
SEM HERÓIS NACIONAIS
A observação de Almeida sobre as apostas arriscadas esbarra num aspecto que foi fundamental para colocar as comédias no topo do pódio da preferência nacional desde que “Se Eu Fosse Você”, dirigido por Daniel Filho, promoveu uma guinada nesse gênero, a partir de 2006.
O filme, que na época arrastou 3,4 milhões de pessoas, se assentava em um terreno seguro. Trazia um elenco conhecido do público (Tony Ramos e Gloria Pires) numa trama manjada de troca de identidades entre o casal.
“Se Eu Fosse Você” abriu a porteira para a atual leva de comédias, que aposta em rostos conhecidos da TV (caso de Leandro Hassum, Ingrid Guimarães, Paulo Gustavo etc), e que, nos últimos 11 anos, alavancou a venda de ingressos de toda produção nacional.
Mas em 2017, tirando Paulo Gustavo, “não tivemos nenhum dos ‘super-heróis’ do cinema brasileiro”, lembra Mayra Lucas, produtora por trás de sucessos do gênero como “Loucas pra Casar” (2015).
A produtora crê que, diante da ausência dos “heróis nacionais”, o público tenha escolhido os estrangeiros –no caso, os super-heróis. É fato. Quatro dos dez filmes mais vistos no ano no Brasil são de justiceiros superpoderosos: “Mulher-Maravilha”, “Homem-Aranha”, “Thor: Ragnarok” e “Logan”.
“O público que vai ver o filme brasileiro, sobretudo a comédia nacional, e que fez nossos números, é o das classe C e B2, que agora tem de escolher muito bem onde vai gastar seu dinheiro”, ela afirma.
ALÉM DA COMÉDIA
O diagnóstico da fuga da classe C é partilhado pelo produtor LG Tubaldini Jr., de comédias como “Qualquer Gato Vira-Lata” (2011) e “O Concurso” (2013). Para ele, o fenômeno vai além das comédias.
“O cinema nacional como um todo não foi bem neste ano.” Ele acrescenta a concorrência com serviços sob demanda e até a violência urbana como outros empecilhos. “As pessoas estão saindo menos de casa, e o cinema e o teatro pagam esse preço.”
O produtor lançou “Divórcio”, quarta comédia mais vista em 2017, com público total de 480 mil pessoas. Embora o filme com Murilo Benício e Camila Morgado não tenha ultrapassado a marca do milhão, ao menos rompeu com outra fronteira do gênero: conseguiu agradar a crítica.
“Botamos elementos de ação e aventura para elevar a barra”, diz. O produtor também levou a obra para um terreno em ascensão, o mundo sertanejo do interior paulista.
Tubaldini afirma que o caminho do cinema nacional é produzir outros gêneros. Ele cita casos como o da Rússia e da Coreia do Sul, cujos rankings nacionais não se limitam a comédias, e já abrigam ficções científicas e thrillers.
Presidente interina da Ancine (Agência Nacional do Cinema), Débora Ivanov afirma ter ouvido queixas de que os filmes americanos ocupam o primeiro semestre e deixam “as produções nacionais com potencial muito estranguladas no segundo semestre”.
Segundo ela, o órgão estuda mudar a cota de tela, isto é, a obrigatoriedade de exibição de um mínimo de filmes nacionais que recai sobre as salas de cinema. Em vez de anual, ela pode ser semestral.
O ano de 2018 promete continuar com humor nas telonas. Cauã Reymond e Tatá Werneck farão policiais fracassados em “Uma Quase Dupla”, e Marcos Veras e Rosanne Mulholland estarão na comédia corporativa “Tudo Acaba em Festa”. E os “heróis” voltam: Paulo Gustavo em “22 Volts”, e Leandro Hassum em “Não se Aceitam Devoluções”. Com informações da Folhapress.
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Notícias do Sertão
Polícia Militar apreende aparelho de som por perturbação do sossego na zona rural de Verdejante
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No começo da madrugada desta segunda-feira, 17, por volta das 00h38, policiais militares do 8° BPM apreenderam um aparelho de som no sítio Riacho Verde 2, na zona rural de Verdejante.
Um morador da localidade entrou em contato com a polícia e denunciou que não estava conseguindo dormir em decorrência de um som em alto volume na residência vizinha. Denunciou, ainda, que duas moradoras da casa xingaram sua esposa quando ele reclamou da situação.
Os policiais se dirigiram à comunidade e verificaram que o som ainda estava ligando, causando incômodo. As acusadas foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Civil de Verdejante com o sistema de som apreendido, composto por um aparelho emissor e duas caixas alto-falantes.
Por Alvinho Patriota
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Brasil teve ao menos 6 acidentes aéreos com mortes em 2025
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O Brasil registrou ao menos seis acidentes aéreos fatais (de um total de 22 ocorrências) em 2025, que provocaram a morte de 10 pessoas. Nenhum deles foi em voo comercial.
Os dados são do Painel Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira, a partir de informações do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
As estatísticas de acidentes aéreos disponíveis no painel ainda não incluem a queda de um avião modelo King Air na zona oeste paulistana, na última sexta-feira (7), que matou duas pessoas -os dados por quanto somam no site do serviço cinco ocorrências fatais e oito mortes.
Segundo o Cenipa, a plataforma é atualizada diariamente. Assim, o acidente em São Paulo deverá ser incluído nesta segunda-feira (10), primeiro dia útil após a queda.
Destas ocorrências com mortes, três delas foram no estado de São Paulo. A última foi a da sexta, quando o avião de pequeno porte caiu na avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista, logo após a decolagem no aeroporto Campo de Marte, na zona norte.
Neste acidente morreram o advogado Márcio Louzada Carpena e o piloto Gustavo Medeiros, cujos corpos foram encontrados carbonizados dentro da aeronave.
As causas do acidente são incertas, mas um áudio com registro da torre de controle mostra que, sem declarar emergência, o piloto havia pedido para voltar imediatamente ao aeroporto Campo de Marte, o que não conseguiu fazer.
No dia 9 de janeiro, uma tentativa frustrada de pouso em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, matou o piloto e feriu uma família a bordo -o casal dono da aeronave e dois filhos, de 4 e 6 anos, tiveram de ser hospitalizados.
O avião, um jato Cessna Aircraft, fabricado em 2008, modelo 525, que havia decolado de Mineiros (GO), não conseguiu pousar no aeroporto e excedeu o limite da pista.
Imagem de uma câmera de monitoramento mostra o jatinho acertar o alambrado da cabeceira 9 do aeroporto, passar pela avenida Guarani, na orla, tocar o solo quando chega a uma praça e explodir até parar no mar na praia do Cruzeiro. No acidente, um poste e um veículo, sem ocupantes, também foram atingidos, segundo testemunhas. O piloto Paulo Seghetto morreu na hora.
Um relatório preliminar produzido pelo Cenipa foi publicado em 15 de janeiro, mas apenas com informações básicas do acidente, com os factuais obtidos no estágio inicial da investigação, segundo a FAB.
Não há prazo para o relatório final ser concluído. Além da Aeronáutica, o acidente é investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo.
Na noite de 16 de janeiro, um helicóptero caiu em Caieiras, na Grande São Paulo, em área de mata fechada próxima à rodovia dos Bandeirantes. No acidente morreram o empresário André Feldman, dono da BIG – Brazil International Games, empresa de apostas online, e sua mulher, Juliana Feldeman.
A aeronave havia decolado na zona do Jaguaré, na zona oeste paulistana e seguia para Americana, quando houve o acidente -chovia no momento. O piloto Edenílson de Oliveira Costa e a filha do casal, de 12 anos, foram resgatados na manhã seguida e levados para o Hospital das Clínicas. Os dois já tiveram alta.
A zona rural de Minas Gerais registrou dois acidentes aéreos neste ano, com quatro mortes. No primeiro deles, em 22 de janeiro, um avião agrícola caiu durante uma manobra. Só havia o piloto a bordo, que morreu com o choque.
A queda de um helicóptero no dia 27 de janeiro, em uma fazenda de Cruzília (MG), matou três pessoas. De acordo com informações do boletim de ocorrência, morreram o piloto Fernando André Ferreira, o gerente da fazenda, Lúcio André Duarte e a esposa dele, Elaine Moraes de Souza, que também trabalhava no local.
A aeronave pertencia à uma empresa de pulverização. O filho e sócio do piloto disse que o trabalho já havia sido finalizado quando o casal combinou com um passeio aéreo pela fazenda. Pouco depois houve a queda.
Um outro avião agrícola caiu no mês passado, matando o piloto no acidente em Canarana (MT).
O acidente com um avião da Voepass, em agosto do ano passado, quando 62 pessoas morreram em Vinhedo (SP), tornou o ano de 2024 o mais letal da aviação brasileira em uma década, período comparado pela Força Aérea Brasileira em seu site.
Segundo dados estatísticos disponibilizados pelo painel Sipaer, no ano passado 153 pessoas morreram em acidentes com aviões, helicópteros e outras aeronaves no país.
Foto reprodução x
Por Folhapress
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Destaque
Irregularidades no pagamento do Garantia Safra em Verdejante geram questionamentos na Câmara Municipal
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Vereadores de Verdejante estão investigando irregularidades nos pagamentos do programa Garantia Safra, após descobrirem nomes de pessoas que não residem mais no município há anos, mas que continuam sendo beneficiadas.
O presidente da Câmara Municipal, Edilânio Carvalho, junto ao primeiro secretário, Zé Carlos, e ao segundo secretário, Dorival Gondim, além dos vereadores Felipe do Angico Torto e Heitor Urias, se reuniram com o secretário de Agricultura, Romulo Bringel, e o coordenador do Garantia Safra da cidade para esclarecer a situação.
A demanda surgiu da própria população, que notou a presença de nomes de pessoas desatualizadas no cadastro do programa, entre elas familiares do coordenador do Seguro Safra. Os vereadores questionaram a situação e cobraram explicações. O Garantia Safra é destinado à agricultura familiar da zona rural e visa garantir uma compensação aos agricultores que enfrentam perdas na safra. No entanto, a suspeita é que pessoas que não fazem parte do quadro agrícola da cidade tenham sido indevidamente incluídas.
O secretário Romulo, durante a reunião, explicou que as fichas dos agricultores são preenchidas pelos presidentes das associações locais e entregues ao coordenador do programa. Segundo ele, a responsabilidade de lançar os dados no sistema é dos sindicatos e do IPA (Instituto de Proteção à Agricultura), órgãos competentes para o processo.
No entanto, o coordenador do Seguro Safra é também presidente de uma das associações e, conforme alegado, tem acesso aos dados de sua própria família, incluindo a filha e a nora, que já não residem mais em Verdejante. Essa conexão levantou ainda mais suspeitas sobre a veracidade dos beneficiários cadastrados.
Os vereadores, insatisfeitos com a resposta do secretário, exigem uma ação mais rigorosa para esclarecer as falhas e corrigir os erros no sistema, a fim de garantir que apenas os agricultores locais, que de fato necessitam do benefício, sejam contemplados. O caso continua sendo investigado.
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